Jaguatirica (Felis pardalis)

Classe: Mammalia

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Nome científico: Felis pardalis

Nome vulgar: Jaguatirica

Categoria: Vulnerável

Características: Vive em florestas tropicas até em regiões secas. Caça e alimenta-se de roedores, jovens cervídeos, porcos selvagens, aves, répteis e peixe. Na carência destes também preda lagartos, pequenas serpentes e rãs. Sua pelagem é pardo-amarelada na cabeça e no meio das costas; no ventre, é branca. As manchas negras são dispostas em fileiras longitudinais. Os pêlos do pescoço e do lombo inclinam-se para frente. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos. Embora compartilhem o mesmo território, macho e fêmea caçam separados. Caçam a noite e durante o dia costumam dormir em ocos de árvores e grutas. Em cativeiro, come carne picada e pequenos animais abatidos. Geralmente, reproduzem-se durante os meses frios sendo a gestação de 90 a 96 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes por ninhada. Os pequenos são amamentados e carregados pela mãe até estarem aptos a segui-la e caçarem sozinhos. Vive em media 12 anos.

Altura: Aproximadamente 50 cm

Peso: Até 15,8 kg

Comprimento: Seu corpo e cabeça têm 1 metro, cauda de até 45 cm

Ocorrência Geográfica: Amazônia, Cerrado, Floresta Atlântica e Pantanal.

Categoria/Critério: É considerado vulnerável pala IUCN e em perigo pela USDI (1980), apêndice 1 da CITES. Ameaçada/Criticamente em perigo – Destruição do habitat, populações isoladas e em declíneo, perseguição. Está desaparecendo pela ação dos caçadores que querem sua linda pele. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países em transformá-lo em animal exótico e de estimação.

Cientista que descreveu: Linnaeus, 1758

Observações adicionais: Por seu pequeno porte e sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontravam menor dificuldade em mantê-las em cativeiro. Em áreas onde seu hábitat natural sofreu a pressão do homem, extinguidas suas presas naturais, passavam a atacar animais domésticos para defender suas criações, fazendeiros promoviam a caça indiscriminada ao animal. O trafico principalmente no Nordeste.

Fonte: MMA/SINIMA