Mountain Bike

No Brasil o Mountain Bike chegou no no final da década de 80, com as bikes do tipo BMX. Essas bicicletas eram utilizadas para manobras radicais em campeonatos de Bicicross. As primeiras mountain bikes com aro 20, proporcionaram maior familiaridade com o esporte e agilidade nas manobras. Assim, o esporte sobre duas rodas se popularizou com empresas como a Caloi e a Monark, que investiram na fabricação das mountain bikes e incentivavam os passeios.

Com o tempo diversas empresas estrangeiras entraram no Brasil trazendo novidades e máquinas com maior desempenho. E atualmente, o mercado de Mountain Bikes é extremamente difundido no Brasil, sendo praticado por ciclistas de fins de semana, escolhendo este tipo de modalidade para passeios pela natureza, buscando aventura, paz e saúde, saindo do estresse das grandes cidades.

Modalidades

– Downhill: Descida de montanhas em alta velocidade

– Uphill: Subida de montanhas (provas de até 8 km)

– Duol-slalon: Descida de montanha realizada por dois competidores (lado a lado) em pistas distintas.

– Cross Country: Assemelha-se ao enduro com provas de até 40km em obstáculos, riachos e rios.

Equipamentos:

– Bicicleta com marcha;

– Luvas;

– Óculos; 

– Mapas;

– Roteiros;

– Capacete;

– Garrafa d’água.

Estilos

– Cross Country: É o mais tradicional e mais praticado estilo. Tem como característica provas de longas distância (de 30 -100 km) com descidas, subidas e retas em solos variados. Ganha quem fizer o menor tempo.

– Uphill: O próprio nome já sugere, são aquelas competições executadas apenas em subidas. As bicicletas devem ser leves para facilitar o manuseio, como as de bicicross. É o estilo menos praticado.

– Downhill: Estilo praticado apenas em descidas e é o mais recente estilo inventado. Nas competições o trajeto é feito em uma montanha específica e quem fizer a mesma no menor tempo ganha. Uma variação é o DownHill Eliminator onde ao mesmo tempo dois competidores descem juntos uma montanha inclinada, de pouca inclinação. O que chegar primeiro ganha. Pode ser disputado em pistas naturais ou artificiais. Elas, geralmente são curtas (em média 4 km) e feitas de pedras, raízes e diversos obstáculos. A velocidade alcançada pelos ciclistas não deve passar de 80 km/h.

– Dual Slalom: É um estilo em que em competições, dois participantes correm em pistas separadas e bem parecidas e paralelas delineadas por bandeiras. Os competidores esbanjam manobras e curvas bem fechadas e nas curtas descidas.

– Trial: Apesar de não ser um estilo, propriamente dito do Mountain Bike, é uma forma radical de estilizar o esporte. O competidor deve transpor obstáculos como mesas de camping, latas de lixo, escadas, carros, corrimãos, e tudo que possa aguçar o espírito competitivo e aventureiro dos competidores, mas com uma condição: não encostar o pé no chão. Portanto, aquele que conseguir ficar o maior tempo executando tais manobras nesta condição é o vencedor. A característica da bicicleta é bem participar para amortecer os impactos excessivos das manobras e proporcionar o efeito que eles chamam de “quicar”. Precisam ter aros pequenos, freios hidráulicos, quadros pequenos para facilitar a mobilidade e calibragem bem baixa de pneus.

Termos mais utilizados no Moutain Bike

Air – manobra de “vôo” com a bicicleta.

Alloy – liga de algum metal.

Bar end – prolongamento do guidão da bicicleta, que facilita manobras nas subidas bom para descançar as mãos.

Bunny Hop – manobra em que você salta para vencer pequenos obstáculos. Ex: calçadas, bancos, entre outros.

Caramanhola – garrafinha de água.

Camelo ou Magrela – gíria dada a própria bicicleta.

Caminhão – gíria para expressar uma bicicleta ruim.

Canote – peça tubular que sustenta o selim, o banco da bicicleta.

DH – Down Hill abreviado.

Drop – descida muito inclinada.

DS – abreviação da palavra Dual Slalom.

Endo – queda por cima do guidon.

Magiver – chave com diversos formatos para múltiplas funções.

Manetes – alavanca que se puxada aciona os freios.

MTB – abreviação para Mountain Bike.

Pedal clip – pedal onde se encaixa a sapatilha.

Pedaleira – correas para prender o pé nos pedais em caso de não ter a sapatilha, tem a função de evitar acidentes e que seu pé escape dos pedais.

Pedivela – peça que prende o pedal à coroa.

Rapid fire – passador de marchas que funciona com os dedos.

Sapatilha – sapato especial para ciclismo que garante a estabilidade do pé no pedal.

SnakeBite – furo que ocorre durante impactos fortes da roda causado pelo contato do aro na câmara de ar. Normalmente acontece quando o pneu está vazio.

Single track – uma pequena trilha onde apenas cabe uma biccleta de cada vez e não pode cair.

Tabletop – salto estilo motocross onde a bike fica meio de lado, perpendicular a rampa.

UP – Up Hill abreviado.

XC – Cross Country abreviado.

Locais para a prática:

Existem vários locais para sua prática, porém, o estado de Minas Gerais é considerado o melhor pelos praticantes.

Ambiente Brasil