A semente da araucária, o pinhão, é muito nutritiva. Pesquisas históricas e arqueológicas sobre as populações indígenas que viveram no planalto sul-brasileiro, de 6000 anos até os nossos dias, registram a importância do pinhão no cotidiano desses grupos. Restos de cascas de pinhões aparecem em meio aos carvões das fogueiras acesas pelos antigos habitantes das matas com araucária. Um depósito de restos de pinhões em meio a uma espessa camada de argila evidencia não apenas a existência do pinhão na dieta diária dos grupos, mas também uma engenhosa solução para conservá-lo durante longos períodos, evitando o risco de deterioração pelas ações do clima ou do ataque de animais. Sabe-se também que o pinhão servia de alimento para inúmeras espécies animais, inclusive caititus selvagens (espécie de porco), atraindo-os durante a época de amadurecimento das pinhas. Assim, ao lado da coleta anual do pinhão, os indígenas igualmente caçavam esses animais.
Peso médio da pinha: 2,37 kg
Contém em média: 1,06 kg perfazendo 44,7% do peso total da pinha
Aproximadamente: 112 pinhões por pinha 10,7%
E 939 são falhos 89,3% o 1 kg aproximadamente 105 pinhões bons
O tamanho dos pinhões varia de 3,7 – 7 cm
Sementes de Araucária perdem rapidamente sua faculdade germinativa
O diâmetro da pinha é de aproximadamente 17,0 cm
Fonte: REVISTA FLORESTA, 1979, V.X Nº2