Projeto Golfinho Rotator

O Projeto Golfinho Rotador (desenvolvido pelo Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e pelo Instituto Pró -Noronha) atua, desde 1990, no monitoramento científico e contínuo do Stenella lonfiastriz.

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O comportamento natural dos golfinhos oceânicos é pouco conhecido pelo homem, devido às dificuldades de permanência em alto mar. O arquipélago, um dos mais importantes sítios reprodutivos oceânicos do Atlântico, oferece a rara oportunidade de um ambiente frequentado por uma população de centenas de golfinhos.

O IBAMA licenciou-se, via Pró-Noronha, este projeto é para que os pesquisadores analisem os hábitos dos golfinhos rotatores. Horários de entrada e saída da baía, agrupamentos e rotinas são acompanhados e registrados para que futuramente possamos conhecer mais sobre esta espécie. Habitualmente, com o nascer do sol grupos chegam na Baía dos Golfinhos, onde passam boa parte do dia. No meio da tarde, retornam ao alto-mar em busca de alimentos.

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O golfinho rotador (Stenella longirostris) – é uma espécie encontrada apenas em alto-mar. Podem atingir até dois metros de comprimento e noventa quilos de peso. Em ambiente natural, vivem cerca de 30 anos. Seu maior predador é o tubarão.

A Baía dos Golfinhos está fechada a qualquer tipo de interferência humana. Os motores das embarcacões costumam atrair os golfinhos. Alguns deixam a baía e passam a nadar próximo ao barco. Seus saltos superam dois metros acima da superfície. Em cada salto, giram em torno do próprio corpo, ato de onde deriva o nome “rotator”. Após acompanharem o barco por algum tempo, os animais retornam ao seu reduto. Segundo informaram os nativos, esta rotina ou ritual seria parte de um mecanismo de defesa de todo o grupo. Os golfinhos que fazem o contato estão, ao mesmo tempo, saudando, checando e distraindo os visitantes, de modo que estes não invadam a baía.

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Fotos: Projeto Golfinho Rotador

Redação Ambiente Brasil