Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithrichidae
Nome científico: Leontopithecus chrysopygus
Nome vulgar: Mico-leão-preto
Categoria: Ameaçada
Características: É um primata de pequeno porte. Possui a pelagem muito abundante e brilhante principalmente ao redor da cabeça como uma juba, daí o nome de mico leão. A cor é predominantemente preta com tons de castanho amarelado na região lombar e na base da cauda. A pele do rosto é quase nua, apresentando pés e mãos de cor negra. Não existe diferença entre machos e fêmeas. Alimentam-se basicamente de invertebrados, frutos, sementes, flores e pequenos vertebrados como rãs, lagartixas, filhotes de aves. Vivem em grupos de 2 a 7 indivíduos, e à noite dormem em buracos nos troncos das árvores. A gestação dura cerca de 4 meses e os nascimentos ocorrem geralmente à noite, entre os meses de setembro e novembro, sendo dois filhotes por ano. O período reprodutivo começa aproximadamente aos 2 anos.
Peso: Em média 600 gramas
Comprimento: Medindo aproximadamente 30 cm com a cauda de 40 cm
Ocorrência Geográfica: É um animal endêmico da Mata Atlântica, ocorrendo em florestas semi-decíduas, altas florestas de brejo e floresta arbustiva, na margem norte do rio Paranapanema, oeste do rio Paraná e trechos do rio Tietê. Hoje está restrito à região sul do estado de São Paulo, compreendendo os municípios de Teodoro Sampaio e Gália. A espécie encontra-se protegida no Parque Estadual do Morro do Diabo/SP, na Reserva Estadual de Caetetus/SP e na Estação Ecológica do Mico Preto/SP.
Categoria/Critério: Esta espécie está extremamente ameaçada de extinção (1996 IUCN Red List of Threatenet Animals), suas populações conhecidas estão confinadas a sete fragmentos florestais privados e duas unidades de conservação estaduais sem conexão umas com as outras.
Observações adicionais: O programa ambiental “A última Arca de Noé”, liderado pelo estudioso Antonio da Silveira, encontrou e documentou um bando composto por cinco exemplares do animal rondando mais um parque ecológico em São Paulo, desta vez na Estação Ecológica Angatuba. A pesquisa foi desenvolvida com base nas informações dos funcionários da Estação, os primeiros a avistarem os bichos. Até então a constatação da presença do mico-leão-preto só ocorria no Parque Estadual Morro do Diabo e na Estação Ecológica de Caetetus, oeste de São Paulo.
Cientista que descreveu: Mikan, 1820
Fonte: MMA/SINIMA