Projeto Aldeia da Cultura

I – Apresentação

A Casa da Cultura de Marabá criada em 1984 a partir dos esforços do GEMA (Grupo Ecológico de Marabá) teve nestes dezessete anos de vida um crescimento vertiginoso, e sua importância referencial vem sendo notada e apontada a cada dia.

A preocupação primordial da Casa da Cultura, que tem como presidente o biólogo Noé von Atzingen desde o início, é propiciar um espaço para visitação, estudo e pesquisa do patrimônio cultural, natural, histórico e científico da região, visando resgatá-los, preservá-los e difundi-los dado às grandes modificações sócio-econômicas pelos quais passa a região e que trazem, como conseqüência, a descaracterização dos valores culturais e naturais de nossa terra.

A Fundação Casa da Cultura de Marabá foi instituída em 28/12/87 pela Lei Municipal nº 9.271, é hoje sem sombra de dúvida um referencial das diversas manifestações e traços culturais da região do Araguaia-Tocantins, bem como destaca-se pela sua preocupação em preservar os valores culturais regionais.

Para a compreensão da importância da Fundação Casa da Cultura é necessário também entender o desenvolvimento histórico e social da região, passando sem dúvida pela sua localização geográfica e importância estratégica. Desde seu início, Marabá foi marcada pelas levas de migrantes que aqui aportaram em busca do diamante, do cristal, da castanha, do ouro, do ferro, da madeira, do cobre e tantos outros exemplos de extrativismo. A busca de um lugar ao sol, trouxe para cá grande número de famílias de todas as regiões do Brasil. Cada uma trazendo consigo os seus usos e traços culturais. Marika Gidali do Ballet Stagium foi perfeita em afirmar que Marabá era um enorme caldeirão fervente, e que um dia explodiria em flores!

II – Constituição da FCC

A Fundação é constituída pelos seguintes departamentos: Patrimônio Histórico, Departamento de Bibliotecas, Museu Municipal, Escola de Música, Administração e Difusão Cultural.

III.A – Departamento de Patrimônio Histórico

É constituído de Arquivo Público e Arquivo Fotovideográfico.

O Arquivo Público Municipal, tem por objetivo resgatar e preservar a memória regional, seja pelo recebimento de periódicos, livros e outros documentos, seja pela realização de entrevistas e documentação de pessoas ilustres ou ligadas ao município; documentação de locais históricos e de fatos marcantes, com o intuito de formar um perfil de nosso município nos dias de ontem e hoje.

A coleção engloba 6.470 documentos, onde se incluem 126 fitas cassete com registros de história oral, Festival da Canção em Marabá, etc.

O Arquivo Fotovideográfico reúne 29.068 fotografias em papel (colorido e preto e branco) e slides. Conta ainda com um laboratório para revelação e ampliações fotográficas em preto/branco.

II. B – Departamento de Bibliotecas

A primeira Biblioteca Pública Municipal foi instalada em 1973. Hoje o sistema de bibliotecas é uma estrutura dinâmica, atuante junto à comunidade, levando informações atuais com estímulo à reflexão crítica, oferecendo material de boa qualidade e apresentação. Procura-se formar um corpo de funcionários capacitados para o atendimento ao público e a organização do acervo.

O Departamento é formado por uma Biblioteca Central e 10 bibliotecas ramais.

Biblioteca Central – Inaugurada com o nome do jornalista Frederico Carlos Fontenelle Morbach, localizada no CAIC, Folha 13, divide-se nos seguintes setores:

a) Sala Infantil, em ambiente próprio, com cerca de 1.680 obras infanto-juvenis;

b) Sala de periódicos e hemeroteca (arquivo de recortes de jornais) com 27.510 títulos de periódicos e 6.516 pastas de assuntos na hemeroteca.

c) Sala Amazônia, reunindo todo o acervo referente à região, destacando-se farta documentação sobre Marabá. Acham-se livros, periódicos, folhetos, apostilas e pastas de recortes, totalizando 1.302 títulos;

d) Salão de leitura, com 1.553 obras de referência (como dicionários, enciclopédias), 978 obras didáticas e 5.556 livros diversos para empréstimo, organizados conforme a Classificação Decimal de Dewey, com catálogos de autores, títulos e assuntos, havendo livre acesso dos leitores às estantes.

e) Sala Franklin Roosevelt Rocha, com 1.629 livros; são dicionários, enciclopédias, obras literárias, gramáticas e livros didáticos, todos em língua inglesa e francesa.

f) Bibliotecas ramais

Visando atender a população infantil dos diversos bairros, as bibliotecas ramais distribuem-se em vários pontos da cidade:

OLAVO BILAC – Escola Luzia Nunes Fernandes – Folha 28 – Nova Marabá

MARIA ILAN R. JADÃO – Escola José Mendonça Vergolino – Cidade Velha

AVANIR TENÓRIO RAMOS – Escola Jonathas Pontes Athias – Cidade Nova

GONÇALVES DIAS – Escola Salomé de Carvalho – Folha 16 – Nova Marabá

SÃO FÉLIX – Escola Jarbas Passarinho – São félix – Belém Brasília, s/n

FREI GIL – Escola Gabriel Salles Pimenta – Morada Nova – Av. Araguaia s/n.

ÉRICO VERÍSSIMO – Escola Elinda Simplício Costa – Laranjeiras

PAULO FREIRE – Escola Irmã Teodora – Independência

AZIZ N. AB’SABER – na sede da Fundação Casa da Cultura

O acervo total do sistema gira em torno de 27.883 livros, 35.630 recortes – folhetos e 11.374 periódicos. Recebe anualmente cerca de 35.000 leitores, para pesquisa, leitura e empréstimo de materiais.

II.C – Museu Municipal com os setores de:

  • Antropologia – Desenvolve atividades de campo, onde realiza entrevistas com moradores da região e coleta material para:

– a formação do acervo de objetos artesanais, que são o “espelho”dos usos, costumes e tradições de nosso povo;

– a conservação e exposição de peças de interesse e que tenham relação com a nossa história;

O acervo do setor é composto por 259 peças de artesanato regional, 59 de artesanato indígena, 62 peças de interesse histórico, 1.397 selos, 212 moedas e 124 cédulas de papel, moedas nacionais e estrangeiras.

O setor promove também a venda de artesanato indígena e regional, postais, livros e doces regionais, além de camisetas com motivos regionais.

  • Zoologia – Desenvolve estudos e pesquisas da fauna da região, através da realização de atividades de campo, como:

– observação de espécies animais ocorrentes na região;

– coleta de espécimes de vertebrados e invertebrados mantidos em meios conservantes e expostos ao público;

– pesquisa de ocorrência de insetos de importância médica (vetores de febre amarela, malária, doença de Chagas e leishmaniose), sendo que encaminhamos para a Faculdade de Saúde Pública da USP os vetores de leishmaniose. No caso de triatomíneos (barbeiros), desenvolvemos na própria Casa da Cultura, trabalhos de identificação, exame e fornecimento de resultados à população.

O acervo do setor compreende 514 amostras de vertebrados (entre ossos, penas e exemplares mantidos em meio líquido) e 3.430 exemplares de invertebrados.

  • Botânica – Desenvolvem pesquisas e estudos taxonômicos sobre diversas famílias botânicas da região, pesquisa as diferentes plantas medicinais, frutos comestíveis e madeiras. Tal conjunto de atividades baseia-se na coleta e sistematização, para estudo e exposição, de frutos, sementes, amostras de madeiras, raízes e coleções herborizadas ou exsicatadas.

O acervo é composto por um herbário com 97 espécies exsicatadas e já catalogadas, 52 frutos secos, 18 fungos, 70 tipos de sementes, 28 amostras de madeiras, 30 amostras de troncos, além de 28 amostras de uso medicinal: raízes, azeites, resinas e garrafadas.

Em conjunto com a SOM (Sociedade dos Orquidófilos de Marabá), mantém o orquidárioi Margaret Mee com 100 espécies de orquídeas, para apreciação pública.

  • Arqueologia – Desenvolve atividades e estudos relativos aos vestígios das populações pré-históricas da Amazônia, visando definir locais de ocupação. O Museu Municipal é a única Instituição que realiza pesquisa arqueológica na região, com o apoio do Museu Paraense Emílio Goeldi. 

O acervo constitui-se de peças cerâmicas, objetos líticos (objetos de pedra), informações sobre sítios arqueológicos (locais de habitação de grupos pré-históricos), além de reprodução em plástico, em tamanho natural, de inscrições rupestres.

Temos atualmente 260 sítios arqueológicos descobertos e mapeados, 1.213 peças líticas, cerâmicas e 5.892 figuras rupestres decalcadas.

  • Geologia – O setor possui um acervo de 602 amostras de rochas e minerais da região, com destaque para esmeralda, cristal, citrino, ametista, ferro, alumínio, chumbo e ouro. Dá apoio ao Grupo Espeleológico de Marabá e com ele descobriu e mapeou 35 cachoeiras e 500 cavidades geológicas (grutas, cavernas, abrigos, etc.).
  • Setor de Pinacoteca – O setor tem a atribuição de preservar e fomentar a arte do desenho e da pintura na região, divulgando-a junto à comunidade. O acervo reúne 289 obras de artistas locais: José Ireno, Pedro Morbach, Antonio Morbach, Domingos Nunes, José Kedson, Carlos Chavito, Valdimar Lopes, Raimundo L. Maya, Eucimar Lima, Antonio Botelho, Rosimar N. Silva, Danilo Bastos, Irisvan Aguiar, Walney Oliveira, Rildo Brasil, Arilson Ferreira, Maria Iolanda de Oliveira, Jardel Filho, Danilo Bastos, Jands Milhomens Barros, Dony Ribeiro, Washington Marks, Maria Vitória Barros, etc.

II.D – Escola de Música

A Escola de Música tem extraído de muitos corações de jovens e crianças carentes o som da alegria de cantar ou tocar um instrumento. No início era um projeto que atendia 60 alunos e hoje a Escola de Música se transformou em um departamento da FCC, que atende aproximadamente 300 alunos.

Na verdade, o objetivo maior é dar oportunidade a estes alunos de participarem de atividades que desenvolvam a socialização, o atendimento às necessidades lúdicas da criança, o conhecimento de diversos estilos musicais, o desenvolvimento da auto-estima, de gradativamente gostar de ouvir, a desfrutar o prazer de cantar, de usar o próprio corpo como um instrumento, de se movimentar, estimular sua capacidade de percepção, sensibilidade, conhecer e explorar o mundo dos sons em que estamos mergulhados. E hoje, soma-se a estes objetivos o oferecimento aos alunos de oportunidades e subsídios para uma formação profissional na área musical.

A Escola também procura envolver os pais no processo, para tanto, realiza reuniões, onde são discutidos vários aspectos do processo ensino aprendizagem.

O corpo técnico da Escola, é formado por 1 diretora, 1 secretária e 3 professores e oferece aulas de flauta doce, saxofone, clarinete, flauta-transversal, teoria musical e coral. Além das aulas de música, os alunos participam de oficinas de leituras e vídeo, exposições, atividades artísticas e de lazer, palestras e diversas apresentações em público.

Mas os trabalhos não param por aí, em breve poderemos ver a “Banda de Música passar!” Este é um sonho antigo, que já está tomando forma.

Em abril de 1998, foi assinado um convênio de cooperação técnica com a Fundação Carlos Gomes de Belém. Já temos o regente da Banda e muita vontade por parte dos alunos. Estamos buscando agora, ajuda para a aquisição dos instrumentos que irão compor a Banda Municipal de Música.

II.E – Departamento de Administração

Este departamento cuida dos aspectos administrativos (pessoal, correspondência, divulgação, reprodução de documentos, conservação da área física e ainda inclui um setor de desenho, que dá apoio às exposições, cartazes e publicações diversas da Casa da Cultura. Atualmente a Fundação conta com 50 funcionários, todos concursados e contratados pela Prefeitura Municipal de Marabá, distribuídos no CAIC, Bibliotecas ramais, Escola de Música e Casa da Cultura.

II.F – Difusão Cultural

Setor encarregado da veiculação das informações reunidas pela Fundação através de palestras, vídeos, exposições, visitas guiadas, publicações visando mostrar os valores regionais ao grande público.

III – Projetos e Atividades Especiais

Projeto Doença de Chagas

Foi iniciado pela USP em 1976 e dado continuidade pelo Museu Municipal de Marabá. Tem como objetivo conhecer as espécies de barbeiros que ocorrem na região e ao mesmo tempo fazer um levantamento dos barbeiros contaminados com Tripanosoma cruzi – Protozoário que causa a Doença de Chagas – e divulgar os resultados dos exames e conscientizar a população sobre a doença.

Projeto Martírios do Araguaia (Em conjunto com FSA e CVRD)

Este projeto iniciado em 1986, até o momento desenvolveu 14 etapas de campo na região da Serra das Andorinhas, e seus levantamentos deram subsidios para que o Governo do Estado do Pará criasse o Parque Estadual da Serra dos Martírios/ Andorinhas através da Lei nº 5/982 de 25 de julho de 1996.

Projeto Interiorização

(Desenvolvido em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação)

Realizado mensalmente nas comunidades rurais de Marabá durante todo o ano letivo. Tem como objetivo difundir a produção cultural regional e levar exposições e resultados de pesquisas culturais e científicas realizadas por esta instituição. No desenvolvimento do projeto realizamos reciclagem de papel, gincanas, etc. Na maioria das localidades o projeto é a única diversão.

Projeto Paleo Canal do Tocantins

O objetivo do projeto é desenvolver pesquisas de zoologia, botânica, arqueologia, antropologia e geologia; na área que segundo Aziz Ab’Saber, no passado geológico constituiu-se leito do rio Tocantins. A área localiza-se basicamente ao longo do rio Tocantins, parte do município de Marabá, parte do município de Itupiranga e parte do município de Nova Ipixuna. O objetivo do projeto é reunir subsídios para torná-la Área de Proteção Ambiental.

IV – Exposições Externas

A Fundação Casa da Cultura já mostrou o seu acervo em vários locais como:

-Pará – Belém, Tucuruí, Parauapebas, Carajás, Jacundá, Itupiranga, Rondon do Pará, São Geraldo do Araguaia.

-Outros Estados – São Paulo, Amazonas, Tocantins e Rio de Janeiro.

-No exterior – Alemanha, Áustria, Suíça e Portugal. Podemos destacar a exposição dos artistas plásticos de Marabá no Instituto Cultural Brasileiro em Berlin.

V – Exposições Locais

A Fundação Casa da Cultura mantém exposições periódicas mensais sobre os mais variados temas nos seguintes locais:

– Fundação Casa da Cultura;

– Aeroporto de Marabá;

– Hall da Prefeitura Municipal;

– Galpão de arte do Jornal Opinião

– CAIC

– Em todas as 10 bibliotecas ramais

– Em eventos especiais da cidade

OBS.: Cerca de 90 exposições anuais são elaboradas pela Fundação Casa da Cultura.

VI – Publicação / Divulgação

Desde sua fundação, centenas de artigos foram publicados nos jornais locais e estaduais. É freqüente sermos notícia nos canais de televisão e rádios locais, do estado e mesmo nacional.

Publicamos os seguintes trabalhos:

– Participamos da elaboração do primeiro livro exclusivamente sobre Marabá – Marabá, publicado pela Prefeitura Municipal de Marabá, em 1984

– O Dom da Palavra. Marcelo Alexssandro, 1984

– Participamos da publicação do livreto Marabá, 1989

– Potencial Espeleoarqueológico da região de São Geraldo do Araguaia, Bol. do Mus. Para. Emílio Goeldi, 1992.

– Caderno sobre a Fundação Casa da Cultura, 1984

– Publicação de 32 números do periódico Cultural O PENTA

– Cadê o nosso verde – Cartilha ecológica de Rildo Brasil, 1991.

– Situação ecológica – Liberalino Maya, 1992

– Cordel Vamos preservar a floresta – Caveirinha, 1993.

– Flora Orquídica da Serra dos Carajás, Estado do Pará. Belém-PA. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 1995, sér. Bot., 11(1): 75-87

– Flora Orquídica da Serra das Andorinhas, São Geraldo do Araguaia, Estado do Pará. Belém-PA. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 1995, sér. Bot., 12(1): 59-74

– Flora Orquídica do Estado do Pará. Belém-PA. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 1995, sér. Bot., 12(2): 183-205.

-História de Marabá de Maria Virgínia Bastos de Mattos, 1996.

– Nas trilhas de Marabá – Almir Moraes, 1998.

– Antologia Tocantina – Ademir Braz, 1998.

VII – Apoio a Grupos Ambientalistas

Sediamos e apoiamos as seguintes instituições:

a) GEMA (Grupo Ecológico de Marabá )

b) GEM (Grupo Espeleológico de Marabá)

c) FSA (Fundação Serra das Andorinhas )

d) SOM (Sociedade dos Orquidófilos de Marabá)

e) Conselho Municipal de Cultura desde 1995 a 1996.

VIII – Participação em Entidades

Conselho Municipal de Assistência Social

Conselho Municipal de Cultura (de 1995 a 1996)

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – (CMDCA)

Estação Científica Ferreira Penna

Fundação Zoobotânica de Carajás

Fundação Serra das Andorinhas

Greenpeace

Grupo Espeleológico Paraense

IBAMA

Instituto Cultural Brasileiro em Berlin

Instituto do Desenvolvimento Econômico Social do Pará – IDESP

Museu Paraense Emílio Goeldi

Prefeitura Municipal de Marabá

Prefeitura Municipal de Melgaço

Prefeitura Municipal de Rondon do Pará

Rede Estadual de Bibliotecas

Rede Nacional de Arquivos PúblicosSecretaria de Estado de Cultura

Secretaria de Estado de Educação

Secretaria do Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente

Secretária Municipal de Cultura

Secretária Municipal de Educação

Sociedade Paraense de Orquidófilos

Stadwerk Saarbrücken – Alemanha

Universidade de Brasília

Universidade de Berlin

Universidade de São Paulo

Universidade Federal do Pará

IX – Outras atividades

– Atividades de campo com desenvolvimento de projetos: Doença de Chagas, Plantas Medicinais, Entomologia, Avifauna, Vocabulário Regional, História Oral, Lendas Regionais, Artesanato, Arqueologia e Identificação de orquídeas.

– Atividade conjunta com Museu Emílio Goeldi, no setor de arqueologia

– Orientação e apoio técnico visando a implantação de casas de cultura em Itupiranga, Brejo Grande do Araguaia, Parauapebas, Jacundá, Abel Figueiredo, São Geraldo do Araguaia, Melgaço e Breves.

– Ampliação do acervo das bibliotecas públicas e criação de 5 novas bibliotecas.

– Palestras e projeções de slides sobre temas culturais em escolas, clubes, empresas.

– Promoção do Projeto “O escritor na cidade”, criado pelo Departamento Nacional de bibliotecas com intuito de incentivar o gosto pela leitura. Estiveram em Marabá, 1992: 1º Paulo Nunes (Belém), 2º Reivaldo Vinas (Belém), 3º Bráulio Tavares (Paraíba), 4ª Maria Lúcia Medeiros (Belém), 5º Salomão Laredo (Belém), 6º Tharcísio Rocha (Rio de Janeiro); numa promoção exclusiva desta Secretaria, tivemos a escritora Sílvia Bernadete (Rio Grande do Sul).

– Promoção anual da semana da criança, pela Biblioteca Infantil, com brincadeiras, apresentações de grupos de danças e distribuições de brindes para a criançada.

– Promoção do I Recital de Música erudita, um programa especial em comemoração ao dia da música, em 19 de novembro de 1992.

– Promoção anual de festejos juninos, quadrilhas, boi-bumbá de 1984 a 1996.

– Cursos de violão, artesanato regional, doces regionais, confecção de boi-bumbá, introdução à ecologia, preparação de medicamentos naturais, restauração de cerâmica. Introdução à Espeleologia

– Exposição de trabalhos de artistas marabaenses, na Agência do Banco do Brasil, na Marabá Pioneira.

– Participação na I Feira Cultural de Marabá, 1992.

– Participação com exposições no “Espaço Livre” da Chácara Botelho

– Participação e Coordenação das Feiras do Livro e Ciências desde 1988

– Participação na organização do FECAM (Festival da Canção de Marabá), desde 1988 a 1997.

– Participação no Fórum Estadual de Cultura. 1989 a 1994.

– Mais de 300 artigos publicados, em diversos jornais e revistas, sobre as atividades culturais da região.

– Criação do Arquivo Público Municipal, em 1987

– Criação do Laboratório Fotográfico, em 1989.

– Apresentação do folclore de Marabá, no CENTUR (Belém), 1986.

– Apresentação do Ballet Stagium, em Marabá, em 1988

– Apresentação de dança indígena Gavião, em Marabá, em 1988

– Entrega anual de diplomas a pessoas que prestam relevantes serviços à cultura e à ciência, em nossa região.

– Cursos de reciclagem manual de papel

X – Público Envolvido

Nestas atividades desenvolvidas pela Fundação envolvemos um público de cerca de 60.000 pessoas/ano. O que sem dúvida é surpreendente.

Fonte: Fundação Casa da Cultura de Marabá