O windsurf nasceu a partir da mistura do surf com os barcos à vela e, ao contrário do iatismo, é uma modalidade jovem que começou a ser desenvolvida no século XX. Segundo seus praticantes ele é um esporte supercompleto, pois possibilita a movimentação de todos os músculos do corpo, trabalhando a musculatura e exercitando a precisão dos movimentos. Para a prática deste esporte é necessário conhecimentos sobre vento e correntes; é um dos esportes mais praticados no mundo, especialmente por jovens, pois auxilia no bom funcionamento físico-motor do praticante.
Para os mais ansiosos em tomar contato com os esportes aquáticos, o wind é uma excelente opção, pois é mais fácil do que o surf e mais rápido que o barco à vela. O wind é um esporte bastante descontraído não só no visual, como também na própria prática. Apesar de toda esta descontração, alguns fatores são primordiais e devem ser levados a sério. Saber nadar é um deles. Assim como os esportes que lhe deram origem, o windsurf proporciona a seus praticantes um contato íntimo e direto com a natureza. Os esportistas podem desfrutar da companhia não só do mar, como também de rios e represas. No Brasil há inúmeras represas espalhadas em várias regiões, e quem pratica garante que vale a pena testar suas habilidades em uma delas. Aprender windsurf não implica em muitas dificuldades.
O Windsurf foi criado no Hawai, há mais de 20 anos atrás. De lá pra cá o esporte evoluiu muito e deu origem a várias modalidades. As modalidades reconhecidas atualmente pela ABPV (Associação Brasileira de Prancha a Vela) são as seguintes: Course Racing, Slalom e Wave. Existe ainda a classe Olímpica, onde as pranchas e as velas devem ser iguais para todos os competidores.
Manobras:
– Jibe Laydown Jibe
– Duck Jibe
– Jump Jibe (ou Aerial Jibe)
– 360
– Back Loop
– Forward Loop
– Course Racing
As provas são disputadas em regatas de percurso, semelhantes às regatas de monocascos, onde os velejadores devem fazer pernas de contravento, través e popa. As pranchas são geralmente grandes, de 2,80 a 3,40 metros, podendo ter bolina ou não. Os velejadores devem cumprir o percurso estabelecido pela Comissão de Regata no menor tempo possível.
Slalom
As provas de slalom são disputadas num percurso em zig-zag, onde todas as pernas são feitas em través folgado. As pranchas são geralmente pequenas, de 2,50 a 2,90 metros, e sem bolina. Nesse tipo de prova as pranchinhas praticamente não param de planar e uma boa largada e uma excelente execução dos jibes são essenciais para se obter um bom resultado.
Wave
As provas de Wave são semelhantes às de surf, com os velejadores organizados em baterias eliminatórias e tendo sua performance julgada pelos juízes da prova. Nessa modalidade utilizam-se pranchas e velas pequenas e mais reforçadas, que permitem a execução de uma série de manobras radicais.
Para quem quer iniciar a prática do esporte, é muito interessante que procure um curso para aprender as técnicas básicas de se velejar. O windsurf pode ser praticado em represas, lagos, baías e mar aberto, sempre se observando as condições do mar, tempo e correntezas.
Com a aprimoração da técnica, o velejador vai adequando ao seu peso o equipamento utilizado, havendo várias formas, tamanhos e materiais de pranchas e velas. Podendo planar sobre as águas ou até pegar ondas, para os mais radicais.
Equipamentos:
– Colete salva-vidas;
– Flutuador;
– Roupa de Neoprene;
– Sapatilha aderente;
– Trapézio;
– Prancha;
– Vela;
– Retranca;
– Bolina;
– Quilha.
Locais para a prática:
Santa Catarina, em especial Florianópolis é o local mais cotado para a prática deste esporte. Algumas modalidades são praticadas na Lagoa da Conceição, Jurerê, Ponta das Canas, Canasvieiras e nas praias de Campeche, Moçambique, Joaquina e Mole. No Brasil, além de Santa Catarina, outros bons locais para a prática de Windsurf nas ondas estão nos estados do Rio de Janeiro e Ceará.
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