Classe: Aves
Ordem: Caprimulgiformes
Família: Nyctibiidae
Nome científico: Nyctibius leucopterus
Nome vulgar: Mãe-da-lua
Categoria: Ameaçado/ Vulnerável
Características: Com uma grande área branca nas coberteiras superiores das asas formando um vistoso V nas costas. Descrito por Wied em 1821 de Vitória da Conquista, BA. Depois nunca mais mencionado. Um urutau registrado recentemente perto de Manaus atraindo a atenção pela sua voz lembrando a do pavãozinho-do-para, Eurypyga, foi identificado como N. lecupoterus. N. maculosus, antes relacionado, dos Andes e outra espécie. A primeira descrição das vocalizações, hábitos e dieta alimentar da população redescoberta nas florestas ao norte de Manaus-Amazonas foram apresentadas por Cohn-Haft (1993). Simultaneamente a espécie antes endêmica do Brasil, foi encontrada no sudeste da Guiana Inglesa (Parker et al. 1930). Asa: 209 a 212 mm – Cauda 130 – Bico: 25 – Tarso: 20.
Alimentação: insetos noturnos, como mariposas, alguns besouros e percevejos, perseguindo-os em pleno vôo. É falsa a crença de que eles esperam parados por suas presas.
Reprodução: põem o seu único ovo na ponta de um tronco, onde é chocado por um período de aproximadamente 33 dias. Cuidam da cria por mais 51 dias, perfazendo 84 dias de cuidados com o filhote, um dos períodos mais longos das aves sul-americanas.
Curiosidades: Existem cinco espécies de urutau no Brasil. São parentes próximos do bacurau, da coruja e do curiango e dificilmente são avistados.
Comprimento: 30 a 38 cm.
Cientista que descreveu: Wied, 1821
Ocorrência Geográfica: Matas de faixa atlântica do Brasil Médio-oriental da Bahia. Mata Atlântica sensu latu Bahia, faixa atlântica do Brasil meridio-oriental.
Fonte: MMA/SINIMA