Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Nome científico: Mitua mitu
Nome vulgar: Mutum ou mutum-cavalo
Categoria: Rara
Características: As penas do topete são lisas e planas, sem encrespamento. Cúlmen (crista mediana dorsal do bico) elevado, com a base do bico bastante intumescida e branquicenta na metade anterior e ranfoteca (tegumento córneo do bico) vermelha. Zona auricular nua e cauda toda negra, abdômen castanho em ambos os sexos, não havendo dimorfismo sexual quanto ao colorido. Sua cor geral é negra-azulada. O macho é um pouco maior. Retrizes (penas da cauda) laterais com faixas brancas visíveis a partir de dois meses de idade. A raça nordestina (Mitu mitu mitu) tem crista alta no bico vermelho e branco na metade anterior, castanha por baixo e ponta da cauda negra com uma fímbria (franja) terminal pardacenta. Essa raça é menos corpulenta e se alimenta de frutas, flores, folhas e insetos.
Voz: canto baixo ventríloquo, trissilábico caracterizado principalmente pela nota terminal fortemente acentuada.
Peso: 3,8 kg.
Comprimento: 80 cm.
Ocorrência Geográfica: Originalmente estava presente na Mata Atlântica do Pernambuco e de Alagoas. Atualmente, restaram apenas alguns exemplares em aviários localizados em Minas Gerais, os quais foram capturados em Alagoas, de 1976 em diante.
Categoria/Critério: Rara, praticamente extinto na natureza devido ao desmatamento e à caça predatória. A última avistagem da espécie foi no final dos anos 1980. Listada no Anexo I da CITES.
Cientista que descreveu: Linnaeus, 1766
Observações adicionais: É um dos primeiros casos de extinção no País devido a intervenção humana. Só pode ser assegurada sua sobrevivência com reprodução em cativeiro. Mitu mitu pode ser considerada uma superespécie que inclui M. tuberosa como aloespécie.
Fonte: MMA/SINIMA