Os hábitos do anu-branco são muito semelhantes aos do anu-preto (Crotophaga ani). Eles também são grupais, passam o dia juntos e à noite dormem numa mesma árvore.
Esta espécie vive em grupos formados geralmente por 7 a 15 indivíduos; à noite os membros do bando dormem sob a folhagem densa de uma mesma árvore e mantêm um território bem definido, com duas áreas: uma para ninhos e pernoite e outra para alimentação.
Chamam a atenção na alma-de-gato o colorido avermelhado e a cauda bastante longa quando ela voa de galho em galho, na copa das árvores, sozinha ou aos pares.
É considerada uma espécie quase endêmica do Brasil. Macho – Duas faixas alares transversais cúpreo-castanhas e lados da cauda brancos. Fêmea – Parda com as faixas da asa sépia-violácea. Esta espécie vive escondida em matas fechadas e taquarais.
Esta espécie e a seguinte, L. rufaxilla, assemelham-se muito à primeira vista. Ambas têm as pontas das rectrizes laterais esbranquiçadas e as penas das axilas e parte inferior das asas ferrugíneas.
Ave muito conhecida, não só devido à sua grande distribuição geográfica como por ser avistada freqüentemente planando em bandos a uma certa altura do solo.
Espécie rara do Brasil Central. Cabeça parda castanha, pontas brancas na cauda, coberteiras superiores da asa com nódoas azuis e coberteiras inferiores das asas, canela.
Sua posição preferida é a horizontal, estendendo o pescoço e a cabeça com freqüência. Nos momentos de excitação, eriça as penas do topete e agita as rectrizes para cima e para baixo.
Mede 53 cm. Tem face azul-clara, bico róseo. Habita campos secos, arrozais, lugares pouco alagados. Anda a passos largos e bem calculados, como se observasse um perigo ou uma oportunidade.