O termo “manejo” pode ser definido como sendo o tratamento dispensado a um povoamento florestal, o qual interfere nas condições ambientais em prol do desenvolvimento da floresta, ou também como sendo a administração de uma empresa florestal.
Assim sendo, o manejo nada mais é do que a execução de operações durante o crescimento e maturação da floresta com o objetivo de incrementar a produtividade, melhorar a qualidade e agregar valores à matéria-prima.
A administração ou planejamento florestal deve considerar:
- A definição dos objetivos da empresa.
- O planejamento da produção de cada povoamento.
- O planejamento da produção total da empresa.
Ao se efetuar um planejamento florestal, a disponibilidade e a qualidade da matéria- prima, bem como as operações a serem realizadas, principalmente a idade da colheita, devem ser bem dimensionadas, pois para cada finalidade emprega-se um manejo diferenciado. Um equívoco muito comum é a implantação de reflorestamentos antes da definição do destino e uso final da madeira. Neste caso, ou são executados manejos inadequados, comprometendo a produtividade e a qualidade do produto, ou as práticas excedem aos objetivos da produção, desperdiçando-se dinheiro sem o retorno esperado.
Todo manejo causa conseqüências no ecossistema. Interferências que parecem mínimas podem trazer conseqüências de grande porte para o sistema produtivo florestal. Medidas semelhantes de manejo, em regiões diferentes, podem causar conseqüências também diferentes ou até contrárias ao seu objetivo.
Os povoamentos florestais devem ser caracterizados sob a ótica da produção atual, análise da produtividade potencial futura e determinação de medidas mais convenientes para gerenciar e atingir a produção potencial.
Redação Ambiente Brasil