Veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus)

Classe: Mammalia

Ordem: Artiodactyla

Família: Cervidae

Nome científico: Ozotocerus bezoarticus

Nome vulgar: Veado-campeiro

Categoria: Ameaçada/Criticamente em perigo

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Características: O veado-campeiro é uma das sete espécies de cervídeos que existem no Brasil, ocorrendo principalmente em áreas abertas. Em toda a sua área de distribuição, as populações encontram-se reduzidas. O veado-campeiro utiliza preferencialmente áreas abertas com presença de gramíneas, raramente penetrando em formações mais densas. Parece não ocorrer em matas de galeria. O macho adulto possui galhada com 3 pontas de cerca de 30cm. Anda em pares ou pequenos grupos usualmente gera um filhote por vez. O período de maior atividade é a noite, mas durante o dia é possível observá-lo, em locais onde não sofre perseguição. Quando percebe algo perigoso, fica com a cabeça erguida, orelhas em pé e imóvel, pronto para disparar em grande corrida. Possui várias glândulas que produzem cheiros característicos da espécie. Estas se situam na base das narinas/abaixo dos olhos/tornozelos/entre os dedos posteriores. A última produz odores bastante fortes, semelhantes ao suor humano. Pasta em pequenos bandos pelo Cerrado. Disputando as fêmeas, os machos lutam valentemente. Às vezes seus chifres galhudos ficam presos, e os brigões, não conseguindo se separar morrem de fome e viram alimentos para outros bichos.

Altura: 1,20 a 1,45 m

Peso: Peso de 30 a 40 kg

Comprimento: Comprimento do corpo e cabeça de 1,1 a 1,3 m, cauda de 10 a 15 cm

Ocorrência Geográfica: Sul da bacia Amazônica, estado do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, chegando até o alto rio São Francisco, em Minas Gerais (no sentido leste) e ao Rio Grande do Sul (sentido sul). De acordo com alguns autores, a espécie pode ainda ocorrer em áreas de Caatinga.

Cientista que descreveu: Linnaeus, 1758

Categoria/Critério: Ameaçada/criticamente em perigo – Destruição de habitat, caça, perseguição, populações pequenas, isoladas e em declíneo. Classificado como em situação indeterminada pela IUCN(1972) e em perigo pela USDI(1980), relacionado no apêndice 1 da CITES.

Fonte: MMA/SINIMA