O Parque oferece inúmeras atrações aos visitantes: trilhas para trekking, cachoeiras, rochas para escalada e lindas vistas nos campos de altitude. A tradicional travessia que sai de Petrópolis e leva a Teresópolis (ou vice-versa) é a melhor maneira de se conhecer o Parque. São 43 Km de aventura e encantamento que são percorridos normalmente em três ou quatro dias. Para entrar no Parque é preciso pagar uma taxa.
História e Cultura
Hoje, a Serra dos Órgãos é freqüentada basicamente por esportistas e aventureiros. Mas, no passado já recebeu presidentes, imperadores e até astros de Hollywood. O Parque Nacional foi criado em 1939 pelo então presidente Getúlio Vargas, mas a região havia sido descoberta bem antes por D. Pedro I. Ele chegou à fazenda do Padre Correias, em março de 1822, quando ia para Minas Gerais em busca do apoio para o movimento de independência. Além de personalidades nacionais, as formações exóticas e o clima do local atraíram também os estrangeiros. “Tarzan e o Grande Rio”, um filme de 1967 teve uma parte rodada no Vale do Bonfim, em uma cachoeira que ficou conhecida como a “Cachoeira do Tarzan”. O astro da época foi Mike Henry e alguns colonos que habitavam a região trabalharam como figurantes.
Clima
Entre maio e agosto o tempo é mais seco e dificilmente chove, ideal para trekking. O verão é indicado para os banhos nas piscinas naturais que ficam mais cheias,
Eco-esportes
Bird-Watching
Turismo Espeleológico Sustentável
A Espeleologia é uma ciência interdisciplinar que objetiva estudar as cavidades naturais e, para isto, tem em sua base diversas áreas do conhecimento, dentre elas, o Turismo. Compreendendo desde o estudo e o conhecimento do ambiente para uso restrito aos grupos espeleológicos, até o conhecimento com objetivos econômicos, passando pela utilização turística voltada para objetivos como aventura, religiosa, arqueológica e antropológica.
Vegetação e relevo
Na Serra dos Órgãos é fácil notar a forte influência do relevo e da altitude na vegetação. Nos campos de altitude, a vegetação é rala e à medida que vamos descendo, vai se tornando densa e exuberante, típica de floresta tropical.
A região das Serras dos Órgãos é formada basicamente por altas montanhas cortadas por diversos vales.
Alimentação
Quem vai passar o dia no Parque Nacional deve levar lanches para as trilhas. Sanduíches e alimentos energéticos são os mais recomendados. Mas lembre-se: todo o lixo produzido deve ser levado para fora do Parque.
Hospedagem
Existem diversas pousadas charmosas em Petrópolis e Teresópolis, nas proximidades do Parque. Para quem irá fazer a travessia de uma cidade a outra, os locais mais indicados para montar acampamento são: Platô Ajax, Dinossauro, Paraíso e Acampamento Quatro.
Dicas gerais
Quem está fazendo a travessia deve levar sacos plásticos para armazenar o lixo produzido durante o percurso.
Atrações
Açu: Com 2.216 m de altitude, a Pedra do Açu é uma formação rochosa que forma uma espécie de gruta, onde é possível acampar. Um pouco acima do Açu pode-se subir uma outra pedra, com o auxílio de cordas, de onde se tem uma vista maravilhosa da serra.
Atividades noturnas: Tanto em Petrópolis quanto em Teresópolis há boas opções de bares e danceterias. Já para quem vai realizar a travessia pela Serra dos Órgãos o espetáculo está na própria noite com seu maravilhoso céu estrelado.
Dedo de Deus: Dependendo do ângulo que se olha pode-se ver claramente o formato de um dedo indicador apontando para cima. Para os mais experientes vale a pena escalar essa pedra um tanto peculiar.
Morro do Marco: Desse morro obtém-se uma paradisíaca vista composta pela Baía de Guanabara, Pedra do Garrafão, Pedra do Sino, Pedra do Açu e Dedo de Deus. Um cenário praticamente completo com as principais atrações da Serra dos Orgãos.
Pedra do Sino: Este é o ponto mais alto de toda travessia. São 2.263 m de altitude. Apesar do vento, é possível acampar na Pedra do Sino. O amanhecer deste ponto da travessia é compensador. Em dias abertos, pode-se ver a cidade de Teresópolis e o Garrafão.
