A idéia era estabelecer uma cultura de inventários corporativos no país, por meio da transferência gratuita da metodologia e do know-how para o cálculo de emissões.
Os primeiros passos do programa brasileiro, ao longo de 2007, foram a realização de um seminário e um workshop a respeito do GHG Protocol, para apresentar a metodologia a empresas interessadas em elaborar inventários de GEEs relacionados a seus processos produtivos.
O lançamento oficial do Programa Brasileiro GHG Protocol aconteceu no dia 12 de maio de 2008, em Brasília. Nos dias 13 e 14 foi realizado um workshop com as 27 empresas pioneiras que aderiram ao programa – chamadas de membros fundadores. Elas ajudam a definir, por exemplo, o formato dos treinamentos, o plano de trabalho e adaptações de ferramentas à realidade brasileira.
Em agosto daquele ano houve a primeira apresentação pública da metodologia, no auditório da CETESB, em São Paulo, com a presença de representantes de empresas, de ONGs, da academia e do setor governamental. Ainda em agosto, foi realizado um workshop em que as instituições participantes apresentaram o que já tinham produzido em termos de inventários de efeito estufa e receberam orientações de como complementar as informações para adequar o material ao GHG Corporate Standard. No primeiro semestre de 2009 foram realizados mais dois workshops, com o engajamento de novas empresas, tendo como objetivo a apresentação dos primeiros inventários brasileiros em 2010.
A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas ISO e as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e sua aplicação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional. Além disso, as informações geradas podem ser aplicadas aos relatórios e questionários de iniciativas como Carbon Disclosure Project, Índice Bovespa de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Global Reporting Initiative (GRI).
Por que as empresas participam?
• Para receber treinamento em metodologias de cálculo, publicação e divulgação
• Incrementar capacidade para participação na formulação de políticas públicas
• Vantagem competitiva enquanto negócio sustentável
• Melhorar relacionamento com públicos de interesse, pela adequação a padrões e relatórios internacionais de sustentabilidade
• Possibilidade de participação no mercado de carbono
• Registro histórico de dados que poderão ser consideradas sob legislação ou regulamentos programáticos eventualmente adotados no futuro
As linhas gerais da metodologia podem ser conferidas na cartilha do Programa Brasileiro GHG Protocol, que pode ser acessada em http://intranet.gvces.com.br/arquivos/Cartilha_GHG_online.pdf
Os inventários das instituições que fazem parte do Programa Brasileiro do GHG Protocol estão publicados e disponíveis em: http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?page=Conteudo&id=9
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