Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Região: Sudeste

Estado: Rio de Janeiro

Município: Macaé e Quissamã

Bioma: Floresta Atlântica e Ecossistemas Costeiros

Área: 14.860 ha

Criação: Decreto s/n (29/04/1996)

Unidade de Proteção Integral

Possui uma área de 14.860 ha, com uma extensão de 44 Km (paralelo à praia). Cerca de 2 Km de largura na extremidade oeste, ao lado da Lagoa Cabiunas e 4,8 Km de largura na extremidade leste (canal de Ubatuba/Lagoa Feia), com um perímetro de 123 KM. Está localizado à noroeste do estado do Rio de Janeiro, entre os municípios de Macaé e Quissamã. O acesso é feito através da BR- 101, Rio de Janeiro sentido Macaé, percorendo-se 200 Km (de Macaé até a unidade são mais ou menos 20 Km); ou de Campos sentido Quissamã, percorrendo-se 60 Km (de Quissamã até a unidade são mais ou menos 10 Km). O Parque ainda não é aberto à visitação.

A área possui um clima bastante homogêneo, com um tipo climático em que predomina o sub-úmido-seco, com grande excesso de água no verão, megatérmico, com calor bem distribuído todo o ano.

A área abrange as planícies fluviais e planície marinha do litoral dos municípios de Macaé, Quissamã e Carapebus. Na área do Parque são identificados dez tipos de formações fisionômicas: Formação praial graminóide (halófila e psamófila reptante), Formação pós-praia (arbustiva fechada de pós-praia), Formação de Clusia (arbustiva aberta de Clusia), Formação de Ericacea (arbustiva aberta de Ericacea), Formação de mata de restinga (mata periodicamente inundada), Formação de mata paludosa (mata permanentemente inundada), Formação de mata de cordão arenoso, Formaçao arbustiva aberta de Palmae, Formação graminóide com arbustos (herbácea brejosa) e Formação aquática.

É uma área importante de refúgio para muitas espécies, entre elas o papagaio chauá, já extinto em outras restingas, espécies endêmicas, como as borboletas (Menander felsina) e a belíssima borboleta da restinga (Parides ascanius). Há também aves aquáticas residentes; aves migratórias como os maçaricos de várias espécies; pequenas populações (garças, maguaris, carões, frangos d’água, jaçanas, gaviões e outros), a cegonha brasileira (Euxemura maguari), a lontra (Lutra longicondis) e o jacaré de papo amarelo (Caiman latirostris).

A unidade possui alguns conflitos de uso como, plantações de cõco, pesca em lagoas, uso público descontrolado. No entorno da unidade existem loteamentos irregulares e queimadas de canaviais.

Ibama – www.ibama.gov.br