Silvicultura da Bracatinga (Mimosa scabrella Bentham)

Introdução

A bracatinga é uma espécie florestal que fornece lenha e carvão de ótima qualidade, sendo cultivada em altitudes superiores a 900 metros no Sul do Brasil, principalmente no Estado do Paraná, desde o início do século XX.

Esta espécie pode ser uma boa opção econômica de utilização em terras em declive, onde as culturas agrícolas e pecuária apresentam baixa rentabilidade. A bracatinga também constitui uma fonte de renda secundária nas propriedades tecnificadas. Em propriedades em que se pratica a agricultura tradicional baseada no cultivo de grãos, torna-se muitas vezes a principal fonte de renda.

Produção de mudas

Sementes

Maturação dos frutos: geralmente a bracatinga começa a produzir sementes a partir de três anos de idade, em árvores bem ensolaradas. Cada vagem contém 3 ou 4 sementes. Geralmente a maturação dos frutos ocorre no período de novembro a março. As sementes, quando maduras, têm cor marrom escurecida, quase negra. Em um quilo de sementes, poderão ser encontrados de 46.500 a 89.500 sementes.

Coleta: para coleta por poda, aconselha-se a época em que os frutos têm cor marrom escuro. Para a coleta por vibração da copa e recepção em lona, as vagens devem estar semi-abertas, para que as sementes possam soltar-se.

Extração: a extração da semente pode ser feita manual ou mecanicamente. Para quantidades pequenas, recomenda-se a extração manual, que causa menores danos mecânicos e possibilita elevada percentagem de pureza. Para a extração de grande volume de sementes, recomenda-se a extração mecânica, utilizando-se uma máquina de triturar feijão.

Armazenamento: o armazenamento das sementes de bracatinga, com teor de umidade de 10% a 11%, pode ser feito no ambiente, em embalagem plástica impermeável, por doze meses, com perdas de 12 a 15% na germinação. Para períodos de armazenamento mais longos, recomenda-se o uso de tambores de fibra, em câmara fria (3O a 5O C de temperatura e 86% de umidade relativa).

Dormência: as sementes da bracatinga têm dificuldade em germinar mesmo em condições ideais de umidade e temperatura. Isto ocorre devido à impermeabilidade do tegumento; a semente não consegue absorver umidade para iniciar o processo germinativo e, para que isso ocorra, é necessário tornar o tegumento permeável, por tratamentos apropriados. São vários os métodos utilizados para a quebra de dormência:

a) Aquecimento solar ou fogo: método utilizado em ambientes naturais.

b) Imersão em ácido sulfúrico concentrado (93% de pureza) por quatro minutos. Método geralmente utilizado em laboratórios em operação que exige rapidez.

c) Imersão em água a 80O C e repouso nesta água, fora do aquecimento, por 18 horas

Como método prático, recomenda-se a imersão em água a 80O C, deixando-se as sementes em repouso nesta água, fora do aquecimento, por 18 horas.

Semeadura das mudas: Após a quebra de dormência, deve-se fazer a semeadura, em sementeiras ou direto nos recipientes. De maneira geral, a faculdade germinativa de sementes maduras, recém colhidas, é alta (80%).

Quando as plântulas das sementeiras atingirem de 3 a 5 cm de altura ou quando emitirem dois pares de folhas definitivas (15 a 20 dias após a germinação), faz-se a repicagem para os recipientes. O recipiente mais utilizado é o saco de polietileno de dimensões mínimas de 14 cm de altura e 6 cm de diâmetro. Deve-se evitar recipientes de taquara. A medida que as mudas crescem, deve-se diminuir o sombreamento para que as plantas se adaptem ao sol. A muda de bracatinga estará pronta para o plantio quando estiver com cerca de 20 cm de altura – no mínimo dois meses, em média 4 meses.

Em recipientes, recomenda-se semear 3 a 6 sementes de bracatinga por recipiente, dependendo do seu poder de germinação. Vinte dias após o início da germinação, faz-se o raleamento. Para implantação no sistema tradicional, recomenda-se deixar duas plantas por recipiente, para aumentar o percentual de covas com plantas vivas.

Para o enchimento dos recipientes, deve-se usar uma mistura de terras arenosa e argilosa na proporção volumétrica 2:1. Para desinfecção do substrato, pode-se utilizar brometo de metila na dosagem de 150 ml/m3 de substrato. Recomenda-se adubar o substrato dos recipientes com 750g de P2O5/m3, com fonte de fósforo solúvel. Nas terras deficientes em potássio, deve-se aplicar também 300g de K2O/m3. Caso haja dificuldade de se obter adubos simples, mais aconselhados, pode-se aplicar NPK na fórmula 6:15:6, na dosagem de 5,5kg/ m3.

Plantio

Associação simbiótica

A bracatinga associa-se com as bactérias do gênero Rhizobium, formando nódulos coralóides, com distribuição homogênea e com atividade nitrogenase, indicando a fixação do nitrogênio atmosférico. Recomenda-se a inoculação com estirpes isoladas, já disponíveis, quando a bracatinga for plantada fora da área de ocorrência natural ou, dentro dela, em terrenos anteriormente sem bracatinga. Esta inoculação deve ser realizada logo após a quebra de dormência das sementes.

Semeadura

Semeadura direta em campo: É um procedimento comum na implantação de bracatingais no Sul do Brasil, sendo uma prática fácil e rápida. Todavia, em comparação com mudas produzidas em recipientes, a sobrevivência inicial é muito afetada pelos veranicos. As plântulas emergem no início da primavera, em setembro-outubro, ficando expostas aos veranicos dos meses seguintes (primavera e verão), o que pode resultar em baixa sobrevivência e fechamento inadequado de copas

Recomenda-se o plantio de três a cinco sementes por cova no campo. Em área de ocorrência natural, a semeadura não precisa necessariamente ser acompanhada da inoculação com Rhizobium.

O sucesso da semeadura direta, no sistema tradicional, é maior em anos de chuvas muito regulares nos meses iniciais. A época das capinas colaboram para o insucesso da semeadura direta. No sistema tradicional, são realizadas apenas duas capinas, nos primeiros 60 dias, em função das necessidades das culturas agrícolas intercalares.

As mudas de bracatinga produzidas em tubetes constituem a principal opção para substituir a semeadura direta em terrenos íngremes.

  • Semeadura a lanço

No passado este tipo de semeadura foi muito popular, porém hoje é pouco empregada. Esta modalidade de implantação comporta algumas variantes como:

a) Semeadura a lanço sem quebra de dormência, em terreno vegetado, seguido de derrubada e queima da vegetação. Esta variante oferece risco de matar as sementes, pelo calor excessivo, por este motivo é praticada, principalmente, em terrenos cobertos por vegetação de pequeno porte, como “macega” capoeiras de vassouras.

b) Implantação de cultura agrícola, seguida de semeadura a lanço de sementes, cuja dormência foi quebrada, por ocasião da última capina do cultivo agrícola.

A semeadura a lanço exige grande quantidade de sementes e resulta em povoamentos heterogêneos e de densidades desconhecidas; por isto, recomenda-se empregar outros métodos de implantação, como a semeadura direta ou o plantio de mudas.

  • Plantio de mudas

O estabelecimento de um bracatingal por mudas é, tecnicamente, mais seguro e deve ser preferido, sempre que possível. As mudas são mais resistentes aos veranicos e possibilitam maior pegamento e maior crescimento inicial, resultando em bracatingais mais homogêneos e produtivos. No entanto, a implantação por mudas não é comum, por exigir mais trabalho e tempo.

O ideal é plantar as mudas durante a primavera. Mudas plantadas posteriormente correm riscos crescentes de danos por geadas.

Por ocasião do plantio, deve-se retirar o recipiente plástico, no caso de substrato argiloso. Quando o substrato for arenoso, é preferível cortar o fundo e fazer cortes laterais.

  • Espaçamento

No Brasil a competição com outras espécies parece ser mais prejudicial ao crescimento inicial da bracatinga do que a competição entre bracatingas. Espaçamentos iniciais de 6 m2/planta, no Brasil, têm produzido árvores de má forma, muito ramificadas.

A segunda rotação de um bracatingal, e as seguintes, são normalmente baseadas na regeneração natural por sementes. A densidade ideal para o estabelecimento de um bracatingal deve, pois, harmonizar dois objetivos: produção lenhosa e regeneração

Espaçamentos apertados reduzem a competição de ervas daninhas e permitem boa conformação das árvores. Porém, corre-se o risco de limitar o desenvolvimento das copas, reduzindo, assim, a capacidade de produção de sementes. A constituição de um banco de sementes, no solo, é um dos objetivos principais da implantação, para garantir regeneração suficiente na segunda rotação.

  • Plantio de sementes em covas: após a quebra de dormência, semeia-se em espaçamento de 1 x 1, de 1 x 0,80 ou de 1,20 x 0,60 metros. Planta-se de 10.000 a 14.00 covas por hectare, restando no final cerca de 6.000 plantas vivas.
  • Plantio de mudas: cerca de 4.000 plantas por hectare, em espaçamento de 1,50 x 1,50.

Recomendações técnicas para semeadura direta em campo

  • O plantio deve ser iniciado o mais cedo possível, nos meses de setembro e outubro (fim do inverno e início da primavera).
  • O controle de formigas cortadeiras deve ser iniciado antes do plantio, preferivelmente após o preparo do terreno. O uso de iscas apresenta bons resultados, quando utilizado corretamente.
  • Uma quebra de dormência de sementes eficiente é imprescendível para se conseguir boa germinação. A imersão em água a 80oC, com repouso de 18 horas, é recomendada.
  • Inocular as sementes com estirpes selecionadas de Rhizobium.
  • O plantio em covas deve ser preferido ao plantio a lanço, para evitar o consumo de grande quantidade de sementes e que resultam em povoamentos heterogêneos e de densidades desconhecidas.
  • O número de sementes, a serem colocadas em cada cova, depende do seu poder de germinação. O ideal é utilizar sementes com poder germinativo superior a 70%. Se este valor não for conhecido, ele deverá ser determinado através de teste apropriado, sendo que:

a) Na germinação acima de 70%, utiliza-se 4 sementes/cova.

b) Na germinação entre 50 a 70%, utiliza-se 6 sementes/cova.

c) Na germinação entre 30 a 50%, 9 sementes/cova.

d) germinação entre 20 a 30%, 12 sementes/cova.

  • O espaçamento entre as covas pode ser de 1,0 m x 1,0 m, de 0,60 m x 1,20 m ou de 1,0 m x 1,20 m (0,70 m2 a 1,20 m2). Isso permite esperar, com base numa sobrevivência de 35% do número de covas, uma densidade adequada (três mil a cinco mil covas com mudas/ha).
  • Devem ser realizadas três ou quatro capinas, conforme a necessidade, para manter a bracatinga livre de ervas daninhas até meados de outono.
  • A sobrevivência deve ser avaliada após as duas primeiras capinas. Caso não seja adequada, deve-se fazer o replantio, de preferência através de mudas, até dezembro.
  • Um raleio na cova, por ocasião da última capina, permite limitar a competição entre as plantas. Este raleio deve ser realizado no verão, para evitar a rebrota das plantas cortadas.
  • Recomenda-se um raleio entre 20 e 24 meses de idade, deixando-se 3.000 plantas/ha (uma planta/cova) e evitando a formação de clareiras.
  • Solos e Adubação

A bracatinga é muito sensível às condições de drenagem dos terrenos. Em solos mal drenados, apresenta crescimento reduzido e mortalidade elevada, sendo esta a sua principal restrição edáfica. Quando encontra-se em terrenos rasos, ocorre a redução do crescimento.

Tanto em viveiro como em campo, a bracatinga responde à adubação, principalmente à fosfatada. Recomenda-se a aplicação de fósforo em dosagens entre 21 e 36g de P2O5 por planta. A proporção de P2O5 : N utilizada é de 3:1.

Tratos Culturais

A bracatinga é muito exigente quanto à sua necessidade de luz. Durante o manejo dos bracatingais, eliminam-se as plantas mais fracas ou em excesso, deixando-se as melhores plantas com espaços adequados entre elas.

  • Bracatingal Solteiro

Efetua-se o raleio aos 10-12 meses. Devido ser área de regeneração natural ou de semeadura a lanço, tem um espaçamento irregular das plantas.

  • Bracatingal consorciado com lavouras

No bracatingal que é consorciado com lavoura de milho ou feijão, no 1o ano, efetua-se o raleio da bracatinga junto com a última capina. Devem permanecer algo próximo a 6 mil plantas por hectare.

Quando o bracatingal atingir de 20 a 24 meses de idade, avalia-se a densidade das árvores. Pode-se efetuar um novo raleio para deixar cerca de 4.000 árvores (espaçamento de 1,5 x 1,5 ou de 2 x 1,50 metros).

  • Consórcio agroflorestal

Um dos sistemas agroflorestais mais tradicionais no Sul do Brasil é o cultivo da bracatinga associada a culturas agrícolas (principalmente mandioca, milho, feijão) no ano de implantação.

Deve-se atentar para as seguintes questões durante o manejo das plantas ou animais:

a) Culturas intercalares no 10 ano: os trabalhos de capina com culturas servem para manter o bracatingal limpo. Além disso, o raleio das árvores no 1o ano será custeado com a renda da lavoura.

b) Pastagem no sub-bosque do bracatingal: após o raleamento das árvores do bracatingal, podemos manter pastagem no sub-bosque. Gado ou carneiros podem ser manejados principalmente no inverno, garantindo alimentação e proteção do frio.

c) Pasto apícola: as abelhas tem garantia de alimento no inverno. A florada ocorre de maio a setembro e possibilita tranquilidade aos apicultores.

d) Planta forrageira: as ramas mais novas, cortadas no raleio ou em anos posteriores, servem de forragem ao gado. As folhas são muito ricas em proteínas.

O plantio do milho e feijão nas entrelinhas do bracatingal poderá ser realizado com máquina manual de plantio, a “matraca”. A adubação destas culturas pode ser feita utilizando-se superfosfato simples na cova, na proporção de 3g por cova para milho e 2g /cova para o feijão.

Exploração

  • Idade do corte

Dependendo do objetivo final do plantio da espécie, define-se a idade do corte. Para lenha, normalmente entre 6 e 8 anos, para madeira entre 10 e 15 anos.

  • Época de corte

Muitos produtores recomendam o corte nos períodos de lua minguante, para favorecer a durabilidade natural da madeira, pelo fato de a lenha ou madeira ficar estocada. Os cortes deverão ser realizados nos meses de maio, junho, julho e agosto.

  • Limpeza prévia da área

É recomendável efetuar uma roçada prévia do sub-bosque do bracatingal, antes de efetuar a derrubada das árvores. A limpeza prévia facilita o corte, o desgalhamento da madeira.

  • Ferramentas utilizadas

A mecanização é baixa no corte das árvores, principalmente quando o terreno é dobrado (montanhoso). Geralmente utiliza-se o machado para a derrubada das árvores e seu traçamento (corte em peças). A opção existente é o uso da moto serra. A tração animal é usada para o transporte das peças cortadas, com ajuda das zorras ou carroças. Em muitos casos, pequenas carretas puxadas por tratores ou caminhonetes podem ser usadas para maior eficiência e rapidez.

Produtividade do Bracatingal

  • Dimensão das peças cortadas

Durante o corte do bracatingal, as árvores mais retilíneas de tronco são separadas para revenda como escoras de construção civil. As peças são cortadas em medidas de 3 a 5 metros.

A madeira destinada para lenha é cortada em toretes que variam de 0,80 a 1,20 metro de comprimento. O diâmetro mínimo do torete para lenha é de 4 cm. Verifica-se com o comprador as medidas exigidas e o preço correspondente.

  • Rendimentos da bracatinga

Os rendimentos dos bracatingais são variáveis de acordo com o solo, a topografia, idade de corte das árvores e a variedade. Em geral, aos sete anos de idade, um bracatingal produz de 150 a 200 estéreos por hectare. A realização de um raleio no bracatingal aumenta seu rendimento em lenha.

Manejo e Produtividade de Bracatingais de Regeneração Natural

Nos bracatingais de regeneração natural induzida, são realizados cultivos agrícolas após a queima dos resíduos de exploração. A queima é realizada a partir dos meados de setembro, de modo que as plântulas de bracatinga raramente são afetadas pelas geadas. As capinas das culturas agrícolas, geralmente aos 30 e 60 dias após a sua semeadura, servem também para eliminar o excesso de plântulas de bracatinga. Após a colheita do milho, o número de plantas de bracatinga é elevado, variável e em disposição irregular.

O raleamento, após o cultivo agrícola inicial, possibilita ganhos em volume. Experiências de campo sugerem que o raleio não deve criar condições de iluminação que possibilitem a regeneração vigorosa de espécies competidoras.

Aconselha-se raleio entre 20 e 24 meses de idade, para 3.000 bracatingas/ha, eliminando-se outras espécies e árvores de bracatinga dominadas. Outra alternativa é realizar o raleio entre 10 e 12 meses de idade, deixando-se 4.000 bracatingas/ha. Esta prática é aconselhada nas seguintes situações:

a) No caso de não ter havido capinas nos primeiros meses.

b) Em sítios de alta produtividade, onde ocorre competição precoce entre as copas.

Pragas

Pragas Características Controle
 Ceroplastes conflues (cochonilha de cera) A fêmea possui o corpo revestido de uma cera dura, de coloração amarelada. Normalmente, estes insetos são encontrados nos ramos, onde sugam a seiva. O ataque ocorre em pequenas reboleiras ou manchas. Nestas áreas o ataque é intenso, devido do grande número de indivíduos numa mesma árvore, o que pode causar sua morte. Como a ocorrência é em reboleiras, o controle pode ser feito através da poda e queima dos galhos atacados. Inseticidas sistêmicos podem ser aplicados somente quando o ataque é detectado em fase adiantada e em grandes proporções.
 Tachardiella sp.(cochonilha)  A fêmea possui corpo com espessa camada de laca, de forma globosa, achatada, coloração pardo-avermelhada. O ataque ocorre nos ramos, onde os insetos sugam a seiva. A aglomeração prejudica a respiração e a transpiração da árvore, podendo causar a morte.  Geralmente poucas árvores são atacadas, podendo ser feita a poda e a queima dos ramos atacados.
 Hylesia sp.(mariposa) Têm de 40 a 45 mm de envergadura, corpo piloso, coloração negra, alguns pêlos alaranjados nas laterais. As posturas são realizadas sobre folhas ou galhos, onde os ovos são colocados às centenas. Para se protegerem, tecem, com fios de seda, as folhas de planta, formando uma espécie de cartucho, onde vivem e alimentam-se das folhas mais velhas  Pode ser utilizado o inseticida biológico Bacillus thuringiensis, na dosagem de 250g/100 litros de água 
 Oncideres impluviata (besouro serrador) Corpo cilindrico e coloração castanho-avermelhada, nos machos as antenas ultrapassam o comprimento do corpo. Apresentam manchas amareladas em toda superfície. As larvas são ápodas (não possuem pernas) e esbranquiçadas. Os adultos alimentam-se da casca dos ramos mais novos, onde o tecido é mais tenro. Para a postura, as fêmeas serram os galhos, as larvas desenvolvem-se e alimentam-se no lenho dos ramos cortados. Geralmente, o ataque do serrador é mais intenso em plantas com mais de dois anos de idade.   Recomenda-se o controle cultural, que consiste na coleta e na queima dos galhos serrados, interrompendo-se assim o ciclo biológico da praga.

 Nematóides:Meloidogyne incognata, M. javanica

Foi constatado em raízes de mudas de bracatinga parasitismo do nematóide das galhas.  Como prevenção, deve-se fazer tratamento fitossanitário rigoroso do substrato, no início da produção de mudas. 

Redação Ambiente Brasil