Ararinha-azul

Conheça um pouco mais sobre uma espécie endêmica de um ecossistema brasileiro. Ela está praticamente extinta devido à grande degradação do seu hábitat e do tráfico de animais silvestres.

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A Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) encontra-se em um importantíssimo ecossistema brasileiro – a Caatinga. É uma espécie endêmica (que só ocorre na região) do nordeste brasileiro, que vive na Bahia, no Piauí e Maranhão.

Esta espécie alimenta – se de frutos (seu fruto preferido é o da palmeira buriti). Os psittaciformes apresentam características especiais: ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo.

A ararinhas fazem ninhos em ocos de árvores bem altas e antigas. Devido ao corte indiscriminado de árvores da caatinga, restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e nem altas. Assim, esta espécie encontra muitas dificuldades de se adaptar a novas condições.

Mas o maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua intensa cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara.

Mesmo com as campanhas de educação ambiental e inúmeros projetos de ecologia e conservação, está espécie não vive mais solta na natureza, restando algumas em cativeiro, onde é extremamente rara a sua reprodução.

A proteção e o equilíbrio do hábitat é de extrema importância para as espécies e o ciclo de energia da vida. Infelizmente, no caso desta espécie, já não adiantam mais programas e projetos ambientais É um grande alerta para que outras espécies inseridas no mesmo ecossistema ou em outros não tenham o mesmo destino. E isto depende não só da conscientização, mas de ações práticas no dia-a-dia para evitar a degradação do meio ambiente.

Redação Ambiente Brasil