A energia química da biomassa pode ser convertida em calor e daí em outras formas de energia:
- Direta – através da combustão na fase sólida, sempre foi a mais utilizada
- Indireta – quando através da pirólise, são produzidos gases e/ou líquidos combustíveis.
O processo de produção de um gás combustível a partir da biomassa é composta por três etapas:
- Secagem – a secagem ou retirada da umidade pode ser feita quando a madeira é introduzida no gaseificador, aproveitando-se a temperatura ali existente, contudo a operação com madeira seca é mais eficiente.
- Pirólise ou carbonização – durante a etapa de pirólise formam-se gases, vapor d’água, vapor de alcatrão e carvão
- Gaseificação – é liberada a energia necessária ao processo, pela combustão parcial dos produtos da pirólise.
Assim, o processo de gaseificação da biomassa, como da madeira, consiste na sua transformação em um gás combustível, contendo proporções variáveis de monóxido de carbono, dióxido de carbono, hidrogênio, metano, vapor d’água e alcatrões. Esta composição do gás combustível depende de diversos fatores, tais como, tipo de gaseificador, introdução ou não de vapor d’água, e principalmente do conteúdo de umidade da madeira a ser gaseificada.
Vantagens da gaseificação da biomassa:
- As cinzas e o carbono residual permanecem no gaseificador, diminuindo assim a emissão de particulados
- O combustível resultante é mais limpo e, na maioria dos casos não há necessidade de controle de poluição.
- Associada a catalizadores, como alumínio e zinco, a gaseificação aumenta a produção de hidrogênio e de monóxido de carbono e diminui a produção de dióxido de carbono.
Ambiente Brasil