{"id":994,"date":"2009-01-16T14:00:22","date_gmt":"2009-01-16T14:00:22","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:45","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:45","slug":"glossario_ambiental_-_e","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_e.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – E"},"content":{"rendered":"\n

Eclusa<\/strong>. O mesmo que comporta, isto \u00e9, porta que sust\u00e9m as \u00e1guas de uma represa, a\u00e7ude ou dique e que pode ser aberta quando da necessidade de solt\u00e1-las (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

ECO 92.<\/strong> (1) Confer\u00eancia Internacional das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que foi realizada no estado do Rio de Janeiro em 1992. A Eco 92 proclamou que os seres humanos est\u00e3o no centro das preocupa\u00e7\u00f5es sobre desenvolvimento sustent\u00e1vel e t\u00eam direito a uma vida saud\u00e1vel, produtiva e em harmonia com a natureza. (2) Denomina\u00e7\u00e3o comum da Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, denominada internacionalmente de 1992 Earth Summit on Environment and Development. Aconteceu em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. Foi a maior reuni\u00e3o j\u00e1 realizada em toda a hist\u00f3ria humana por qualquer motivo. A Rio-92 reuniu mais de 120 Chefes de Estado, e representantes no total de mais de 170 pa\u00edses. Foram elaborados cinco documentos, assinados pelos Chefes de Estado e representantes: a Declara\u00e7\u00e3o do Rio, a Agenda 21, a Conven\u00e7\u00e3o sobre Diversidade Biol\u00f3gica, a Conven\u00e7\u00e3o sobre Mudan\u00e7a do Clima e a Declara\u00e7\u00e3o de Princ\u00edpios da Floresta.<\/p>\n\n\n\n

Ecobat\u00edmetro.<\/strong> Aparelho de sondagem cujo funcionamento se baseia na medi\u00e7\u00e3o do tempo decorrido entre a emiss\u00e3o de um pulso sonoro (de frequ\u00eancia s\u00f4nica ou ultra-s\u00f4nica) e a recep\u00e7\u00e3o do eco refletido pelo fundo do mar.<\/p>\n\n\n\n

Ecobiose.<\/strong> Complexo de rela\u00e7\u00f5es que se passam entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem.<\/p>\n\n\n\n

Ecocida<\/strong>. Subst\u00e2ncia t\u00f3xica que penetra e mata um sistema biol\u00f3gico inteiro. Por extens\u00e3o: ecoc\u00eddio, atentados contra esp\u00e9cies e formas de vida significativas para o ecossistema planet\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n

Ecoclima<\/strong>. O clima considerado como fator ecol\u00f3gico, com interfer\u00eancia dentro dos h\u00e1bitats. Abrange o total dos fatores meteorol\u00f3gicos.<\/p>\n\n\n\n

Ecodesenvolvimento<\/strong>. (1) Vis\u00e3o moderna de desenvolvimento que procura utilizar os conhecimentos culturais, biol\u00f3gicos, sociais e pol\u00edticos de uma regi\u00e3o, evitando a agress\u00e3o ao meio ambiente. (2) O ecodesenvolvimento se define como um processo criativo de transforma\u00e7\u00e3o do meio com a ajuda de t\u00e9cnicas ecologicamente prudentes, concebidas em fun\u00e7\u00e3o das potencialidades deste meio, impedindo o desperd\u00edcio inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfa\u00e7\u00e3o das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais. (3) \u00c9 uma t\u00e9cnica de planejamento que busca articular dois objetivos. Por um lado, objetivo do desenvolvimento, a melhoria da qualidade de vida, atrav\u00e9s do incremento da produtividade; por outro, o objetivo de manter em equil\u00edbrio o ecossistema onde se realizam essas atividades (SAHOP, 1978). (4) Vis\u00e3o moderna do desenvolvimento consorciado com o manejo dos ecossistemas, procurando utilizar os conhecimentos j\u00e1 existentes na regi\u00e3o, no \u00e2mbito cultural, biol\u00f3gico, ambiental, social e pol\u00edtico, evitando-se, assim, a agress\u00e3o ao meio ambiente (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Ecograma<\/strong>. Gr\u00e1fico que registra a configura\u00e7\u00e3o do fundo oce\u00e2nico, medindo-se continuamente as profundidades de \u00e1gua ao longo de um perfil com um ecobat\u00edmetro.<\/p>\n\n\n\n

Ecologia<\/strong>. (1) Ci\u00eancia que estuda as rela\u00e7\u00f5es dos seres vivos entre si e com o ambiente que os cerca. (2) O termo Ecologia foi criado por Hernest Haekel (1834-1919) em 1869, em seu livro \u00a8Generelle Morphologie des Organismen\u00a8, para designar o estudo das rela\u00e7\u00f5es de um organismo com seu ambiente inorg\u00e2nico ou org\u00e2nico, em particular, o estudo das rela\u00e7\u00f5es do tipo positivo ou amistoso e do tipo negativo (inimigos) com as plantas e animais com que convive (HAEKEL apud MARGELEF, 1980). (3) Ecologia \u00e9 a ci\u00eancia ou o estudo dos organismos em sua casa, isto \u00e9 em seu meio, define-se como o estudo das rela\u00e7\u00f5es dos organismos, ou grupos de organismos, com seu meio. Est\u00e1 em maior conson\u00e2ncia com a conceitua\u00e7\u00e3o moderna definir Ecologia como estudo da estrutura e da fun\u00e7\u00e3o da natureza, entendendo-se que o homem dela faz parte (ODUM, 1972). (4) Disciplina biol\u00f3gica que lida com o estudo das intera\u00e7\u00f5es din\u00e2micas dos componentes bi\u00f3ticos e abi\u00f3ticos do meio ambiente (USDT, 1980). (5) \u00c9 a ci\u00eancia que estuda a integra\u00e7\u00e3o dos seres vivos com ambiente org\u00e2nico e inorg\u00e2nico e as formas de rela\u00e7\u00e3o que garantem o equil\u00edbrio e a perpetuidade dos sistemas que comp\u00f5em o planeta. (6) Ci\u00eancia que estuda as intera\u00e7\u00f5es dos seres vivos entre si e com o ambiente onde vivem; do grego (oikos: casa). Como ci\u00eancia individualizada \u00e9 muito nova: a designa\u00e7\u00e3o foi criada em 1876, pelo naturalista alem\u00e3o Hernest Haeckel; ec\u00f3logo \u00e9 quem estuda ecologia; ecologista ou ambientalista \u00e9 quem milita em defesa do ambiente; a express\u00e3o defesa da ecologia deve ser evitada porque tem sentido pouco exato: equivale a dizer, por exemplo, defesa da matem\u00e1tica. <\/p>\n\n\n\n

Ecologia aplicada.<\/strong> Disciplina que estuda ecossistemas florestais, procurando minimizar os efeitos da a\u00e7\u00e3o humana sobre eles. Tem por objetivo proteger a flora, a fauna e os mananciais, al\u00e9m de administrar parques e reservas florestais e elaborar relat\u00f3rios de impacto ambiental.<\/p>\n\n\n\n

Ecologia humana.<\/strong> \u00c9 o estudo das interrela\u00e7\u00f5es din\u00e2micas entre o homem e os aspectos f\u00edsicos, bi\u00f3ticos, sociais e culturais do seu ambiente (BOYDEN et al., 1981).<\/p>\n\n\n\n

Ecologia profunda.<\/strong> Considera os seres humanos equivalentes e n\u00e3o  superiores \u00e0s outras esp\u00e9cies integradas em ecossistemas em funcionamento; o fil\u00f3sofo noruegu\u00eas Arne Nesse criou o termo em 1972.<\/p>\n\n\n\n

Economia ambiental.<\/strong> Ramo da economia que est\u00e1 se desenvolvendo de forma a, por um lado, proporcionar a valora\u00e7\u00e3o dos bens e recursos naturais cab\u00edveis e, por outro, construir uma metodologia de inser\u00e7\u00e3o dos bens ambientais no Planejamento e na Economia. Visa a tornar o sistema natural parte integrante das economias e do planejamento de uma forma geral.<\/p>\n\n\n\n

Economia do meio.<\/strong> Ci\u00eancia econ\u00f4mica que em suas teorias, an\u00e1lises e c\u00e1lculos de custos inclui par\u00e2metros ecol\u00f3gicos.<\/p>\n\n\n\n

Economia Ecol\u00f3gica.<\/strong> Ramo da economia usado como sin\u00f4nimo da Economia Ambiental, por\u00e9m mais adequado \u00e0 \u00e1rea espec\u00edfica de valora\u00e7\u00e3o dos recursos de fauna e flora.<\/p>\n\n\n\n

Ecosfera.<\/strong> O mesmo que biosfera. Espa\u00e7o ocupado pelos seres vivos na Terra.<\/p>\n\n\n\n

Ecorregi\u00e3o.<\/strong> Representa um territ\u00f3rio geograficamente definido, constitu\u00eddo por comunidades naturais que compartilham a grande maioria de suas esp\u00e9cies, a din\u00e2mica ecol\u00f3gica, as condi\u00e7\u00f5es ambientais e cujas intera\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas s\u00e3o cruciais para sua persist\u00eancia a longo prazo (ARRUDA et allii, 2001).<\/p>\n\n\n\n

Ecossistema.<\/strong> (1) Ambiente em que h\u00e1 a troca de energia entre o meio e seus habitantes. (2) \u00c9 o conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente f\u00edsico, incluindo suas rela\u00e7\u00f5es entre si. (3) Complexo sistema de rela\u00e7\u00f5es m\u00fatuas entre os fatores bi\u00f3ticos (organismos vivos) e fatores abi\u00f3ticos (elementos f\u00edsicos e qu\u00edmicos do ambiente) que interagem entre si, havendo transfer\u00eancia de energia e mat\u00e9ria entre esses componentes. (4) Sistema integrado e autofuncionante que consiste em intera\u00e7\u00f5es de elementos bi\u00f3ticos e abi\u00f3ticos; seu tamanho pode variar consideravelmente (USDT, 1980).  (5) A comunidade total de organismos, junto com o ambiente f\u00edsico e qu\u00edmico no qual vivem se denomina ecossistema que \u00e9 a unidade funcional da ecologia (BERON, 1981). (6) (a) sistema formado pelas comunidades biol\u00f3gicas em integra\u00e7\u00e3o com os fatores do meio (b) Complexo din\u00e2mico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos e o seu meio inorg\u00e2nico, que interage como uma unidade funcional (ARRUDA et allii, 2001). (7) Unidade de organiza\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica composta de seres vivos em rela\u00e7\u00e3o com o meio f\u00edsico em que vivem. Esta unidade \u00e9 definida pelo seu funcionamento, isto \u00e9, pelo conjunto das interrela\u00e7\u00f5es din\u00e2micas e funcionais existentes entre todos os seus constituintes (PELT, 1991). (8) Sistema aberto que inclui, em uma certa \u00e1rea, todos os fatores f\u00edsicos e biol\u00f3gicos (elementos bi\u00f3ticos e abi\u00f3ticos) do ambiente e suas intera\u00e7\u00f5es, o que resulta em uma diversidade bi\u00f3tica com estrutura tr\u00f3fica claramente definida e na troca de energia e mat\u00e9ria entre esses fatores (FEEMA, 1997). (9) Conjunto integrado de fatores f\u00edsicos e bi\u00f3ticos (referente aos seres vivos) que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se por um determinado espa\u00e7o de dimens\u00f5es vari\u00e1veis. Unidade que, abrangendo o conjunto de seres vivos e todos os elementos que comp\u00f5em determinado meio ambiente, \u00e9 considerada um sistema funcional de rela\u00e7\u00f5es interdependentes no qual ocorre uma constante reciclagem de mat\u00e9ria e um constante fluxo de energia (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Ecossistema (\u00e1reas fr\u00e1geis).<\/strong> Aquele que, por suas caracter\u00edsticas, s\u00e3o particularmente sens\u00edveis aos impactos ambientais adversos, de baixa resili\u00eancia e pouca capacidade de recupera\u00e7\u00e3o. Por exemplo, s\u00e3o ambientalmente fr\u00e1geis os lagos, as lagunas, as encostas de forte declividade, as restingas, os manguezais (FEEMA, 1997). <\/p>\n\n\n\n

Ecossonda.<\/strong> Instrumento que determina a profundidade da \u00e1gua pelo tempo requerido para que um sinal sonoro viaje at\u00e9 o fundo e retorne. Este equipamento permite executar levantamentos batim\u00e9tricos, desde \u00e1guas costeiras at\u00e9 mais de 10.000 m.<\/p>\n\n\n\n

Ec\u00f3tipo.<\/strong> (1) Em genecologia, popula\u00e7\u00e3o (ra\u00e7a) local de uma esp\u00e9cie que apresenta caracter\u00edsticas bot\u00e2nicas peculiares, que surgem como resposta do gen\u00f3tipo \u00e0s caracter\u00edsticas ecol\u00f3gicas t\u00edpicas do ambiente local. O ec\u00f3tipo resulta de uma adapta\u00e7\u00e3o muito estreita da planta ao ambiente local, onde a deriva gen\u00e9tica pode revelar-se como um agente seletivo de maior import\u00e2ncia que os demais agentes da sele\u00e7\u00e3o natural. Ec\u00f3tipos freq\u00fcentemente mant\u00eam suas caracter\u00edsticas peculiares, quando transplantados clonalmente para ambientes distintos, o que sugere um forte comando gen\u00e9tico na origem desta forma de vida. O ec\u00f3tipo \u00e9 uma de quatro categorias biossistem\u00e1ticas (ec\u00f3tipo, ecoesp\u00e9cie, coenoesp\u00e9cie, \u201ccomparium\u201d), categorias estas usadas em genecologia e baseadas no relacionamento de fertilidade entre as mesmas. O termo ec\u00f3tipo \u00e9 freq\u00fcentemente mal aplicado por causa de distintas interpreta\u00e7\u00f5es por autores. A percep\u00e7\u00e3o de que o ec\u00f3tipo \u00e9 uma morfologia peculiar a determinado ambiente (ex.: dunas arenosas; encostas alpinas) e que se repete neste ambiente para outras fam\u00edlias bot\u00e2nicas, levou mais recentemente \u00e0 defini\u00e7\u00e3o de que o ec\u00f3tipo corresponde a \u201cra\u00e7as ecol\u00f3gicas paralelas\u201d (paralelismo ecot\u00edpico), em que se constata um forte v\u00ednculo entre a forma biol\u00f3gica apresentada (ge\u00f3fito, ter\u00f3fito, etc.), o h\u00e1bito (erva, arbusto etc.) e o h\u00e1bitat da esp\u00e9cie. O ec\u00f3tipo, por esta interpreta\u00e7\u00e3o, representaria uma morfologia estandardizada que se associa a um tipo de h\u00e1bitat. Assim, existem v\u00e1rios tipos de ec\u00f3tipos, um mesmo tipo, podendo eventualmente ocorrer em grupos bot\u00e2nicos sem qualquer parentesco filogen\u00e9tico. (2) S\u00e3o popula\u00e7\u00f5es de esp\u00e9cies de grande extens\u00e3o geogr\u00e1fica, localmente adaptadas e que possuem graus \u00f3timos e limites de toler\u00e2ncia \u00e0s condi\u00e7\u00f5es do lugar (ODUM, 1972). (3) Ra\u00e7a  cujas caracter\u00edsticas a tornam adaptada a um determinado ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Ec\u00f3tono.<\/strong> (1) Regi\u00e3o de transi\u00e7\u00e3o entre dois ecossistemas diferentes. (2) Transi\u00e7\u00e3o entre duas ou mais comunidades diferentes; \u00e9 uma zona de uni\u00e3o ou um cintur\u00e3o de tens\u00e3o que poder\u00e1 ter extens\u00e3o linear consider\u00e1vel, por\u00e9m mais estreita que as \u00e1reas das pr\u00f3prias comunidades adjacentes. A comunidade do ec\u00f3tono pode conter organismos de cada uma das comunidades que se entrecortam, al\u00e9m dos organismos caracter\u00edsticos (ODUM, 1972). (3) Encontro de dois ecossistemas diferentes; zona de transi\u00e7\u00e3o flor\u00edstica (ARRUDA et allii, 2001). (4) Zona de contato ou transi\u00e7\u00e3o entre duas forma\u00e7\u00f5es vegetais com caracter\u00edsticas distintas (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94). (5) Regi\u00e3o de transi\u00e7\u00e3o entre dois ecossistemas diferentes ou entre duas comunidades. Nessa regi\u00e3o a fauna \u00e9 mais rica e mais abundante que nas biocenoses adjacentes, cujas esp\u00e9cies se misturam mais ou menos. Este efeito \u00e9 conhecido pelo nome de efeito de borda (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Ec\u00f3topo.<\/strong> Determinado tipo de habitat dentro de uma \u00e1rea geogr\u00e1fica ampla (Glos\u00e1rio Ibama).<\/p>\n\n\n\n

Ecoturismo<\/strong>. (1) Turismo feito em pequena escala, respeitando o meio ambiente natural. (2) Atividade tur\u00edstica que utiliza, de forma respons\u00e1vel, o patrim\u00f4nio natural e cultural, incentiva sua conserva\u00e7\u00e3o e busca a forma\u00e7\u00e3o de uma consci\u00eancia ambiental atrav\u00e9s da interpreta\u00e7\u00e3o do ambiente, estimulando o desenvolvimento socioecon\u00f4mico das popula\u00e7\u00f5es envolvidas (MMA). (3) Segmento da atividade tur\u00edstica que utiliza, de forma sustent\u00e1vel, o patrim\u00f4nio natural e cultural, incentiva sua conserva\u00e7\u00e3o e busca a forma\u00e7\u00e3o de uma consci\u00eancia ambientalista por meio da interpreta\u00e7\u00e3o do ambiente, promovendo o bem-estar das popula\u00e7\u00f5es envolvidas.<\/p>\n\n\n\n

Ed\u00e1fica.<\/strong> Relativo ao solo (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94, art. 1\u00b0).<\/p>\n\n\n\n

Edafologia<\/strong>. Ci\u00eancia que estuda o aproveitamento do solo para fins agr\u00edcolas.<\/p>\n\n\n\n

Educa\u00e7\u00e3o ambiental.<\/strong> (1) Todo o processo educativo, que utiliza metodologias diversas, alicer\u00e7adas em base cient\u00edfica, com objetivo de formar indiv\u00edduos capacitados a analisar, compreender e julgar problemas ambientais, na busca de solu\u00e7\u00f5es que permitam ao homem coexistir de forma harmoniosa com a natureza. (2) Processo de aprendizagem e comunica\u00e7\u00e3o de problemas relacionados \u00e0 intera\u00e7\u00e3o dos homens com seu ambiente natural. \u00c9 o instrumento de forma\u00e7\u00e3o de uma consci\u00eancia, atrav\u00e9s do conhecimento e da reflex\u00e3o sobre a realidade ambiental (FEEMA\/ Assessoria de Comunica\u00e7\u00e3o, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986). (3) O processo de forma\u00e7\u00e3o e informa\u00e7\u00e3o social orientado para: (I) o desenvolvimento de consci\u00eancia cr\u00edtica sobre a problem\u00e1tica ambiental, compreendendo-se como cr\u00edtica a capacidade de captar a g\u00eanese e a evolu\u00e7\u00e3o dos problemas ambientais, tanto em rela\u00e7\u00e3o aos seus aspectos biof\u00edsicos, quanto sociais, pol\u00edticos, econ\u00f4micos e culturais; (II) o desenvolvimento de habilidades e instrumentos tecnol\u00f3gicos necess\u00e1rios \u00e0 solu\u00e7\u00e3o dos problemas ambientais; (III) o desenvolvimento de atitudes que levem \u00e0 participa\u00e7\u00e3o das comunidades na preserva\u00e7\u00e3o do equil\u00edbrio ambiental (Proposta de Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba02\/85). (4) Unidade formada pela comunidade. (9) Conjunto de atividades e id\u00e9ias que levam o homem a conhecer e utilizar os recursos do ambiente de modo sustentado. A educa\u00e7\u00e3o ambiental deve ser entendida como o processo de forma\u00e7\u00e3o social orientado para o desenvolvimento de consci\u00eancia cr\u00edtica sobre a problem\u00e1tica ambiental, compreendendo-se como cr\u00edtica a capacidade de captar a g\u00eanese e a evolu\u00e7\u00e3o dos problemas ambientais, tanto em rela\u00e7\u00e3o a seus aspectos biof\u00edsicos quanto sociais, pol\u00edticos, econ\u00f4micos e culturais; desenvolvimento de habilidades e instrumentos tecnol\u00f3gicos necess\u00e1rios \u00e0 solu\u00e7\u00e3o dos problemas ambientais; desenvolvimento de atividades que levem \u00e0 participa\u00e7\u00e3o das comunidades na busca do equil\u00edbrio ambiental.<\/p>\n\n\n\n

Educa\u00e7\u00e3o ambiental formal.<\/strong> Aquela compreendida no \u00e2mbito da rede de ensino regular, cujos objetivos est\u00e3o distribu\u00eddos por uma malha curricular, multidisciplinar, envolvendo atividades de ensino regular, extra-classe, n\u00facleos de estudos ambientais ou centros interdisciplinares. Abrange 1\u00ba, 2\u00ba e 3\u00ba graus, envolvendo professores, estudantes e funcion\u00e1rios da rede escolar.<\/p>\n\n\n\n

Educa\u00e7\u00e3o ambiental informal.<\/strong> Aquela que se dirige ao grande p\u00fablico, ou \u00e0 sociedade, e que se vale dos meios de comunica\u00e7\u00e3o convencionais. Ela se presta \u00e0 difus\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es ou ao esfor\u00e7o de programas institucionais no \u00e2mbito da pol\u00edtica, da educa\u00e7\u00e3o e da cultura ambiental. Ex.: pesquisa, campanhas de opini\u00e3o p\u00fablica, articula\u00e7\u00f5es pol\u00edticas com entidades ambientais, comemora\u00e7\u00f5es de datas e eventos sobre o meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Educa\u00e7\u00e3o ambiental n\u00e3o formal.<\/strong> Aquela que opera atrav\u00e9s de programas direcionados para os aspectos bem definidos da realidade social e ambiental. Usa meios multivariados. Tem a fun\u00e7\u00e3o de informar e formar. Atua sobre e com comunidades. Desenvolve a\u00e7\u00f5es na \u00e1rea da educa\u00e7\u00e3o, comunica\u00e7\u00e3o, extens\u00e3o e cultura. Tem ainda prop\u00f3sitos informativos para o esclarecimento e orienta\u00e7\u00e3o de quest\u00f5es de ordem tecnol\u00f3gica.<\/p>\n\n\n\n

Educa\u00e7\u00e3o e desenvolvimento individual<\/strong>. A Agenda 21 enfatiza a capacita\u00e7\u00e3o individual, nas \u00e1reas de programa que acompanham os cap\u00edtulos tem\u00e1ticos, ressaltando a necessidade de ampliar o horizonte cultural e o leque de oportunidades para os jovens. H\u00e1 em todo o texto um forte apelo para que governos e organiza\u00e7\u00f5es da sociedade promovam programas educacionais que propiciem uma tomada de consci\u00eancia dos indiv\u00edduos sobre a necessidade de se pensar nos problemas comuns a toda a humanidade. Busca-se, ao mesmo tempo, incentivar o engajamento em a\u00e7\u00f5es concretas nas comunidades.<\/p>\n\n\n\n

Efeito ambiental.<\/strong> Altera\u00e7\u00e3o nas caracter\u00edsticas e na qualidade do meio ambiente produzida por a\u00e7\u00e3o humana (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n

Efeito coriolis.<\/strong> Efeito produzido pela for\u00e7a de coriolis, que faz com que part\u00edculas em movimento sobre a superf\u00edcie da Terra apresentem uma tend\u00eancia para serem desviadas para a direita no Hemisf\u00e9rio Norte e para a esquerda no Hemisf\u00e9rio Sul. A magnitude deste efeito \u00e9 proporcional \u00e0 velocidade e a latitude das part\u00edculas em movimento.<\/p>\n\n\n\n

Efeito estufa<\/strong>. (1) Fen\u00f4meno de aquecimento da superf\u00edcie terrestre de grande comprimento de onda, que \u00e9 absorvida e reemitida pelo g\u00e1s carb\u00f4nico e vapor de \u00e1gua na baixa atmosfera, eventualmente retornando \u00e0 superf\u00edcie. Embora ainda seja um assunto sujeito a controv\u00e9rsias, alguns pesquisadores admitem que o efeito estufa poderia causar a fus\u00e3o parcial das geleiras polares, ocasionando importante subida dos n\u00edveis oce\u00e2nicos nos pr\u00f3ximos dec\u00eanios. (2) Aquecimento da superf\u00edcie terrestre provocado pelo aumento da concentra\u00e7\u00e3o de certos gases na atmosfera (g\u00e1s carb\u00f4nico e metano), o que altera o equil\u00edbrio termodin\u00e2mico do planeta. (3) Denomina\u00e7\u00e3o dada ao aumento da temperatura superficial da terra, numa escala global, decorrente ao acr\u00e9scimo das concentra\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas de gases com a caracter\u00edstica de serem fortes absorvedores de energia, na faixa de radia\u00e7\u00e3o infravermelha e, fracos absorvedores, no espectro vis\u00edvel. Em geral, o termo \u00e9 associado \u00e0 presen\u00e7a de di\u00f3xido de carbono. A estufa natural, constitu\u00edda por camadas de gases que envolviam a Terra, quando de sua forma\u00e7\u00e3o, contribui para que a vida surgisse e se mantivesse no Planeta, pois impedia que o calor terrestre se dissipasse e voltasse para o espa\u00e7o sideral. O fen\u00f4meno atual deve-se \u00e0 intensidade e \u00e0 natureza do calor retido, que passou a constituir um risco global. (4) Aquecimento da temperatura m\u00e9dia na Terra; recebeu esse nome porque o processo \u00e9 semelhante ao produzido pela passagem da luz atrav\u00e9s do vidro de uma estufa, que n\u00e3o permite a sa\u00edda do calor. A radia\u00e7\u00e3o do sol entra facilmente na atmosfera, aquecendo a superf\u00edcie da Terra e provocando, a emiss\u00e3o de radia\u00e7\u00e3o infravermelha. Gases como o di\u00f3xido de carbono (g\u00e1s carb\u00f4nico CO2), cuja conseq\u00fc\u00eancia da polui\u00e7\u00e3o, absorvem a radia\u00e7\u00e3o infravermelha e impedem que o calor deixe a Terra; a maior concentra\u00e7\u00e3o de di\u00f3xido de carbono na atmosfera se deve, principalmente, ao aumento do uso de combust\u00edveis f\u00f3sseis; autom\u00f3veis e usinas de energia contribuem com 75% do g\u00e1s carb\u00f4nico liberado em na\u00e7\u00f5es industrializadas; a devasta\u00e7\u00e3o e a queima de florestas tropicais tamb\u00e9m contribuem para a maior emiss\u00e3o de di\u00f3xido de carbono.<\/p>\n\n\n\n

Efeito fotovoltaico<\/strong>. \u00c9 o aparecimento de uma diferen\u00e7a de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutivos, produzida pela absor\u00e7\u00e3o da luz.<\/p>\n\n\n\n

Efic\u00e1cia.<\/strong> Uma medida do grau de sucesso de um projeto ou de um programa quanto \u00e0 realiza\u00e7\u00e3o de seus objetivos (ARRUDA et allii 2001).<\/p>\n\n\n\n

Efici\u00eancia.<\/strong> Uma medida da produtividade do processo de implementa\u00e7\u00e3o, quanto \u00e0 realiza\u00e7\u00e3o dos seus objetivos (ARRUDA et allii 2001).<\/p>\n\n\n\n

Efloresc\u00eancia<\/strong>. Subst\u00e2ncias sol\u00faveis que se depositam na superf\u00edcie das rochas. Estas subst\u00e2ncias sobem por capilaridade, precipitando-se gra\u00e7as \u00e0 evapora\u00e7\u00e3o da \u00e1gua que acompanha os sais.<\/p>\n\n\n\n

Efluente<\/strong>. (1) \u00c1guas fluviais ou de esgotos que s\u00e3o despejadas nas \u00e1guas costeiras. Os esgotos podem ser dom\u00e9sticos ou industriais (qu\u00edmica, minera\u00e7\u00e3o, etc.) e podem levar \u00e0 polui\u00e7\u00e3o ambiental como acontece na regi\u00e3o de Santos (SP). (2) Qualquer tipo de \u00e1gua, ou l\u00edquido, que flui de um sistema de coleta, de transporte, como tubula\u00e7\u00f5es, canais, reservat\u00f3rios, elevat\u00f3rias ou de um sistema de tratamento ou disposi\u00e7\u00e3o final, com esta\u00e7\u00f5es de tratamento e corpos de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Efluente l\u00edquido<\/strong>. Sobra de lixo, esgoto ou da produ\u00e7\u00e3o das f\u00e1bricas, eliminada depois da decomposi\u00e7\u00e3o da mat\u00e9ria org\u00e2nica.<\/p>\n\n\n\n

EIA\/Rima<\/strong>. Sigla de Estudos de Impacto Ambiental e Relat\u00f3rios de Impacto Ambiental.<\/p>\n\n\n\n

Eletricidade (para autom\u00f3veis)<\/strong>. Capaz de locomover um carro sem emitir poluentes, mas isto n\u00e3o significa que n\u00e3o seja gerada polui\u00e7\u00e3o do ar. Os carros el\u00e9tricos de hoje em dia est\u00e3o limitados \u00e0 capacidade da sua bateria e s\u00e3o muito caros. Os carros el\u00e9tricos podem vir a ser um meio dos carros trafegarem sem gerar polui\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

El ni\u00f1o.<\/strong> (1) Fen\u00f4meno da invers\u00e3o das correntes do Pac\u00edfico Equatorial e que pode ser verificado na \u00e9poca pr\u00f3xima ao Natal.  Esse fen\u00f4meno provoca em v\u00e1rios pa\u00edses graves conseq\u00fc\u00eancias clim\u00e1ticas, como per\u00edodos severos de seca, trombas-d`\u00e1gua no Pac\u00edfico, ciclones e tornados e chuvas violentas. Nas condi\u00e7\u00f5es normais, os ventos sopram do leste ao oeste no Pac\u00edfico Equatorial. Em outras condi\u00e7\u00f5es, ligadas a uma alta consider\u00e1vel da temperatura das \u00e1guas do Pac\u00edfico, as correntes de ventos se invertem, afetando o clima mundial. El Ni\u00f1o em espanhol significa \u201c\u00a8O Menino\u00a8, em refer\u00eancia ao Menino Jesus. (2) Fen\u00f4meno oceanogr\u00e1fico e atmosf\u00e9rico, altamente complexo, caracterizado por uma corrente quente mar\u00edtima deslocando-se do Equador para os tr\u00f3picos, que inverte, ou pelo menos impede, a circula\u00e7\u00e3o normal das \u00e1guas quentes do Oceano Pac\u00edfico, a qual se d\u00e1 da costa ocidental da Am\u00e9rica do Sul para a costa oriental da Austr\u00e1lia e \u00c1sia. As causas objetivas deste fen\u00f4meno ainda s\u00e3o em grande parte desconhecidas, embora estudos minunciosos estejam em andamento em v\u00e1rias partes do mundo. O deslocamento normal (leste-oeste) das \u00e1guas do Pac\u00edfico provoca uma grande ressurg\u00eancia nas costas do Chile e Peru, o que por sua vez ocasiona o clima seco normalmente presente nessa \u00e1rea, e proporciona uma intensa reprodu\u00e7\u00e3o de peixes. Periodicamente, com um intervalo variando de dois a sete anos, o El Ni\u00f1o ocorre no in\u00edcio do ver\u00e3o do hemisf\u00e9rio sul, da\u00ed seu nome “o menino”, origin\u00e1rio de uma homenagem dos pescadores ao menino Jesus. Dura em m\u00e9dia um ano e causa efeitos t\u00e3o fortes nas condi\u00e7\u00f5es do tempo em v\u00e1rias partes do planeta, que \u00e9 considerado pelos meteorologistas o segundo fen\u00f4meno atmosf\u00e9rico-clim\u00e1tico mais importante da Terra, atr\u00e1s apenas da mudan\u00e7a das esta\u00e7\u00f5es. Sua intensidade e per\u00edodo s\u00e3o muito vari\u00e1veis e de dif\u00edcil previs\u00e3o, mas como modernas t\u00e9cnicas de sensoriamento remoto e os sat\u00e9lites, j\u00e1 \u00e9 poss\u00edvel prever e prevenir minimamente seus efeitos. Estes v\u00e3o de calor excessivo no norte dos EUA, seca intensa no nordeste brasileiro, chuvas fortes no sul do Brasil, aus\u00eancia de peixes nas costas do Peru e Chile, secas na Austr\u00e1lia e uma s\u00e9rie de outros efeitos significativos pelo mundo todo. No outono de 1997, foi detectado um El Ni\u00f1o iniciando-se excepcionalmente tarde, mas que provocou intensas chuvas nas costas do Chile e Peru, e um inverno excepcionalmente quente e seco no sudeste brasileiro. (3) Corrente de \u00c1gua morna que flui preriodicamente no Oceano Pac\u00edfico, ao longo da costa oeste da Am\u00e9rica do Sul, provocando altera\u00e7\u00f5es no regime de ventos e de chuvas de v\u00e1rias partes do planeta. (4) Corrente oce\u00e2nica quente, origin\u00e1ria da corrente quente equatorial que, em cada sete de um per\u00edodo de quarentas anos, temporariamente desloca a corrente de Humboldt da costa peruana, ocorrendo quando os ventos de sudeste do oceano Pac\u00edfico perdem sua for\u00e7a; provoca, entre outros fen\u00f4menos, bruscas altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas no continente (como as violentas chuvas e conseq\u00fcentes inunda\u00e7\u00f5es no Brasil). Tem esse nome por sempre ocorrer pr\u00f3ximo ao fim do ano. O El Ni\u00f1o, no caso, \u00e9 o Menino Jesus (Gloss\u00e1rio LIbreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Eluvi\u00e3o.<\/strong> Material geol\u00f3gico que se transformou em solo por a\u00e7\u00e3o do intemperismo (autores).<\/p>\n\n\n\n

Embaiada<\/strong>. Reentr\u00e2ncia na linha costeira formando uma ba\u00eda muito aberta.<\/p>\n\n\n\n

Embaiamento.<\/strong> (1) Indenta\u00e7\u00e3o (depress\u00e3o) da linha costeira formando uma ba\u00eda aberta. (2) Forma\u00e7\u00e3o de uma ba\u00eda.<\/p>\n\n\n\n

Embri\u00e3o<\/strong>. Planta rudimentar no interior da semente, formada a partir da fertiliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Embriog\u00eanese<\/strong>. Processo de forma\u00e7\u00e3o e desenvolvimento do embri\u00e3o, a partir de c\u00e9lulas n\u00e3o- embrion\u00e1rias.<\/p>\n\n\n\n

Embrionia advent\u00edcia.<\/strong> Forma\u00e7\u00e3o de semente assexuada na qual o embri\u00e3o se forma diretamente de uma c\u00e9lula som\u00e1tica, geralmente do nucelo, mas tamb\u00e9m eventualmente dos integumentos do \u00f3vulo.<\/p>\n\n\n\n

Emers\u00e3o.<\/strong> \u00c1rea anteriormente inundada que passou a condi\u00e7\u00f5es suba\u00e9reas, fato que pode ocorrer tanto pela descida do n\u00edvel do mar, como pelo levantamento do continente. Grupo de organismos restritos a uma regi\u00e3o ou a um ambiente. Sin\u00f4nimos: ind\u00edgeno e nativo.<\/p>\n\n\n\n

Emigra\u00e7\u00e3o.<\/strong> Deslocamento irrevers\u00edvel que certas esp\u00e9cies realizam de um local para outro, onde passam a habitar e se reproduzir, contribuindo para a sua dispers\u00e3o ecol\u00f3gica e geogr\u00e1fica.<\/p>\n\n\n\n

Emiss\u00e3o.<\/strong> (1) Libera\u00e7\u00e3o ou lan\u00e7amento de contaminantes ou poluentes no ar. As emiss\u00f5es s\u00e3o provenientes dos motores de ve\u00edculos e das chamin\u00e9s de f\u00e1bricas. (2) Escoamento de mat\u00e9rias gasosas t\u00f3xicas. (3) Lixo descarregado no ambiente, em geral relacionado a descargas de gases, podendo tamb\u00e9m se referir a elementos l\u00edquidos ou radiativos.<\/p>\n\n\n\n

Emiss\u00e3o padr\u00e3o<\/strong>. Limite aceit\u00e1vel de lan\u00e7amento de subst\u00e2ncias qu\u00edmicas espec\u00edficas no ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Emiss\u00e1rio<\/strong>. (1) Coletor que transporta esgoto de um ponto a outro sem receber contribui\u00e7\u00f5es durante o percurso. (2) <\/p>\n\n\n\n

Enclave<\/strong>. Terreno encravado em outro.<\/p>\n\n\n\n

Encosta<\/strong>. Parte em declive nos flancos de um morro, colina ou serra.<\/p>\n\n\n\n

Encrave Florestal do Nordeste<\/strong>. Floresta tropical baixa, xer\u00f3fita, latifoliada e dec\u00eddua, que ocorre em caatinga florestal ou mata semi-dec\u00eddua, higr\u00f3fila e mes\u00f3fila com camada arb\u00f3rea fechada, constitu\u00edda devido \u00e0 maior umidade do ar e a maior quantidade de chuvas nas encostas das montanhas. Constitui uma transi\u00e7\u00e3o para o agreste. No ec\u00f3tono como a caatinga s\u00e3o encontradas com mais freq\u00fc\u00eancia palmeiras e algumas cact\u00e1ceas arb\u00f3reas (Resolu\u00e7\u00e3o Conama 010\/93, art. 5\u00ba, V).<\/p>\n\n\n\n

Encravo. <\/strong> Coisa dif\u00edcil de se remove.<\/p>\n\n\n\n

End\u00eamico.<\/strong> Nativo de uma determinada \u00e1rea geogr\u00e1fica ou ecossistema e restrito a ela; ex.: doen\u00e7a confinada a um determinado espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

Endemismo<\/strong>. (1) Fen\u00f4meno da distribui\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies (ou subesp\u00e9cies) animais ou vegetais referida a uma \u00e1rea restrita e mais ou menos isolada. (2) End\u00eamicas s\u00e3o as esp\u00e9cies (ou doen\u00e7as) caracter\u00edsticas de um s\u00f3 local, regi\u00e3o ou ou pa\u00eds. (3) Isolamento de uma ou muitas esp\u00e9cies em um espa\u00e7o terrestre, ap\u00f3s uma evolu\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica diferente daquelas ocorridas em outras regi\u00f5es. O endemismo insular permite \u00e0 Ecologia estudar ecossistemas antigos que sobreviveram at\u00e9 estes dias. (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975). (4) Esp\u00e9cie nativa, restrita a uma determinada \u00e1rea geogr\u00e1fica (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94). (5) Isolamento de uma ou mais esp\u00e9cies em um espa\u00e7o terrestre, ap\u00f3s uma evolu\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica diferente daquelas ocorridas em outras regi\u00f5es. O endemismo insular permite \u00e0 Ecologia estudar ecossistemas antigos que sobreviveram at\u00e9 estes dias.<\/p>\n\n\n\n

Endocruzamento.<\/strong> Reprodu\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s do acasalamento entre parentes pr\u00f3ximos, particularmente quando isso \u00e9 repetido por v\u00e1rias gera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Endogamia<\/strong>. Perda de vigor quando s\u00e3o cruzados indiv\u00edduos relacionados por ascend\u00eancia. O m\u00e1ximo de endogamia ocorre com a autofecunda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Endosperma.<\/strong> Tecido nutritivo originado da dupla fecunda\u00e7\u00e3o que ocorre nas angiospermas. Pode n\u00e3o estar presente na semente ou estar reduzido a uma fina pel\u00edcula. Essas reservas s\u00e3o utilizadas pelo embri\u00e3o durante o processo de germina\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Energia alternativa.<\/strong> (1) Fontes de obten\u00e7\u00e3o de energia que sejam mais limpas (menos impactantes ao meio ambiente) e renov\u00e1veis t\u00eam sido pesquisadas e desenvolvidas com alguma intensidade nas \u00faltimas d\u00e9cadas. (2) Energia obtida de fontes diferentes das usadas nas grandes usinas comerciais, que atualmente s\u00e3o as usinas t\u00e9rmicas convencionais, as hidroel\u00e9tricas e as nucleares. Ela vem de usinas geralmente pequenas, geram pouca polui\u00e7\u00e3o, e normalmente utilizam fontes renov\u00e1veis. Os principais tipos atuais s\u00e3o a energia solar, e\u00f3lica, das mar\u00e9s, geot\u00e9rmica, das ondas e da biomassa. \u00c9 o oposto de montante.<\/p>\n\n\n\n

Energia de biomassa<\/strong>. (1) Energia obtida a partir de mat\u00e9ria animal e vegetal. Quando se classifica a energia de biomassa como energia alternativa, refere-se \u00e0 biomassa renov\u00e1vel. Como exemplos, temos o \u00e1lcool combust\u00edvel, obtido e produzido dos res\u00edduos org\u00e2nicos e do lixo proveniente das atividades humanas, atrav\u00e9s do biodigestor. (2) Energia obtida de mat\u00e9ria animal e vegetal. Quando se classifica a energia de biomassa como energia alternativa, refere-se \u00e0 biomassa renov\u00e1vel. Como exemplos, temos o alc\u00f3ol combust\u00edvel, obtido a partir da cana-de-a\u00e7\u00facar cultivada, e o metano, produzido dos res\u00edduos org\u00e2nicos e do lixo proveniente das atividades humanas, atrav\u00e9s do biodigestor.<\/p>\n\n\n\n

Energia de mar\u00e9.<\/strong> Em regi\u00f5es costeiras de profundidades inferiores a 100m, grande parte da energia de mar\u00e9 \u00e9 dissipada por atrito, e desta maneira a energia de mar\u00e9 \u00e9 m\u00e1xima em mar aberto. Esta energia pode ser utilizada na produ\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica atrav\u00e9s das usinas el\u00e9tricas de mar\u00e9.<\/p>\n\n\n\n

Energia de onda<\/strong>. Energia expressa pela capacidade de trabalho da onda. A energia de um sistema de ondas \u00e9 teoricamente proporcional ao quadrado da altura da onda, que \u00e9 um par\u00e2metro de obten\u00e7\u00e3o relativamente f\u00e1cil. Deste modo, uma costa de alta energia de onda caracteriza-se por alturas de arrebenta\u00e7\u00e3o superiores a 50 cm e uma costa de baixa energia apresenta alturas inferiores a 10 cm. A maior parte da energia de onda de uma regi\u00e3o costeira \u00e9 consumida no atrito com o fundo e na movimenta\u00e7\u00e3o da areia.<\/p>\n\n\n\n

Energia de posicional<\/strong>. Energia cin\u00e9tica decorrente de ondas e correntes, presente no ambiente de deposi\u00e7\u00e3o dos sedimentos. A alta energia possibilita a elimina\u00e7\u00e3o de fra\u00e7\u00f5es pel\u00edticas, que v\u00e3o se depositar em ambientes de baixa energia, favorecendo simultaneamente a produ\u00e7\u00e3o de boa sele\u00e7\u00e3o granulom\u00e9trica na fra\u00e7\u00e3o arenosa.<\/p>\n\n\n\n

Energia e\u00f3lica.<\/strong> (1) \u00c9 a energia obtida pelo movimento do ar\/vento. \u00c9 uma abundante fonte de energia renov\u00e1vel, limpa e dispon\u00edvel em todos os lugares. (2) Tipo de energia que  apresenta grandes vantagens, pois n\u00e3o necessita ser implantada em \u00e1reas de produ\u00e7\u00e3o de alimentos, n\u00e3o contribui para o efeito estufa e pode ser aplicada para gera\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica. O seu funcionamento \u00e9 simples: p\u00e1s das h\u00e9lices gigantes captam o vento acionando uma turbina ligada a um gerador el\u00e9trico. Para se usar esse tipo de energia s\u00e3o necess\u00e1rios grandes investimentos para a sua transmiss\u00e3o. Os moinhos podem causar polui\u00e7\u00e3o sonora e interferir em transmiss\u00f5es de r\u00e1dio e televis\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Energia hidr\u00e1ulica<\/strong>. (1) Energia h\u00eddrica. Energia potencial e cin\u00e9tica das \u00e1guas. (2) Energia proveniente do movimento das \u00e1guas. \u00c9 produzido por meio do aproveitamento do potencial hidr\u00e1ulico existente num rio, utilizando desn\u00edveis naturais, como quedas d\u00b4\u00e1gua ou artficiais produzido pelo desvio do curso original do rio.<\/p>\n\n\n\n

Energia hidrel\u00e9trica.<\/strong> Energia \u201climpa\u201d porque n\u00e3o emite poluentes e n\u00e3o influi no efeito estufa. \u00c9 produzida por uma turbina movida pela energia liberada de uma grande queda d`\u00e1gua que aciona um gerador produtor de energia el\u00e9trica. Apresenta dois grandes inconvenientes: o impacto ambiental provocado pelas barragens, que inundam grandes \u00e1reas deslocando popula\u00e7\u00f5es, e  o tempo  e os recursos que s\u00e3o necess\u00e1rios para sua constru\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Energia mareomotriz.<\/strong> (1) Energia proveniente das ondas do mar. (2) As ondas do mar possuem energia cin\u00e9tica ao movimento da \u00e1gua e energia potencial \u00e0 sua altura.<\/p>\n\n\n\n

Energia metabolizada<\/strong>. \u00c9 a energia que se incorpora ao organismo vivo decorrente dos processos de alimenta\u00e7\u00e3o, assimila\u00e7\u00e3o e metabolismo. Um exemplo de energia metabolizada \u00e9 a for\u00e7a animal aproveitada para o transporte.<\/p>\n\n\n\n

Energia nuclear<\/strong>. Proveniente da divis\u00e3o do \u00e1tomo tendo por materia-prima minerais altamente radioativos, como o ur\u00e2nio.<\/p>\n\n\n\n

Energia potencial<\/strong>. Em uma onda oscilat\u00f3ria progressiva, corresponde \u00e0 energia resultante da eleva\u00e7\u00e3o ou depress\u00e3o da superf\u00edcie aquosa acima do n\u00edvel sem perturba\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Energia prim\u00e1ria<\/strong>. Fontes naturais de energia utilizadas, por exemplo, para a produ\u00e7\u00e3o de eletricidade.<\/p>\n\n\n\n

Energia solar.<\/strong> \u00c9 a energia proveniente do sol. \u00c9 uma energia n\u00e3o poluente, renov\u00e1vel, n\u00e3o influi no efeito estufa e n\u00e3o precisa de geradores ou turbinas para a produ\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica.<\/p>\n\n\n\n

Engenharia costeira<\/strong>. Ramo da engenharia civil dedicado \u00e0s obras de constru\u00e7\u00e3o de portos, quebra-mares, aterros costeiros, etc. A maior parte das estruturas de engenharia costeira est\u00e1 relacionada \u00e0 prote\u00e7\u00e3o da zona costeira contra os processos de eros\u00e3o e sedimenta\u00e7\u00e3o acelerados. Dessa maneira, t\u00eam-se os muros marinhos, revestimentos, espig\u00f5es, etc. Al\u00e9m de prote\u00e7\u00e3o da zona costeira, t\u00eam-se diversos problemas ligados \u00e0 estabiliza\u00e7\u00e3o da linha praial, estabiliza\u00e7\u00e3o de bra\u00e7o de mar\u00e9 e prote\u00e7\u00e3o de porto.<\/p>\n\n\n\n

Energia solar fotovolt\u00e1ica<\/strong>. A energia solar fotovoltaica \u00e9 a energia da convers\u00e3o direta da luz em eletricidade (efeito fotovoltaico). O efeito fotovoltaico \u00e9 o aparecimento de uma diferen\u00e7a de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absor\u00e7\u00e3o da luz. A c\u00e9lula fotovoltaica \u00e9 a unidade fundamental do processo de convers\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Engenharia florestal.<\/strong> Orientada \u00e0 administra\u00e7\u00e3o e manejo dos recursos florestais, baseados nos conhecimentos fornecidos pela ci\u00eancia florestal. O engenheiro florestal maneja e administra as \u00e1reas florestais visando \u00e0 prote\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica, \u00e0 obten\u00e7\u00e3o de produtos florestais (madeira, ess\u00eancias, carv\u00e3o, l\u00e1tex, resinas, ca\u00e7a, frutos, etc.), \u00e0 recrea\u00e7\u00e3o e lazer, ou ainda \u00e0 obten\u00e7\u00e3o de todos esses benef\u00edcios simultaneamente.<\/p>\n\n\n\n

Engenharia gen\u00e9tica<\/strong>. (1) Atividade de modifica\u00e7\u00e3o do gen\u00f3tipo de um organismo atrav\u00e9s da manipula\u00e7\u00e3o de seus genes ou da expressividade destes genes. T\u00e9cnicas in vitro permitem a introdu\u00e7\u00e3o de novos genes num gen\u00f3tipo, por meio de t\u00e9cnicas de DNA recombinante, em que um organismo (geralmente uma bact\u00e9ria) \u00e9 freq\u00fcentemente usado como vetor para transferir a informa\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica do doador para uma c\u00e9lula receptora. (2) Modifica\u00e7\u00e3o de genes ou de material gen\u00e9tico para introduzir ou eliminar caracter\u00edsticas em um organismo; realizada geralmente a partir da transfer\u00eancia artificial de genes de um organismo para outro.<\/p>\n\n\n\n

Enrocamento.<\/strong> Massas de grandes blocos de rochas colocadas na \u00e1gua para formar a base de um atracadouro.<\/p>\n\n\n\n

Enseada<\/strong>. (1) Setor c\u00f4ncavo do litoral, delineando uma ba\u00eda muito aberta, em forma de meia-lua. A enseada desenvolve-se freq\u00fcentemente entre dois promont\u00f3rios e penetra muito pouco na costa. Pode-se denomin\u00e1-la tamb\u00e9m de ba\u00eda aberta. (2) Reentr\u00e2ncia da costa, bem aberta em dire\u00e7\u00e3o ao mar, por\u00e9m com pequena penetra\u00e7\u00e3o deste, ou, em outras palavras, uma ba\u00eda na qual aparecem dois promot\u00f3rios distanciados um do outro (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n

Entidade poluidora<\/strong>. (1) Qualquer pessoa f\u00edsica ou jur\u00eddica, de direito p\u00fablico ou privado, respons\u00e1vel por atividade ou equipamento poluidor, ou potencialmente poluidor do meio ambiente (Delibera\u00e7\u00e3o CECA n\u00ba03 de 28.12.77) (2) A pessoa f\u00edsica ou jur\u00eddica, de direito p\u00fablico ou privado, respons\u00e1vel, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degrada\u00e7\u00e3o ambiental (Lei n\u00ba 6.938 de 31.08.81).<\/p>\n\n\n\n

Entomologia.<\/strong> Estudo relativo aos insetos.<\/p>\n\n\n\n

Entorno de unidades de conserva\u00e7\u00e3o.<\/strong> \u00c1rea de cobertura vegetal cont\u00edgua aos limites de Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o, que por proposta em seu respectivo Plano de Manejo, Zoneamento Ecol\u00f3gico-Econ\u00f4mico ou Plano Diretor de acordo com as categorias de manejo (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 010\/93).<\/p>\n\n\n\n

Entropia.<\/strong> (1) Medida da desordem da quantidade de energia n\u00e3o dispon\u00edvel em um sistema (ODUM, 1972). (2) \u00c9 uma quantidade relativa de energia perdida de modo natural e inevit\u00e1vel num sistema f\u00edsico-qu\u00edmico, conforme a segunda lei da termodin\u00e2mica. Enquanto esta energia perdida vai aumentando, o sistema vai se aproximando cada vez mais do seu estado de equil\u00edbrio. Deste modo, a entropia pode ser encarada como uma medida de degenera\u00e7\u00e3o termodin\u00e2mica (CARVALHO, 1981). (3) Ess\u00eancia do segundo princ\u00edpio da termodin\u00e2mica, talvez a lei natural mais forte e determinante da realidade f\u00edsica j\u00e1 descoberta pelo homem. A entropia representa a energia que n\u00e3o pode ser mais usada por nenhum elemento de um sistema; \u00e9 a energia perdida geralmente sob forma de calor. Pode ser interpretada como uma medida do grau de desordem de um sistema.<\/p>\n\n\n\n

Environmental Protection Agency (EPA)<\/strong>. Ag\u00eancia Federal de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental dos Estados Unidos. No Brasil o seu equivalente \u00e9 o Ibama.<\/p>\n\n\n\n

Enxofre.<\/strong> Elemento de n\u00famero at\u00f4mico 16 n\u00e3o met\u00e1lico, cristalino, amarelo, com odor caracter\u00edstico. Como o calc\u00e1rio, o nitrog\u00eanio ou carbono, o enxofre tamb\u00e9m se move dentro de ciclos da biosfera. Os sulfatos s\u00e3o a principal fonte de enxofre para os seres vivos, pois s\u00e3o assimilados pelas prote\u00ednas, incorporando-se na estrutura da mat\u00e9ria viva.<\/p>\n\n\n\n

Epicentro<\/strong>. Ponto sobre a superf\u00edcie terrestre diretamente acima do foco de um terremoto.<\/p>\n\n\n\n

Epicontinental.<\/strong> Situado sobre um plat\u00f4 ou plataforma continental como o mar epicontinental.<\/p>\n\n\n\n

Epidemiologia.<\/strong> O estudo de fatores que influenciam o espalhamento de doen\u00e7as atrav\u00e9s de uma popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Epiderme<\/strong>. A camada mais externa de c\u00e9lulas do corpo prim\u00e1rio da planta. Freq\u00fc\u00eantemente, com as paredes externas fortemente espessadas e cutinizadas; algumas vezes, m\u00faltipla, isto \u00e9, formada por mais d euma fileira de c\u00e9lulas.<\/p>\n\n\n\n

Ep\u00edfita.<\/strong> (1) Qualificativo do vegetal que nasce sobre outro, sem dele tirar a sua alimenta\u00e7\u00e3o. (2) Qualquer esp\u00e9cie vegetal que cresce ou se ap\u00f3ia sobre outra planta ou objeto, retirando seu alimento da chuva ou de detritos e res\u00edduos que coleta de seu suporte. Plantas a\u00e9reas, sem ra\u00edzes no solo (ODUM, 1972). (3) Planta que cresce a outra planta sem retirar alimento ou tecido vivo do hospedeiro (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA). (4) Vegetal que vive sobre um outro, apenas apoiando-se, sem dele retirar nutrientes.<\/p>\n\n\n\n

Epifitismo<\/strong>. Forma de rela\u00e7\u00e3o harm\u00f4nica unilateral interespec\u00edfica das plantas que se desenvolvem sobre outras sem prejudic\u00e1-las.<\/p>\n\n\n\n

Epil\u00edmnio.<\/strong> Por\u00e7\u00e3o de um corpo aquoso lacustre saturada de oxig\u00eanio, bem iluminada e com temperatura essencialmente uniforme, representada pela camada de \u00e1gua lacustre situada acima da termoclima. Nesta camada, de espessura vari\u00e1vel entre 5 e 15 m segundo as condi\u00e7\u00f5es circunjacentes do lago, processa-se intensa produtividade prim\u00e1ria. O termo oceanogr\u00e1fico equivalente \u00e9 camada mista.<\/p>\n\n\n\n

Epirog\u00eanico<\/strong>. Relativo \u00e0 movimenta\u00e7\u00e3o vertical lenta devida ao arqueamento das massas continentais, que sobem (movimento positivo) ou descem (movimento negativo) em rela\u00e7\u00e3o ao n\u00edvel m\u00e9dio do mar, supostamente fixo.<\/p>\n\n\n\n

Epistasia<\/strong>. Intera\u00e7\u00e3o n\u00e3o-al\u00e9lica em que a express\u00e3o de um gene \u00e9 inibida por outro.<\/p>\n\n\n\n

Epit\u00e9lio<\/strong>. A camada de c\u00e9lulas parenquimatosas secretoras que circunda um canal ou cavidade intercelular.<\/p>\n\n\n\n

Equador.<\/strong> C\u00edrculo que dista igualmente de ambos os p\u00f3los.<\/p>\n\n\n\n

Equador celeste.<\/strong> M\u00e1ximo da esfera celeste, perpendicular ao eixo da Terra e que divide o c\u00e9u em dois hemisf\u00e9rios (Gloss\u00e1rio LIbreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Equador magn\u00e9tico<\/strong>. Mesmo que linha acl\u00ednica.<\/p>\n\n\n\n

Equil\u00edbrio.<\/strong> Um dos conceitos mais importantes dentro da ecologia. Um sistema est\u00e1 em equil\u00edbrio quando se efetuam trocas de energia de maneira balanceando, quando efetivo da perda \u00e9 compensado pelo efetivo do ganho. O desequil\u00edbrio ecol\u00f3gico geralmente \u00e9 motivado pelo desejado  de se obter lucros e rendimento rapidamente. As conseq\u00fc\u00eancias  ambientais n\u00e3o pesam na avalia\u00e7\u00e3o do modelo de desenvolvimento predat\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n

Equil\u00edbrio biol\u00f3gico<\/strong>. Equil\u00edbrio din\u00e2mico entre os fatores bi\u00f3tico de uma determinada \u00e1rea ou ecossistema.<\/p>\n\n\n\n

Equil\u00edbrio ecol\u00f3gico.<\/strong> (1) Popula\u00e7\u00e3o de tamanho est\u00e1vel na qual as taxas de mortalidade e emigra\u00e7\u00e3o s\u00e3o compensadas pela taxa de natalidade e imigra\u00e7\u00e3o. Equil\u00edbrio de fluxo de energia em um ecossistema. (2) Popula\u00e7\u00e3o na qual as freq\u00fc\u00eancias de genes est\u00e3o em equil\u00edbrio. (3) O equil\u00edbrio ecol\u00f3gico \u00e9 um requisito para a manuten\u00e7\u00e3o da qualidade e das caracter\u00edsticas essenciais do ecossistema ou de determinado meio. N\u00e3o deve ser entendido como situa\u00e7\u00e3o est\u00e1tica, mas como estado din\u00e2mico no amplo contexto das rela\u00e7\u00f5es entre os v\u00e1rios seres que comp\u00f5em o meio, como as rela\u00e7\u00f5es tr\u00f3ficas, o transporte de mat\u00e9ria e energia. O equil\u00edbrio ecol\u00f3gico sup\u00f5e mecanismos de auto-regula\u00e7\u00e3o ou retroalimenta\u00e7\u00e3o nos ecossistemas. (4) Equil\u00edbrio da natureza; estado em que as popula\u00e7\u00f5es relativas das diferentes esp\u00e9cies permanecem constantes; o equil\u00edbrio ecol\u00f3gico tem um car\u00e1ter din\u00e2mico pois \u00e9 submetido \u00e0s rela\u00e7\u00f5es constantes entre os seres vivos de uma comunidade e entre as comunidades ecossistemas; a destrui\u00e7\u00e3o do equil\u00edbrio ecol\u00f3gico causa a extin\u00e7\u00e3o  de esp\u00e9cies e coloca em risco os processos ecol\u00f3gicos essenciais.<\/p>\n\n\n\n

Equil\u00edbrio gen\u00e9tico.<\/strong> Situa\u00e7\u00e3o na qual gera\u00e7\u00f5es sucessivas de uma popula\u00e7\u00e3o cont\u00eam os mesmos gen\u00f3tipos nas mesmas propor\u00e7\u00f5es, com respeito a genes espec\u00edficos ou combina\u00e7\u00f5es g\u00eanicas.<\/p>\n\n\n\n

Equipamentos urbanos.<\/strong> Infra-estrutura p\u00fablica de abastecimento d’\u00e1gua, servi\u00e7os de esgotos, energia el\u00e9trica, coletas de \u00e1guas pluviais, rede telef\u00f4nica e g\u00e1s canalizado (art. 5\u00ba, par\u00e1grafo \u00fanico, da Lei 6.766\/79, que teve sua reda\u00e7\u00e3o parcialmente alterada pela Lei 9.785\/99). Por extens\u00e3o, as \u00e1reas e constru\u00e7\u00f5es destinadas a uso p\u00fablico (parques, pra\u00e7as, escolas, centros de lazer etc.).<\/p>\n\n\n\n

Ergs.<\/strong> Desertos de areia. Os mais extensos encontram-se na \u00c1frica.<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o<\/strong>. (1) Trabalho de desgaste realizado pelos diversos agentes do relevo, tais como as \u00e1guas correntes, o vento e o gelo. (2) Desgaste do solo por \u00e1gua corrente, geleiras, ventos e vagas (DNAEE, 1976). (3) Destrui\u00e7\u00e3o das sali\u00eancias ou reentr\u00e2ncias do relevo, tendendo a um nivelamento ou colmatagem, no caso de litorais, ba\u00edas, enseadas e depress\u00f5es (GUERRA, 1978). (4) Desgaste e\/ou arrastamento da superf\u00edcie da terra pela \u00e1gua corrente, vento, gelo ou outros agentes, incluindo processos como o arraste natural. (5) Desgaste do solo, ocasionado por diversos fatores, tais como: \u00e1gua corrente, geladeiras, ventos, vagas e desmatamentos. Obras de engenharia e movimenta\u00e7\u00f5es de terra podem causar ou ocasionar eros\u00e3o. Tipos de eros\u00e3o: mec\u00e2nica, hidr\u00e1ulica, e\u00f3lica e outras. (6) Remo\u00e7\u00e3o f\u00edsica de rochas ou de part\u00edculas do solo por a\u00e7\u00e3o de elementos da natureza, como a \u00e1gua e o vento; os processos erosivos podem ser acelerados por atividades antr\u00f3picas.<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o antr\u00f3pica.<\/strong> Aceleramento da eros\u00e3o nas camadas superiores do solo em conseq\u00fc\u00eancia de desflorestamentos, constru\u00e7\u00e3o de estradas etc., ocasionando um desequil\u00edbrio litogliptog\u00eanico (Gloss\u00e1rio LIbreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o costeira.<\/strong> Processo, em geral natural, que pode atuar tanto em costa rasa (com praias) como escarpada (com fal\u00e9sias). Dessa maneira a eros\u00e3o praial e eros\u00e3o de fal\u00e9sia correspondem a casos particulares de eros\u00e3o costeira.<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o diferencial.<\/strong> Remo\u00e7\u00e3o seletiva de materiais rochosos, por exemplo de zonas costeiras por atua\u00e7\u00e3o de ondas, de acordo com maior ou menor susceptibilidade dos materiais aos agentes naturais. Em alguns trechos da costa brasileira, onde as estruturas de rochas pr\u00e9-cambrianas s\u00e3o transversais \u00e0 praia, este fen\u00f4meno pode favorecer o afei\u00e7oamento irregular da linha costeira.<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o fluvial.<\/strong> Trabalho cont\u00ednuo e espont\u00e2neo das \u00e1guas correntes, na superf\u00edcie do globo terrestre (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o gen\u00e9tica<\/strong>. (1) Perda de variabilidade gen\u00e9tica de uma esp\u00e9cie. A perda pode atingir popula\u00e7\u00f5es ou um gen\u00f3tipo particular, com a supress\u00e3o de genes e\/ou s\u00e9ries al\u00e9licas do reservat\u00f3rio g\u00eanico da esp\u00e9cie. (2) Diminui\u00e7\u00e3o da variabilidade gen\u00e9tica de uma esp\u00e9cie, que pode coloc\u00e1-la sob risco de extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o pluvial.<\/strong> Fen\u00f4meno de destrui\u00e7\u00e3o dos agregados do solo pelo impacto das gotas da chuva (TRICART, 1977).<\/p>\n\n\n\n

Eros\u00e3o do solo.<\/strong> (1) Destrui\u00e7\u00e3o nas partes altas e ac\u00famulo nas partes deprimidas da camada superficial edafizada (GUERRA, 1978). (2) Processo pelo qual a camada superficial do solo ou partes do solo s\u00e3o retiradas, pelo impacto de chuva, ventos e ondas e s\u00e3o transportadas e depositadas em outro lugar (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Escala.<\/strong> Rela\u00e7\u00e3o entre as dimens\u00f5es dos elementos representados em um mapa, carta ou planta e as suas correspondentes dimens\u00f5es na superf\u00edcie terrestre.<\/p>\n\n\n\n

Escala de Richter.<\/strong> Escala de medida de magnitude de um terremoto, proposta por um sismologista americano chamado Francis Richter (1900).<\/p>\n\n\n\n

Escala de Ringelmann<\/strong>. Escala gr\u00e1fica para avalia\u00e7\u00e3o colorim\u00e9trica de densidade de fuma\u00e7a, constitu\u00edda de seis padr\u00f5es com varia\u00e7\u00f5es uniformes de tonalidades entre o branco e o preto. Os padr\u00f5es s\u00e3o apresentados por meio de quadros retangulares, com redes de linha de espessura e espa\u00e7amento definidos, sobre um fundo branco. Os padr\u00f5es da escala Ringelmann s\u00e3o numerados de 0 a 5.<\/p>\n\n\n\n

Escala granulom\u00e9trica<\/strong>. Escala para classifica\u00e7\u00e3o de sedimentos cl\u00e1sticos (ou detr\u00edticos). Entre as v\u00e1rias escalas propostas para estudos sedimentol\u00f3gicos, no Brasil utiliza-se principalmente a de Wentworth (1922). Os principais limites de classes desta escala s\u00e3o matac\u00e3o (> 256 mm), calhau (256-64 mm), seixo (64-4 mm), gr\u00e2nulo (4-2 mm), areia (2-0,062 mm), silte (0,062 – 0,004 mm) e argila (< 0,004 mm).<\/p>\n\n\n\n

Escarifica\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Ato de fender a superf\u00edcie do solo como trabalho preparat\u00f3rio para a semeadura natural ou direta. (2) Aplicada \u00e0 semente, consiste em atritar ou desgastar, por fric\u00e7\u00e3o ou pelo tratamento com \u00e1cidos, o envolt\u00f3rio mais ou menos imperme\u00e1vel da semente, para facilitar ou acelerar a germina\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Escarpa.<\/strong> (1) Declive de terreno, deixado pela eros\u00e3o, nas beiras ou limites dos planaltos e mesas geol\u00f3gicas. Corte obl\u00edquo. Declive ou tabule de um fosso junto \u00e0 muralha. (2) Eleva\u00e7\u00e3o encontrada na borda de planaltos, serras e morros testemunhos. (3) Recife ou barragem \u00edngreme que forma uma barreira na extremidade de uma \u00e1rea de terra plana. Uma escarpa pode ser formada por falha ou por processos erosivos.<\/p>\n\n\n\n

Escarpa de cuesta.<\/strong> Encosta frontal da cuesta, na dire\u00e7\u00e3o oposta do mergulho das camadas, que se situa numa zona acima do qual a desnuda\u00e7\u00e3o e a eros\u00e3o removeram as camadas resistentes da cuesta. No sop\u00e9 da escarpa, desenvolve-se um dep\u00f3sito de t\u00e1lus.<\/p>\n\n\n\n

Escarpa de falha<\/strong>. Escarpa cujo relevo est\u00e1 diretamente relacionado ao movimento ao longo de uma falha, embora a eros\u00e3o possa ter atenuado a sua express\u00e3o prim\u00e1ria pelo ac\u00famulo de t\u00e1lus.<\/p>\n\n\n\n

Esci\u00f3fita.<\/strong> Esp\u00e9cie vegetal adaptada a se desenvolver na sombra.<\/p>\n\n\n\n

Esc\u00f3ria<\/strong>. (1) Termo geral aplicado a um fragmento de rocha pirocl\u00e1stica escori\u00e1cea. (2) Escumalha de fornalha que tem apar\u00eancia escori\u00e1cea. (3) Variedade de basalto caracterizada por ves\u00edculas abundantes. As ves\u00edculas s\u00e3o formadas pelo aprisionamento de bolhas de g\u00e1s no interior da lava enquanto ela se resfria.<\/p>\n\n\n\n

Esgoto. <\/strong>Refugo l\u00edquido que deve ser conduzido e um destino final.<\/p>\n\n\n\n

Esgoto s\u00e9ptico<\/strong>. Esgoto sanit\u00e1rio em plena fase de putrefa\u00e7\u00e3o com aus\u00eancia completa de oxig\u00eanio livre.<\/p>\n\n\n\n

Esgoto dom\u00e9stico.<\/strong> Efluentes l\u00edquidos dos usos dom\u00e9sticos da \u00e1gua. Estritamente falando, podem ser decompostos em \u00e1guas cloacais e \u00e1guas resultantes de outros usos.<\/p>\n\n\n\n

Esgoto sanit\u00e1rio.<\/strong> Efluentes l\u00edquidos que cont\u00eam pequena quantidade de esgotos industriais e \u00e1guas de infiltra\u00e7\u00e3o provenientes do len\u00e7ol fre\u00e1tico.<\/p>\n\n\n\n

Espa\u00e7o.<\/strong> Extens\u00e3o tridimensional ilimitada ou infinitamente grande, que cont\u00e9m todos os seres e coisas e \u00e9 campo de todos os eventos. Na Astronomia, o universo todo al\u00e9m do inv\u00f3lucro atmosf\u00e9rico da Terra.<\/p>\n\n\n\n

Espata.<\/strong> Bainha protetora da haste floral.<\/p>\n\n\n\n

Especia\u00e7\u00e3o.<\/strong> Os processos de diversifica\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica de popula\u00e7\u00f5es e de multiplica\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies. Na pr\u00e1tica, usa-se a especia\u00e7\u00e3o para monitorar o fen\u00f4meno da evolu\u00e7\u00e3o. H\u00e1 v\u00e1rias modalidades de especia\u00e7\u00e3o, com destaque para a simp\u00e1trica e a alop\u00e1trica.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie.<\/strong> (1) Unidade b\u00e1sica de classifica\u00e7\u00e3o dos seres vivos. Antigamente tida como a unidade de evolu\u00e7\u00e3o dos organismos, a esp\u00e9cie cedeu este lugar para a popula\u00e7\u00e3o local. (2) A menor popula\u00e7\u00e3o natural considerada suficientemente diferente de todas as outras para merecer um nome cient\u00edfico, sendo assumido ou provado que permanecer\u00e1 diferente de outras, ainda que possam ocorrer eventuais intercruzamentos com esp\u00e9cies pr\u00f3ximas. (3) Unidade biol\u00f3gica fundamental; popula\u00e7\u00e3o que se entrecruza e tem um conjunto de caracter\u00edsticas muito semelhantes entre si e a seus ancentrais; a classifica\u00e7\u00e3o por esp\u00e9cies est\u00e1 associada \u00e0 capacidade de reprodu\u00e7\u00e3o: dois indiv\u00edduos de esp\u00e9cies pode ter v\u00e1rias subesp\u00e9cies; n\u00e3o usar como sin\u00f4nimo de g\u00eanero ou fam\u00edlia: uma fam\u00edlia pode ter v\u00e1rios g\u00eaneros e um g\u00eanero pode ter v\u00e1rias esp\u00e9cies. (4) Conjunto de indiv\u00edduos semelhantes, capazes de se cruzar, produzindo descendentes f\u00e9rteis. \u00c9 uma categoria da classifica\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica subordinada imediatamente ao g\u00eanero ou sub g\u00eanero (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie al\u00f3ctone ou ex\u00f3tica<\/strong>. Planta que \u00e9 introduzida em uma \u00e1rea onde n\u00e3o existia originalmente. V\u00e1rias esp\u00e9cies de import\u00e2ncia econ\u00f4mica est\u00e3o nessa categoria (ex.: introdu\u00e7\u00e3o do milho nas Am\u00e9ricas, \u00c1frica e \u00c1sia, aquela da seringueira na Mal\u00e1sia ou do caju na \u00c1frica Oriental e \u00cdndia). V\u00e1rias plantas invasoras de cultivos e plantas daninhas enquadram-se nesta categoria, sendo geralmente introduzidas por acidente no pa\u00eds receptor, e asselvajando-se em seu novo h\u00e1bitat.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o.<\/strong> Esp\u00e9cie vulner\u00e1vel; esp\u00e9cie cuja popula\u00e7\u00e3o total est\u00e1 declinando rapidamente e que pode desaparecer, em \u00e1reas espec\u00edficas ou em seu todo, como resultado de a\u00e7\u00f5es antr\u00f3picas diretas ou indiretas;  de acordo com crit\u00e9rios internacionais, existem tr\u00eas categorias de amea\u00e7a: 1 – em perigo: esp\u00e9cie cuja sobreviv\u00eancia \u00e9 improv\u00e1vel, se permanecerem as causas da amea\u00e7a; 2 – amea\u00e7ada: esp\u00e9cie que possivelmente passar\u00e1 \u00e0 categoria de em perigo, se permanecerem os fatores adversos;  3 – rara: esp\u00e9cie com pequena popula\u00e7\u00e3o mundial; pode haver amea\u00e7a de extin\u00e7\u00e3o mesmo quando existe um grande n\u00famero de animais, se for alto o grau de consang\u00fcindade entre eles; como a extin\u00e7\u00e3o \u00e9 reconhecida apenas quando n\u00e3o h\u00e1 registros de nenhum indiv\u00edduo de uma determinada esp\u00e9cie vegetal ou animal por mais de 50 anos, \u00e9 prefer\u00edvel utilizar a express\u00e3o ” amea\u00e7ados de extin\u00e7\u00e3o”.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie aut\u00f3ctone<\/strong>. Planta nativa, ind\u00edgena, que ocorre como componente natural da vegeta\u00e7\u00e3o de um pa\u00eds. Esp\u00e9cies nesta categoria s\u00e3o de origem exclusiva e n\u00e3o apresentam popula\u00e7\u00f5es ancestrais em territ\u00f3rios estrangeiros (ex.: milho, com origem no M\u00e9xico).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie-chave<\/strong>. Uma esp\u00e9cie, freq\u00fcentemente um predador, com uma influ\u00eancia dominante na composi\u00e7\u00e3o da comunidade, a qual pode ser revelada quando a esp\u00e9cie-chave \u00e9 removida.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie cr\u00edptica.<\/strong> Tipo sem nenhuma outra diversifica\u00e7\u00e3o de caracteres e que somente t\u00eam um certo mecanismo protetor de isolamento reprodutivo. Como exemplo podem ser citados autotetrapl\u00f3ides que est\u00e3o separados dos dipl\u00f3ides pela esterilidade dos tripl\u00f3ides. Possuem isolamento reprodutivo sem diversifica\u00e7\u00e3o fenot\u00edpica.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie cultivada.<\/strong> Mesmo que esp\u00e9cie domesticada.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie domesticada.<\/strong> Esp\u00e9cie silvestre manipulada pelo homem que influencia e direciona seu processo evolutivo para atender \u00e0s necessidades de sobreviv\u00eancia da humanidade. As esp\u00e9cies domesticadas s\u00e3o cultivadas para uma variedade de prop\u00f3sitos, da\u00ed os grupos de plantas medicinais, ornamentais, etc. Destaca-se o grupo utilizado em agricultura sob os nomes de cultura, cultivo agr\u00edcola, produto ou \u201ccommodities\u201d (geralmente cereais ou gr\u00e3os com cota\u00e7\u00e3o em bolsas de mercadorias).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie emergente<\/strong>. Aquela que se sobressai devido \u00e0 sua copa ultrapassar o dossel da floresta, em busca de luminosidade.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie em perigo de extin\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Qualquer esp\u00e9cie que possa se tornar extinta em um futuro previs\u00edvel se continuarem operando os fatores causais de amea\u00e7a em toda a uma \u00e1rea de ocorr\u00eancia ou parte significativa desta. (2) Esp\u00e9cies da flora e da fauna selvagem, de valor est\u00e9tico, cient\u00edfico, cultural, recreativo e econ\u00f4mico, protegidas contra a explora\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica pelo com\u00e9rcio internacional, de acordo com a Conven\u00e7\u00e3o sobre o Com\u00e9rcio Internacional das Esp\u00e9cies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extin\u00e7\u00e3o, firmada em Washington, a 3 de mar\u00e7o de 1973, e aprovada pelo Decreto Legislativo n\u00ba 54 de 24.06.75. (2) Qualquer esp\u00e9cie que esteja em perigo de extin\u00e7\u00e3o ou que provavelmente venha a se encontrar em perigo de extin\u00e7\u00e3o, dentro de um futuro previs\u00edvel, na totalidade em uma por\u00e7\u00e3o significativa de seu territ\u00f3rio (USDT, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie end\u00eamica<\/strong>. (1) Esp\u00e9cie com distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica restrita a uma determinada \u00e1rea. (2) Diz-se de uma esp\u00e9cie cuja distribui\u00e7\u00e3o esteja limitada a uma zona geogr\u00e1fica definida (P\u00e8res, 1968). (3) Esp\u00e9cies que tem uma limitada distribui\u00e7\u00e3o na face da Terra; em geral encontradas nas regi\u00f5es de origem (MARTINS, 1978). (4) a. Esp\u00e9cie cuja \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o \u00e9 restrita a uma regi\u00e3o geogr\u00e1fica limitada e usualmente bem definida. b. Para certos autores, sin\u00f4nimo de esp\u00e9cie nativas (ACIESP, 1980). (5) Que tem \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o restrita a uma regi\u00e3o geogr\u00e1fica limitada e usualmente bem definida.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie ex\u00f3tica.<\/strong> (1) Esp\u00e9cie introduzida fora de uma \u00e1rea de ocorr\u00eancia original. (2) Esp\u00e9cie presente em uma determinada \u00e1rea geogr\u00e1fica da qual n\u00e3o \u00e9 origin\u00e1ria (ACIESP, 1980). (3) (Aq\u00fcicultura) Esp\u00e9cie de origem e ocorr\u00eancia natural em \u00e1guas de outros pa\u00edses, quer tenha ou n\u00e3o j\u00e1 sido introduzida em \u00e1guas brasileiras (Portaria IBAMA 119\/94). (4) Que n\u00e3o \u00e9 nativa de uma \u00e1rea ou que foi introduzida numa \u00e1rea ou regi\u00e3o por a\u00e7\u00e3o humana, mas se adaptou ao novo ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie indicadora.<\/strong> (1) Aquela cuja presen\u00e7a indica a exist\u00eancia de determinadas condi\u00e7\u00f5es no ambiente em que ocorre (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94). (2) Que \u00e9 usada para identificar as condi\u00e7\u00f5es ou mudan\u00e7as ecol\u00f3gicas num ambiente determinado.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie migrat\u00f3ria<\/strong>. Esp\u00e9cie de animal que se desloca de uma regi\u00e3o para outra, quase sempre com regularidade e precis\u00e3o espacial e temporal, devido ao mecanismo instintivo. <\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie morfol\u00f3gica<\/strong>. Especialmente aplicada a plantas, que nivela a esp\u00e9cie ao n\u00edvel do taxon. Assim, no conceito morfol\u00f3gico da esp\u00e9cie, o componente citogen\u00e9tico \u00e9 subordinado \u00e0 morfologia externa. Diferentemente da esp\u00e9cie biol\u00f3gica, as categorias taxon\u00f4micas dentro da esp\u00e9cie taxon\u00f4mica s\u00e3o baseadas principalmente em caracteres de varia\u00e7\u00e3o cont\u00ednua (ex.: variedade) e em caracteres de varia\u00e7\u00e3o descont\u00ednua (ex.: esp\u00e9cie propriamente dita).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie nativa<\/strong>. (1) Esp\u00e9cie que ocorre naturalmente na regi\u00e3o. (2) Esp\u00e9cie de origem e ocorr\u00eancia nas \u00e1guas brasileiras.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie pioneira. <\/strong>Aquela que se instala em uma regi\u00e3o, \u00e1rea ou h\u00e1bitat anteriormente n\u00e3o ocupada por ela, iniciando a coloniza\u00e7\u00e3o de \u00e1reas desabitadas (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie taxon\u00f4mica.<\/strong> Mesmo que esp\u00e9cie morfol\u00f3gica.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie silvestre.<\/strong> Esp\u00e9cie ocorrente em estado selvagem na natureza e que n\u00e3o passou pelo processo de domestica\u00e7\u00e3o. Uma esp\u00e9cie silvestre pode apresentar grande distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica e ocorrer em v\u00e1rios pa\u00edses simultaneamente.<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie vegetal aut\u00f3ctone.<\/strong> Esp\u00e9cie vegetal origin\u00e1ria do pr\u00f3prio meio em que vive. N\u00e3o-ex\u00f3tica (autores).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cie vegetal ex\u00f3tica<\/strong>. Esp\u00e9cie vegetal origin\u00e1ria de meio diverso daquele em que vive. N\u00e3o-aut\u00f3ctone (autores).<\/p>\n\n\n\n

Esp\u00e9cime.<\/strong> Indiv\u00edduo ou exemplar de determinada esp\u00e9cie, vegetal ou animal; o mesmo que esp\u00e9cimen; designa um animal ou vegetal (uma o<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Gloss\u00e1rio Ambiental com a letra E. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1432],"tags":[185,150],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/994"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=994"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/994\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5659,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/994\/revisions\/5659"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=994"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=994"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=994"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}