A globalização da economia levou ao acirramento da concorrência entre as empresas de base florestal. Cada qual passa a se preocupar e a tomar decisões no sentido de tirar o máximo proveito da matéria-prima disponível e de otimizar o processo produtivo. Os objetivos das empresas passam a ser o baixo custo e a alta qualidade, definindo quem permanece no mercado.
O nível tecnológico na industrialização da madeira está diretamente ligado à capacidade de investimento. A falta de capital implica no uso de sistemas e equipamentos inadequados à obtenção de bons rendimentos e qualidade.
As principais deficiências são os desbitolamentos e umidade inadequada (para lâminas e madeira serrada), que vão resultar em problemas de colagem no acabamento superficial e no comprometimento do valor e das possibilidades comerciais do produto. Por outro lado, o real conhecimento da matéria-prima pode maximizar seu potencial de uso e minimizar os problemas no processo produtivo.
A qualidade da madeira é a soma de todas as características e propriedades que afetam o rendimento em produtos finais e sua adequação para as aplicações pretendidas. A qualidade final dos produtos pode ser afetada por características, como: densidade, rigidez, estabilidade, presença de nós, cerne, bolsas de resina, teor de lignina, teor de extrativos e outros.
Redação Ambiente Brasil