Carindé de São Francisco – SE

Canindé oferece opções de passeios de lancha, escuna e catamarã, além de trekking e águas propícias para banho e mergulho.

 

História e Cultura

Na década de 30 existiam dois povoados, Canindé de Cima e Canindé de Baixo, localizados entre morros. Com a construção da hidroelétrica de Xingó, os habitantes dessas povoações foram transferidos para uma “nova Canindé”, uma cidade planejada. Canindé do São Francisco tornou-se a cidade mais visitada do Sergipe após a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, responsável pela produção de 25% da energia consumida no estado.

 

Clima

O clima da região é semi-árido, com sete a oito meses secos (de agosto a março), de sol e muito calor. As chuvas ocasionais são concentradas em poucos meses do ano (de maio a agosto). As temperaturas são altas durante todo o ano, variando entre 24ºC e 33ºC.

Vegetação e relevo

A vegetação é a caatinga, que se desenvolve em solos arenosos e rasos, com ou sem afloramento rochoso, perto das calhas do rio. Na depressão do São Francisco, por exemplo, predominam solos arenosos, profundos e pouco férteis, cobertos pela vegetação da caatinga e das florestas caducifólias.

O relevo predominante é suavemente ondulado, cortado por inúmeros vales estreitos decorrentes de intensa erosão.

 

Alimentação

Alguns dos pratos típicos da região são: bode assado e guisado, moqueca de surubim, moqueca de pitu, pitu assado na manteiga, peixada, peixe frito e galinha guisada. As sobremesas mais populares no local são os doces de leite e de banana.

 

Hospedagem

Há poucas opções de hospedagem na cidade, mas o clima é hospitaleiro e a população bastante hospitaleira. Os hotéis e pousadas são simples, e estão localizados no centro da cidade e na zona rural.

 

Dicas gerais

Vale a pena visitar o Museu Arqueológico do Xingó, o MAX, que abriga os exemplares encontrados durante a sondagem e escavação de 51 sítios arqueológicos. Foram encontrados no local 191 esqueletos, 49 fogueiras, 20 mil restos faunísticos, além de 7.802 peças líticas er mais de 21 mil peças cerâmicas.

 

Atrações

Cânion de Xingó: Visite o cânion, é magnífico, e vá também a Capital Aracaju e conheçam a orla de Atalaia (www.orladeatalaia.com.br)

Com a construção da barragem da Usina Hidroelétrica de Xingó no Rio São Francisco, deu-se origem a um cânion, formado por um vale profundo, com 65 quilômetros de extensão, 170 metros de profundidade e largura que varia de 50 a 300 metros. O visual é muito bonito, com rochas de granito avermelhado e cinza na encosta, além das diferentes espécies de aves e répteis na caatinga, vegetação do local. Há possibilidade de fazer passeios de lancha, escuna e catamarã (veleiro de dois cascos) por um labirinto para admirar o local.

Gararu: Fica localizado a 163 km de Aracaju, capital do estado de Sergipe, e a 60 km de Canindé do São Francisco, às margens do rio São Francisco. É um belo local para a prática de cavalgada, escalada de rocha, kayaksurf, mergulho, montanhismo, pesca, vela, etc.

Gruta do Angico: A Grota é o local onde Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros foram mortos pelos soldados comandados pelo tenente João Bezerra da Silva, no dia 28 de julho de 1938. Para chegar ao local é necessário atravessar o Rio São Francisco. Pelo caminho é possível observar o bonito visual das formações rochosas, ilhas e praias fluviais. Depois de atracar na margem, os visitantes seguem por uma trilha de 700 metros até a grota.

Gruta do Talhado: A gruta recebeu seu nome por suas paredes que parecem ter sido talhadas à mão. Os paredões enormes com rochas areníticas têm diversas formas e um visual muito bonito. O local é próprio para banho e mergulho, além de ter um santuário para São Francisco.

Sítio Arqueológico Mundo Novo: O visitante tem a oportunidade de conhecer as formações de arenito e pintura rupestre no local. São sete trilhas pela a caatinga, de nível fácil e guiadas. O sítio fica na estrada que segue para Paulo Afonso e as visitas são pagas e devem ser agendadas.

Vale dos Mestres: A 30 quilômetros da sede do município, próximo ao povoado de Curituba, inicia-se uma caminhada de aproximadamente duas horas, desde um riacho seco até os paredões de rocha arenítica com pinturas e gravuras rupestres de três mil anos.

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