Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome científico: Cyanopsitta spixii
Nome vulgar: Ararinha-azul
Categoria: Extinta
Características: Toda azul, lados da cabeça acinzentados, bico negro franzino, provido de grande dente na maxila. Ìris parda-amarelada. Cabeça azul-clara, bochechas cinéreo claras. Durante o vôo parece quase negra, não há o menor vestígio de verde em toda plumagem. Gostam de empoleirar-se sobre as pontas dos galhos secos. Realizam migrações locais, quando freqüenta também buritizais. A espécie fazia ninhos em grandes buracos nos troncos de árvores, principalmente em caraibeiras.
Alimentação: Pinhão, frutos e sementes (Jatropha mollissima).
Asa: 295 mm – Cauda: 355 mm – Bico: 33 mm – Tarso: 26 mm.
Reprodução: setembro. Estima-se que os jovens comecem a sair do ninho aos 4 meses.
Comprimento: Mede 56 cm da cabeça à ponta da cauda.
Ocorrência Geográfica: Habitat natural é a caatinga seca e florestas ciliares abertas de pequenos afluentes temporários do Rio São Francisco. Ocorria no extremo norte da Bahia, ao sul do Rio São Francisco, na região de Juazeiro. Atualmente, porém, resta um único exemplar conhecido na natureza (um macho) e cerca de 20 em cativeiro. Desde o início da década de 90 há um projeto para a localização de outros indivíduos e a recuperação da espécie pela reintrodução na natureza daqueles atualmente em cativeiro. Entretanto, a tentativa de acasalamento do macho em liberdade com uma fêmea nascida em cativeiro, feita recentemente, não obteve sucesso. Semiárido. Também é encontrada no sul do Piauí e no oeste de Pernambuco.
Categoria/Critério: Rara. Captura ilegal pelos traficantes e do comércio clandestino. Intensa degradação do seu hábitat.
Cientista que descreveu: Wagler, 1832.
Observações adicionais: A espécie está praticamente extinta na natureza, situação provocada pelo comércio ilegal de aves rara, sobretudo para o exterior. É considerada a ave mais rara do mundo. Atualmente existe apenas um representante em liberdade, encontrando-se na Bahia, mais precisamente na cidade de Curaçá (a 600 km de Salvador), em meio ao sertão.
Fonte: MMA/SINIMA