Os pontos mais elevados do Cerrado estão na cadeia que passa por Goiás em direção sudeste-nordeste: o Pico Alto da Serra dos Pirineus, com 1.600 metros de altitude, a Chapada dos Veadeiros, com 1.250 metros de altitude, e outros pontos com elevações consideradas que se estendem em direção noroeste; a Serra do Jerônimo e outras serras menores, com altitudes entre 500 e 800 metros de altitude.
Seus terrenos são um tanto que acidentados, com poucas áreas planas. Nos morros mais altos são encontrados muitos pedregulhos, argila com inclusões de pedras e camadas de areia.
Outra formação é constituída por aflorações de rochas calcáreas, com fendas, grutas e cavernas em diferentes tamanhos. Por cima das rochas, há uma vegetação silvestre. Possui campos e vales com vegetação bem característica, e há ainda uma mata ciliar rodeando riachos e lagoas.
Os solos apresentam-se intemperizados, devido à alta lixiviação e possuem baixa fertilidade natural. Possuem grandes áreas, com a seguinte classificação: latossolo (escuro, vermelho-amarelo, roxo), areias, cambissolos, solos (concrecionários, litólicos) e lateritas hidromórficas.
Em pequenas áreas ocorrem grupos de solos: podzólico (vermelho-amarelo), glei húmico, solos orgânicos e terras roxas estruturadas (distrófico e eutrófico).
O solo do cerrado apresenta pH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui elevado conteúdo de alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes, como o fósforo, o cálcio, o magnésio, o potássio, matéria orgânica, zinco, argila, compondo-se de caulinita, goetita ou gibsita. O solo é bem drenado, profundo e com camadas de húmus.
As estruturas do solo do cerrado são em algumas partes bem degradadas devido às atividades agrícolas e pastagens, sendo recuperado com reflorestamento de espécies de Eucalyptus, associado com plantio de milho e feijão, além de café, freijó, maniçoba e palma.
E a regeneração artificial é feito com espécies de Acacia, Agathis, Araucaria, Cassia, Cedrela, Cupressus, Pinus, Podocarpus, Terminalia, entre outras.
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