Anchova – Pomatomus saltator

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Nome Popular

Anchova, Enchova/Bluefish

Nome Científico

Pomatomus saltator

Família

Pomatomidae

Distribuição Geográfica

Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul). Mais comum do Rio de Janeiro a Santa Catarina.

Descrição

Peixe de escamas; o corpo é alongado, fusiforme e comprimido; a cabeça é grande e a boca larga com a mandíbula saliente; os dentes são afiados. A coloração é azulada no dorso e prateada nos flancos e ventre. Pode alcançar 1,5m de comprimento total e 20kg.

Ecologia

Espécie pelágica; costuma se aproximar da costa nos meses de inverno, época em que forma cardumes. Os indivíduos jovens formam grandes cardumes, mas, a medida que crescem, tendem a se isolar. Na época reprodutiva, os cardumes migram para o alto mar, para fora da plataforma continental, onde desovam. As anchovas freqüentam as águas agitadas das regiões mais profundas dos costões rochosos que se projetam para dentro do mar, onde ficam a espera das presas. É um peixe altamente voraz, atacando inclusive indivíduos da mesma espécie. É um dos peixes marinhos mais procurados pelos pescadores esportivos, e também tem importância comercial.

Equipamentos

As varas devem ser do tipo médio/pesado, uma vez que podem ser capturados exemplares de grande porte. As linhas devem ser de 10 a 20 lb.

Iscas

A pesca com isca artificial é mais emocionante, e, nesse caso, pode-se usar plugs de meia água, colheres, jigs e as famosas lambretas, que devem ser trabalhadas de forma rápida para que o movimento atraia as anchovas. Na pesca com iscas naturais, como sardinha, parati e tainha, é recomendável o uso de empate de aço.

Dicas

Por freqüentar águas agitadas, é uma espécie que tem muita força. Para se capturar um indivíduo de porte regular (mais de 5kg) é preciso muita briga porque o peixe não se entrega facilmente. Como costuma correr bastante, também é preciso ter muita linha à disposição. A pescaria de arremesso junto aos costões é mais eficiente. A captura é mais fácil nas marés de vazante das luas cheia e nova.

Fonte: PNDPA