Pombos (Columba livia)

Hábito

q

São aves de origem Européia, encontradas no mundo todo. Segundo a Lei 9605 de 12/02/98 (Artigo 29, parágrafo 3º), são considerados domésticos levando assim qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão, passível de pena de reclusão e inafiançável de até 5 anos.

Alimenta-se de grãos, mas podem reaproveitar restos de alimentos ou até mesmo lixo. Alimentação ativa em praças e parques acarreta considerável aumento da população. Abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos: prédios, torres de igrejas, forros de casas, beirais de janelas. Formam casais para a vida toda e tem grande capacidade de vôo.

Ciclo de vida

Nos Centros Urbanos podem viver aproximadamente 3 a 5 anos e em condições de vida silvestre 15 anos. A fêmea faz o ninho com material que encontra nas redondezas de seus abrigos. Põem 1 a 2 ovos que são incubados por um período de 17 a 19 dias. No nosso clima em boas condições de abrigo podem ter 4 a 6 ninhadas por ano.

Importância em saúde pública

Geram grandes transtornos, em virtude da quantidade de fezes que eliminam nas janelas, sacadas, beirais, praças, carros, podendo transmitir doenças como:

  • Criptococose: causada por fungos e transmitida pela inalação de poeira contendo fezes secas de pombos contaminados. Compromete o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central.
  • Salmonelose: causada por bactérias e transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos.
  • Ornitose: causada por clamídeas e transmitida por inalação de fezes secas.
  • Alergias respiratórias: ocasionada pela inalação de penugens e partículas de penas que irritam a mucosa respiratória, provocando alergias.
  • Dermatites: causada por ácaros de pombos, proveniente das aves ou dos ninhos podendo causar infecções na pele do homem.

Danos e Perdas Econômicas

Por terem fezes extremamente ácido-corrosivas e aparelho digestivo curto, defecam constantemente, danificando e contaminando equipamentos, veículos, produtos armazenados. Filhotes e ovos atraem ratos e baratas. As penas, os restos de ninhos e cadáveres dos pássaros provocam entupimentos de redes ou malhas pluviais superiores dos prédios.

Medidas Preventivas e de Controle

Não dar alimentos, com pouca oferta de alimentos, a população diminui naturalmente; Remoção de ninhos; para limpeza de local com fezes umedecer antes da remoção e utilizar máscara ou pano úmido na boca e nariz; educação sanitária; construir barreiras físicas para dificultar a construção de ninhos e abrigos repelindo-os sem ferir, matar ou capturar, cumprindo as determinações legais, tornando as estruturas completamente desfavoráveis ao pouso e a formação de ninhos, tais como:

  • Espículas: pontas de metal não afiadas fixadas em uma base plástica, é adequada para peitoris, beirais de coberturas; fios de aço tensionados entre postes, com mola para causar instabilidade com baixa visibilidade, utilizado em topos de prédios e em parapeitos de janelas;
  • Mola: espiral em aço, lisa curvilínea e não polida, ideal para locais planos e longos, como parapeitos, beirais, lajes;
  • Chuveirinho: hastes flexíveis de aço inox sustentadas por uma base fixa com roldanas para o movimento, adequado para luminárias e postes.

Pombinha Amargosa – Zenaida auriculata

São animais silvestres protegidos por legislação, biologia e hábitos semelhantes à Pomba doméstica. Preferem fazer seus ninhos nas árvores, mas já estão se adaptando as reentrâncias dos edifícios. Essa espécie se alimenta de grãos e sementes na zona rural durante o dia e usam a cidade como dormitório, mas já estão se urbanizando e podem ser observadas diuturnamente nas cidades. Controle semelhante e destruição de ninhos. Cozimento de ovos e devolução nos ninhos.

Causam grandes prejuízos na zona rural na época do plantio e da brota.

Fonte: Prefeitura de Maringá (www.maringa.pr.gov.br)