Os custos anuais da redução de 20% de CO2 seriam da ordem de dezenas de bilhões de dólares já que são considerados os possíveis custos de capital previstos dos controles de CO2 e os impostos sobre combustíveis. Mas, o custo/benefício dessa redução ocasionaria a redução da magnitude do aquecimento global, da chuva ácida, da poluição atmosférica nas áreas urbanas, do déficit no balanço de pagamentos e custos operacionais a longo prazo de equipamentos mais eficientes, que diminuem os custos energéticos dos produtos manufaturados, aumentando assim a competitividade.
Exemplos de transações envolvendo carbono
1996 Niagara Mohawk e Arizona Public Service, ambas empresas de energia, fazem swap de créditos de carbono por permissões de emissão de SO2.
1996 Um consórcio envolvendo empresas norueguesas e o governo da Noruega compram da Costa Rica créditos de carbono oriundos de projetos florestais privados.
1997 Environmental Financial Products Limited compra da Costa Rica créditos de carbono oriundos de projetos florestais privados.
1997 Ontario Hydro concorda em comprar da Southern California Edison créditos de carbono provenientes de projetos de melhoria da eficiência energética.
1998 Tesco, rede de postos de gasolina com sede no Reino Unido, anuncia que pretende ofertar créditos de carbono provenientes de projetos florestais de seqüestro da Uganda.
1998 Sumitomo anuncia plano de converter termoelétricas baseadas em carvão em gás natural na Rússia, e gerar créditos de carbono.
1998 Suncor Energy (Canadá) compra créditos de carbono da Niagara Mohawk.
1998 Governo da Costa Rica oferece na bolsa de Chicago créditos de carbono provenientes de projetos de seqüestro em parques nacionais.
Fonte: Sandor e Walsh (2000).