Essa cidade é um roteiro perfeito para quem gosta de esportes de aventura, diversidade gastronômica e agito à noite. Uma ótima opção de passeio, principalmente no inverno.
História e Cultura
Campos do Jordão começou a ser ocupado por volta do século XVIII. Foi caminho para transportar ouro das minas de Itajubá. Em 1825 o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão adquriu as terras da região. Assim surgiu o nome da cidade: Campos do Jordão. Em 1874 foi fundada a cidade, que ficou realmente conhecida na década de 30 pelas ações benéficas de seu clima. É também um dos focos de música erudita do país. Todo mês de julho se realiza o Festival de Inverno com muita música nacional e internacional. A principal atividade econômica da cidade é o turismo.
Clima
Para quem gosta de frio a melhor época é de maio a agosto. No inverno os termômetros costumam marcar temperaturas negativas. Nesse período chove menos favorecendo as condições das estradas e trilhas. Já no verão as cachoeiras e piscinas naturais estão mais cheias.
Eco-esportes
Bird-Watching
Turismo Espeleológico Sustentável
A Espeleologia é uma ciência interdisciplinar que objetiva estudar as cavidades naturais e, para isto, tem em sua base diversas áreas do conhecimento, dentre elas, o Turismo. Compreendendo desde o estudo e o conhecimento do ambiente para uso restrito aos grupos espeleológicos, até o conhecimento com objetivos econômicos, passando pela utilização turística voltada para objetivos como aventura, religiosa, arqueológica e antropológica.
Vegetação e relevo
A vegetação presente nessas montanhas são as de mata e campestre. A floresta de Araucária domina a região e o pinheiro é o cartão postal de Campos do Jordão. A fauna é composta pelo macaco-prego, onça suçuarana, tatu, entre outros. Entretanto são animais difíceis de ser observados. Infelizmente a ação do homem sobre essa vegetação é bastante visível.
Essa cidade se localiza na Serra da Mantiqueira numa altitude de 1.700 m. É uma típica região de montanhas com direito a trechos de floresta de Araucárias. Formações como as pedras do Baú, Ana Chata e Baúzinho merecem destaque pelo seu tamanho (1.950 m a do Baú) e são um dos cartões postais de Campos de Jordão.
Alimentação
Há diversas opções de restaurantes com os mais diversos preços. Não deixe de experimentar as trutas criadas na região e o pinhão cozido.
Hospedagem
A rede hoteleira de Campos de Jordão é excelente com mais de 70 hotéis e pousadas. Há ainda a opção de camping em Descansópolis. É recomendável fazer reserva antes, pois em temporada fica praticamente impossível encontrar vagas nos hotéis.
Dicas gerais
Vá preparado para o frio. Malhas de lã, gorro, cachecol e luvas não são exageros nessa região.
Atrações
Atividades noturnas: Desde danceterias agitadas até barzinhos mais calminhos, o turista tem diversas opções de escolha na noite de Campos de Jordão. O agito se concentra no centrinho do bairro de Capivari. É bom lembrar ao viajante que os preços das danceterias costumam ser bastante caros.
Gruta dos Crioulos: Dizem as lendas que esse local foi esconderijo de escravos foragidos na época do Brasil Colonial. A gruta é uma enorme pedra com 30 metros de altura e 20 metros de profundidade.
Parque dos Lagos: Este Parque está totalmente voltado ao turismo, ecologia e lazer. Há diversas opções de trilhas, passeios a cavalo, mountain bike, e lagos para canoagem e pesca. O acesso é a partir do Bairro Jaguaribe, no km 11 da Estrada do Campista.
Parque Estadual de Campos do Jordão: A 12 km do centro de Capivari, o Parque, também conhecido como Horto, é uma das maiores reservas de araucárias de São Paulo. No Parque são desenvolvidos diversos programas relacionados à pesquisa, educação ambiental, recreação e conservação dos recursos naturais. Ocupa uma área de 8.341 hectares, cerca de 1/3 de todo o município. O local também possui um Posto de Salmonicultura, que cultiva trutas com a finalidade de povoar os rios da região.
Há diversas opções de trilhas, tanto a pé como de mountain bike. Além desses passeios há também um alojamento, museu da fauna e da flora e um viveiro de plantas. Muitas delas são inteiramente sinalizadas, passando por cachoeiras, matas de araucária e vistas deslumbrantes.
Principais atrativos:
Serraria movida por uma roda d\’agua
Centro de Visitantes
Passeio de Trenzinho na floresta
Lojas de Artesanato, Áreas de Pic-nic, Play Ground, Bosques, Orquidário, Viveiro de mudas, Estação de Psicultura (não aberta ao público), Lago das Carpas, Hospedaria e Restaurante, Centro de Exposições e Bosque Vermelho
Trilhas:
Opcionalmente Monitoras (até 2,5 horas de duração)
Trilha da Cachoeira do Galharada – Trilha do Canhambora – Trilha do Sapucaí
– Trilha das 4 Pontes – Trilha dos Campos do Timoni
Trilha da Cachoeira Celestina: Caminhada clássica do Parque com 5 horas de duração, percorrendo a mata atlântica com araucárias e campos de altitude. Nesta trilha é comum se encontrar animais e seus rastros, como da onça suçuarana.
Trilha da Pedreira: Caminhada de 2 a 3 horas, passando por uma pedreira de 15 metros, que é ultrapassada com o uso da técnica do RAPPEL (descida com corda e equipamento de Alpinismo), como iniciação ao montanhismo.
Passeios de Mountain-Bike
Trilha do Canhambora – 7 Km Passeio ao Bosque Vermelho
Pedra do Baú:
Apesar de se localizar no município de São Bento do Sapucaí, a Pedra do Baú é uma das principais atrações de Campos do Jordão. O acesso, a partir de Campos, é fácil e bem sinalizado. São 50 minutos de caminhada até a base. Para alcançar o topo com 1.950 m de altitude é necessário escalar por 200 grampos encravados na rocha.
Pico Agudo: Em Santo Antônio do Pinhal, distante 19 km de Campos do Jordão, oferece condições ideais para prática de vôo livre com alternativas de diversas rampas. Além disso obtém-se um ótima vista do Vale do Paraíba e da Pedra do Baú.
Pico do Itapeva: São 2.030 m de altitude com vista panorâmica das cidades da região e do Vale do Paraíba.
Três Matas: É possível fazer essa trilha a pé ou de mountain bike. São, aproximadamente, oito quilômetros de percurso. Na trilha há diversas bifurcações, mas no fim todas se encontram na principal. A 1.745 m de altitude pode-se observar o Pico do Itapeva e do Marins.
