Parque Nacional do Iguaçu

Região: Sul

Estado: Paraná

Município: Foz do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Céu Azul e São Miguel do Iguaçu

Bioma: Floresta Estacional

Área: 170.000 ha

Criação: Decreto 1035 (10/01/1939)

Unidade de Proteção Integral

A história do parque iniciou-se com o conquistador espanhol Alvar Núñez Cabeza de Vaca, que achou muito bonito o espetáculo que a natureza oferecia aos seus olhos. Mas, no século XIX, o engenheiro André Rebouças lançou a idéia de preservação do parque, inspirado no primeiro parque a ser criado no mundo – o Parque Yellowstone.

Com o intuito de preservação, o parque foi tombado em 1986 pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade, constituindo uma das maiores reservas florestais da América do Sul.

Suas cataratas são o resultado do mais extenso processo de vulcanismo de fissura do mundo, ocorrido há cerca de 250 milhões de anos. Isso proporcionou as condições para que as águas fossem escavando lentamente o leito do rio até formar o espetáculo de hoje.

As Cataratas do Iguaçu, com 2.700 metros de extensão e 80 metros de altura, constitui-se em uma das maiores e mais imponentes quedas de água do mundo. As cataratas são formadas por 272 quedas, que produzem uma imensa nuvem de vapor. No período das cheias, o volume é tão grande que forma uma única queda, tornando-se uma grande atração para os turistas. Além disso protege totalmente a Bacia do Rio Floriano, que é um referencial de qualidade de água para o Estado.

 O parque é privilegiado pela imensa floresta, em que predomina a Floresta Estacional e Floresta com Araucária. Ainda conta com diversas outras espécies, como: figueira-brava, canelas, pau-marfim, jerivá, palmito, jaracatiá, peroba, begônia, feijão-cru, açoita-cavalo, laranjeira-do-mato, branquilho,vacum entre outras. A grande variedade de epífitas, bromélias e orquídeas embelezam ainda mais o local.

O parque tem um safari ecológico para observação de plantas e animais no seu ambiente natural. A fauna é muito rica, contendo animais em extinção, como a onça-pintada (maior felino da América), o macuco, o socó-boi-escuro, o gavião-de-cabeça-cinza, o gavião-pomba-grande, algumas espécies migratórias, como o falcão-peregrino, o tucano, o maçarico-de-perna-amarela e a andorinha-do-sul, além do morcego, a jaguatirica, o macaco-prego, o cateto, o queixada, a mucura-de-quatro-olhos, a anta, o guariba, o cachorro-vinagre, a lontra, a ariranha, serpentes, lagartos, quelônios, jacarés, anfíbios, peixes, milhares de espécies de borboletas. Outro habitante do parque é o quati, dócil e brincalhão que chama a atenção dos turistas.

Os visitantes podem chegar, de barco, perto da Garganta do Diabo – um desfiladeiro com paredes de água com cerca de 150 metros de altura e 700 metros de largura.

O acesso ao parque é feito pela rodovia BR-277, a 670 km de Curitiba, ou por via aérea.

Ibama – www.ibama.gov.br