Sabiá-cica (Triclaria malachitacea)

 
Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Nome científico: Triclaria malachitacea

Nome vulgar: Sabiá-cica

Categoria: Ameaçada

Características: Cauda relativamente longa e larga, verde profundo de matiz diverso daquele encontrado em outros psitacídeos
Macho com abdômen azul-púrpureo, bico branco berrante. Os machos velhos podem apresentar penas vermelhas em vez de azuis na barriga. Fêmea: Verde menos carregado, sem azul ventral. Gritos estridentes semelhantes ao de um periquito, canto aflautado lembrando sabiá, mais monótono e forte. É endêmico do Brasil, quase endêmico da Floresta Atlântica. È difícil de ser estudado, tendo em vista seu comportamento discreto, mantendo-se imóvel no poleiro quando assustado. Aparentemente ocorre em baixa densidade e pontualmente dentro de sua área de distribuição. Habita floresta úmida a uma altitude entre 300 a 700 m e é usualmente encontrado no dossel formado por árvores altas, em florestas ricas em bromélias, ao longo de cursos de rios em vales. É bastante ativo, tanto no crepúsculo matutino quanto vespertino.

Alimentação: rica em variando entre frutos e sementes, nozes, bagas, além de insetos e suas larvas.

Nidificam de setembro a janeiro em cavidades naturais presentes em troncos de árvores, submete-se a uma severa competição intra e interespecifica. A disponibilidade de buracos para ninhos pode atuar como fator limitante, determinando o número de pares que nidificam em uma determinada área.

Comprimento: 28 a 29 cm

Ocorrência Geográfica: Vive na Floresta Atlântica; nas matas secas da serra do mar em altitudes médias do Rio de Janeiro e florestas adjacentes e regiões serranas do interior. Ocorre do sul da Bahia, Minas Gerais, Rio grande do Sul e sul de Mato Grosso.

Categoria/Critério: Ameaçada – vulnerável. Caça; Destruição de habitat; Redução de uma de suas principais fontes alimentares – palmito.

Cientista que descreveu: Spix, 1824.

Observações adicionais: Tamanho populacional reduzido com probabilidade de extinção na natureza em pelo menos 10 por cento em 100 anos.

Fonte: MMA/SINIMA