O filme “O dia depois de amanhã”, megaprodução hollywoodiana mostra a fúria do meio ambiente em resposta a todo o mal causado pelo ser humano. Chuvas de granizo do tamanho de uma bola de boliche, tornados engolindo prédios, o mar invadindo a cidade e um frio de menos 100°C. Como em vários filmes existem efeitos especiais exagerados, mas mesmo assim o filme passa uma imagem verdadeira – o aquecimento global no nosso mundo é preocupante podendo causar a devastação do ser humano.
Nos últimos meses, vimos no Sul do País ciclones que a princípio pareciam inofensivos, sendo que o homem desprezando este acontecimento não tomou as medidas cabíveis, resultando na destruição de lares e desaparecimento de pessoas. Já na Europa observamos o verão incandescente que resultou na morte de várias pessoas bem como a queima de várias florestas.
Recentemente em contramão a todos os cuidados com a natureza, o Brasil assinou um contrato para a construção de uma Usina de carvão mineral em Cachoeira do Sul/RS e um acordo com a China a respeito da Indústria Nuclear Nacional.
Assim vemos que mesmo com os excessos mostrados no filme “O dia depois de amanhã”, o mundo caminha para uma tragédia que pode ser evitada, mas que não é face a ganância do ser humano em apenas lucrar com os recursos naturais sem repor ao meio ambiente.
Para entender tudo isso é preciso explicar alguns ítens importantes:
Ar Atmosférico
O Ar é um termo empregado a mistura gasosa que envolve o Planeta Terra, com ventos, brisas e aragem, e de espaço acima do solo, vindo ai a ATMOSFERA, constituída por cerca de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e outros minerais nobres que circulam formando os ciclos da biosfera. Esses ciclos que são responsáveis pela filtração dos raios solares, arrefece o calor, equilibra o ecossistema, além de ser matéria prima da respiração dos seres vivos.
Esses ciclos da biosfera penetram nos seres vivos, assim ocorrendo a troca de oxigênio e gás carbônico, integrando o ciclo de minerais. Se o ar está poluído, contaminado, será um veneno para a população humana já que nenhum ser vivo pode viver sem ele.
O ar puro é indispensável à vida humana, além do qual se este estiver poluído causa danos à flora e à fauna, ao meio ambiente em geral.
O ar é um bem de uso comum, sendo um patrimônio público de uso comum, sendo que ninguém poderá confisca-lo ou prejudica-lo. Mas temos o dever de protege-lo dos males. Há teses em que dizem que o ar é um bem livre e que se pode fazer o que quiser com ele. Isso é inverídico, pois o ar deve atender a sua finalidade que é a de condutor de oxigênio necessário à sobrevivência dos seres humanos, animais e vegetais.
A Poluição Atmosférica é causada devido a um desequilíbrio provido de causas artificiais decorrentes da ação do homem que polue o ar mediante a liberação de vários tipos de poluentes como a queima de combustíveis por veículos a motor, navios, aviões e pelas fumaças expelidas pelas fábricas.
Assim temos a Poluição Atmosférica que se define como “quando a presença de uma substância estranha ou uma variação importante na proporção de seus constituintes é suscetível de provocar um efeito prejudicial ou de criar uma moléstia, tendo em conta os conhecimentos científicos do momento”.
Agentes Poluidores e seus efeitos no meio ambiente
Os dois principais agentes poluidores da atmosfera são as indústrias e os veículos movidos a combustíveis líquidos ou gasosos, mas há outros como chaminés, queima de campos, incinerações etc. Os escapamentos dos veículos, as chaminés das fábricas, as queimadas estão constantemente lançando no ar grandes quantidades de substâncias prejudiciais à saúde.
A poluição atmosférica, nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente atividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação. A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores. Os carros, ônibus, caminhões são movidos à gasolina e a óleo diesel, e expelem para o ar um gás, o monóxido de carbono.
Nas cidades, esses veículos são responsáveis por 40% da poluição do ar. Dos gases emitidos pelos veículos automotores, 99,9% são inofensivos, mas 1% é altamente ofensivo ao homem e ao meio ambiente. Considerando o aumento de veículos nas cidades (em 2000 o número de veículos foi de 500.000.000 no mundo), este 1% é extremamente significativo, pois são liberados gases como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo. As refinarias de petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, e diversos resíduos sólidos.
Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases como o monóxido (CO) e o dióxido de carbono (CO2 ), o óxido de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (SO2 ) e os hidrocarbonetos. As fábricas de papel e cimento, indústrias químicas, refinarias e as siderúrgicas emitem óxidos sulfúricos, óxidos de nitrogênio, enxofre, partículas metálicas (chumbo, níquel e zinco) e substâncias usadas na fabricação de inseticidas. Todos esses poluentes são resultantes das atividades humanas e são lançados na atmosfera.
Elevadas concentrações de poluentes advindos de atividades industriais e do processo de descarga da combustão de veículos automotores, partículas sólidas em suspensão, gotículas de óleo expelidas pelos motores, altas concentrações de CO, CO2 e SO2 e compostos de Flúor e Cloro são algumas das causas da baixa qualidade do ar.
Muitas indústrias e fábricas lançam para o ar, através de suas chaminés, uma variedade de substâncias tóxicas (poluentes químicos) prejudiciais às plantas e animais, como o dióxido de enxofre (SO2). Num ar úmido, este gás forma com a água um ácido. Quando respirado, ataca o nariz e os pulmões. As plantas reagem mais intensamente que o homem. O dióxido de enxofre prejudica principalmente a fotossíntese, por destruir a clorofila.
Agentes Poluidores e seus efeitos nos seres humanos
Nos centros das grandes cidades, é comum as pessoas sentirem tonturas, vômitos, olhos ardendo e lacrimejando, devido à ação desse gás. Neste caso o ar está sendo a parte do ambiente mais alterada. Fala-se em poluição do ar pelo monóxido de carbono. Para reduzir a poluição do ar, seria vantajoso usar veículos movidos a eletricidade? O metrô, por exemplo, não polui, e é movido a eletricidade.
O homem, mergulhado na atmosfera que os cerca, faz passar por seus pulmões, em média, 12m² de ar, por dia. Este ar mergulha no sistema respiratório, atingindo as regiões mais profundas, tomando contato com os alvéolos pulmonares, irrigando uma área de mais de 70m². O ar deverá transportar o vital oxigênio, mas poderá também levar outros gases menos saudáveis, além de material particulado de tamanho suficiente para atingir os alvéolos, e destes serem removidos e levados para as regiões onde podem ser absorvidos, ou onde vão produzir ação irritante mais ou menos acentuada.
As defesas naturais do homem, contra as impurezas do ar, são muito precárias, entre elas podemos citar:
- Secreção mucosa das vias aéreas superiores, que tende aglutinar as partículas sólidas e fixar gases e vapores;
- Cilhos que vão desde a traquéia até os brônquios com a finalidade de levar as partículas inaladas em direção a faringe;
- Movimento peristálticos bronquíolos, colaborando na eliminação de partículas;
- Forma peculiar das fossas nasais, fazendo com que as partículas de maior tamanho sejam precipitadas sobre a base da língua;
- Espasmos das cordas vocais e da musculatura brônquica, procurando evitar a penetração de impurezas nas partes mais profundas das vias aéreas;
- Reflexos de tosse e espirro, criando violentas correntes de ar com a finalidade de expulsar substâncias estranhas das vias aéreas.
A determinação da influência da poluição do ar na saúde humana e extremamente complexa e difícil. Exige uma avaliação quantitativa e qualitativa de um grande numero de fatores, tais como a concentração de poluente, duração da exposição, localização da sua atuação, efeitos sinergéticos ou antagônicos, tudo aliado à influência de fatores meteorológicos.
A emissão excessiva de poluentes tem provocado sérios danos à saúde como problemas respiratórios (Bronquite crônica e asma), alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais e até câncer. Esses distúrbios agravam-se pela ausência de ventos e no inverno com o fenômeno da inversão térmica (ocorre quando uma camada de ar frio forma uma parede na atmosfera que impede a passagem do ar quente e a dispersão dos poluentes). Morreram em decorrência desse fenômeno cerca de 4.000 pessoas em Londres no ano de 1952.
Efeitos da Poluição Atmosférica no Meio Ambiente – Aquecimento Global
Os danos não se restringem à espécie humana. Toda a natureza é afetada. A toxidez do ar ocasiona a destruição de florestas, fortes chuvas que provocam a erosão do solo e o entupimento dos rios. Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado um crescimento do teor de gás carbônico na atmosfera, que teria sofrido um aumento de 14% entre 1830 e 1930. Hoje em dia esse aumento é de aproximadamente de 0,3% ao ano. Os desmatamentos contribuem bastante para isso, pois a queima das florestas produz grande quantidade de gás carbônico. Como o gás carbônico tem a propriedade de absorver calor, pelo chamado “efeito estufa”, um aumento da proporção desse gás na atmosfera pode ocasionar um aquecimento da superfície terrestre, o chamado aquecimento global.
Baseados nesse fato, alguns cientistas estabeleceram a seguinte hipótese: com a elevação da temperatura média na superfície terrestre, que no início do século XXI será 2ºC mais alta do que hoje, o gelo existente nas zonas polares (calotas polares) irá se derreter.
Conseqüentemente, o nível do mar subirá cerca de 60 metros, inundando a maioria das cidades litorâneas de todo o mundo. Alguns pesquisadores pensam inclusive que esse processo já começou a ocorrer a partir do final da década de 80. Os verões da Europa e até da América têm sido a cada ano mais quentes e algumas medições constatara um aumento pequeno, de centímetros, do nível do mar em algumas áreas litorâneas. Todavia, esse fato não é ainda admitido por grande parte dos estudiosos do assunto. Outra importante conseqüência da poluição atmosférica é o surgimento e a expansão de um buraco na camada de ozônio, que se localiza na estratosfera — camada atmosférica situada entre 20 e 80km de altitude. No Brasil, dois exemplos de cidades totalmente poluídas são Cubatão e São Paulo.
Os principais impactos ao meio ambiente são a redução da camada de ozônio, o efeito estufa, precipitação de chuva ácida e smog.
- A redução da Camada de Ozônio
O ozônio é um gás que filtra os raios ultravioletas do Sol. Se esses raios chegassem à superfície terrestre com mais intensidade provocariam queimaduras na pele, que poderiam até causar câncer, e destruiriam as folhas das árvores. A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do sol, que são extremamente prejudiciais à vida. Ela está situada na faixa de 15 e 50 Km de altitude. Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. O CFC é uma mistura de átomos de cloro e carbono. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado até elevadas altitudes quando é bombardeado pelos raios solares ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro para destruir milhares de moléculas de ozônio (O3 ) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre.
Em 1985 os cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida o qual continua se expandindo. A redução do ozônio contribui para o efeito estufa.
- Efeito Estufa
A elevação da temperatura da terra provocado pela introdução na atmosfera de excessivas quantidades de gases estranhos. O principal agente causador do efeito estufa é o gás carbônico (CO2) resultante da combustão do carvão, lenha e petróleo. Esse efeito é semelhante à dos vidros fechados de um carro exposto ao sol. O vidro permite a passagem dos raios solares, acumulando calor no interior do veículo, que fica cada vez mais quente.
As conseqüências desse fenômeno são catastróficas como o aquecimento e a alteração do clima favorecendo a ocorrência de furacões, tempestades e até terremotos; ou o degelo das calotas polares, aumentando o nível do mar e inundando regiões litorâneas; ou afetando o equilíbrio ambiental com o surgimento de epidemias.
- Chuva Ácida
As chuvas ácidas, isto é, precipitações de água atmosférica carregada de ácido sulfúrico e de ácido nítrico. Esses ácidos, que corroem rapidamente a lataria dos automóveis, os metais de pontes e outras construções, além de afetarem as plantas e ocasionarem doenças respiratórias de pele nas pessoas, são formados pela emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio por parte de certas indústrias. Esses gases, em contato com a água da atmosfera, desencadeiam reações químicas que originam aqueles ácidos. Muitas vezes essas chuvas ácidas vão ocorrer em locais distantes da região poluidora, inclusive em países vizinhos, devido aos ventos que carregam esses gases de uma área para outra. As conseqüências disto são a acidez dos lagos ocasionando o desaparecimento das espécies que vivem neles, o desgaste do solo, da vegetação e dos monumentos.
O problema da poluição, portanto, diz respeito à qualidade de vida das aglomerações humanas. A degradação do meio ambiente do homem provoca uma deterioração dessa qualidade, pois as condições ambientais são imprescindíveis para a vida, tanto no sentido biológico como no social.
- Smog
O Smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos. É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.
Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto de 1997 visa combater o aquecimento global que causa o efeito estufa. A grande concentração de CO2 está aumentando com a queima de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e gás natural o que já elevou a temperatura média da atmosfera em 0,8%. Se não for reduzida prevê-se que a temperatura possa aumentar em até 6% até 2100. O efeito desse aquecimento é a elevação do nível do mar. Os cientistas prevêem extinções em massa da espécie e expansão de doenças tropicais e esse fato é real e confirmado. Pelo Protocolo de Kyoto os países industrializados se comprometiam a trazer suas emissões de carbono (CO2) a um nível 5,2% menor que o de 1990 entre 2008 e 2012. Para isso precisa da ratificação de 55 países.
O ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton havia assinado o tratado em 1998, mas o Congresso não chegou a ratificá-lo. Com a retirada do maior poluidor o protocolo perde a força. Os Estados Unidos não aceitam o protocolo, pois contraria interesses econômicos do país ao exigir uma redução de gases estufas como o dióxido de carbono.
Essa redução exigiria uma custosa e rápida remodelação no modelo industrial americano e os Estados Unidos temiam em perder competitividade industrial, ou seja, pensam em primeiro lugar na economia do que no bem estar da população mundial. Os Estados Unidos respondem por cerca de 25% das emissões globais de gás carbônico.
Algumas medidas para solucionar os problemas da Poluição do Ar e evitar o aumento do Aquecimento Global
Para tentarmos reduzir o impacto da poluição atmosférica no meio ambiente, evitando um maior aquecimento global, devemos criar uma rigorosa legislação antipoluição, que obrigue as fábricas a instalarem filtros nas suas chaminés, a tratar os seus resíduos e a usar processos menos poluentes. Também seria necessário penalizações para as indústrias que não estiverem de acordo com as Leis;
- Controle rigoroso dos combustíveis e sobre seu grau de pureza;
- Criação de dispositivos de controle de poluição;
- Vistoria nos veículos automotores para retirar de circulação os desregulados. Nos modelos mais antigos a exigência de instalação de filtros especiais nos escapamentos;
- Aplicação de rodízio de carros diariamente;
- Incentivar as pessoas a deixarem seus carros em casa pelo menos dois dias, organizando assim, um sistema de caronas e a utilizarem mais os transportes coletivos;
- Melhoria e segurança no sistema de transporte coletivo;
- Recolhimento de condicionadores de ar, geladeiras e outros produtos que usam CFC;
- Incentivo às pesquisas para a elaboração de substitutos do CFC;
- Investimentos nas fontes alternativas de energia e na elaboração de novos tipos de combustíveis como o álcool vegetal (carros), extraído da cana-de-açúcar e do eucalipto, e do óleo vegetal (substitui o óleo diesel e o combustível para a aviação), extraído da mamona, do babaçu, da soja, do algodão, do dendê e do amendoim;
- Melhor planejamento das cidades, buscando a harmonia entre a natureza e a urbanização;
- Maior controle e fiscalização sobre desmatamentos e incêndios nas matas e florestas;
- Proteção e conservação dos parques ecológicos;
- Incentivo à população para plantar árvores;
- Campanhas de conscientização da população para os riscos da poluição;
- Cooperação com as entidades de proteção ambiental
Conclusão
O modelo econômico capitalista é uma das barreiras que impedem a consciência ambiental. O capitalismo é um sistema econômico voltado para a produção, lucro e acumulação de riquezas. Lucros em curto prazo e acumulação de riquezas nas mãos de poucos.
A base do capitalismo é o consumismo. Quanto maior o consumo, mais lixo e quanto maior o número de lixo, maior a poluição. Antigamente a energia eólica era a base para a irrigação na agricultura, produção de energia elétrica entre várias outras funções.
Depois da Revolução Industrial a utilização e o comércio dos produtos movidos por combustíveis fósseis fez com que esta prática não poluente de energia fosse esquecida. Se esta prática tivesse continuado estaríamos hoje bem mais adiantados, o que não ocorreu justamente por causa da necessidade de consumir do nosso modelo econômico chamado Capitalismo.
O mercado oferece diversos produtos que estão de acordo com as normas técnicas da EPA, Environmental Protection Agency (Departamento de Proteção Ambiental). Porém, o custo desses produtos é mais elevado. Um exemplo bem prático disso é uma pessoa que deseja comprar um carro que não polui o ar, movido à energia elétrica, ou seja, um carro que necessita de várias baterias para funcionar. Tudo isso aumenta o custo do carro. Por outro lado, existe um carro movido a combustível fóssil cujo preço é duas vezes menor do que um carro ecológico. Obviamente a pessoa irá escolher o mais barato, pois é o que o seu dinheiro dá para comprar. O alto custo dos produtos não poluentes desestimula a população. Portanto, a maior arma contra a poluição do mundo será a educação da população.
Existem vários poluentes tais como antigos aparelhos de ar condicionado que possuem CFC, nocivo ao meio ambiente, sprays dentre outros. Mas, os maiores poluidores do mundo não são as fábricas e os veículos e as atividades feitas pelo homem. Somente ele tem a capacidade de reverter esse quadro de devastação mundial. O nosso futuro depende do controle da devastação e da emissão de gases, no conservacionismo, no uso de fontes alternativas de energia não poluentes, na reciclagem, no reflorestamento e, principalmente, na conscientização de toda a população mundial de que a nossa biosfera atual, que até agora foi o nosso único hábitat, é também a única que temos possibilidade de ter e que devemos fazer de tudo para garantir que ela continue habitável.
Até hoje os países industrializados vem tentando convencer os Estado Unidos a ratificar o Protocolo de Kyoto que visa diminuir a emissão de poluentes em nossa atmosfera que prejudica a camada de ozônio. Mas os Estados Unidos pensando somente no dinheiro e não querendo perder a competitividade não aceitam o Protocolo e lançam mão do nosso planeta, sendo que eles mesmos também sofrerão com as conseqüências.
Este trabalho serviu para mostrar que o homem é o único animal que prejudica o meio em que vive. Para satisfazer a sua ambição, ele polui o ar, as águas, as cidades, os campos, em fim, o meio em que vive. Porém, essa situação pode ser revertida, se houver consciência mundial para que o homem evite a degradação da natureza com recursos antipoluentes.
Sendo assim, “o dia depois de amanhã” poderá ser evitado.
Por Marcos Tadao Mendes Murassawa