O esporte conhecido como Paragliding, surgiu em meados de 1982, com alpinistas na França. Era uma forma segura de descer as montanhas geladas, garantindo um bom planeio e pouso seguro. O Paraglider é composto por: vela, o cinto de suspensão ou selete, e Paraquedas reserva.
Para garantir a segurança são necessários: rádio de comunicação, capacete, botas e macacão. Para completar o equipamento: Variômetro e GPS. O Parapente, como também é chamado, é o esporte aéreo que mais cresce no mundo. O Parapente, ao contrário do Paraquedas, ele já decola aberto, você decola de uma montanha.
A grande sensação do Paraglider é subir o mais alto, e voar a maior distância possível, já que o equipamento permite que se voe por várias horas, sem o uso do motor, e percorra muitos quilômetros com total dirigibilidade, usando as forças da natureza. É um equipamento simples e prático que você carrega em uma mochila, pesando cerca de 12 Kg e de fácil transporte.
As competições de Parapente acontecem como regatas no céu, com uma rota de vôo definida por uma Comissão Técnica, o piloto que completar a provam, chegando ao Goal, em menor tempo, é o vencedor. A comprovação do trajeto das provas é feita por meio do GPS, Global Position System, que registra todo o seu trajeto voado através de satélites, fornecendo informações dos pontos percorridos.
Desde o uso do GPS nas competições até a construção aerodinâmica dos equipamentos, o Paraglider é um dos esportes de aventura que mais envolve pesquisa e desenvolvimento tecnológico, envolvendo estudos nas áreas têxteis produzindo novos materiais, mais leves, mais resistentes, constroem novos protótipos e realizam muitos testes. Enquanto isso, os pilotos estudam meteorologia, navegação, aerodinâmica entre outras áreas de conhecimento. No Brasil, o primeiro vôo de Paraglider que se tem registro aconteceu em 1988, no Rio de Janeiro, onde dois suíços decolaram da rampa da Pedra Bonita que já era utilizada por praticantes de asa-delta. A novidade atraiu a atenção de alguns cariocas que tinham em comum o fascínio pelo vôo-livre.
Assim se formou o primeiro grupo de pilotos brasileiros. O vôo, que naquela época durava poucos minutos, às vezes não permitia ao piloto chegar na praia, o que o obrigava a procurar um lugar para pousar em meio do caminho.
A asa-delta surgiu primeiro, no início dos anos 70. No Rio Grande do Sul, os primeiros vôos foram realizados em 1976 por um grupo de policiais rodoviários que se dominavam os “Falcões”.
Realizaram as suas primeiras experiências no Morro do Chapéu em Sapucaia do Sul. Posteriormente descobriram o Morro Ferrabraz (Sapiranga), onde o esporte realmente se firmou e evoluiu.
Atualmente o planejo dos parapentes chega a ultrapassar a razão de 8/1, ou seja, para cada 8 metros voando para frente 1 metro de altitude é perdido.
Graças à evolução da tecnologia os vôos de distância têm se tornado cada vez mais frequentes, iniciando uma corrida pela quebra dos recordes mundiais.
Considerado por seus praticantes como um esporte radical, o Paraglider (ou parapente), diferente do pára-quedismo, o objetivo é plainar durante o maior tempo possível, enquanto no pára-quedismo a grande emoção está na sensação da queda livre.
Reúne pessoas de diferentes classes sociais, formação cultural e condicionamento físico, dividem rampas do pais como se fossem uma grande família. A camaradagem e o bom humor são facilmente encontrados no meio.
No paraglider o esportista fica “sentado”, na asa-delta o piloto “deita de barriga”.
Na asa-delta é preciso uma rampa para saltar, no paraglider ou parapente, tendo um espaço na montanha ou morro é o suficiente. O paraglider só decola se estiver aberto.
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