O Protocolo de Quioto é um tratado com diversas metas para que os países reduzam a sua taxa de carbono. O tratado é subdividido em países do Anexo 1, basicamente países desenvolvidos industrializados e países do Não Anexo 1. Um objetivo secundário desse tratado também é equalizar ou minimizar a distância entre a taxa de industrialização entre os países.
O debate teve seu início na conferência Conference on the Changing Atmosphere no Canada seguido pelo IPCC´s first assestement Report na Suécia e seu ápice na Conferência-Quadro para Mundanças Climáticas da ONU que ocorreu na Eco-92 no Rio de Janeiro. A primeira vez que foi discutido, tal como o conhecemos ocorreu em Quioto (Japão) em 1997 entrando em vigor somente em 2005 com a ratificação da Rússia, ainda que estivesse aberto para assinaturas desde 1998 e ratificado em 1999.
O Protocolo propõe um calendário para que os países desenvolvidos reduzam em 5% ao menos a emissão de gases que provoquem aquecimento ou contribuam para o efeito estufa de 1990 entre 2008 e 2012, chamado de primeiro período de compromisso.
Sugerindo a redução em várias atividades econômicas, o protocolo pede que os países cooperem entre si protegendo sumidouros de carbono (como as florestas) e reduzindo os níveis de metano e carbono, procurando formas alternativas de energia e eliminando atividades econômicas que não estejam de acordo com o protocolo.
A parte de todas os debates, espera-se reduzir até 2100 a temperatura global entre 1,4°C e 5,8°C. Uma parte dos estudiosos afirmam que a redução de 5% não é o suficiente para mitigar o aquecimento global enquanto outros afirmam que em parte o aquecimento global é um alarde desnecessário, além de que o custo de US$ 180 bilhões poderia resolver problemas ambientais mais sérios e imediatos, segundo o “ambientalista cético” Bjorn Lomborg.
Entre debates e discussões várias ações já foram colocadas em práticas e entre elas a mais debatida é o mercado de carbono e a não ratificação dos EUA com a alegação de que tais mudanças afetariam a economia americana negativamente.
Por Marcelo Hammoud