Vivemos em uma era em que a mudança de consciência influencia mudança de uma estrutura, ou seja, é em termos gerais uma era de mudança segundo muitas pessoas. Primeiramente vivemos com a constantes ameaça (ou propaganda para algumas pessoas) que afirma que o aquecimento irá por causar mudanças no planeta terra que acabará por tornar a vida humana inviável.
Esse processo não envolve apenas uma tomada de consciência como diz o discurso padrão de ambientalistas mais radicais, como aderir a um comportamento mais simples de vida sustentável.
Primeiramente, segundo recente estatísticas das ONU a simples redução de 1% na emissão de gases dos países do Anexo 1 custará algo cerca de 3% do PIB mundial, ou seja, aproximadamente 1.081.759.000.000 de dólares a economia da UE (União Européia). Além disso consta ainda no Department of Energy americano que as primeiras instalações da premissa deles de sequestro de carbono custariam as cofres americanos cifras na casa de US$ 190 bilhões.
Como dito anteriormente não se trata somente da mudança de consciência, e sim de uma complexo emaranhado de concepções que vão desde as linhas de produção dos bens de consumo mais elementares como o uso de casos mais antigos nos países em desenvolvimento até a mudança estrutural na industrialização do planeta, o que nos leva a refletir se acreditar em um discurso ou outro seria realmente sensato.
Um fato é que metade de toda a tonelagem de poluentes soltos no ar vêm da forma como obtemos energia, e o futuro não é mais brando segundo o IPCC da ONU (O Painel Internacional para Controle do Clima em inglês das Nações Unidas) que afirma que até 2030 poderá estar soltando cerca de 49 bilhões de toneladas CO² na atmosfera e além disso os esforços para a mudança de um século de consciência de consumo desenfreado ainda são bem menores que os investimentos em “remédios climáticos” e sob uma forma geral o usual é que o discurso seja bem mais catastrófico que a realidade.
As únicas coisas que podemos refletir na mudança é se tais mudanças são efetivamente válidas, se está se fazendo tudo o possível para a manutenção da nossa espécie e se essas não acabarão por serem sutis demais.
Por Marcelo Hammoud