Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome científico: Aratinga guarouba
Nome vulgar: Guaruba
Categoria: Ameaçada
Características: É uma das aves mais belas da família psittacidae. Tem o porte de um papagaio, porém tem cauda longa, penas de tamanho desigual e com bico curvo, característico da família. As cores da plumagem são o amarelo ouro, rêgimes verde bandeira, por isso é considerada a melhor alternativa para ser escolhida como Ave Nacional. Conhecida também com guaruba, e tanajuba. Guaruba deriva do Tupi: grará = pássaro, yuba = amarelo, sendo o verde encontrado somente na extremidade externa da asa. Suas pernas são rosadas. Rêgimes verdes, raques das retizes brancas (adulto). Filhotes de penas amarelas com raque e marmoreações verdes, sendo suas retrizes inteiramente desta cor. O comportamento do par da guaruba é silencioso, se seguram pelo bico, um pousando enquanto o outro se pendura por debaixo do poleiro e base das asas. São muito sociáveis até durante a reprodução. Vive em bandos de 4 a 10 indivíduos. Faz ninhos em buracos de árvores, sendo gerados 9 filhotes por ninho, na natureza, e um número menor quando em cativeiro. Os pares buscam ocos de árvores ou palmeiras para fazerem ninhos.
Voz: “gré-gré-gré’; prolongados e estridentes ‘cüo…’ ” na época nupcial.
Alimentação: Na natureza as Ararajubas em pequenos grupos alimentam-se nos topos das árvores e palmeiras, onde buscam preferencialmente sementes e frutos oleosos. Seu alimento predileto são cocos da Juçara. No Zoológico se alimentam de banana, mamão, coco da Bahia, cana-de-açúcar, amendoim, girassol e frutas da época.
Reprodução: Agosto a Dezembro. Gestação: a Incubação é de 30 dias. Nº de filhotes: dois a três. Maturidade: 02 anos. Longevidade: 30 anos.
Tamanho: 340 mm – Asa: 218 – Cauda: 165 – Bico: 37 – Tarso: 23.
Comprimento: Aproximadamente 34 cm.
Ocorrência Geográfica: Vivem nas florestas chuvosas da região tropical, no norte do Brasil especialmente nos estados do Pará e Maranhão. Ocorre do Maranhão ao leste do Pará e através do Tapajós, Transamazônica e Pará. Baixo Amazonas, do Tocantins ao Maranhão.
Categoria/Critério: Ameaçada. Destruição do Meio Ambiente.
Cientista que descreveu: Gmelin, 1788.
Observações adicionais: A distribuição da espécie é, portanto, muito menos restrita do que se pensava.
Fonte: MMA/SINIMA