Estação Ecológica Juréia-Itatins

Região: Sudeste

Estado: São Paulo

Município: Peruíbe (8.427,03 ha), Iguape (63.190,07 ha), Itariri (3.270,09 ha) e MIracatu (4.943,00 ha)

Bioma: Floresta Atlântica e Ecossistemas Costeiros

Área: 79.830,19 ha

Amplitude Altitudinal: de 0m a 1.240 m

Unidade de Proteção Integral

Legislação:
•  Lei Federal – nº 9.605/02/98 – Lei Ambiental
•  Criada pela Lei Estadual No 5.649/87;
•  Incluída no Tombamento da Serra do Mar – Resolução – CONDEPHAAT Nº 40/85;
•  Lei Federal Nº 4.771/65 alterada pela Lei nº 7.803/89 – Código Florestal;
•  Lei Federal No 6.902/81 – Criação de Estações Ecológicas e APAs;
•  Decreto Federal Nº 750/93 – Corte / Supressão de Mata Atlântica;
•  Integra a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – UNESCO – 1991

Localização Geográfica entre:
Latitudes entre 47o 00’ – 47º 35’ S
Longitudes entre 24º 18’ – 24º 40’ W

É um dos cinco mais importantes ecossistemas de todo o mundo, localizado no Estado de São Paulo entre as cidades de Peruíbe e Iguape seu significado em tupi-guarani é ponta saliente. É um imenso maciço de rocha que sai do continente, invade a praia e avança em direção às águas do mar. Trata-se de um dos trechos de floresta atlântica mais ricos e intocados do Brasil.

O continuum ecológico formado pelos diferentes ecossistemas, com alto grau de preservação, garante a manutenção de habitats para um grande número de espécies da fauna, muitas das quais são endêmicas e/ou raras, ou ainda encontram-se ameaçadas de extinção. É notável o elevado grau de biodiversidade e o potencial de endemismos, em especial na região do maciço da Juréia.

Sua fauna, muito rica apresenta espécies como a suçuarana, a biguatinga, o raro mono-carvoeiro, gambá, o quati, o tucano, o jaguar, a anta, o papagaio-de-cauda-vermelha.

Além da grande diversidade biológica, a unidade garante a conservação de diversos sambaquis, indicadores da ocupação humana pré-histórica. Ocorrem ainda, na EEJI, comunidades caiçaras tradicionais que conservam tecnologia patrimonial e dependem da manutenção das áreas naturais para a preservação de seu modo de vida.

Sua beleza natural é composta por rios, cachoeiras, floresta atlântica, áreas de mangue, restingas e mais de 40 km de praias, sendo a praia do Rio Verde uma das últimas praias virgens do litoral paulista e costões rochosos intactos. A mata tem mais de 400 espécies de plantas medicinais.

A visitação turística é proibida, pois se trata de uma estação ecológica, de acordo com a lei, é lugar destinado à pesquisa e preservação. A Secretaria do Meio Ambiente fornece autorização para atravessar o Rio Una.

O acesso é feito pela Rodovia dos Imigrantes ou pela Anchieta, seguindo em direção à Rodovia Pedro Taques até Peruíbe, depois toma-se o rumo da Estrada do Guaraú. Na beira da Estrada do Guaraú, existem pousadas e áreas de camping bem como, na cidade de Peruíbe. O acesso também é possível pelas Rodovias Regis Bittencourt (BR-160), Rodovia Prefeito Cassimiro Teixeira (SP-222) ou pela Estrada da Ribeira.

DRPE /IF – Atualização – Abril 99