Dendrocirurgia é uma técnica que objetiva a recuperação de árvores, através da eliminação de tecidos necrosados, especialmente na região do tronco, com a posterior desinfecção através da utilização de fungicidas à base de cobre.
As cavidades resultantes, se amplas e profundas, são preenchidas com material de alvenaria com vistas a sustar a progressão da necrose e obter a cicatrização da lesão. Modernamente estão sendo experimentados materiais líquidos que têm a propriedade de se expandir no interior do tronco e preencher a cavidade, assumindo textura semelhante a de um isopor, que pode ser impermeabilizada e pintada com uma cor próxima da do fuste.
A dendrocirurgia é uma prática abandonada, segundo a ISA (International Society of Arboriculture), porque entende que tal processo não beneficia as árvores. Em contrapartida, técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre (RS) – SMAM – pensam que as pesquisas e os testes devem avançar para que se possa concluir pela adoção ou suspensão em definitivo da prática da dendrocirurgia.
Serviços executados pela SMAM, ao longo dos anos, mostram resultados positivos em relação a algumas espécies, como por exemplo, Ficus organensis (figueira), Platanus acerifolia (plátano), Salix babilonica (salgueiro), Jacaranda mimosifolia (jacarandá). Os produtos utilizados para o preenchimento das cavidades são normalmente poliuretanos (isocianato e poliol).
Redação Ambiente Brasil