Projeto Parque Aqüícola da Baía de Sepetiba

Objetivo Imediato

Implementar ações sociais, educacionais e ecológicas em projeto de desenvolvimento economicamente sustentável.

Visão Geral

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O Parque de Cultivo das Ilhas Duas Irmãs é um empreendimento economicamente sustentável, implantado pela BMM – Base Experimental de Maricultura de Mangaratiba como projeto piloto para a criação de um pólo de maricultura no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro.

A BMM se compromete a ser o laboratório das ações a serem desenvolvidas para aplicação no Parque Aquícola da Baía de Sepetiba, projeto que estará beneficiando os pescadores artesanais e a AMALIS – Associação de Maricultores do Litoral Sul do RJ.

A BMM foi criada com o objetivo de pesquisar as diversas tecnologias de cultivo de moluscos para gerar dados e conhecimento especifico que possam ser utilizados pelas comunidades pesqueiras da Baía de Sepetiba.

O Parque Aquícola da Baía de Sepetiba e o primeiro projeto privado que visa dar aos pescadores artesanais uma nova possibilidade de trabalho e autonomia sem se afastar do seu antigo habitat.

A AMALIS – Associação de Maricultores do Litoral Sul do RJ foi criada para unir e facilitar a conscientização e o aprendizado dos pescadores artesanais locais dos problemas ambientais, e dar suporte a esta comunidade no que diz respeito à comercialização dos moluscos para o mercado.

O GGDPN – Grupo Gota D’Água de Proteção a Natureza em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Mangaratiba conseguiu a inclusão da matéria Maricultura, no currículo das escolas das ilhas da região, de 1º e 2º graus.

O GGDPN vem propor uma ação integrada de educação e conscientização eco-social que com certeza dará um grande retorno para todos os segmentos da sociedade. 

Conheça a Proposta da GGDPN

Algumas Considerações

Reconhecendo a importância e o crescimento que “ações sociais e ecologicamente corretas” vem tendo nos planejamentos de marketing das grandes empresas e governos, o projeto Parque Aquícola da Baía de Sepetiba busca oferecer uma alternativa eficaz para que os interessados possam investir em um projeto abrangente e viável financeiramente fazendo com que a comunidade de pesca artesanal do litoral sul do estado do Rio de Janeiro tenha uma nova perspectiva de vida.

O projeto em questão, visa atender a algumas necessidades e demandas encontradas tanto nas comunidades representadas pela associação local, como em outras comunidades pelo Brasil.

A fragmentação das ações voltados a atacar alguns problemas sociais e econômicos nas camadas mais baixas das populações economicamente ativas, nos levou a crer que somente uma ação integrada, que atacasse os principais pontos do problema, poderia dar algum resultado.

Decorrente deste pensamento, idealizamos que as ações a serem inicialmente efetivadas seriam: criar uma cultura ecológica de preservação e conservação nos jovens da comunidade, conscientizar os pescadores artesanais locais das causas e efeitos do processo pelo qual eles estão passando, criar condições para que esta comunidade tenha novas possibilidades econômicas dentro de sua própria região e buscar apoio na iniciativa privada e governamental para dar continuidade ao projeto.

Fazer do projeto em questão, um modelo a ser aplicado em outras comunidades de pesca artesanal que estejam sofrendo dos mesmos problemas encontrados na Baía de Sepetiba.

Ações Implementadas

Dentro da visão de que dotar parte de uma comunidade com informações específicas seria o caminho mais fácil para conscientização e aprendizado, uma parceria com IDE – Instituto de Desenvolvimento para a Educação foi firmada para o Projeto de Maricultura do Programa de Capacitação da Comunidade Solidária de Julho a Dezembro de 1998. Esta parceria viabilizou aos alunos do município e associados da AMALIS, vários cursos preparatórios para o manejo das fazendas marinhas como também a criação do POMALIS – Pólo de Maricultura do Litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro e sua respectiva câmara setorial.

Curso de Arrais Amador para os alunos do Curso de Maricultura com o Comandante da Capitania dos Portos de Itacuruçá e de Mergulho Prático para instalação e manutenção de cultivos e principalmente a inclusão no currículo escolar do 1º e 2º graus nas escolas do município de Mangaratiba da matéria Maricultura junto com a Educação Ambiental, em conjunto com a Secretaria de Educação do município, foram algumas das ações.

Fora todas as ações implementadas na busca do conhecimento técnico, as ações empíricas mais importantes do projeto em ordem cronológica são: colocação de mais estruturas de long-line nas Ilhas Duas Irmãs em dezembro 1998, colocação de estruturas de long-line na Ilha Guaíba também em dezembro de 1998, colocação de sementes de Coquilles de Saint Jacques na fazenda marinha da MBR (Minerações Brasileiras Reunidas) no mesmo período. A instalação do Parque de Cultivos Marinhos do Saco da Gamboa de Cima na Ilha de Itacuruçá ocorreu em maio de 1999. A construção de uma casa – balsa e de uma casa para pesquisas na Ilha Duas Irmãs estão neste momento quase concluídas.

Conheça o Planejamento Inicial e os Benefícios Imediatos

Mercado

O crescimento do interesse do mercado internacional no molusco como alimento tem se acentuado. Países como França, EUA e Japão, são potenciais importadores destes produtos.

A aqüicultura no Brasil tem crescido a taxas bem vigorosas. Varias grandes empresas nacionais investem neste segmento produtivo. Para cada hectare cultivado, são criados 5 postos de trabalho diretos.

Potencial Aparente

O município de Mangaratiba apresenta uma vocação natural para o turismo de lazer (praias nas áreas urbanas) e para o eco-turismo (banhos de cachoeiras, treking através de trilhas na Serra do Mar e passeios as ilhas da Baía de Sepetiba). Somente os hotéis, pousadas e restaurantes da região, já são por si sós, um forte mercado consumidor dos produtos gerados nas fazendas marinhas locais.

A temperatura encontrada nas águas da Baia de Sepetiba é propicia a diversos tipos de maricultura e se mostraram ótimas para o cultivo de ostras nativas, como também para mexilhões, vieiras e biriguis.

O eco-turismo em especial, configura-se no momento como uma importante variante de desenvolvimento econômico sustentável para toda a região, e isto é um fator levado em consideração nesta ação.

Potencial Natural

As condições da costa marinha do Rio de Janeiro e a localização privilegiada das fazendas marinhas do projeto, leva nossa produção a alcançar um excelente tempo de engorda.

A cultura de moluscos vem ganhando espaço no contexto mundial, já sendo a segunda maior cultura da aqüicultura. Em 1997, a aqüicultura foi responsável por 36 milhões de toneladas dos 122 milhões de toneladas gerados no setor de pescados como um todo. 

Confira o Gerenciamento e a Visão Financeira

Os Empreendedores

BMM

Instituição criada em 24 de outubro de 1997, com o intuito de pesquisar a viabilidade da criação de fazendas de cultivos marinhos na área da Baía de Sepetiba e adjacências.

POMALIS

Instituição criada em 28 de outubro de 1998, com os seguintes objetivos: incentivar a produção de moluscos e outras espécies de vida marinha utilizando-se de técnicas de pisciculturas; dar suporte a comercialização dos produtos gerados nas fazendas marinhas dos membros do Pólo.

AMALIS

Associação de classe criada em 31 de março de 1999, com o objetivo de informar e capacitar maricultores e os pescadores artesanais locais, suas famílias e outros interessados, no manejo de fazendas marinhas.

GGDPN

ONG criada em 31 de outubro de 1999 com o objetivo de disseminar uma cultura ecológica na região de Mangaratiba, captar expertise via parcerias com instituições de ensino e pesquisa, ajudar no gerenciamento lógico do projeto em questão e dar informações às comunidades locais, via suas associações, de como buscar outras formas de desenvolvimento sustentável, usando a maricultura como instrumento principal.

Baseado no Projeto-Piloto desenvolvido pela:

BASE EXPERIMENTAL DE MARICULTURA DE MANGARATIBA

PARQUE DE CULTIVOS MARINHOS DA ILHA DUAS IRMÃS

Desenvolvimento:

GGDPN – Grupo Gota D’Água de Proteção a Natureza

BMM – Base de Maricultura de Mangaratiba

AMALIS – Associação de Maricultores do Litoral Sul do RJ

POMALIS – Pólo de Maricultura do Litoral Sul do RJ

Apoio:

FIPERJ – Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro

FEEMA – Fundação Estadual de Meio Ambiente

FIOCRUZ – Fundação Instituto Oswaldo Cruz

IBAMA – Instituto Brasileiro de Apoio ao Meio Ambiente

UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

USU – Universidade Santa Ursula

MBR – Minerações Brasileiras Reunidas

PURINA S.A.

OSTRA VIVA Comércio de Pescado Ltda.

Contato dos Projetos:

Secretário Administrativo- Roberto Viana Alfaia

Tel.: (21) 9677-5411 / 9752-2870 / 2575-8146

robertoalfaia@aol.com ou robertoalfaia@globo.com

Secretário Executivo- Paulo Cesar G. da Silveira

Tel.: (21) 9327-1656 / 2572-1175 / 2278-3234

Secretário Patrimonial- Fernando O. G.da Silveira 

Tel.: (21) 9879-4383

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