Classe: Mammalia
Ordem: Edentata
Família: Dsypodidae
Nome científico: Priodontes maximus
Nome vulgar: Tatu-canastra
Categoria: Ameaçada/Criticamente em perigo
Características: Como o nome indígena ressalta bem o fato de ser o maior dos tatus vivos. Seu corpo é quase totalmente desprovido de pêlos, apresenta alguns fios duros, esparsos, que aparecem, entre as placas de seu revestimento. São fossadores com patas e unhas sólidas, que os possibilitam enterrar-se em alguns minutos. As fêmeas produzem apenas um filhote por gestação. O número de dentes é bastante variável, sendo perdidos ao longo da vida do animal. A garra do terceiro dedo dianteiro pode exceder a 20 cm (Eisenberg 1989). Não há estimativas populacionais para a espécie, mas sabe-se que têm-se reduzido nas últimas décadas. Este fato está relacionado às atividades antrópicas que vêm alterando o seu habitat tanto em áreas de florestas como de cerrado. São solitários, possuindo um padrão de atividade noturna e crepuscular. Apesar de seu tamanho, o tatu-canastra é um bom cavador e possui hábitos fossoriais. Embora não existam muitos estudos sobre a espécie, observou-se que ela pode também se alimentar de formigas e outros invertebrados, sendo os térmitas a sua principal fonte de alimento.
Peso: 50 kg
Comprimento: 80 a 95 cm
Ocorrência Geográfica: CE, RN, PE, PB, SE, ES, RJ, MG e RS – vivaterra
Categoria/Critério: Ameaçada/Criticamente em perigo. Classificado como espécie vulnerável pela IUCN(1976) e em perigo pela USDI(1980), apêndice 1 da CITES. É um animal muito caçado pelo homem, o que vem tornando-o raro na natureza.
Cientista que descreveu: Kerr, 1972 (A terminologia específica P.giganteus (E. Geoffroy, 1803) é também encontrada na literatura, embora maximus englobe giganteus para a maioria dos autores).
Fonte: MMA/SINIMA