Carrancas – MG

História e Cultura

Às margens do Rio Grande, os bandeirantes se encontraram, mais ou menos, em 1720, segundo Saint Adolph, e juntos se instalaram nas terras que hoje constituem o município de Carrancas. A bandeira era comandada pelo Capitão Mor João Toledo Pizza e compunham-na, seu irmão Padre Lorenço de Toledo Tagues e três genros seus: Salvador Correia Barroco, Miguel Pires Barreto e José da Costa Morais. Como a terra apresentava perspectivas excelentes tanto na fertilidade como na riqueza aurífera, decidiram conquistá-la iniciando assim um pequeno povoado, mandando que viessem de São Paulo suas famílias, seus escravos e seus amigos. Em 1721 já existia uma capela edificada em honra de Nossa Senhora da Conceição e o lugarejo era conhecido como Nossa Senhora do Rio Grande. Nas escavações que os procuradores de ouro fizeram numa serra perto do vilarejo eles descobriram duas grandes pedras com formato de duas carrancas, ou seja, duas caras. Daí o nome de Carrancas dado à referida serra. Com o tempo a denominação Carrancas foi se associando à do povoado que passou a se chamar Nossa Senhora das Carrancas; depois Carrancas de Baixo, Carrancas de Cá e, por fim, simplesmente, Carrancas. A paróquia foi criada em 1736.

 

Clima

O clima em Carrancas é o tropical de altitude, ou seja, possui verões amenos e úmidos e os invernos frios e secos. As chuvas são mais freqüentes entre setembro e abril. A melhor época para visitar a cidade é entre janeiro e março quando as cachoeiras estão mais cheias e a temperatura da água é agradável.

 

Vegetação e relevo

Em Carrancas encontramos vegetação típica do Cerrado e da Mata Atlântica. Entre as mais conhecidas destacam-se campos rupestres, matas de galeria e campos naturais com predominância de gramíneas. As árvores são pequenas de troncos torcidos, curvos e de folhas grossas. A vegetação nativa ainda está presente como candeias, óleo copaíbas, ipês amarelos, corticeiras e jequitibás.

Carrancas é circundada por quatro serras em forma de ferradura. Sua área é bastante montanhosa e nas suas serras encontram-se os mananciais que abastecem a cabeceira do rio Grande. As grutas, cânions e cachoeiras foram formados pela ação dos rios que percorrem o terreno.

 

Alimentação

Não deixe de experimentar a típica comida mineira: tutu a mineira, feijão tropeiro, leitão a pururuca, vaca atolada, galinha ao molho pardo…

 

Hospedagem

Existem as mais variadas opções de hospedagem: hotéis fazenda, pousadas e campings.

 

Atrações

Atividades noturnas: A noite em Carrancas oferece forró, luau e bares. Vale a pena também para observar o céu estrelado.

Cachoeira Vargem Grande: São 1,5 km de caminhada até piscinas, duchas naturais e cascatas. A ponte pênsil dá um toque a mais de aventura para chegar a essa cachoeira. O acesso é pela estrada para Minduri (8 km).

Carmópolis de Minas: Carmópolis Conta com atrações desde Escalada desde o Nivel mais facil até os niveis mais Profissionais, e locais oara a pratica de caminhada, rapel, Montanhismo, Técnicas Verticais, Canyoning e Outros

Cascata da Fumaça: São quinze cachoeiras próximas. As mais visitadas são Véu de Noiva, com 32 metros, e as cachoeiras de Luciano e da Serrinha, com suas piscinas naturais.

Cascata da Zilda: São doze cachoeiras com, aproximadamente, cinco metros de altura. A grande atração do local é um escorregador de 15 metros de extensão. O acesso é pela Serra do Moleque por estrada de terra (12 km).

Gruta da Cortina: Esse nome é devido a raiz de uma árvore que desce da gruta e tem o aspecto de uma cortina. São 300 metros de extensão e um pequeno riacho. Para chegar percorra seis quilômetros pela estrada para São Vicente de Minas e caminhe mais dois quilômetros.

Poço do Coração: São duas piscinas naturais, uma delas em forma de coração, corredeiras e um escorregador. Para chegar ao Poço siga por três quilômetros pela estrada para Itutinga.

http://webventure.estadao.com.br