Programas e Projetos

Projeto Monitor de Ecoturismo 

O Monitor de Ecoturismo é um projeto ambiental e sócio-educativo, desenvolvido pela Prefeitura de Resende através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo

O programa do FUNBIO tem como objetivo analisar e obter subsídios sobre ecoturismo e turismo especializado à luz do atual cenário de políticas nacionais, agentes financeiros, recursos disponíveis e perspectivas do setor.

Programa InfoTrilhas

O InfoTrilhas é um programa de monitoramento voluntário, concebido para gerar informações atualizadas a partir de usuários cadastrados, sobre as trilhas em uso nas diversas unidades de conservação.

O governo federal através do Turismo Verde, vem promovendo o ecoturismo na Amazônia brasileira como alternativa econômica para o desenvolvimento sustentável da região. O Turismo Verde é um dos programas prioritários do Governo Federal inserido no Avança Brasil. Abarca o Programa de Desenvolvimento de Ecoturismo da Amazônia Legal – PROECOTUR e amplia a previsão de recursos e ações na mesma direção.

Dentro deste contexto, o Governo Brasileiro firmou um contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, para financiamento da execução do PROECOTUR. O programa tem como executor o MMA / Secretaria de Coordenação da Amazônia – SCA, em parceria com o Ministério do Esporte e Turismo – MET, o Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e os nove Estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Sua coordenação está a cargo da Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP, no âmbito da SCA, juntamente com os Núcleos de Gerenciamento do Programa – NGP, instituídos nos Estados e no IBAMA.

A Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA) possui o papel de coordenar a implementação de programas e projetos especiais de meio ambiente na Amazônia, visando a promoção do desenvolvimento sustentável da região.

No que se refere a estrutura institucional, foram criados os Grupos Técnicos Operacionais – GTOs, compostos por membros municipais de planejamento e/ou de turismo, representantes locais de turismo ou agências de meio-ambiente, presidentes ou membros de ONGs locais, e por operadores particulares de turismo e de hotelaria. Estes comitês de fortalecimento representam as raízes do programa proposto. Eles serão os principais condutores de coordenação das atividades do programa que serão empreendidas a nível local. Além disto, eles serão beneficiários dos cursos de treinamento previstos. Por fim, eles também acompanham e monitoram as tarefas dos consultores que atuam a nível local.

Fases do Programa

As ações previstas para implementação dividem-se em duas partes: a fase de pré-investimento (I), com custos na ordem de US$ 13,8 milhões e prazo de até três anos a partir de janeiro 2000, e a fase de investimento (II) com orçamento de US$ 200 milhões com prazo de três anos. Cabe ressaltar que o programa está contemplado no Plano Plurianual – PPA (2000 a 2003), no âmbito do Turismo Verde.

A fase de pré-investimentos tem como finalidade o planejamento estratégico dos investimentos a serem implantados na fase de investimentos como também demonstrar sua viabilidade técnica, econômica, ambiental, financeira e social.

Uma vez concluída a fase de pré-investimentos a região estará preparada para receber os investimentos em capacitação, infra-estrutura, marketing, proteção dos atrativos e financiamento de empreendimentos que serão necessários para gerar fluxos de visitantes. Estes investimentos estão concentrados inicialmente nos pólos de ecoturismo selecionados pelos estados participantes.

Programa Trilhas de São Paulo

Lançado pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA) do Estado de São Paulo e a Fundação Florestal do Estado de São Paulo, o Programa Trilhas de São Paulo apresenta 40 trilhas distribuídas por 19 unidades de conservação paulistas, totalizando mais de 200 quilômetros. A iniciativa tem como objetivo aproximar a população de áreas protegidas e da vivência ambiental, além de criar um conjunto interligando diferentes ecossistemas, regiões e paisagens do estado.


Além de estruturar os trajetos e classificar as trilhas em diferentes níveis de dificuldade (baixo, médio e alto), o Programa Trilhas de São Paulo criou uma espécie de passaporte para estimular a população a percorrer cada uma destas áreas naturais. O livreto apresenta informações sobre as unidades de conservação e seus principais atrativos naturais e históricos. Também, há espaço para carimbar a trilha percorrida, e cada etapa preenchida vale um brinde.

O Programa Trilhas de São Paulo integra o Projeto Ambiental Estratégico de Ecoturismo da SMA, que, além do passaporte, vai investir nas trilhas do estado paulista lançando manuais de monitoramento dos impactos da visitação e de interpretação ambiental das trilhas. Além disso, a SMA também desenvolve o Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica, que por meio de um contrato firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em quatro anos, investirá US$ 15 milhões nos Parques Estaduais de Ilhabela, Ilha do Cardoso, Carlos Botelho, Intervales, Caverna do Diabo e Turístico do Alto Ribeira, consolidando as unidades de conservação como produtos turísticos com capacidade de atrair visitantes, preservando o capital socioambiental das regiões envolvidas.

Prog. MPE Funbio-EcoBrasil

O objetivo do Programa MPE Funbio-EcoBrasil foi o de atuar de forma complementar e/ou diferenciada dos atuais programas de apoio ao setor, identificando ações prioritárias e aquelas que necessitam complementação, visando inclusive futuras parcerias.

O estudo realizado pelo Corpo Técnico do Instituto ecoBrasil, coordenado por Roberto M.F. Mourão, identificou a Capacitação e o Treinamento (“aprender-fazendo”) como uma atividade de necessidade imediata no cenário do ecoturismo brasileiro, com especial atenção para as mais remotas regiões do país.

Para atender aos projetos de ecoturismo com produtos desenvolvidos em bases ambiental, econômica e social-culturalmente sustentáveis, o FUNBIO decidiu desenvolver a proposta denominada “Programa de Melhores Práticas para o Ecoturismo- MPE”.

Em essência, “Melhores Práticas” são formas ótimas para executar um processo ou operação. São os meios pelos quais organizações e empresas líderes alcançam alto desempenho e também servem como metas para organizações que almejam atingir níveis de excelência.

Fornecedores e operadores precisam estar familiarizados com algumas exigências, tais como operações ambiental e culturalmente sustentáveis, atendimento de qualidade e voltado para as expectativas do cliente, marketing, diversidade de atividades e produtos, informação e interpretação ambiental de qualidade, programação adequada e administração empresarial eficaz.

Como o tamanho das operações do segmento ecoturístico é pequeno, alcançar eficiência e eficácia torna-se um grande desafio. Além disso, viagens especializadas constituem um setor fragmentado, ainda pouco desenvolvido em termos de associações, parcerias e comunicação. Uma das estratégias mais importantes para superar esse panorama é a implementação de um Programa de Melhores Práticas para o Ecoturismo.

O objetivo principal de um programa de Melhores Práticas é o de compartilhar práticas com chances de sucesso entre os atores da indústria turística: prestadores de serviços e grupos de interesses (comunidades locais, etc.).

PROJETO INTEGRAR – TURISMO E EDUCACÃO

As regiões do Brasil sugeridas como cenário ideal e que vem sendo utilizadas para este fim:

* Região do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, tendo como base de operação a cidade de Bonito, próximo ao Pantanal em Mato Grosso do Sul;

* Litoral sul do Rio de Janeiro tendo como ponto principal as cidades de Angra dos Reis e Paraty.

Sendo assim, o Projeto Integrar preza por um turismo que:

“(…) utiliza de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas. (Instituto Brasileiro de Turismo – Embratur)”.

Educar pode ser considerado, de acordo com o educador Paulo Freire, uma atividade libertadora do indivíduo para com o determinismo , reconhecendo-se como elemento participativo do processo, construindo através do diálogo com o ambiente natural e cultural, o seu saber.

Educação Ambiental é descrita pelo Programa Nacional de Educação Ambiental do Ministério da Educação, realizado sobre os preceitos da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), como um processo participativo. Através do qual o indivíduo e a coletividade, constroem valores sociais, adquirem conhecimentos, tomam atitudes, exercem competências e habilidades voltadas à conquista e manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado e contribuem com a ampliação dessa nova visão e a adoção dessas novas posturas dos indivíduos com relação ao meio ambiente.

A palavra INTEGRAR define o propósito real do objetivo deste projeto, uma vez que se pretende inserir de fato o participante no contexto, integrando-o de forma a fazê-lo experimentar as diversas sensações e situações advindas de um complexo ecossistema. O projeto pretende possibilitar a interação entre o educando e o educador, oferecendo experiências onde eles possam aprender com a vivência nos destinos selecionados pelo grupo.

O binômio ecoturismo e educação, possibilita a compreensão do objetivo que este projeto visa alcançar. De forma interativa, junta-se o estudo da natureza com a rotina dos educandos, no intuito de ajudar a consolidar o aprendizado dos envolvidos no projeto e incentivar a descoberta de visão crítica nos participantes, de forma que aprendam a aprender com o meio, os quais estão vivendo todos os dias e a buscar indagações nas realidades que os cercam.

Esta atividade, em todas as suas versões, sempre busca estimular a valorização da educação ambiental e patrimonial, bem como a importância da inter-relação de ambos com a comunidade local, considerando-se que é um fator necessário nas duas formas de educação em quaisquer áreas deste projeto. Possibilita ainda, a compreensão dos participantes aos conteúdos propostos em cada área estudada, através da realidade local dos referidos destinos.

Meta

Atender os grupos com qualidade, sendo estes compostos por no máximo 40 pessoas, em época de baixa temporada conforme disponibilidade.

Objetivos

1. Apresentar uma proposta diferenciada de promover conhecimento junto aos estudantes com atividades praticadas em um destino de turismo de natureza de renome internacional.

2. Integrar os estudantes de forma que os mesmos retenham conhecimentos através do processo de vivência em atividades práticas, correlacionada com atividades teóricas de sua unidade de ensino.

3. Contribuir para o desenvolvimento do turismo nos destinos, podendo apresentar ao trade turístico formas alternativas e diferenciadas de desenvolver a atividade integrando a população local, para melhoria da qualidade de vida dessas populações.

Áreas de Atuação

O Projeto Integrar, influenciado pela formação dos geradores da ideia, e pelas características das regiões escolhidas, está formatado basicamente sobre quatro grandes áreas do conhecimento: Biologia, Turismo, Geografia e História, atendendo também aos seus respectivos desdobramentos.

Brasil vai investir em um Programa de Turismo Sustentável em RPPNs

A Confederação Nacional dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN) realizará um programa de desenvolvimento de turismo sustentável para as 1.260 RPPNs do Brasil que preservam cerca de 780.000 hectares. A Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) da ONU reitera que o turismo tem uma forte contribuição econômica para a conservação de áreas e da biodiversidade e a Organização Mundial do Turismo (OMT) informa que o ecoturismo é o segmento turístico que tem apresentado maior crescimento nos últimos 10 anos em todo o mundo.

O programa, denominado ProEcotur-RPPNs, foi fundamentado em uma pesquisa realizada em março de 2015 com 81 proprietários de RPPNs, terá três anos de duração e prevê investimentos e ações em três grandes eixos: Sensibilização, Capacitação e Comercialização. Os recursos para viabilizar o programa serão captados no Brasil e no exterior nos próximos meses em parceria com a Ruschel & Associados Negócios e Sustentabilidade (R&A), empresa de consultoria especializada em sustentabilidade e turismo sustentável.

A pesquisa identificou que 81,5% dos proprietários acreditam que sua RPPNs tem potencial para turismo e tem interesse na atividade, sendo que 23,5% deles já trabalham com turismo receptivo. A pesquisa demonstrou também que é grande o interesse dos proprietários em querer saber mais sobre turismo, com destaque para a participação em eventos onde possam conhecer modelos de negócios do Brasil ou do exterior (63%), ouvir depoimentos reais (54%) e aprender sobre marketing, promoção e vendas (53,1%). Quase metade dos entrevistados (45,7%) demonstrou interesse de participar de um portal conjunto de ofertas de turismo em suas RPPNs.

O Programa de Desenvolvimento de Turismo Sustentável em RPPNs do Brasil – ProEcotur-RPPNs prevê a realização de uma série de eventos regionais com programação baseada nos temas pesquisados; a distribuição de guias, cartilhas e documentos informativos; a capacitação de gestores, de técnicos especializados e de profissionais em serviços de turismo com cursos presenciais e à distância; e ao fim do ciclo, a montagem de um portal na internet para promover a oferta do turismo sustentável em RPPNs brasileiras, em convênio com portais da Europa. O programa está sendo coordenado por Flávio Ojidos que pode ser contatado pelo email flavio@ojidos.com.br ou pelo telefone (011) 972-375-851.

Fontes:
frepesp.org.br
www.mma.gov.br
www.wwf.org.br
www.ecobrasil.org.br
www.portalbonito.com.br