As atrações são muitas: cachoeiras de águas geladas e alaranjadas (devido à decomposição da matéria orgânica vegetal), grutas dos mais diversos tamanhos, caminhadas repletas de bromélias e orquídeas e o mais famoso habitante do parque, o lobo-guará. Um lugar perfeito para quem quer esquecer a cidade grande e se divertir na natureza. É cobrada uma taxa de entrada para a visitação.
História e Cultura
Conceição do Ibitipoca nasceu com o Ciclo do Ouro, no final do século XVII. Hoje é alvo de muitas expedições científicas, devido às suas riquezas naturais. Nos anos 70 Ibitipoca começou a ser visitada por turistas que procuravam aventura junto à natureza. O Parque foi criado em 1973.
Clima
Ir entre dezembro e março, quando chove mais e as cachoeiras ficam ideais para banho.
Vegetação e relevo
Essa região é conhecida pela grande quantidade de bromélias e orquídeas. A vegetação é baixa formada pelos campos rupestres e campos de altitudes. A presença de cactus, sempre-vivas, líquens e plantas carnívoras também é constante.
Ibitipoca apresenta uma paisagem bem peculiar com cactus, rochas e areia branca. Acredita-se que um dia essa região tenha sido mar e através de muitas metamorfoses o arenito tenha sido transformado em quartzito dando origem as diversas formas de relevo existentes. Alguns dizem que Ibitipoca é a boca de um vulcão adormecido devido as formas de ferradura de seus grandes abismos.
Alimentação
Fora do Parque é possível encontrar diversas opções para alimentação. Para quem fica no camping dentro do Parque o prato do dia, oferecido na lanchonete, é uma ótima opção. Não deixe Ibitipoca sem provar o típico pão de canela da região.
Hospedagem
Para ficar no camping dentro do Parque é necessário fazer reserva com uma certa antecedência. Apesar de serem 50 vagas, nos feriados o camping costuma lotar. Para reservas fale com a sede do Parque.
Dicas gerais
Comidas e cosméticos devem ser amarrados nas árvores ou deixados no carro para evitar que o lobo-guará rasgue a barraca. Recomenda-se abastecer o carro em Lima Duarte, visto que este é um último posto até o parque. O Parque possui um limite de entrada de 300 pessoas em dias comuns e 800 pessoas em fins de semana. Em feriados nacionais, corre-se o risco de não conseguir entrar no Parque.
Atrações
Atividades noturnas: As longas caminhadas mandam os viajantes cedo para cama. Na lanchonete do Parque é possível encontrar a maioria dos acampantes jantando, conversando ou cantando ao som de um violão.
Circuito das águas: Perto do camping existe a Prainha, onde é possível avistar o Rio do Salto formando várias piscinas naturais. Seguindo adiante encontra-se a Ponte de Pedra, um enorme túnel de pedra que impressiona pelo seu tamanho. Mais abaixo da Ponte de Pedra está a Cachoeira dos Macacos, a preferida de muitos aventureiros. É possível vê-la de cima e também de baixo, dependendo do fôlego do turista. O Lago dos Espelhos é um passeio mais tranqüilo que tem como destino um lago com areias brancas, lembrando em alguns momentos a praia. A cachoeira no lago dá o toque final.
Gruta das Bromélias: Para os fãs de cavernas esse passeio é um prato cheio. A Gruta das Bromélias é a segunda maior caverna de arenito-quartzito do mundo com, aproximadamente, 3 quilômetros de galerias e salões. No Parque existem placas indicando como chegar às atrações, entretanto há bifurcações sem indicações. A presença de um guia evita caminhos errados e mais longos.
Janela do Céu: A Janela do Céu é um mirante natural, de onde desemboca uma enorme cachoeira. Para esse passeio é necessário ter um pouco mais de disposição. Dependendo do caminho escolhido já se pode aproveitar para ver outras atrações como a Gruta do Monjolinho, dos Fugitivos, dos Três Arcos e dos Moreiras. Existem duas maneiras para se chegar à Janela do Céu: pela trilha das montanhas ou seguindo o curso do rio. Para quem for pelo rio deve-se ir primeiro até a Cachoeirinha, uma das mais lindas do Parque, e de lá seguir o rio. As águas são geladas, mas o visual compensa.
Pico do Pião: Caminhada com muitas subidas. De lá, além da vista maravilhosa do Parque encontram-se as ruínas de uma igreja destruída pela ação dos raios e tempestades.