{"id":998,"date":"2009-01-16T14:56:02","date_gmt":"2009-01-16T14:56:02","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:44","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:44","slug":"glossario_ambiental_-_i","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_i.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – I"},"content":{"rendered":"\n
IAP. Instituto Ambiental do Paran\u00e1<\/strong>, institu\u00eddo em 1992; sucessor de institui\u00e7\u00f5es cujas origens remontam quase aos tempos da emancipa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica do Paran\u00e1; o Instituto de Terras, Cartografia e Florestas (ITCF) teve sua origem em 1923 na Inspetoria de Terras e Coloniza\u00e7\u00e3o, passando a Departamento de Geografia, Terras e Coloniza\u00e7\u00e3o, em 1942 e transformando-se na Funda\u00e7\u00e3o Instituto de Terras e Cartografia, em 1972; ganhou atribui\u00e7\u00f5es relativas \u00e0 prote\u00e7\u00e3o florestal em 1985; em 1992, houve a fus\u00e3o da Superintend\u00eancia dos Recursos H\u00eddricos e Meio Ambiente (SUREHMA) e do Instituto de Terrras Cartografia e Florestas (ITCF), dando origem ao atual Instituto Ambiental do Paran\u00e1 – IAP, hoje vinculado \u00e0 Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos H\u00eddricos – SEMA.<\/p>\n\n\n\n IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis<\/strong>, \u00f3rg\u00e3o executor da Pol\u00edtica de Meio Ambiente em n\u00edvel nacional. Criado em 1989 (Lei n.\u00b0 7735) pela fus\u00e3o do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), Superintend\u00eancia da Borracha (SUDHEVEA) e Superintend\u00eancia da Pesca (SUDEPE). Regulamentado pelo Decreto n.\u00b0 97946, de 11 de julho de 1989.<\/p>\n\n\n\n Iceberg.<\/strong> Grande bloco de gelo, de origem continental, que flutua no mar. Origina-se do colapso da parte terminal das geleiras ao atingir o mar. Cerca de 1\/9 de massa do iceberg emerge da \u00e1gua. Observam-se, \u00e0s vezes, at\u00e9 100m de emerg\u00eancia. Os icebergs freq\u00fcentemente incluem muito material detr\u00edtico, que pode depositar-se por degelo em regi\u00f5es n\u00e3o sujeitas \u00e0 glacia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Ictiofauna.<\/strong> (1) Fauna de peixes de uma determinada regi\u00e3o. (2) Totalidade das esp\u00e9cies de peixes de uma dada regi\u00e3o. Pode-se falar tamb\u00e9m de um determinado meio (lago, rio, etc).<\/p>\n\n\n\n Ictiologia.<\/strong> Ci\u00eancia que estuda os peixes.<\/p>\n\n\n\n Idade.<\/strong> Subdivis\u00e3o cronol\u00f3gica de amplitude inferior a de uma \u00c9poca.<\/p>\n\n\n\n IDH (\u00cdndice de Desenvolvimento Humano).<\/strong> \u00cdndice que mede os pa\u00edses levando em considera\u00e7\u00e3o fatores como a distribui\u00e7\u00e3o da renda, de sa\u00fade (taxas de mortalidade infantil e adulta) educa\u00e7\u00e3o (taxas de alfabetiza\u00e7\u00e3o), desigualdades de oportunidades entre homens e mulheres, sistemas de governo entre outras (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003) .<\/p>\n\n\n\n Idiomorfo.<\/strong> Cristal que mostra forma pr\u00f3pria.<\/p>\n\n\n\n Igap\u00f3s.<\/strong> Trecho da floresta invadido por enchente, ap\u00f3s inunda\u00e7\u00e3o dos rios, onde as \u00e1guas ficam estagnadas durante algum tempo. P\u00e2ntano dentro da mata.<\/p>\n\n\n\n Igarap\u00e9s<\/strong>. Esteiro ou canal estreito que s\u00f3 se d\u00e1 passagem a igaras ou pequenos barcos; riacho, ribeir\u00e3o, ribeiro, riozinho.<\/p>\n\n\n\n Ilha.<\/strong> Por\u00e7\u00e3o de terra cercada de \u00e1gua por todos os lados.<\/p>\n\n\n\n Ilha-de-calor.<\/strong> (1) Caracter\u00edsticas meteorol\u00f3gicas de determinada \u00e1rea urbana ou industrial que a distinguem de \u00e1reas vizinhas. Em tais \u00e1reas geralmente ocorrem temperaturas mais altas, perfis t\u00e9rmicos noturnos menos est\u00e1veis junto \u00e0 superf\u00edcie do solo, umidades do solo, umidades relativas comparativamente mais baixas. As ilhas-de-calor est\u00e3o associadas \u00e0 qualidade do meio e \u00e0 qualidade de vida das popula\u00e7\u00f5es urbanas. (2) Aumento da temperatura em regi\u00f5es urbanizadas, provocado pela impermebiliza\u00e7\u00e3o do solo pela pavimenta\u00e7\u00e3o das ruas e pela concentra\u00e7\u00e3o de edifica\u00e7\u00f5es altas; a neblina urbana, misturada com gases poluentes gerados pelo tr\u00e1fego intenso de ve\u00edculos que utilizam combust\u00edveis f\u00f3sseis, capta o calor da pavimenta\u00e7\u00e3o e dos pr\u00e9dios, elevando a temperatura do ambiente urbano.<\/p>\n\n\n\n Ili\u00f3fago.<\/strong> Peixes que ingerem substrato formado por lodo ou areia, que por si s\u00f3 n\u00e3o representa um tipo de alimento. O substrato \u00e9 ingerido porque nele s\u00e3o encontrados os alimentos procurados (animal, vegetal ou detrito), sendo que esses peixes contam com um aparelho digestivo adaptado para selecion\u00e1-lo. Conseq\u00fcentemente, seria mais apropriado denominar o h\u00e1bito de ingerir substrato, junto com o tipo de alimento usado, como ili\u00f3fago-detrit\u00edvoro, para diferenci\u00e1-lo do detrit\u00edvoro que n\u00e3o ingere lodo . O estudo alimentar de um ili\u00f3fago deve incluir a correta separa\u00e7\u00e3o do substrato inerte.<\/p>\n\n\n\n Imagem de radar.<\/strong> Registro, em filmes ou fitas magn\u00e9ticas, dos impulsos el\u00e9tricos ou microondas emitidos por radares em dire\u00e7\u00f5es predeterminadas e cujos raios s\u00e3o refletidos e recebidos atrav\u00e9s de antenas, destinadas \u00e0 capta\u00e7\u00e3o, localiza\u00e7\u00e3o e rastreamento de fei\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Imagem orbital.<\/strong> Imagens obtidas por sensores coletores a bordo de sat\u00e9lites que orbitam ao redor da Terra. Essas imagens, uma vez corrigidas geometricamente dos efeitos de rota\u00e7\u00e3o e esfericidade da Terra, varia\u00e7\u00f5es de altitude, angula\u00e7\u00e3o e velocidade do sat\u00e9lite, constituem-se em valiosos instrumentos para a Cartografia.<\/p>\n\n\n\n Impacto ambiental.<\/strong> (1) Quaisquer modifica\u00e7\u00f5es, ben\u00e9ficas ou n\u00e3o, resultantes das atividades, produtos ou servi\u00e7os de uma opera\u00e7\u00e3o de manejo florestal da unidade de manejo florestal. (2) Qualquer altera\u00e7\u00e3o das propriedades f\u00edsicas, qu\u00edmicas e biol\u00f3gicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de mat\u00e9ria ou energia resultante das atividades humanas que, diretamente, afetem: (I) a sa\u00fade, a seguran\u00e7a e o bem-estar da popula\u00e7\u00e3o; (II) as atividades sociais e econ\u00f4micas; (III) a biota; (IV) as condi\u00e7\u00f5es est\u00e9ticas e sanit\u00e1rias do meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA N\u00ba 001 de 23.01.86). (3) Qualquer altera\u00e7\u00e3o no sistema ambiental f\u00edsico, qu\u00edmico, biol\u00f3gico, cultural e s\u00f3cio-econ\u00f4mico que possa ser atribu\u00edda a atividades humanas relativas \u00e0s alternativas em estudo para satisfazer as necessidades de um projeto (CANTER, 1977). (4) Qualquer altera\u00e7\u00e3o das propriedades f\u00edsicas, qu\u00edmicas e biol\u00f3gicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de mat\u00e9ria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a sa\u00fade, a seguran\u00e7a e o bem-estar da popula\u00e7\u00e3o; as atividades sociais e econ\u00f4micas; a biota; as condi\u00e7\u00f5es est\u00e9ticas e sanit\u00e1rias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. (5) Qualquer altera\u00e7\u00e3o significativa no meio ambiente – em um ou mais de seus componentes – provocada por uma a\u00e7\u00e3o humana (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Impacto ambiental estrat\u00e9gico<\/strong>. Impacto que incide sobre o recurso ou componente ambiental de relevante interesse coletivo ou nacional, ou que afeta outras regi\u00f5es al\u00e9m de sua \u00e1rea de influ\u00eancia direta e indireta (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Impacto ambiental regional.<\/strong> Todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (\u00e1rea de influ\u00eancia direta do projeto), no todo ou em parte, o territ\u00f3rio de dois ou mais Estados (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 237\/97).<\/p>\n\n\n\n Impactos ambientais cumulativos.<\/strong> Impacto ambiental derivado da soma de outros impactos ou de cadeias de impacto que se somam, gerados por um ou mais de um empreendimentos isolados, por\u00e9m cont\u00edguos, num mesmo sistema ambiental. Impacto no meio ambietne resultante do impacto incremental da a\u00e7\u00e3o quando adicionada a outras a\u00e7\u00f5es passadas, presentes e futuras, razoavelmente previs\u00edveis (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Imunidade.<\/strong> Resist\u00eancia da planta a doen\u00e7as que \u00e9 completa e permanente (sentido restrito).<\/p>\n\n\n\n Inc\u00eandio florestal<\/strong>. (1) Todo fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegeta\u00e7\u00e3o, podendo tanto ser provocado pelo homem (intencional ou neglig\u00eancia) ou por fonte natural (raio). (2) fogo sem controle em qualquer forma de vegeta\u00e7\u00e3o (Decreto 97.635\/89).<\/p>\n\n\n\n Incidente.<\/strong> Qualquer descarga de subst\u00e2ncia nociva ou perigosa, decorrente de fato ou a\u00e7\u00e3o intencional ou acidental que ocasione risco potencial, dano ao meio ambiente ou \u00e0 sa\u00fade humana (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Incinera\u00e7\u00e3o.<\/strong> Processo de queima de res\u00edduos s\u00f3lidos ou semi-s\u00f3lidos em incineradores, com o objetivo de reduzir o volume de res\u00edduos e seus efeitos sobre o meio ambiente; n\u00e3o \u00e9 o mesmo que queima de lixo ao ar livre, que tem efeitos nocivos sobre o meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n Inclina\u00e7\u00e3o.<\/strong> \u00c2ngulo formado por uma camada, dique ou fratura com o plano do horizonte, tomado perpendicularmente \u00e0 sua interse\u00e7\u00e3o. As camadas horizontais apresentam inclina\u00e7\u00e3o de 0\u00ba e as verticais de 90\u00ba. A perpendicular \u00e0 linha de inclina\u00e7\u00e3o chama-se dire\u00e7\u00e3o da camada.<\/p>\n\n\n\n Inclina\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica<\/strong>. \u00c2ngulo que uma agulha magn\u00e9tica faz com o plano do horizonte.<\/p>\n\n\n\n Inclus\u00e3o.<\/strong> Corpo estranho gasoso, l\u00edquido ou s\u00f3lido incluso na massa de um mineral ou rocha.<\/p>\n\n\n\n Indicador.<\/strong> (1) S\u00e3o vari\u00e1veis perfeitamente identific\u00e1veis, utilizadas para caracterizar (quantificar ou qualificar) os objetivos, metas ou resultados (ARRUDA et allii, 2001). (2) Nas ci\u00eancias ambientais, indicador significa um organismo, comunidade biol\u00f3gica ou par\u00e2metro, que serve como medida das condi\u00e7\u00f5es ambientais de uma certa \u00e1rea ou de ecossistema (FEEMA, 1997). (3) Organismos, ou tipos de organismos, t\u00e3o estritamente associados a condi\u00e7\u00f5es ambientais espec\u00edficas, que sua presen\u00e7a \u00e9 indicativa da exist\u00eancia dessas condi\u00e7\u00f5es naquele ambiente (Encyclopedia Britannica, 1978).<\/p>\n\n\n\n Indicador de sustentabilidade.<\/strong> Valor que serve de medida do grau de sustentabilidade do uso dos recursos ambientais, dividino-se em tr\u00eas grupos principais: (i) os indicadores de resposta social (que indicam as atividades que se realizam no interior da sociedade – o uso de min\u00e9rios, a produ\u00e7\u00e3o de subst\u00e2ncias t\u00f3xicas, a reciclagem de material); (ii) os indicadores de press\u00e3o ambiental (que indicam as atividades humanas que ir\u00e3o influenciam o estado do meio ambiente – n\u00edveis de emss\u00e3o de subst\u00e2ncias (t\u00f3xicas), e (iii) os indicadores de qualidade ambiental (que indicam o estado do meio ambietne – a concentra\u00e7\u00e3o de metais pesados no solo, os n\u00edveis pH nos lagos (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Indicadores ambientais.<\/strong> (1) Conjunto de esp\u00e9cies, subst\u00e2ncias e grandezas f\u00edsicas do ambiente, capazes de detectar altera\u00e7\u00f5es no ar, \u00e1gua e solo, na medida em que apresentam sensibilidade a essas altera\u00e7\u00f5es. (2) Esp\u00e9cies indicadoras s\u00e3o certas esp\u00e9cies que t\u00eam exig\u00eancias biol\u00f3gicas bem definidas e permitem conhecer os meios possuidores de caracter\u00edsticas especiais (DAJOZ, 1973).<\/p>\n\n\n\n Indicadores do solo.<\/strong> Plantas que, pelo fato de brotarem primordial ou exclusivamente em determinados solos, revelam suas propriedades. \u00c9 o caso da soja, que indica que o solo onde ocorre \u00e9 rico em nitrog\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n \u00cdndice de coliforme.<\/strong> Contagem de bact\u00e9rias coliformes num corpo d’\u00e1gua, usado como indicador de pureza da \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n Industrializa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ato ou efeito de industrializar.<\/p>\n\n\n\n Infesta\u00e7\u00e3o<\/strong>. A\u00e7\u00e3o de infestar, estado do que est\u00e1 infestado. Penetra\u00e7\u00e3o em um organismo de parasitas n\u00e3o-microbianos (LEMAIRE& LEMAIRE, 1975).<\/p>\n\n\n\n Ingrediente inerte<\/strong>. Subst\u00e2ncia n\u00e3o ativa em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 efic\u00e1cia dos agrot\u00f3xicos, seus componentes e afins, resultante dos processos de obten\u00e7\u00e3o destes produtos, bem como aquela usada apenas como ve\u00edculo ou diluente nas prepara\u00e7\u00f5es (Decreto 98.816\/90).<\/p>\n\n\n\n Inoculante. <\/strong>Subst\u00e2ncia que contenha microorganismos com atua\u00e7\u00e3o favor\u00e1vel ao desenvolvimento vegetal (Lei 6.934 e Decreto 86.955\/82).<\/p>\n\n\n\n Inselbergue.<\/strong> Denomina\u00e7\u00e3o dada por Bornhardt \u00e0s eleva\u00e7\u00f5es ilhadas em regi\u00f5es de clima \u00e1rido quente e semi-\u00e1rido. Os inselbergues s\u00e3o como restos que aparecem em um terreno quase totalmente submetido \u00e0 pediplana\u00e7\u00e3o (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Inset\u00edvora.<\/strong> O que se alimenta de inseto.<\/p>\n\n\n\n Insola\u00e7\u00e3o.<\/strong> Entrada de radia\u00e7\u00e3o solar.<\/p>\n\n\n\n Instala\u00e7\u00e3o de Apoio.<\/strong> Quaiquer instala\u00e7\u00f5es ou equipamentos de apoio \u00e0 execu\u00e7\u00e3o das atividades das plataformas ou instala\u00e7\u00f5es portu\u00e1rias de movimenta\u00e7\u00e3o de cargas a granel, tais como dutos, monob\u00f3ias, quadro de b\u00f3ias para amarra\u00e7\u00e3o de navios e outras (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Instala\u00e7\u00e3o Portu\u00e1ria ou terminal.<\/strong> Instala\u00e7\u00e3o explorada por pessoa jur\u00eddica de direito p\u00fablico ou privado, dentro ou fora da \u00e1rea do porto organizado, utilizada na movimenta\u00e7\u00e3o e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquavi\u00e1rio (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Instituto Nacional de Metrologia, Normaliza\u00e7\u00e3o e Qualidade Industrial – INMETRO.<\/strong> \u00d3rg\u00e3o de normaliza\u00e7\u00e3o do Governo Federal, que possui uma Comiss\u00e3o T\u00e9cnica de Certifica\u00e7\u00e3o Ambiental, cuja finalidade \u00e9 estabelecer a estrutura para o credenciamento de entidades de certifica\u00e7\u00e3o de sistemas de gest\u00e3o ambiental, de certifica\u00e7\u00e3o ambiental, de produtos de auditores ambientais, garantindo a conformidade com as exig\u00eancias internacionais.<\/p>\n\n\n\n Insular.<\/strong> Isolar, ilhar; para designar procedente, relativo ou pertecente a ilha usa-se a palavra insulando.<\/p>\n\n\n\n Integridade da unidade de manejo<\/strong>. A composi\u00e7\u00e3o din\u00e2mica, fun\u00e7\u00e3o e atributos estruturais de uma planta\u00e7\u00e3o florestal.<\/p>\n\n\n\n Intemperismo.<\/strong> (1) Conjunto de processos que ocasionam a desintegra\u00e7\u00e3o e a decomposi\u00e7\u00e3o das rochas e dos minerais gra\u00e7as \u00e0 a\u00e7\u00e3o de agentes atmosf\u00e9ricos e biol\u00f3gicos. O fator principal da desintegra\u00e7\u00e3o \u00e9 a varia\u00e7\u00e3o de temperatura, que provoca dilata\u00e7\u00e3o e contra\u00e7\u00e3o heterog\u00eaneas, ativadas em presen\u00e7a de \u00e1gua e temperaturas inferiores a 0\u00b0. Ra\u00edzes, cristaliza\u00e7\u00e3o de sais, hidrata\u00e7\u00e3o, etc., tamb\u00e9m provocam desintegra\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica. Os fatores da decomposi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica s\u00e3o a \u00e1gua (contendo CO2, O2, etc.), os agentes biol\u00f3gicos e seus produtos org\u00e2nicos. Pelo intemperismo formam-se minerais novos – est\u00e1veis nas condi\u00e7\u00f5es de superf\u00edcie – tais como caulim e hidrargilita. O termo final que se origina \u00e9 o solo. A forma do intemperismo depende muito do clima. Em clima quente e \u00famido, predomina o intemperismo qu\u00edmico, em clima seco e quente e frio predomina o intemperismo mec\u00e2nico. (2) Conjunto de processos mec\u00e2nicos, qu\u00edmicos e biol\u00f3gicos que ocasionam a desintegra\u00e7\u00e3o e a decomposi\u00e7\u00e3o das rochas. O uso do termo intemperismo tem sido combatido por certos autores que preferem meteoriza\u00e7\u00e3o, pelo fato de melhor corresponder ao termo ingl\u00eas weathering (GUERRA, 1978). (3) \u00c9 a resposta dos materiais que estavam em equil\u00edbrio no interior da litosfera \u00e0s solicita\u00e7\u00f5es da atmosfera, da hidrosfera e talvez, ainda, da biosfera. Ele pode ser mec\u00e2nico, pela expans\u00e3o diferencial na superf\u00edcie e crescimento de cristais estranhos (gelo), ou qu\u00edmico, que tem in\u00edcio na cristaliza\u00e7\u00e3o de sais. Existem, tamb\u00e9m, a\u00e7\u00f5es biol\u00f3gicas, como penetra\u00e7\u00e3o de ra\u00edzes e a atividade bacteriana, que dependem da umidade e do calor. Assim todos estes fatores causam a desintegra\u00e7\u00e3o e modifica\u00e7\u00e3o das rochas e dos solos. O intemperismo (mec\u00e2nico e qu\u00edmico) \u00e9 a primeira etapa da pedog\u00eanese (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Interfl\u00favio. <\/strong>N\u00edveis de relevos que separam os fundos de vales.<\/p>\n\n\n\n Interglacial.<\/strong> Per\u00edodo compreendido entre duas glacia\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Intracrustal.<\/strong> Rocha de origem magm\u00e1tica, formada no interior da crosta terrestre. Ao contr\u00e1rio, super e supracrustal s\u00e3o rochas vulc\u00e2nicas de origem magm\u00e1tica, consolidadas na parte superior da crosta.<\/p>\n\n\n\n Introdu\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Atividade de introduzir germoplasma num centro de recursos gen\u00e9ticos ou institui\u00e7\u00e3o. Geralmente, introdu\u00e7\u00e3o relaciona-se com material gen\u00e9tico ex\u00f3tico ou, se nacional, n\u00e3o existente na regi\u00e3o considerada. (2) Ato ou t\u00e9cnica de colocar em determinado ecossistema uma esp\u00e9cie antes inexistente; as introdu\u00e7\u00f5es costumam causar desequil\u00edbrios tempor\u00e1rios ou permanentes, pois a esp\u00e9cie introduzida n\u00e3o encontra predadores naturais, fato que coloca em situa\u00e7\u00e3o de vantagem sobre as demais; podem degenerar em prolifera\u00e7\u00e3o maci\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Introgress\u00e3o.<\/strong> Passagem de genes de uma esp\u00e9cie para outra atrav\u00e9s de hibrida\u00e7\u00e3o e retrocruzamento continuado para uma ou ambas popula\u00e7\u00f5es paternais.<\/p>\n\n\n\n Instrumento de pol\u00edtica ambiental.<\/strong> Mecanismos de que se vale a Administra\u00e7\u00e3o P\u00fablica para implementar e perseguir os objetivos da pol\u00edtica ambiental, podendo incluir os aparatos administrativos, os sistemas de informa\u00e7\u00e3o, as licen\u00e7as e autoriza\u00e7\u00f5es, pesquisas e m\u00e9todos cient\u00edficos, t\u00e9cnicas educativas, incentivos fiscais e outras econ\u00f4micas, relat\u00f3rios informativos, etc (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Intrus\u00e3o.<\/strong> Penetra\u00e7\u00e3o for\u00e7ada de rocha fundida ou magma em ou entre outras rochas.<\/p>\n\n\n\n Intrus\u00e3o de \u00e1gua salgada.<\/strong> Fen\u00f4meno pelo qual uma massa de \u00e1gua salgada penetra numa massa de \u00e1gua doce. Pode ocorrer tanto em \u00e1guas superficiais como subterr\u00e2neas.<\/p>\n\n\n\n Inunda\u00e7\u00e3o.<\/strong> \u00c9 o efeito de fen\u00f4menos meteorol\u00f3gicos, tais como chuvas, ciclones e degelos, que causam acumula\u00e7\u00f5es temporais de \u00e1gua, em terrenos que se caracterizam por defici\u00eancia de drenagem, o que impede o desaguamento acelerado desses volumes (SAHOP, 1978).<\/p>\n\n\n\n Invent\u00e1rio Nacional<\/strong>. Levantamento sistem\u00e1tico e tem\u00e1tico de \u00e2mbito das emiss\u00f5es e sumidouros de gases causadores de efeito estufa em um determinado pa\u00eds, que deve ser realizado por todos os pa\u00edses signat\u00e1rios da Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7as do Clima.<\/p>\n\n\n\n Invent\u00e1rio florestal.<\/strong> Atividade que compreende a descri\u00e7\u00e3o de uma popula\u00e7\u00e3o florestal previamente definida. O car\u00e1ter de posse, estimativas que demonstram qualitativa e quantitativamente o povoamento (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Invers\u00e3o atmosf\u00e9rica<\/strong>. Revers\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas normais, que ocorre quando uma camada de ar quente e menos denso bloqueia uma camada de ar frio e denso, na superf\u00edcie da Terra; a camada de ar quente impede a circula\u00e7\u00e3o do ar, impedindo a dispers\u00e3o dos poluentes, que se concentram na camada de ar frio, podendo levar a n\u00edveis perigosos de polui\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Invers\u00e3o t\u00e9rmica. <\/strong>(1) Condi\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica na qual uma camada de ar frio \u00e9 aprisionada por uma camada de ar quente, de modo que a primeira n\u00e3o pode se elevar. Em ambientes industrializados, a invers\u00e3o t\u00e9rmica leva \u00e0 reten\u00e7\u00e3o de poluentes nas camadas mais baixas e pr\u00f3ximas do solo, podendo ocasionar problemas de sa\u00fade. (2) \u00c9 quando uma camada de ar quente sobreposta a uma camada menos quente impede seriamente a mistura da atmosfera em ascens\u00e3o vertical e os poluentes se acumulam na camada de ar aprisionada junto \u00e0 superf\u00edcie da terra (EHRLICH & EHRLICH, 1974). (3) Diz-se que est\u00e1 se processando uma invers\u00e3o t\u00e9rmica quando a temperatura passa a aumentar com a altura, inversamente ao que ocorre em condi\u00e7\u00f5es normais. Este fen\u00f4meno coincide quase sempre com os grandes desastres resultantes da polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica, ocorrendo sempre nas proximidades do solo (CARVALHO, 1981). (4) Revers\u00e3o do decl\u00ednio normal da temperatura, que ocorre quando uma camada de ar mais frio \u00e9 apanhada pr\u00f3ximo ao ch\u00e3o por uma camada de ar mais quente, interrompendo os padr\u00f5es normais de circula\u00e7\u00e3o do ar e provocando n\u00edveis altos de polui\u00e7\u00e3o. (5) Condi\u00e7\u00e3o emque uma camada de ar quente se sobrep\u00f5e a uma camada de ar frio impedindo o movimento ascendente do art atmosf\u00e9rico. Em locais industrializados, a invers\u00e3o t\u00e9rmica leva \u00e0 reten\u00e7\u00e3o dos poluentes nas camadas mais baixas, podendo ocasionar problemas de sa\u00fade em muitos indiv\u00edduos. Na invers\u00e3o t\u00e9rmica os gases poluentes ficam presos dentro da massa de ar frio. Se essa camada for baixa, pode surgir o smog, misto de umidade e fuma\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n In vitro.<\/strong> Literalmente \u201c\u00a8no vidro\u00a8\u201d. Termo aplicado aos processos biol\u00f3gicos que propiciam o crescimento de c\u00e9lulas, tecidos ou \u00f3rg\u00e3os vegetais em meio de cultura.<\/p>\n\n\n\n IPCC. Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7a do Clima,<\/strong> estabelecido em 1988 pela Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial – OMM e pelo Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA; estuda, discute e orienta a implementa\u00e7\u00e3o da Conven\u00e7\u00e3o do Clima e do Protocolo de Kyoto.<\/p>\n\n\n\n Irradiar.<\/strong> Transmitir a radia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Irriga\u00e7\u00e3o. <\/strong>T\u00e9cnica de regar artificialmente terras cultivadas em regi\u00f5es onde as chuvas s\u00e3o raras.<\/p>\n\n\n\n ISO (International Organization for Standardization).<\/strong> (1) Organiza\u00e7\u00e3o Internacional de Padroniza\u00e7\u00e3o, formada pelos representantes de mais de 120 pa\u00edses. Organiza\u00e7\u00e3o fundada em 1947 e sediada em Genebra, Su\u00ed\u00e7a. \u00c9 respons\u00e1vel pela elabora\u00e7\u00e3o e difus\u00e3o de normas internacionais em todos os dom\u00ednios de atividades, exceto no campo eletro-eletr\u00f4nico, que \u00e9 de reponsabilidade da IEC (International Eletrotechnical Commission). Dentre as centenas de normas elaboradas pela ISO, de interesse para \u00e1rea ambiental s\u00e3o a s\u00e9rie ISO-9000, de gest\u00e3o da qualidade de produtos e servi\u00e7os, e a s\u00e9rie ISO-14000, de sistemas de gest\u00e3o ambiental. (2) Prefixo grego “isos”; marca registrada da International Organization for Standartization, sediada na Su\u00ed\u00e7a; sistema internacional integrado de padroniza\u00e7\u00e3o e metodologia de produ\u00e7\u00e3o com qualidade.<\/p>\n\n\n\n IS<\/strong>O 9000.<\/strong> Conjunto de normas voltadas \u00e0 padroniza\u00e7\u00e3o da qualidade de produto n\u00e3o importando o tipo de atividade, o tamanho ou o car\u00e1ter, p\u00fablico ou privado; abrange quatro grupos de normas: 9001; 9002; 9003 e 9004.<\/p>\n\n\n\n ISO 14000.<\/strong> (1) Conjunto ou s\u00e9rie de normas da ISO, de car\u00e1ter volunt\u00e1rio, que visa a sistematizar os princ\u00edpios de gest\u00e3o ambiental nas empresas. Baseada numa precursora inglesa, a British Standard – BS-7750 – teve, em rela\u00e7\u00e3o a esta, sua abrang\u00eancia expandida e sua especificidade minimizada, de forma a ser aceita em todo o mundo. As normas desta s\u00e9rie cont\u00eam diretrizes relativas \u00e0s seguintes \u00e1reas: sistemas de gest\u00e3o ambiental, auditorias ambientais, rotulagem ambiental, avalia\u00e7\u00e3o de desempenho ambiental e an\u00e1lise de ciclo de vida. (2) Conjunto de normas voltadas para a gest\u00e3o ambiental do empreendimento, isto \u00e9, as pr\u00e1ticas voltadas para minimizar os efeitos nocivos ao ambiente causados pelas suas atividades.<\/p>\n\n\n\n Isoclinal.<\/strong> Dobra em que os flancos s\u00e3o quase paralelos.<\/p>\n\n\n\n Isoenzima.<\/strong> Termo que define um grupo de m\u00faltiplas formas moleculares da mesma enzima, resultante da presen\u00e7a de mais de um gene codificando cada uma destas formas moleculares no genoma de uma esp\u00e9cie. As isoenzimas desempenham a mesma atividade catal\u00edtica, mas t\u00eam diferentes propriedades cin\u00e9ticas e podem ser separadas por processos bioqu\u00edmicos. Quando codificadas por genes al\u00e9licos, as isoenzimas s\u00e3o denominadas aloenzimas.<\/p>\n\n\n\n Isolamento geogr\u00e1fico.<\/strong> (1) Condi\u00e7\u00e3o em que duas popula\u00e7\u00f5es se acham separadas fisicamente por alguma modalidade de barreira. (2) Separa\u00e7\u00e3o, por qualquer barreira geogr\u00e1fica, de organismos e popula\u00e7\u00f5es, impossibilitando o cruzamento.<\/p>\n\n\n\n Isolamento espacial (ou geogr\u00e1fico).<\/strong> Tipo de isolamento que previne o intercruzamento entre popula\u00e7\u00f5es alop\u00e1tricas por estarem fisicamente separadas. Esse isolamento, persistindo por muito tempo, poder\u00e1 conduzir as popula\u00e7\u00f5es a se diferenciarem morfologicamente como resposta \u00e0 sele\u00e7\u00e3o para diferentes ambientes. Se a barreira geogr\u00e1fica desaparecer, duas situa\u00e7\u00f5es poder\u00e3o acontecer:<\/p>\n\n\n\n a) as popula\u00e7\u00f5es poder\u00e3o voltar a se intercruzar formando assim uma \u00fanica popula\u00e7\u00e3o; <\/p>\n\n\n\n b) se o isolamento geogr\u00e1fico continuar por um per\u00edodo suficientemente longo, as popula\u00e7\u00f5es poder\u00e3o se diferenciar de tal maneira que o intercruzamento entre elas n\u00e3o mais ser\u00e1 poss\u00edvel, aparecendo assim o isolamento reprodutivo.<\/p>\n\n\n\n Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"