Esta mariquita é encontrada isolada ou aos pares, na copa das árvores. Passaria despercebida, não fosse o canto incansável formado por uma seqüência rápida de pios.
Com ocorrência restrita às matas do Sudeste do Brasil, possui registros duvidosos na região Amazônica. A espécie é encontrada geralmente em altitudes inferiores a 300m.
Das 5 espécies do gênero, apenas Molothrus badius não é parasita de ninhos. M. bonariensis e M. ater parasitam, respectivamente, cerca de 176 e 216 espécies de aves, pertencentes a várias famílias; suas distribuições geográficas estão em plena expansão.
É muito agressivo com espécies de tamanho maior ou igual ao seu que se aproximam dos ninhos ou filhotes e mesmo de árvores frutíferas, que defendem como fonte de alimento.
É um pássaro muito pouco conhecido. Foi encotrado pela primeira vez em MG, por Geral Matto, em 1972, no chapadão do Bugre, em Uberaba, região do cerrado.