Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cebidae
Nome científico: Ateles belzebuth
Nome vulgar: Macaco-aranha
Categoria: Ameaçada
Características: Distingue-se pelos membros acentuadamente longos e abdômem dilatado, que fazem com que se pareçam com uma aranha gigantesca. Quatro espécies e 16 subespécies são reconhecidas pelos primatologistas. Ocupam o dossel superior. Sua dieta inclui 90 por cento de frutos e sementes, sendo complementada por flores e brotos. A pelagem sempre escura, variando de preta à castanha, é rala e esparsa, a face é nua, os braços são mais longos que as pernas e as mãos possuem o polegar rudimentar o que constitui uma adaptação ao salto de ramo em ramo, usando a mão como gancho. A cauda tem mobilidade notável e é utilizada com precisão para segurar os objetos menores e mais delicados. A cabeça é redonda e pequena enquanto as grandes orelhas tem bastante mobilidade.
O comportamento social desses macacos é complexo. Mostram-se curiosos quando surpreendidos pelo homem, sacodem as pontas dos galhos e emitem gritos que soam como latidos. Quebram galhos que atiram para baixo sem direção, mostrando grande excitação e retirando-se em seguida. Dedicam as manhãs a procura de alimentos. Após as dez horas segue-se um período de repouso, para os adultos, e de brincadeira para os filhotes. A tarde forrageam e recolhem-se para dormir ao cair do dia. Cerca de doze tipos de sons podem ser reconhecidos e identificados, de acordo com a ocasião em que são emitidos. Dão saltos longos, cobrindo mais de 10 metros e é comum deixarem-se cair, da altura de 6 ou 7 metros, para um galho mais baixo. Os bandos, movimentam-se em domínio cujos limites são definidos, podendo haver sobreposição. Em geral percorrem as mesmas rotas durante o dia, retornando as mesmas árvores a noite para dormir. Os caçadores aproveitam-se deste fato e conseguem dizimar grande número de macacos, cuja carne é muito apreciada.
Peso: Até 7 quilos
Comprimento: 65 cm de comprimento do corpo e 90 cm de cauda
Ocorrência Geográfica: A espécie ocorre exclusivamente em florestas primárias, existentes no nordeste da Amazônia. Sua distribuição vai do leste do Rio Negro a norte do Rio Amazonas, no Suriname e Guiana Francesa, Peru, Colômbia e Venezuela.
Cientista que descreveu: E. Geoffroy, 1806.
Categoria/Critério: Espécie ameaçada de acordo com a lista oficial do IBAMA. Apêndice II das CITES.
Fonte: MMA/SINIMA