A conceituação de manejo florestal está associada, inicialmente, aos determinantes do desenvolvimento em bases sustentáveis que são: promover o capital natural, o capital humano e institucional e ser objeto de análise econômica. Nesse aspecto, não se descarta a análise de custos e benefícios, apesar de suas limitações, como instrumento fundamental na tomada de decisões visando à proteção ambiental. Assim, o manejo de florestas nativas deve englobar um conjunto de procedimentos e técnicas que assegurem:
1. A permanente capacidade da floresta oferecer produtos e serviços, diretos e indiretos.
2. A capacidade de regeneração natural.
3. A capacidade de manutenção da biodiversidade.
Para que os empreendimentos florestais se enquadrem nesse contexto, devem evoluir em rentabilidade, prever segurança e sustentabilidade. Caso contrário, não apresentarão viabilidade econômica, social e ecológica e, portanto, garantia de rendimento sustentado.
Essas premissas permitem conceituar manejo florestal em Regime de Rendimento Sustentado como sendo o planejamento, o controle e o ordenamento do uso dos recursos florestais disponíveis, de modo a obter o máximo de benefícios econômicos e sociais, respeitando os mecanismos de auto-sustentação do ecossistema objeto do manejo. As atividades de manejo não degradam a floresta se corretamente conduzidas, porém, podem alterar a qualidade do ecossistema por influir na distribuição e composição das espécies e nos processos ambientais.
Redação Ambiente Brasil