{"id":993,"date":"2009-01-16T16:06:56","date_gmt":"2009-01-16T16:06:56","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:42","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:42","slug":"glossario_ambiental_-_d","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_d.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – D"},"content":{"rendered":"\n

Dados anal\u00f3gicos.<\/strong> Dados armazenados em papel, filmes, diapositivos, poli\u00e9ster, excluindo arquivos digitais.<\/p>\n\n\n\n

Dados de passaporte.<\/strong> Conjunto de dados relativos \u00e0 origem de um acesso. De fundamental import\u00e2ncia s\u00e3o o nome da esp\u00e9cie, local e data da coleta (ou proced\u00eancia), estado do material (silvestre ou cultivado) e o n\u00famero pessoal do coletor. Dados desej\u00e1veis s\u00e3o as condi\u00e7\u00f5es do h\u00e1bitat e da ecologia local, bem como anota\u00e7\u00f5es sobre a planta em si, como altura e cor da flor . Esses dados s\u00e3o registrados \u00e0 parte pelo coletor ou em cadernetas de coletor, especiais para este fim, com formul\u00e1rio padronizado que traz impressos os principais dados relativos \u00e0 identifica\u00e7\u00e3o de uma coleta.<\/p>\n\n\n\n

Dados espaciais.<\/strong> Dados que descrevem o espa\u00e7o atrav\u00e9s do referenciamento a um sistema de coordenadas.<\/p>\n\n\n\n

Dados geogr\u00e1ficos<\/strong>. Dados que descrevem os aspectos terrestres atrav\u00e9s do referenciamento a um sistema de coordenadas.<\/p>\n\n\n\n

Dano ambiental.<\/strong> Les\u00e3o resultante de acidente ou evento adverso, que altera o meio natural. Intensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais, induzidas \u00e0s pessoas, comunidades, institui\u00e7\u00f5es, instala\u00e7\u00f5es e\/ou ecossistemas, como consequ\u00eancia de um desastre.<\/p>\n\n\n\n

Dano nuclear.<\/strong> Dano pessoal ou material produzido como resultado direto ou indireto das propriedades radioativas, da sua combina\u00e7\u00e3o com as propriedades t\u00f3xicas ou com outras caracter\u00edsticas dos materiais nucleares, que se encontrem em instala\u00e7\u00e3o nuclear, ou dela procedentes ou a ela enviados (Lei 6.453\/77).<\/p>\n\n\n\n

Dan\u00fabio.<\/strong> Est\u00e1gio glacial pleistoc\u00eanico dos Alpes (Europa) anterior \u00e0 glacia\u00e7\u00e3o G\u00fcnz e subseq\u00fcente \u00e0 Biber. O nome prov\u00e9m da regi\u00e3o de Dan\u00fabio, onde foi caracterizada. A sua dura\u00e7\u00e3o estimada, segundo Lincol et al. (1982), seria de cerca de 260.000 anos.<\/p>\n\n\n\n

D.A.P.<\/strong> (1) Di\u00e2metro \u00e0 altura do peito – 1,30 m do solo. (2) Medida padronizada para levantamentos fitossociol\u00f3gicos ou de \u00e1rea basal.<\/p>\n\n\n\n

Data\u00e7\u00e3o por radiocarbono.<\/strong> Determina\u00e7\u00e3o de idade de materiais que cont\u00e9m carbono (concha, madeira, carv\u00e3o, etc.) pela medida da propor\u00e7\u00e3o de radiocarbono (14C). O m\u00e9todo tem comumente um alcance m\u00e1ximo de cerca de 30.000 anos e, portanto, permite datar somente os \u00faltimos eventos do Quatern\u00e1rio, sendo empregado em pesquisas arqueol\u00f3gicas e de geologia do Quatern\u00e1rio Recente. A idade ao radiocarbono \u00e9 referida ao ano de 1950, sendo representada do seguinte modo: 6.000 \u00b1 150 anos aprox. Alguns laborat\u00f3rios disp\u00f5em de meios para concentra\u00e7\u00e3o pr\u00e9via do 14C, o que permite obter idades de cerca de 70.000 anos.<\/p>\n\n\n\n

Data\u00e7\u00e3o radiom\u00e9trica.<\/strong> Determina\u00e7\u00e3o de idade de amostras geol\u00f3gicas, em n\u00famero de anos, por um dos v\u00e1rios m\u00e9todos baseados na velocidade de desintegra\u00e7\u00e3o de elementos qu\u00edmicos radioativos contidos nesses materiais.<\/p>\n\n\n\n

DBO – Demanda Bioqu\u00edmica de Oxig\u00eanio.<\/strong> (1) Quantidade de oxig\u00eanio utilizada pelos microorganismos na degrada\u00e7\u00e3o bioqu\u00edmica de mat\u00e9ria org\u00e2nica. \u00c9 o par\u00e2metro mais empregado para medir polui\u00e7\u00e3o. (2) Demanda bioqu\u00edmica de oxig\u00eanio; quantidade de oxig\u00eanio de que os organismos necessitam para decompor as subst\u00e2ncias org\u00e2nicas; medida para avaliar o potencial poluidor das \u00e1guas residuais. (3) Abrevia\u00e7\u00e3o usual da demanda bioqu\u00edmica de oxig\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n

DDT. <\/strong>(1) O mais conhecido e mais usado inseticida de hidrocarboneto clorado: foi o primeiro inseticida desse tipo a ser proibido em 1972, nos Estados Unidos; \u00e9 perigoso por sua toxicidade e por sua persist\u00eancia; no Brasil, um projeto de lei em tramita\u00e7\u00e3o no Congresso Nacional, de autoria do Senador Ti\u00e3o Viana, proibe a fabrica\u00e7\u00e3o, a importa\u00e7\u00e3o, a exporta\u00e7\u00e3o, a manuten\u00e7\u00e3o em estoque, a comercializa\u00e7\u00e3o e o uso do DDT (diclorodifeniltricloretano), produto qu\u00edmico presente em inseticidas, em todo o territ\u00f3rio nacional. (2) Abrevia\u00e7\u00e3o de 1,1,1 – tricloro – 2,2, – bis (p.clorofenil) ETENO, um inseticida hidrocarboneto clorado. Praticamente insol\u00favel na \u00e1gua, \u00e1cidos dilu\u00eddos e alcalis, mas sol\u00favel em muitos solventes org\u00e2nicos. Possui baixa volatilidade e \u00e9 altamente persistente. Bioacumula na cadeia alimentar, sendo considerado uma subst\u00e2ncia potencialmente cancer\u00edgena.<\/p>\n\n\n\n

Decanta\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Processo utilizado na depura\u00e7\u00e3o da \u00e1gua e dos esgotos, obtido geralmente pela redu\u00e7\u00e3o da velocidade do l\u00edquido, atrav\u00e9s do qual o material suspenso se deposita. \u00c9 usado em tratamento das \u00e1guas para remo\u00e7\u00e3o de determinadas impurezas. (2) Separa\u00e7\u00e3o, pela a\u00e7\u00e3o da gravidade, das mat\u00e9rias em suspens\u00e3o em um l\u00edquido de menor densidade. A velocidade de decanta\u00e7\u00e3o depende da concentra\u00e7\u00e3o (ela \u00e9 favorecida pela dilui\u00e7\u00e3o) e da dimens\u00e3o das part\u00edculas ou dos aglomerados obtidos por coagula\u00e7\u00e3o ou flocula\u00e7\u00e3o. A decanta\u00e7\u00e3o se aplica \u00e0 depura\u00e7\u00e3o das \u00e1guas residu\u00e1rias, atrav\u00e9s do emprego de tanques retangulares ou de decantadores circulares que funcionam de modo cont\u00ednuo (LEMAIRE & LAMEIRE, 1975). (3) Procedimento de depura\u00e7\u00e3o pelo qual passa a \u00e1gua para tratamento, que consiste em agrupar em flocos as impurezas em suspens\u00e3o. Esse processo acontece no floculador, um tanque para retirar as impurezas contidas nas \u00e1guas de distribui\u00e7\u00e3o e nas \u00e1guas residu\u00e1rias urbanas e industriais.<\/p>\n\n\n\n

Decibel.<\/strong> Unidade de medida da intensidade do ru\u00eddo (s\u00edmbolo: dB). O aparelho empregado para sua medi\u00e7\u00e3o \u00e9 o decibel\u00edmetro.<\/p>\n\n\n\n

Dec\u00eddua.<\/strong> (1) Planta cujas folhas caem em certa \u00e9poca do ano (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94). (2) Esp\u00e9cie vegetal que t\u00eam folhas caducas (Autores).<\/p>\n\n\n\n

Decidual.<\/strong> Planta cujas folhas caem em certa \u00e9poca do ano.<\/p>\n\n\n\n

Declina\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica.<\/strong> (1) \u00c2ngulo formado pelo norte magn\u00e9tico e o norte geogr\u00e1fico. Tamb\u00e9m se diz declina\u00e7\u00e3o da agulha. (2) \u00c2ngulo entre o Norte Magn\u00e9tico e o Norte Geogr\u00e1fico (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Declive.<\/strong> \u00c9 a inclina\u00e7\u00e3o do terreno ou da encosta, considerada do ponto mais alto, em rela\u00e7\u00e3o ao ponto mais baixo. O declive \u00e9 o grau de inclina\u00e7\u00e3o de um terreno, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 linha do horizonte.<\/p>\n\n\n\n

Decomposi\u00e7\u00e3o<\/strong>. Em Biologia – Processo de convers\u00e3o de organismos mortos, ou parte destes, em subst\u00e2ncias org\u00e2nicas e inorg\u00e2nicas, atrav\u00e9s da a\u00e7\u00e3o escalonada de um conjunto de organismos (necr\u00f3fagos, detrit\u00edvoros, sapr\u00f3fafos, decompositores e sapr\u00f3fitos propriamente ditos) (ACIESP, 1980). Em Geomorfologia – Altera\u00e7\u00f5es das rochas produzidas pelo intemperismo qu\u00edmico (GUERRA 1978).<\/p>\n\n\n\n

Decompositores.<\/strong> (1) Organismos heter\u00f3trofos, que decomp\u00f5em as subst\u00e2ncias complexas do protoplasma morto absorvendo parte dos produtos decompostos, libertando subst\u00e2ncias simples e utiliz\u00e1veis pelos produtores. (2) Microrganismos (fungos ou bact\u00e9rias) que obt\u00eam alimentos mdiante a decomposi\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria org\u00e2nica; essencial para a continuidade da vida na Terra.<\/p>\n\n\n\n

Decomposi\u00e7\u00e3o aer\u00f3bica.<\/strong> Decomposi\u00e7\u00e3o de material org\u00e2nico, que s\u00f3 pode ocorrer em presen\u00e7a do oxig\u00eanio; realizada por organismos que consomem oxig\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n

Decomposi\u00e7\u00e3o anaer\u00f3bica.<\/strong> Decomposi\u00e7\u00e3o de material org\u00e2nico, que ocorre sem a presen\u00e7a do oxig\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n

Defeso.<\/strong> \u00c9 uma medida de prote\u00e7\u00e3o, que pro\u00edbe a pesca durante o per\u00edodo de desova, para evitar que as f\u00eameas sejam capturadas durante a desova.<\/p>\n\n\n\n

Degradabilidade<\/strong>. Capacidade de decomposi\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica ou qu\u00edmica de compostos org\u00e2nicos e inorg\u00e2nicos.<\/p>\n\n\n\n

Degrada\u00e7\u00e3o<\/strong>. (1) Rebaixamento da superf\u00edcie de um terreno por processos erosivos, especialmente pela remo\u00e7\u00e3o de materiais atrav\u00e9s da eros\u00e3o e do transporte por \u00e1gua corrente, em contraposi\u00e7\u00e3o a agrada\u00e7\u00e3o. (2) Altera\u00e7\u00e3o adversa das caracter\u00edsticas do meio ambiente (Lei 6.938\/81). (3) Processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como, a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais (Decreto 97.632\/89). (4) Processo pelo qual subst\u00e2ncias complexas s\u00e3o transformadas em subst\u00e2ncias mais simples.<\/p>\n\n\n\n

Degrada\u00e7\u00e3o ambiental.<\/strong> (1) Preju\u00edzos causados ao meio ambiente, geralmente resultante de a\u00e7\u00f5es do homem sobre a natureza. Um exemplo \u00e9 a substitui\u00e7\u00e3o da vegeta\u00e7\u00e3o nativa por pastos. (2) Termo usado para qualificar os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais. (3) Degrada\u00e7\u00e3o da qualidade ambiental – a altera\u00e7\u00e3o adversa das caracter\u00edsticas do meio ambiente (Lei n\u00ba 6.938\/81, art. 3\u00ba, II). (4) A degrada\u00e7\u00e3o do ambiente ou dos recursos naturais \u00e9 comumente considerada como decorr\u00eancia de a\u00e7\u00f5es antr\u00f3picas, ao passo que a deteriora\u00e7\u00e3o decorre, em geral, de processos naturais. (5) Processo gradual de altera\u00e7\u00e3o negativa do ambiente, resultante de atividades humanas; esgotamento ou destrui\u00e7\u00e3o de todos ou da maior parte dos elementos de um determinado ambiente; destrui\u00e7\u00e3o de um determinado ambiente; destrui\u00e7\u00e3o de um recurso potencialmente renov\u00e1vel; o mesmo que devasta\u00e7\u00e3o ambiental (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Degrada\u00e7\u00e3o do solo.<\/strong> Compreende os processos de saliniza\u00e7\u00e3o, alcaliniza\u00e7\u00e3o e acidifica\u00e7\u00e3o que produzem estados de desequil\u00edbrio f\u00edsico-qu\u00edmico no solo, tornando-se inapto para o cultivo.<\/p>\n\n\n\n

Degrad\u00e1vel.<\/strong> Subst\u00e2ncia que pode ser decomposta.<\/p>\n\n\n\n

Delta.<\/strong> (1) Dep\u00f3sito de calc\u00e1rio, argila e areia que aparece na foz de certos rios, avan\u00e7ando como um leque, na dire\u00e7\u00e3o do mar. Essa deposi\u00e7\u00e3o exige certas condi\u00e7\u00f5es,  como a aus\u00eancia de correntes marinhas, fundo raso e abund\u00e2ncia de detritos. (2) Dep\u00f3sito sedimentar aluvial formado por um curso fluvial desembocando em um corpo de \u00e1gua mais ou menos calmo (lago, laguna, mar, oceano ou outro rio), cuja por\u00e7\u00e3o suba\u00e9rea apresenta-se em planta com formas triangular, lobada, digitada, etc.<\/p>\n\n\n\n

Delta construtivo.<\/strong> Delta originado pela predomin\u00e2ncia de processos fluviais sobre as atividades din\u00e2micas do meio receptor. Quando este meio \u00e9 marinho, os processos din\u00e2micos costeiros est\u00e3o ligados principalmente a mar\u00e9s e ondas. O delta atual do Rio Mississipi \u00e9 um exemplo deste tipo de delta. Sin\u00f4nimo: delta fluvial.<\/p>\n\n\n\n

Delta construtivo alongado.<\/strong> Delta formado por crescimento das barras de desembocadura, acompanhadas de diques marginais, resultando em um padr\u00e3o tamb\u00e9m conhecido por p\u00e9-de-p\u00e1ssaro na sua por\u00e7\u00e3o emersa. Esse tipo de delta \u00e9 formado somente se houver predomin\u00e2ncia de processos fluviais sobre os marinhos, isto \u00e9, s\u00e3o essencialmente construtivos. Exemplo: delta atual do Rio Mississipi.<\/p>\n\n\n\n

Delta construtivo lobado.<\/strong> Delta formado pelo crescimento mais moderado do que no tipo alongado de barras de desembocadura, acompanhadas ainda de diques marginais. Esse tipo de delta tamb\u00e9m \u00e9 formado pela predomin\u00e2ncia de processos fluviais sobre os marinhos, por\u00e9m com maior participa\u00e7\u00e3o das ondas e correntes no afei\u00e7oamento costeiro do que no tipo alongado.<\/p>\n\n\n\n

Delta de ba\u00eda.<\/strong> Delta formado na foz de um rio que desemboca em uma ba\u00eda ou vale afogado, preenchendo-o parcial ou totalmente com sedimentos. Sin\u00f4nimo: delta de cabeceira de ba\u00eda.<\/p>\n\n\n\n

Delta destrutivo.<\/strong> Delta formado pela predomin\u00e2ncia de processos de din\u00e2mica costeira (ondas e mar\u00e9s) sobre os processos fluviais. Ent\u00e3o, neste caso, tem-se, segundo Scott & Fisher (1969), os deltas dominados por ondas (ou deltas cuspidados) e os deltas dominados por mar\u00e9s (oudeltas franjados).<\/p>\n\n\n\n

Delta dominado por mar\u00e9s.<\/strong> Delta caracterizado por in\u00fameras barras de mar\u00e9s, que se disp\u00f5em longitudinalmente ao fluxo fluvial, sendo caracter\u00edstico de costas dominadas por macromar\u00e9s.<\/p>\n\n\n\n

Delta dominado por ondas<\/strong>. Delta de forma triangular originado preferencialmente em locais com forte atua\u00e7\u00e3o das ondas e correntes litor\u00e2neas. Os sedimentos s\u00e3o essencialmente arenosos e apresentam-se na forma de cristas de praiais. Exemplo: por\u00e7\u00e3o formada de 2500 anos at\u00e9 hoje em torno das desembocaduras fluviais dos rios Doce (ES) e Para\u00edba do Sul (RJ). Outro exemplo \u00e9 o delta do Rio Nilo.<\/p>\n\n\n\n

Delta escalonado.<\/strong> Uma s\u00e9rie de deltas constru\u00edda em um corpo aquoso, cujo n\u00edvel esteve alternadamente estacion\u00e1rio e em abaixamento. Nesse caso, o delta do n\u00edvel mais alto seria o mais antigo.<\/p>\n\n\n\n

Delta estuarino.<\/strong> Designa\u00e7\u00e3o usada para dep\u00f3sitos deltaicos subaquosos e suba\u00e9reos acumulados no interior de um ambiente semi-confinado e protegido de um estu\u00e1rio. Segundo Wright (1982), seria poss\u00edvel distinguir duas variedades de deltas estuarinos. A primeira, preenchendo parcial ou totalmente estu\u00e1rios em forma de funil com sa\u00edda aberta, e a segunda, em que a sedimenta\u00e7\u00e3o ocorreria no interior de estu\u00e1rios rasos abrigados por detr\u00e1s de barreiras arenosas.<\/p>\n\n\n\n

Delta fluvial.<\/strong> Mesmo que delta construtivo.<\/p>\n\n\n\n

Delta intralagunar.<\/strong> Delta construtivo formado no interior de uma laguna costeira. No Estado de Santa Catarina, o rio Tubar\u00e3o est\u00e1 construindo um delta intralagunar, que hoje em dia est\u00e1 parcialmente ocupado pela cidade de Tubar\u00e3o. Os deltas intralagunares caracterizam tamb\u00e9m as fases de n\u00edveis marinhos mais altos do que o atual, durante os \u00faltimos 6.000 -7.000 anos, das plan\u00edcies costeiras associadas \u00e0s desembocaduras dos rios Doce (ES) e Para\u00edba do Sul (RJ), segundo Suguio et al. (1982) e Martin et al. (1984), respectivamente.<\/p>\n\n\n\n

Delta lacustre.<\/strong> Delta construtivo formado na desembocadura fluvial em um lago, de estrutura relativamente simples, descrito pela primeira vez por Gilbert (1890). Por essa raz\u00e3o, esse delta \u00e9 tamb\u00e9m conhecido como delta tipo Gilbert. Apresenta as camadas de topo com caracter\u00edsticas essencialmente fluviais, as camadas frontais com caracter\u00edsticas mistas (fl\u00favio lacustres) e as camadas basais com caracter\u00edsticas lacustres. Deltas deste tipo s\u00e3o freq\u00fcentes em \u00e1reas de glacia\u00e7\u00f5es quatern\u00e1rias, como no Canad\u00e1.<\/p>\n\n\n\n

Delta negativo.<\/strong> Fei\u00e7\u00e3o deltaica que por circunst\u00e2ncias locais, tais como contracorrentes, desenvolve-se aparentemente em sentido contr\u00e1rio ao normal.<\/p>\n\n\n\n

Delta oce\u00e2nico.<\/strong> Fei\u00e7\u00e3o deltaica que se desenvolve em regi\u00f5es litor\u00e2neas de oceanos, isto \u00e9, em volta de desembocaduras de rios que despejam as suas \u00e1guas diretamente nos oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Deltas de mar\u00e9s.<\/strong> Deltas formados no lado do oceano aberto e no interior de laguna, de umbra\u00e7o de mar, que corta uma ilha barreira ou barra de boca de ba\u00eda ou por correntes de mar\u00e9, que transportam areias para dentro durante a mar\u00e9 enchente e para fora durante a mar\u00e9 vazante de uma laguna.<\/p>\n\n\n\n

Demais formas de vegeta\u00e7\u00e3o.<\/strong> Esp\u00e9cies vegetais aut\u00f3ctones que se agrupam formando uma popula\u00e7\u00e3o distinta, com caracter\u00edsticas moldadas por condi\u00e7\u00f5es ambientais espec\u00edficas e diferentes daquelas que originaram as florestas primitivas e, por isso mesmo, destas diferem morfologicamente; como exemplos podem ser citados: Manguezal, Restinga, Campo (C. altitude, C. Cerrado ou C. natural), Brejo interiorano, Cerrad\u00e3o, Cerrado e savana), Caatinga, e a pr\u00f3pria floresta, ao entrar em regenera\u00e7\u00e3o ap\u00f3s ser suprimida (Autores).<\/p>\n\n\n\n

Demanda Bioqu\u00edmica de Oxig\u00eanio (DBO). <\/strong>Quantidade de oxig\u00eanio utilizada na oxida\u00e7\u00e3o bioqu\u00edmica da mat\u00e9ria org\u00e2nica num determinado per\u00edodo de tempo. Expressa, geralmente, em miligramas de oxig\u00eanio por litro. A DBO \u00e9 respons\u00e1vel pela deple\u00e7\u00e3o ou aus\u00eancia de oxig\u00eanio dissolvido nos corpos d\u00b4\u00e1gua do que decorre a mortandade da fauna aqu\u00e1tica.<\/p>\n\n\n\n

Demanda Quimica de Oxig\u00eanio (DQO).<\/strong> Medida de capacidade de consumo de oxig\u00eanio pela mat\u00e9ria org\u00e2nica presente na \u00e1gua ou \u00e1gua residu\u00e1ria. \u00c9 expressa como quantidade de oxig\u00eanio consumido pela oxida\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, no teste espec\u00edfico. N\u00e3o diferencia a mat\u00e9ria org\u00e2nica est\u00e1vel e assim n\u00e3o pode ser necessariamente correlacionada com a demanda bioquimica de oxig\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n

Dendr\u00edticos.<\/strong> O que tem ramifica\u00e7\u00f5es semelhantes \u00e0s de uma \u00e1rvore.<\/p>\n\n\n\n

Dendrologia<\/strong>. Identifica\u00e7\u00e3o e classifica\u00e7\u00e3o sistem\u00e1tica das \u00e1rvores.<\/p>\n\n\n\n

Densidade de popula\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Raz\u00e3o entre o n\u00famero de habitantes e a \u00e1rea da unidade espacial ou pol\u00edtico-administrativa em que vivem, expressa em habitantes por hectare ou por quil\u00f4metro quadrado. A densidade de popula\u00e7\u00e3o \u00e9 tamb\u00e9m usada, em ecologia, para o c\u00e1lculo da densidade de um conjunto de indiv\u00edduos de uma mesma esp\u00e9cie. \u00c9 um \u00edndice que mede o volume da popula\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a um territ\u00f3rio (SAHOP, 1978).  (2) \u00c9 a grandeza desta em rela\u00e7\u00e3o com alguma unidade espacial. Exemplificando, o n\u00fa    mero de indiv\u00edduos ou da biomassa da popula\u00e7\u00e3o, por unidade de superf\u00edcie ou de volume (CARVALHO, 1981). (3) Rela\u00e7\u00e3o existente entre o n\u00famero de indiv\u00edduos que comp\u00f5em a popula\u00e7\u00e3o e o espa\u00e7o ocupado por eles (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Denuda\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Eros\u00e3o progressiva de uma regi\u00e3o montanhosa que acaba mostrando as ra\u00edzes de seu embasamento cristalino em uma topografia progressivamente mais baixa com carreamento de material sedimentar desta eros\u00e3o para as bacias geol\u00f3gicas sedimentares. (2) Arrasamento das formas de relevo por diversos agentes naturais. (3) Trabalho gliptogen\u00e9tico, de desbastamento das diversas rochas da superf\u00edcie do globo. (4) No sentido lato inclui todos os fen\u00f4menos de intemperismo e eros\u00e3o. Conjunto de processos respons\u00e1veis pelo rebaixamento sistem\u00e1tico da superf\u00edcie da terra pelos agentes naturais de eros\u00e3o e pelo intemperismo. \u00c9 um termo mais amplo do que eros\u00e3o, embora este seja usado como sin\u00f4nimo daquele. \u00c9 tamb\u00e9m usado como sin\u00f4nimo de degrada\u00e7\u00e3o, embora alguns autores atribuam \u00e0 denuda\u00e7\u00e3o o processo, e \u00e0 degrada\u00e7\u00e3o o resultado deste processo.<\/p>\n\n\n\n

Deple\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Originariamente o termo vem da Medicina: designa a redu\u00e7\u00e3o ou perda de sangue e de outros humores, resultando num estado de exaust\u00e3o ou debilita\u00e7\u00e3o. Aplica-se tamb\u00e9m em Ecologia para significar a baixa do n\u00edvel de oxig\u00eanio, a exaust\u00e3o ou baixa significativa de determinado recurso natural. (2) Esvaziamento; redu\u00e7\u00e3o de volume ou espessura. Por exemplo: deple\u00e7\u00e3o da camada de oz\u00f4nio ou deple\u00e7\u00e3o aq\u00fc\u00edfera.<\/p>\n\n\n\n

Deposi\u00e7\u00e3o final. <\/strong>Termo utilizado para designar o enterramento no solo, no mar ou em po\u00e7os de sal de produtos residuais radioativos, procedentes de usinas nucleares, laborat\u00f3rios de is\u00f3topos ou f\u00e1bricas.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos aluviais.<\/strong> Dep\u00f3sitos detr\u00edticos resultantes da sedimenta\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s de rios atuais, incluindo dep\u00f3sitos de canais, plan\u00edcies de inunda\u00e7\u00e3o, lagos e leques aluviais.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos biog\u00eanicos.<\/strong> Sedimentos resultantes da atividade fisiol\u00f3gica de organismos, tais como algas e corais. Os sedimentos assim formados s\u00e3o chamados de biolititose s\u00e3o caracterizados por exibirem um arcabou\u00e7o org\u00e2nico. Exemplos: recifes de corais e algas.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos cl\u00e1sticos.<\/strong> Dep\u00f3sitos sedimentares formados por fragmentos minerais derivados de rochas \u00edgneas, sedimentares ou metam\u00f3rficas preexistentes. Sin\u00f4nimo: sedimentos cl\u00e1sticos.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos de placer.<\/strong> Concentra\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica superficial de part\u00edculas minerais provenientes de detritos de intemperismo. Embora os dep\u00f3sitos de placer fluviais sejam os mais freq\u00fcentes, os agentes de concentra\u00e7\u00e3o podem ser tamb\u00e9m marinhos, e\u00f3licos, glaciais, etc. Nas plan\u00edcies litor\u00e2neas da costa oriental do Brasil, desde o norte do Rio de Janeiro at\u00e9 a Bahia, ocorrem dep\u00f3sitos de placer, praias de areia monaz\u00edtica e ilmen\u00edtica, formados por retrabalhamento marinho de sedimentos continentais da Forma\u00e7\u00e3o Barreiras.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos e\u00f3licos.<\/strong> Dep\u00f3sitos sedimentares cl\u00e1sticos de granula\u00e7\u00e3o entre silte e areia fina transportados e sedimentados pelo vento. Apresentam boa sele\u00e7\u00e3o granulom\u00e9trica, pronunciado arredondamento e freq\u00fcente bimodalidade de tamanho dos gr\u00e3os. Entre os principais dep\u00f3sitos e\u00f3licos t\u00eam-se as dunas (costeiras, fluviais e des\u00e9rticas) e os dep\u00f3sitos de loess (periglaciais). Sin\u00f4nimo: sedimentos e\u00f3licos<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos fl\u00favio-marinhos.<\/strong> Dep\u00f3sitos sedimentares originados pela a\u00e7\u00e3o combinada de processos fluviais e marinhos (litor\u00e2neos). Em geral, s\u00e3o encontrados em plan\u00edcies costeiras e em deltas marinhos. Sin\u00f4nimo: sedimentos fl\u00favio marinhos.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos halog\u00eanicos.<\/strong> Dep\u00f3sitos sedimentares formados predominantemente por compostos qu\u00edmicos a base de elementos do grupo VIIb da tabela peri\u00f3dica (F, Cl, B, I).<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos hemipel\u00e1gicos.<\/strong> Sedimentos que recobrem a superf\u00edcie de fundo do talude continental ou de regi\u00f5es pr\u00f3ximas ao continente. Cont\u00eam propor\u00e7\u00e3o importante de sedimentos terr\u00edgenos depositados a altas taxas e comumente envolvem processos de redeposi\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s de correntes de turbidez ou geostr\u00f3ficas. Dessa maneira, esses dep\u00f3sitos ocupam a posi\u00e7\u00e3o intermedi\u00e1ria entre os dep\u00f3sitos marinhos de plataforma continental (ner\u00edticos) e os dep\u00f3sitos pel\u00e1gicos ou eupel\u00e1gicos. Sin\u00f4nimo: sedimentos hemipel\u00e1gicos.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos lacustres.<\/strong> Dep\u00f3sitos sedimentares acumulados no fundo de um lago, em geral mais finos do que de canal fluvial. A fauna e a flora associadas s\u00e3o em geral de \u00e1gua doce, refletindo as caracter\u00edsticas do ambiente. Sin\u00f4nimo: sedimentos lacustres.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos lagunares. <\/strong>Sedimentos em geral mais finos (s\u00edltico-argilosos) do que os de mar aberto, mais ou menos ricos em mat\u00e9ria org\u00e2nica. A fauna e a flora associadas s\u00e3o em geral eurihalinas e euritermais, sendo mais ou menos t\u00edpicas deste ambiente. Fragmentos de conchas de moluscos, predominantemente de ostras, podem constituir parcela importante desses sedimentos. Taxas vari\u00e1veis de sedimenta\u00e7\u00e3o, associadas \u00e0 a\u00e7\u00e3o de ondas, produzem lamina\u00e7\u00f5es nos sedimentos, mas elas s\u00e3o em geral destru\u00eddas pela bioturba\u00e7\u00e3o por organismos perfuradores.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos litor\u00e2neos.<\/strong> Sedimentos ligados \u00e0 deriva litor\u00e2nea, situados entre os n\u00edveis de preamar e baixa-mar. Em zonas litor\u00e2neas abertas, s\u00e3o relativamente comuns os sedimentos arenosos e cascalhos, enquanto que em zonas litor\u00e2neas protegidas predominam dep\u00f3sitos arenosos finos e s\u00edltico-argilosos. Dep\u00f3sitos litor\u00e2neos pleistoc\u00eanicos, correspondentes a n\u00edveis marinhos mais baixos do que o atual, s\u00e3o abundantes sobre a plataforma continental.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos marinhos.<\/strong> Materiais compostos, em geral, de minerais resultantes do ac\u00famulo pela a\u00e7\u00e3o marinha, em regi\u00f5es litor\u00e2neas ou de mares profundos. Freq\u00fcentemente esses dep\u00f3sitos aparecem acima do n\u00edvel atual dos mares em virtude de flutua\u00e7\u00f5es de n\u00edveis relativos das \u00e1reas continentais e oce\u00e2nicas.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos paludiais.<\/strong> Dep\u00f3sitos de p\u00e2ntanos de \u00e1gua doce ou salobra, que s\u00e3o comuns em regi\u00f5es de topografia baixa e irregular ao longo de zonas litor\u00e2neas ou nas margens de rios e lagos. Esses dep\u00f3sitos s\u00e3o compostos predominantemente de lamas ricas em mat\u00e9ria org\u00e2nica, contendo \u00f3xidos de ferro e carbonatos e localmente areia e marga, passando lateralmente para dep\u00f3sitos marinhos ou lacustres.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos pel\u00e1gicos.<\/strong> Sedimentos de costa depositados em fundos submarinos profundos, caracterizados por baixa taxa de sedimenta\u00e7\u00e3o (cerca de 1 mm\/1000 anos). Esta taxa de sedimenta\u00e7\u00e3o faz com que os sedimentos depositados fiquem sujeitos \u00e0 oxida\u00e7\u00e3o, dissolu\u00e7\u00e3o e bioturba\u00e7\u00e3o por organismos bent\u00f4nicos. Esses sedimentos s\u00e3o tamb\u00e9m chamados de eupel\u00e1gicos e compreendem as lamas vermelhase as vasas org\u00e2nicas (radiol\u00e1rios, diatom\u00e1ceas, pter\u00f3podes e Globigrina).<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos qu\u00edmicos. <\/strong>Sedimentos formados por precipita\u00e7\u00e3o qu\u00edmica de sais dissolvidos em \u00e1gua, seja por evapora\u00e7\u00e3o, pela varia\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es f\u00edsico-qu\u00edmicas ou pelo efeito de atividades biol\u00f3gicas.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos salinos.<\/strong> Mesmo que evaporitos.<\/p>\n\n\n\n

Dep\u00f3sitos-aluviais<\/strong>. Conjuntos de sedimentos s\u00f3lidos carreados e depositados pelos rios.<\/p>\n\n\n\n

Depress\u00e3o.<\/strong> (1) Depress\u00e3o rasa, em geral pantanosa, como a encontrada em cristas praiais. (2) Forma de relevo que se apresenta em posi\u00e7\u00e3o altim\u00e9trica mais baixa do que por\u00e7\u00f5es cont\u00edguas (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba 004\/85).<\/p>\n\n\n\n

Depress\u00e3o end\u00f3gama.<\/strong> Perda do vigor e da aptid\u00e3o em esp\u00e9cies al\u00f3gamas, como resultado de cont\u00ednua autofertiliza\u00e7\u00e3o. A autofertiliza\u00e7\u00e3o leva \u00e0 homozigose e esta se manifesta sob v\u00e1rias formas, destacando-se tamanho reduzido das plantas, fertilidade diminu\u00edda, albinismo, plantas defeituosas e suscetibilidade aumentada \u00e0 doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

Derramamento de petr\u00f3leo.<\/strong> Libera\u00e7\u00e3o n\u00e3o intencional de petr\u00f3leo no ambiente, em geral associado a acidentes no transporte ou nos oleodutos; um derramamento de petr\u00f3leo pode causar enormes danos \u00e0 flora, \u00e0 fauna e ao ambiente de modo geral e \u00e9 de dif\u00edcil recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Deriva gen\u00e9tica.<\/strong> Oscila\u00e7\u00e3o ao acaso de freq\u00fc\u00eancias g\u00eanicas em uma popula\u00e7\u00e3o devido \u00e0 a\u00e7\u00e3o de fatores casuais em vez da sele\u00e7\u00e3o natural. O fen\u00f4meno \u00e9 mais vis\u00edvel em popula\u00e7\u00f5es pequenas e isoladas, podendo por isso constituir-se em importante processo evolutivo, levando \u00e0 cria\u00e7\u00e3o de novos taxa.<\/p>\n\n\n\n

Deriva litor\u00e2nea.<\/strong> (1) Movimenta\u00e7\u00e3o de areias, cascalhos e outros materiais componentes das barras e praias ao longo da costa. (2) Material movimentado na zona litor\u00e2nea, principalmente por a\u00e7\u00e3o de ondas e correntes.<\/p>\n\n\n\n

Deriva\u00e7\u00e3o ambiental.<\/strong> Altera\u00e7\u00e3o dos componentes f\u00edsicos e biol\u00f3gicos e da din\u00e2mica dos processos naturais, o que condiciona transforma\u00e7\u00f5es sucessivas no meio ambiente. Isto, a partir de fen\u00f4menos da natureza ou, de interfer\u00eancias das atividades sociais e econ\u00f4micas (ARRUDA et allii, 2001).<\/p>\n\n\n\n

Derrame bas\u00e1ltico.<\/strong> Extravasamento de lava, que \u00e9 material l\u00edquido magm\u00e1tico de constitui\u00e7\u00e3o bas\u00e1ltica.<\/p>\n\n\n\n

Desastre.<\/strong> Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes preju\u00edzos econ\u00f4micos e sociais (Dec.\/SP 40.151\/95).<\/p>\n\n\n\n

Descarga<\/strong>. Qualquer despejo, escape, derrame, vazamento, esvaziamento, lan\u00e7amento para fora ou bombeamento de subst\u00e2ncias nocivas ou perigosas, em qualquer quantidade, a partir de um navio, porto organizado, instala\u00e7\u00e3o portu\u00e1ria, duto, plataforma ou suas instala\u00e7\u00f5es de apoio (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n

Desembocadura.<\/strong> (1) Sa\u00edda ou ponto de descarga de um curso fluvial em um outro, lago ou mar. (2) Abertura que permite a entrada ou sa\u00edda em uma gruta, canh\u00e3o submarino, etc.<\/p>\n\n\n\n

Desempenho ambiental.<\/strong> Medida de qu\u00e3o bem uma organiza\u00e7\u00e3o est\u00e1 se saindo em rela\u00e7\u00e3o ao cuidado com o ambiente, particularmente em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 diminui\u00e7\u00e3o de seu impacto ambiental global. Na \u00e1rea de certifica\u00e7\u00e3o, termo utilizado para caracterizar os resultados mensur\u00e1veis do sistema de gest\u00e3o ambiental relacionados ao controle dos aspectos ambientais de uma organiza\u00e7\u00e3o, com base na sua pol\u00edtica ambiental e metas ambientais.<\/p>\n\n\n\n

Desenvolvimento sustentado (ONU).<\/strong> (1) Definido pela Comiss\u00e3o Brundtland – ONU como sendo desenvolvimento social, econ\u00f4mico e cultural, que atende \u00e0s demandas do presente sem comprometer as necessidades do futuro. Desenvolvimento sem comprometimento dos ecossistemas. (2) \u00c9 o desenvolvimento que atende da melhor forma poss\u00edvel as necessidades atuais e futuras do homem, sem afetar o ambiente e a diversidade biol\u00f3gica.<\/p>\n\n\n\n

Desenvolvimento sustent\u00e1vel.<\/strong> (1) Aquele que harmoniza o imperativo do crescimento econ\u00f4mico com a promo\u00e7\u00e3o da eq\u00fcidade social e preserva\u00e7\u00e3o do patrim\u00f4nio natural, garantindo assim que as necessidades das atuais gera\u00e7\u00f5es sejam atendidas sem comprometer o atendimento das necessidades das gera\u00e7\u00f5es futuras. (2) Padr\u00e3o de desenvolvimento, no qual o crescimento da economia e a gera\u00e7\u00e3o de riquezas est\u00e3o integrados \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o do ambiente, ao manejo adequado dos recursos naturais, assim como ao direito dos indiv\u00edduos \u00e0 cidadania e \u00e0 qualidade de vida. (3) Tipo de desenvolvimento que satisfaz as necessidades econ\u00f4micas do presente sem comprometer a capacidade das futuras gera\u00e7\u00f5es. Leva em considera\u00e7\u00e3o, al\u00e9m dos fatores econ\u00f4micos, aqueles de car\u00e1ter social e ecol\u00f3gico, assim como as disponibilidades dos recursos naturais a curto e a longo prazo.(4)Forma socialmente justa e economicamente vi\u00e1vel de explora\u00e7\u00e3o do ambiente que garanta a perenidade dos recursos naturais renov\u00e1veis e dos processos ecol\u00f3gicos, mantendo a diversidade biol\u00f3gica e os demais atributos ecol\u00f3gicos em benef\u00edcio das gera\u00e7\u00f5es futuras e atendendo \u00e0s necessidades do presente (ARRUDAet allii, 2001). (5) Modelo de desenvolvimento que leva em considera\u00e7\u00e3o, al\u00e9m dos fatores econ\u00f4micos, aqueles de car\u00e1ter social e ecol\u00f3gico; parte da constata\u00e7\u00e3o de que os recursos naturais t\u00eam uma oferta limitada e defende a id\u00e9ia de uso sem esgotamento nem degrada\u00e7\u00e3o dos recursos do ambiente; tamb\u00e9m considera indispens\u00e1vel uma pol\u00edtica social compat\u00edvel, a fim de evitar a degrada\u00e7\u00e3o humana. \u00c9 conceito de dif\u00edcil implementa\u00e7\u00e3o, diante das complexas exig\u00eancias econ\u00f4micas e ecol\u00f3gicas. O conceito de desenvolvimento sustentado ou sustent\u00e1vel, tamb\u00e9m chamado ecodesenvolvimento, originou se em 1968, em Paris, na Biosphere Conference, e ganhou espa\u00e7o no mundo acad\u00eamico e na opini\u00e3o p\u00fablica internacional a partir da Confer\u00eancia de Estocolmo, em 1972. O economista Ignacy Sachs, principal respons\u00e1vel pelo desenvolvimento te\u00f3rico dessa proposta, costuma defini-la como resultado da combina\u00e7\u00e3o de tr\u00eas conceitos: justi\u00e7a social (crit\u00e9rios de solidariedade com agera\u00e7\u00e3o presente), prote\u00e7\u00e3o ambiental (crit\u00e9rio de solidariedade com a gera\u00e7\u00e3o futura) e efici\u00eancia econ\u00f4mica. Habitualmente, \u00e9 express\u00e3o utilizada para designar atividade produtiva que n\u00e3o depaupera os recursos naturais. (6) Desenvolvimento que atende \u00e0 necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as futuras gera\u00e7\u00f5es atenderem \u00e0s suas pr\u00f3prias necessidades. Processo de transforma\u00e7\u00e3o no qual a explora\u00e7\u00e3o dos recursos, as diretrizes de investimento, a orienta\u00e7\u00e3o do desenvolvimento tecnol\u00f3gico e as mudan\u00e7as institucionais sejam consistentes com as necessidades atuais e futuras (FEEMA, 1997). (7) Desenvolvimento que permite atender \u00e0s necessidades da gera\u00e7\u00e3o atual sem comprometer o direito das futuras gera\u00e7\u00f5es de atenderem suas pr\u00f3prias necessidades (Glos\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Desertifica\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Transforma\u00e7\u00e3o de terras cultiv\u00e1veis em desertos pelo manejo incorreto do solo. O fen\u00f4meno resulta na redu\u00e7\u00e3o do potencial agr\u00edcola do planeta. (2) Processo de degrada\u00e7\u00e3o do solo, natural ou provocado por remo\u00e7\u00e3o da cobertura vegetal ou utiliza\u00e7\u00e3o predat\u00f3ria, que devido a condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas e ed\u00e1ficas peculiares, acaba por transform\u00e1-lo em um deserto; a expans\u00e3o dos limites de um deserto. Altera\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas que despojam a terra de sua capacidade de sustentar as atividades agropecu\u00e1rias e a habita\u00e7\u00e3o humana (SAHOP, 1978). (3) Altera\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas que despojam a terra de sua capacidade de sustentar as atividades agropecu\u00e1rias e a habita\u00e7\u00e3o humana (SAMOP, 1978). (4) Fen\u00f4meno de transforma\u00e7\u00e3o de \u00e1reas anteriormente vegetadas em solos inf\u00e9rteis devido a a\u00e7\u00f5es antr\u00f3picas, como mau uso e explora\u00e7\u00e3o da terra. Pode tamb\u00e9m ocorrer por processos naturais, como, por exemplo, devido a um ressecamento clim\u00e1tico, que \u00e9 uma diminui\u00e7\u00e3o de umidade por per\u00edodo dos longos de tempos. (5) Degrada\u00e7\u00e3o da terra nas zonas \u00e1ridas, semi-\u00e1ridas e sub-\u00famidas secas, resultantes de v\u00e1rios fatores, incluindo as varia\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas e as atividades humanas (Decreto 2.741, de 20 de agosto de 1998).<\/p>\n\n\n\n

Deserto.<\/strong> Regi\u00e3o que recebe anualmente precipita\u00e7\u00e3o de \u00e1gua inferior a 250 mm, ou em que essa precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 maior, por\u00e9m distribu\u00edda de forma heterog\u00eanea e que se caracteriza pela vegeta\u00e7\u00e3o xer\u00f3fila ou anual e pela fraca densidade populacional.<\/p>\n\n\n\n

Deserto de pedra.<\/strong> Aquele onde predominam \u00e1reas rochosas. S\u00e3o chamados “hammada” (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Deslizamento suba\u00e9reo.<\/strong> Escorregamento suba\u00e9reo ao longo de encostas inclinadas, de diferentes tipos de materiais, compreendendo tanto os consolidados (maci\u00e7os rochosos fraturados) quanto os inconsolidados (mantos de intemperismo, sedimentos rec\u00e9m-depositados). A estabilidade desses materiais ao longo de superf\u00edcies declivosas diminui na raz\u00e3o inversa dos seus teores de \u00e1gua. Desta maneira, per\u00edodos chuvosos prolongados tendem a aumentar a incid\u00eancia deste fen\u00f4meno, freq\u00fcentemente com resultados catastr\u00f3ficos em \u00e1reas mais densamente povoados. Al\u00e9m disso, o processo pode ser desencadeado por atividades s\u00edsmicas ou por interfer\u00eancia antr\u00f3pica inadequada.<\/p>\n\n\n\n

Desmatamento\/desflorestamento.<\/strong> (1) Pr\u00e1tica de corte, capina ou queimada que leva \u00e0 retirada da cobertura vegetal existente em determinada \u00e1rea, para fins de pecu\u00e1ria, agricultura ou expans\u00e3o urbana. (2) Destrui\u00e7\u00e3o, corte e abate indiscriminado de matas e florestas, para comercializa\u00e7\u00e3o de madeira, utiliza\u00e7\u00e3o dos terrenos para agricultura, pecu\u00e1ria, urbaniza\u00e7\u00e3o, qualquer obra ou atividade econ\u00f4mica ou obra de engenharia. (3) S\u00e3o derrubadas de grandes quantidades de \u00e1rvores, sem a reposi\u00e7\u00e3o devida, em que provocam desfolhamento e intemperismo (CARVALHO, 1981). (4) Corte, capina ou queimada que destr\u00f3i a cobertura florestal de uma dada regi\u00e3o, dando lugar \u00e0 cria\u00e7\u00e3o de pasto, \u00e0s terras agricult\u00e1veis ou \u00e0 expans\u00e3o urbana. (5) Remo\u00e7\u00e3o permanente de uma floresta; desfloramento.<\/p>\n\n\n\n

Dessaliniza\u00e7\u00e3o.<\/strong> Processo industrial de remo\u00e7\u00e3o do sal da \u00e1gua salgada ou salobra para posterior emprego dom\u00e9stico ou industrial desta \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Destoca.<\/strong> Extra\u00e7\u00e3o dos restos de tocos de \u00e1rvores cortadas anteriormente.<\/p>\n\n\n\n

Detergente<\/strong>. (1) Subst\u00e2ncia sint\u00e9tica usada para remover gorduras e sujeira; os detergentes com alta concentra\u00e7\u00e3o de elementos fosforosos contribuem para a eutrofiza\u00e7\u00e3o de corpos de \u00e1gua. (2) Agente ativo usado para remover sujeira e gordura de diversos materiais. Os primeiros tipos de detergentes continham sulfonato de alquila, que n\u00e3o \u00e9 biodegrad\u00e1vel, causando espumamento nos rios e problemas nas esta\u00e7\u00f5es de tratamento de esgoto. Estes vem sendo substitu\u00eddos por outros mais suaves e biodegrad\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

Determina\u00e7\u00e3o.<\/strong> Em cultura de tecidos, \u00e9 o processo pelo qual o potencial do desenvolvimento de c\u00e9lulas torna-se limitado.<\/p>\n\n\n\n

Detr\u00edtico.<\/strong> Mesmo que  cl\u00e1stico.<\/p>\n\n\n\n

Detrito.<\/strong> (1) Material incoerente origin\u00e1rio de desgaste de rochas (DNAEE, 1976). (2) Sedimentos ou fragmentos desagregados de uma rocha (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n

Diab\u00e1sio.<\/strong> Tipo de rocha magm\u00e1tica intrusiva, de colora\u00e7\u00e3o preta ou esverdeada, que tem em sua constitui\u00e7\u00e3o feldspatos e pirox\u00eanios.<\/p>\n\n\n\n

Diacinese.<\/strong> Conjunto de acontecimentos que caracterizam o final da pr\u00f3fase I da meiose, em que os cromossomos se encontram completamente condensados e os quiasmas terminalizados.<\/p>\n\n\n\n

Di\u00e1clase.<\/strong> Fratura de pequena dimens\u00e3o numa rocha causada pelo movimento das for\u00e7as tect\u00f4nicas.<\/p>\n\n\n\n

Diag\u00eanese.<\/strong> S\u00e9rie de transforma\u00e7\u00f5es f\u00edsicas, f\u00edsico-qu\u00edmicas e qu\u00edmicas que ocorre ap\u00f3s a deposi\u00e7\u00e3o de sedimentos, em geral subaqu\u00e1tica, que conduz \u00e0 litifica\u00e7\u00e3o (transforma\u00e7\u00e3o em rocha sedimentar) de sedimentos rec\u00e9m depositados. Alguns dos importantes processos de diag\u00eanese compreendem a compacta\u00e7\u00e3o, cimenta\u00e7\u00e3o, silicifica\u00e7\u00e3o e dolomitiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Diagn\u00f3stico ambiental. <\/strong>(1) Estudo dos agentes causadores da degrada\u00e7\u00e3o ambiental de uma determinada \u00e1rea, de seus n\u00edveis de polui\u00e7\u00e3o, bem como dos condicionantes ambientais agravadores ou redutores dos efeitos provocados no meio ambiente. (2) De um modo geral, as diversas legisla\u00e7\u00f5es nacionais de prote\u00e7\u00e3o ambiental e seus procedimentos determinam a realiza\u00e7\u00e3o de estudos sobre as condi\u00e7\u00f5es ambientais da \u00e1rea a ser efetada por um projeto ou a\u00e7\u00e3o, como parte do relat\u00f3rio de impacto ambiental, definindo sua abrang\u00eancia de acordo com o conceito de meio ambiente estabelecido por lei – A legisla\u00e7\u00e3o brasileira oficializou a express\u00e3o “diagn\u00f3stico ambiental da \u00e1rea” para designar esses estudos, no item correspondente ao conte\u00fado m\u00ednimo do Relat\u00f3rio de Impacto Ambiental – RIMA (art. 17, \u00a7 1\u00ba, a, Decreto 99.274\/90). (3) Interpreta\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o de qualidade de um sistema ambiental ou de uma \u00e1rea, a partir do estudo das intera\u00e7\u00f5es e da din\u00e2mica de seus componentes, quer relacionados aos elementos f\u00edsicos e biol\u00f3gicos, quer aos fatores s\u00f3cio-culturais (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n

Di\u00e1piro.<\/strong> Estrutura d\u00f4mica originada por inje\u00e7\u00e3o, de baixo para cima, de materiais menos densos e menos pl\u00e1sticos. Dessa maneira s\u00e3o produzidos os di\u00e1poros de sal e de folhelho, respectivamente ligados a mecanismos conhecidos por halocinese e lutocinese.As estruturas halocin\u00e9ticas s\u00e3o comuns nas bacias sedimentares marginais como a Bacia de Santos. Di\u00e1piros de folhelhos s\u00e3o mencionados por Nittrouer et al. (1986) em sedimentos da plataforma continental adjacente \u00e0 foz do Rio Amazonas. Segundo Fisk (1961), di\u00e1piros de argila perfuram as barras de desembocadura do Rio Mississipi e chegam a ocorrer na superf\u00edcie da \u00e1gua, formando pequenas ilhas que s\u00e3o quase sempre erodidas pelas ondas.<\/p>\n\n\n\n

Diatom\u00e1cea.<\/strong> Alga unicelular microsc\u00f3pica que vive no meio aqu\u00e1tico naturalmente iluminado, constituindo parte do pl\u00e2ncton ou presa a algum tipo de substrato. T\u00eam carapa\u00e7a silicosa (opala) denominada de fr\u00fastula. Representa um importante componente do pl\u00e2ncton, ao lado dos cop\u00e9podes. Muitas esp\u00e9cies apresentam prefer\u00eancias em termos de profundidade e salinidade.<\/p>\n\n\n\n

Diatomito.<\/strong> Rochas de origem org\u00e2nica. Os diatomitos encontrados no Nordeste brasileiro foram formados em lagos pleistoc\u00eanicos onde se deu intensa deposi\u00e7\u00e3o de carapa\u00e7as silicosas de diatom\u00e1ceas, geralmente associadas a esp\u00edculas de esponjas de \u00e1gua doce, tamb\u00e9m silicosas. O diatomito \u00e9 uma rocha de aplica\u00e7\u00e3o variada, como, por exemplo, na fabrica\u00e7\u00e3o da dinamite. Devido a sua grande porosidade pode absorver tr\u00eas vezes mais, o seu peso em nitroglicerina. Permite a produ\u00e7\u00e3o de tijolos muito leves e resistentes, onde o alto teor em SiO2 faz com que o material seja um \u00f3timo refrat\u00e1rio, especialmente usado como isolante t\u00e9rmico (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Dicogamia.<\/strong> Diferentes \u00e9pocas de matura\u00e7\u00e3o entre os \u00f3rg\u00e3os masculino e feminino de uma planta.<\/p>\n\n\n\n

Dieldrim.<\/strong> Inseticida hidrocarboneto clorado, insol\u00favel na \u00e1gua e moderamente sol\u00favel na \u00e1gua e moderadamente sol\u00favel na maioria dos solventes org\u00e2nicos, exceto nos solventes alif\u00e1ticos do petr\u00f3leo e metanol. \u00c9 altamente persistente e bioacumula nos organismos aqu\u00e1ticos utilizados na alimenta\u00e7\u00e3o humana. Tamb\u00e9m \u00e9 considerada uma subst\u00e2ncia qu\u00edmica potencialmente cancer\u00edgena.<\/p>\n\n\n\n

Diferencia\u00e7\u00e3o<\/strong>. Em cultura de tecidos, significa o desenvolvimento de c\u00e9lulas com uma espec\u00edfica fun\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Difra\u00e7\u00e3o de ondas.<\/strong> Fen\u00f4meno de transmiss\u00e3o lateral de energia de uma onda, ao longo de sua crista. Esse efeito manifesta-se quando h\u00e1 propaga\u00e7\u00e3o de ondas em um setor restrito, ou quando um trem de ondas \u00e9 interceptado por um obst\u00e1culo como, por exemplo, um quebra-mar.<\/p>\n\n\n\n

Digestor ou Biodigestor. <\/strong>(1) Equipamento para a digest\u00e3o de mat\u00e9rias org\u00e2nicas, em particular lodos das esta\u00e7\u00f5es de tratamento biol\u00f3gico de \u00e1guas servidas. Trata-se de grandes cubas cil\u00edndricas \u00e0s vezes combinadas com uma parte inferior c\u00f4nica para espessamento dos lodos, enquanto a parte superior estanque permite a capta\u00e7\u00e3o dos gases da digest\u00e3o (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975). (2) \u00c9 um tanque, normalmente fechado, onde, por meio de decomposi\u00e7\u00e3o anaer\u00f3bica, h\u00e1 uma diminui\u00e7\u00e3o do volume de s\u00f3lidos e estabiliza\u00e7\u00e3o de lodo bruto (BRAILE, 1983). (3) Tanque no qual o lodo \u00e9 colocado para permitir a decomposi\u00e7\u00e3o bioqu\u00edmica da mat\u00e9ria org\u00e2nica em subst\u00e2ncias mais simples e est\u00e1veis (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Din\u00e2mica costeira.<\/strong> Os principais agentes naturais de din\u00e2mica costeira s\u00e3o gerados por for\u00e7as astron\u00f4micas, impulsivas, meteorol\u00f3gicas. As for\u00e7as astron\u00f4micas s\u00e3o respons\u00e1veis pelas mar\u00e9s, que causam mudan\u00e7as peri\u00f3dicas no n\u00edvel do mar, e portanto, modificam as larguras das faixas de praia nas quais atuam outros processos. As for\u00e7as impulsivas s\u00e3o respons\u00e1veis pelos terremotos, deslizamentos suba\u00e9reos e erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas que podem provocar, por exemplo, tsunamis, que podem ocasionar mudan\u00e7as catastr\u00f3ficas na zona costeira. As ondas s\u00e3o os principais agentes ligados as for\u00e7as meteorol\u00f3gicas que, por sua vez, podem ser refratadas, difratadas ou refletidas ou mesmo absorvidas durante a sua propaga\u00e7\u00e3o na zona costeira. Por outro lado, o homem \u00e9 hoje em dia um agente muito importante de din\u00e2mica costeira. No Jap\u00e3o, por exemplo, mais de 25% da linha costeira s\u00e3o providos de algum tipo de estrutura artificial constru\u00edda pelo homem, tais como diques, espig\u00f5es, quebra-mares e portos.<\/p>\n\n\n\n

Di\u00f3ica.<\/strong> Esp\u00e9cie vegetal com plantas unisexuais. \u00d3rg\u00e3os masculinos e femininos ocorrem em indiv\u00edduos diferentes.<\/p>\n\n\n\n

Di\u00f3xido de carbono.<\/strong> (1) G\u00e1s incolor, incombust\u00edvel e de odor e gosto suavemente \u00e1cidos, que entra em pequena parcela na constitui\u00e7\u00e3o da atmosfera, sendo a \u00fanica fonte de carbono para as plantas clorofiladas. Em si n\u00e3o \u00e9 venenoso e sua presen\u00e7a no ar em at\u00e9 2,5% n\u00e3o provoca danos, mas em uma porcentagem de 4 a 5% causa enj\u00f4o e a partir de 8%, aproximadamente, torna-se mortal. (2) S\u00edmbolo qu\u00edmico: CO2, g\u00e1s incolor, produzido pela respira\u00e7\u00e3o animal, pela fermenta\u00e7\u00e3o e pela queima de hidrocarbonetos; \u00e9 absorvido pelas plantas durante a fotoss\u00edntese e eliminado por elas na aus\u00eancia de luz; o percentual de di\u00f3xido de carbono na atmosfera da Terra \u00e9 pequeno, mas est\u00e1 aumentando, fato que pode intensificar o efeito estufa.<\/p>\n\n\n\n

Di\u00f3xido de enxofre<\/strong>. (1) G\u00e1s incolor, de odor desagrad\u00e1vel e bastante irritante. Em virtude de sua elevada temperatura de evapora\u00e7\u00e3o, \u00e9 utilizado em m\u00e1quinas frigor\u00edficas, na conserva\u00e7\u00e3o de alimentos, no polvilhamento contra parasitas e como meio de  impedir a putrefa\u00e7\u00e3o e a fermenta\u00e7\u00e3o. Origina-se da queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis que contenham enxofre ou derivados, como o petr\u00f3leo e o carv\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Diplosporia.<\/strong> Forma\u00e7\u00e3o de semente assexuada em que os sacos embrion\u00e1rios se originam de c\u00e9lulas generativas.<\/p>\n\n\n\n

Dipl\u00f3teno<\/strong>. Uma das subdivis\u00f5es da pr\u00f3fase I da meiose. \u00c9 a fase em que aparecem os quiasmas.<\/p>\n\n\n\n

Dique.<\/strong> (1) Corpo tabular de rocha \u00edgnea intrusiva em discord\u00e2ncia \u00e0 estrutura da rocha encaixante. (2) Corpo tabular de rocha sedimentar, introduzida por preenchimento ou por inje\u00e7\u00e3o, em discord\u00e2ncia \u00e0 estrutura da rocha encaixante. (3) Pared\u00e3o constru\u00eddo ao redor de uma \u00e1rea baixa para prevenir inunda\u00e7\u00f5es. O sistema de diques mais extenso do mundo \u00e9 o existente na Holanda. (4) Estrutura natural ou artificial que controla o n\u00edvel das \u00e1guas de um rio, lago ou do mar.<\/p>\n\n\n\n

Direito ambiental.<\/strong> (1) Distingue-se de legisla\u00e7\u00e3o ambiental, por considerar, al\u00e9m do conjunto de textos dos diplomas e normas legais em vigor, as jurisprud\u00eancias e demais instrumentos da ci\u00eancia jur\u00eddica aplicados ao meio ambiente. A denomina\u00e7\u00e3o Direito Ambiental \u00e9 mais adequada; a espress\u00e3o Direito Ecol\u00f3gico pode levar a que se limite sua aplica\u00e7\u00e3o ao Direito dos Ecossistemas (BALLESTEROS, 1982). (2) Complexo de princ\u00edpios e normas reguladoras das atividades humanas que, direta ou indiretamente, possam afetar a sanidade do ambiente em sua dimens\u00e3o global, visando \u00e0 sua sustentabilidade para as presentes e futuras gera\u00e7\u00f5es (\u00c9dis Milar\u00e9).<\/p>\n\n\n\n

Direitos de uso.<\/strong> Direitos para o uso dos recursos florestais que podem ser definidos pelos costumes locais, acordos m\u00fatuos ou prescritos por outras entidades com direitos de acesso. Esses direitos podem restringir o uso de certos recursos a n\u00edveis espec\u00edficos de consumo ou \u00e0 t\u00e9cnica espec\u00edficas de explora\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Direito ecol\u00f3gico.<\/strong> \u00c9 o conjunto de t\u00e9cnicas, regras e instrumentos jur\u00eddicos sistematizados e informados por princ\u00edpios apropriados, que tenham por fim a disciplina do comportamento relacionado ao meio ambiente (MOREIRA NETO, 1975). <\/p>\n\n\n\n

Dispers\u00e3o.<\/strong> (1) Faculdade que t\u00eam os seres vivos de se propagarem pela biosfera, alargando os seus dom\u00ednios e facilitando a cada esp\u00e9cie proliferar e encontrar novos meios onde possa viver de acordo com suas adapta\u00e7\u00f5es. (2) Distribui\u00e7\u00e3o natural de sementes ou de esp\u00e9cimes jovens por uma vasta \u00e1rea; mecanismos de dispers\u00e3o incluem sementes leves, sementes que devem passar pelo aparelho digestivo de animais para que possam germinar e at\u00e9 sementes que s\u00e3o carregadas por correntes oce\u00e2nicas.<\/p>\n\n\n\n

Dispersores<\/strong>. Esp\u00e9cies da fauna que realizam a dispers\u00e3o de sementes, assegurando a reprodu\u00e7\u00e3o da flora.<\/p>\n\n\n\n

Distal.<\/strong> Por\u00e7\u00e3o mais afastada da fonte de suprimento em dep\u00f3sitos, por exemplo, de correntes de turbidez (ou de turbiditos), onde predominam sedimentos de granula\u00e7\u00e3o mais fina e laminados, em contraposi\u00e7\u00e3o \u00e0 proximal, mais junto da fonte, caracterizada por granula\u00e7\u00e3o mais grossa e estrutura maci\u00e7a ou com granodecresc\u00eancia ascendente.<\/p>\n\n\n\n

Distribui\u00e7\u00e3o diam\u00e9trica<\/strong>. (1) Maneira como se apresentam os di\u00e2metros dos troncos medidos a 1,30 metros do solo (DAP). (2) Dado importante para a caracteriza\u00e7\u00e3o de florestas e de vegeta\u00e7\u00e3o em est\u00e1gios de regenera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Distribut\u00e1rio.<\/strong> Ramifica\u00e7\u00e3o divergente de um rio junto \u00e0 foz, como a encontrada caracteristicamente em \u00e1reas delt\u00e1icas, em contraposi\u00e7\u00e3o ao tribut\u00e1rio (afluente). Tamb\u00e9m chamado bra\u00e7o de rio.<\/p>\n\n\n\n

Distrito<\/strong>. Unidade administrativa dos munic\u00edpios. T\u00eam sua cria\u00e7\u00e3o norteada pelas Leis Org\u00e2nicas dos Munic\u00edpios (IPARDES).<\/p>\n\n\n\n

Diversidade.<\/strong> Usado atualmente em v\u00e1rios sentidos. (1) N\u00famero de esp\u00e9cies que ocorrem em uma amostra tirada em uma unidade de \u00e1rea, volume de \u00e1gua, certo n\u00famero de indiv\u00edduos, etc; ou que s\u00e3o apanhados por um certo tipo de armadilha em uma unidade de tempo (“diversidade alfa”). (2) O grau de rotatividade (mudan\u00e7a) em esp\u00e9cies ao longo de um gradiente ecol\u00f3gico (“diversidade beta”). (3) O n\u00famero total de esp\u00e9cies em uma paisagem contendo um ou mais gradientes ecol\u00f3gicos (“diversidade gama”). (4) \u00cdndice que representa o aumento de esp\u00e9cies com aumento do tamanho da amostra. (5) Alguma fun\u00e7\u00e3o combinando riqueza de esp\u00e9cies com equitabilidade.<\/p>\n\n\n\n

Diversidade biol\u00f3gica.<\/strong> (1) Variedade entre organismos vivos de todas as origens, incluindo ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aqu\u00e1ticos e os complexos ecol\u00f3gicos dos quais eles fazem parte. Isso inclui diversidade dentre uma mesma esp\u00e9cie, entre esp\u00e9cies diferentes e entre ecossistemas. (2) \u00c9 a variedade de gen\u00f3tipos, esp\u00e9cies, popula\u00e7\u00f5es, comunidades, ecossistemas e processos ecol\u00f3gicos existentes em uma determinada regi\u00e3o. Isto significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aqu\u00e1ticos e os complexos ecol\u00f3gicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de esp\u00e9cies, entre esp\u00e9cies e de ecossistemas (ARRUDA et allii, 2001). (3) Variedade de indiv\u00edduos, comunidades, popula\u00e7\u00f5es, esp\u00e9cies e ecossistemas existentes em uma determinada regi\u00e3o (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94). (4) Variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aqu\u00e1ticos; inclui ainda a diversidade dentro de esp\u00e9cies, entre esp\u00e9cies e de ecossistemas. (5) Variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aqu\u00e1ticos e os complexos ecol\u00f3gicos de que fazem parte; compreende ainda a diversidade dentro de esp\u00e9cies, entre esp\u00e9cies e de ecossistemas (IPARDES).<\/p>\n\n\n\n

Diversidade gen\u00e9tica. <\/strong>Variabilidade na forma\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica de diferentes indiv\u00edduos de uma mesma esp\u00e9cie; assegura a sobreviv\u00eancia da esp\u00e9cie; assegura a sobreviv\u00eancia da esp\u00e9cie a longo prazo pois, com todos os genes iguais, os indiv\u00edduos ficam igualmente expostos a adversidades, tornando a esp\u00e9cie uniformemente vulver\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

Divisas. <\/strong>Patrim\u00f4nio constitu\u00eddo por moedas estrangeiras que um pa\u00eds possui.<\/p>\n\n\n\n

Divisor de \u00e1guas. <\/strong>(1) Linha que une os pontos mais altos do relevo de uma regi\u00e3o e que delimita o escorrimento superficial das \u00e1guas de chuva. (2) Linha-limite ou fronteira que separa bacias de drenagem adjacentes (DNAEE, 1976). (3) Linha separadora das \u00e1guas pluviais (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n

DNPM. Departamento Nacional de Produ\u00e7\u00e3o Mineral.<\/strong> \u00c9 uma autarquia federal, vinculada ao Minist\u00e9rio de Minas e Energia, institu\u00edda pelo Decreto 1.324\/94, na forma de Lei 8876\/94, dotada de personalidade jur\u00eddica de direito p\u00fablico, com autonomia patrimonial, administrativa e financeira, com sede e foro em Bras\u00edlia e Distrito Federal e jurisdi\u00e7\u00e3o em todo territ\u00f3rio nacional. Este \u00f3rg\u00e3o tem a finalidade de promover o planejamento e o fomento da explora\u00e7\u00e3o mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as pesquisas geol\u00f3gicas minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exerc\u00edcio das atividades de minera\u00e7\u00e3o em todo o Territ\u00f3rio Nacional.<\/p>\n\n\n\n

Doen\u00e7a de Minamata<\/strong>. Envenamento por merc\u00fario, pela ingest\u00e3o de peixe contaminado; nome deriva de uma aldeia no Jap\u00e3o onde grande parte da popula\u00e7\u00e3o sofreu os efeitos da contamina\u00e7\u00e3o por chumbo, mesmo em baixos n\u00edveis, pode ocasionar insanidade, como ocorreu na Inglaterra, onde os chapeleiros usavam merc\u00fario para fabrica\u00e7\u00e3o do feltro, expondo o usu\u00e1rio de chap\u00e9u \u00e0 contamina\u00e7\u00e3o, d\u00e1i a designa\u00e7\u00e3o de doen\u00e7a do chapeleiro louco .<\/p>\n\n\n\n

Dolomita<\/strong>. Mineral componente das rochas carbon\u00e1ticas de composi\u00e7\u00e3o CaMg(CO3)2, comumente encontrado com algum ferro (Fe) substituindo o magn\u00e9sio e dando origem \u00e0 ankerita. A rocha formada predominantemente por dolomita \u00e9 denominada dolomito.<\/p>\n\n\n\n

Dolomitiza\u00e7\u00e3o.<\/strong> Processo natural pelo qual o calc\u00e1rio transforma-se em dolomito pela substitui\u00e7\u00e3o parcial do carbonato de c\u00e1lcio original por carbonato de magn\u00e9sio (MgCO3). O fen\u00f4meno diagen\u00e9tico de dolomitiza\u00e7\u00e3o parece progredir com o tempo, pois os carbonatos dolomitizados s\u00e3o mais freq\u00fcentes entre as rochas carbon\u00e1ticas mais antigas.<\/p>\n\n\n\n

Domin\u00e2ncia.<\/strong> Intera\u00e7\u00e3o entre alelos que pode ser completa quando o fen\u00f3tipo do heterozigoto \u00e9 o mesmo do homozigoto para o alelo dominante, ou incompleta quando o fen\u00f3tipo heterozig\u00f3tico situa-se no intervalo dos fen\u00f3tipos homozig\u00f3ticos.<\/p>\n\n\n\n

Domin\u00e2ncia de esp\u00e9cies.<\/strong> Grau em que determinadas esp\u00e9cies dominam em uma comunidade, devido ao tamanho, abund\u00e2ncia ou cobertura, e que afeta as potencialidades das demais esp\u00e9cies (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n

Dominante.<\/strong> Alelo ou fen\u00f3tipo que \u00e9 expressado tanto no estado homozig\u00f3tico como no heterezig\u00f3tico.<\/p>\n\n\n\n

Dom\u00ednios morfoclim\u00e1ticos<\/strong>. Divis\u00e3o do pa\u00eds do ponto de vista paisag\u00edstico (combina\u00e7\u00f5es distintas de fatores clim\u00e1ticos e geomorfol\u00f3gicos). O mesmo que bioma.<\/p>\n\n\n\n

Domo.<\/strong> (1) Eleva\u00e7\u00e3o com pequena \u00e1rea, erguendo-se com os flancos abruptos at\u00e9 profundidades superiores a 200 m da superf\u00edcie da \u00e1gua do mar. (2) Deforma\u00e7\u00e3o estrutural caracterizada por levantamento local de contorno aproximadamente circular. Exemplo: domo salino.<\/p>\n\n\n\n

Domo de areia.<\/strong> Min\u00fascula estrutura d\u00f4mica (milim\u00e9trica) que aparece na areia de praia, formada por espraiamento das \u00e1guas aprisionando ar. A eros\u00e3o dos domos de areia provoca o aparecimento da estrutura em anel.<\/p>\n\n\n\n

Domo salino<\/strong>. Estrutura resultante do movimento ascendente de massa salina, composta principalmente de halita (NaCl), com forma aproximadamente cil\u00edndrica de di\u00e2metro pequeno em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 altura, que pode atingir desde v\u00e1rias centenas at\u00e9 alguns milhares de metros. Na costa do Golfo do M\u00e9xico (Estados Unidos), os domos salinos propiciam acumula\u00e7\u00f5es importantes de hidrocarbonetos (petr\u00f3leo e g\u00e1s) e enxofre. Nas bacias marginais brasileiras, segundo Leyden (1976), os domos salinos formam a seq\u00fc\u00eancia m\u00e9dia atribu\u00edda ao Andar Alagoas (Cret\u00e1ceo), ocorrendo desde a Bacia de Santos at\u00e9 Sergipe-Alagoas (Ponte & Asmus, 1976).<\/p>\n\n\n\n

Dorm\u00eancia.<\/strong> Situa\u00e7\u00e3o em que uma semente vi\u00e1vel n\u00e3o germina mesmo quando submetida a condi\u00e7\u00f5es favor\u00e1veis \u00e0 sua germina\u00e7\u00e3o como temperatura e n\u00edvel de umidade adequados, aera\u00e7\u00e3o e luminosidade satisfat\u00f3rios e substrato pr\u00f3prio.<\/p>\n\n\n\n

Dossel.<\/strong> Parte formada pela copa das \u00e1rvores que formam o estrato superior da floresta (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n

Draga.<\/strong> (1) Equipamento que serve para retirar (dragar) sedimentos do fundo de rios, lagos, mar. (2) Equipamento utilizado para opera\u00e7\u00f5es de dragagem.<\/p>\n\n\n\n

Dragagem<\/strong>. (1) M\u00e9todo de amostragem, de explora\u00e7\u00e3o de recursos minerais, de aprofundamento de vias de navega\u00e7\u00e3o (rios, ba\u00edas, estu\u00e1rios, etc.) ou dragagem de zonas pantanosas, por escava\u00e7\u00e3o e remo\u00e7\u00e3o de materiais s\u00f3lidos de fundos subaquosos. Naturalmente, cada tipo de opera\u00e7\u00e3o de dragagem requer equipamentos adequados. A amostragem de material de fundo submarino \u00e9 feita pelo arraste de caixa met\u00e1lica de v\u00e1rias capacidades (volumes). Dep\u00f3sitos de cassiterita submarinos, em explora\u00e7\u00e3o desde 1907 na plataforma continental do SE da Tail\u00e2ndia, v\u00eam sendo trabalhados por dragagem em \u00e1guas costeiras entre 20 e 30 m de profundidade. (2) Remo\u00e7\u00e3o de material s\u00f3lido do fundo de um ambiente aqu\u00e1tico. Tem a ver com o desassoreamento em remo\u00e7\u00e3o de sedimentos depositados.<\/p>\n\n\n\n

Drenagem.<\/strong> (1) Coleta do excesso de \u00e1gua do solo e sua condu\u00e7\u00e3o para rios ou lagoas, atrav\u00e9s de canais fechados ou abertos. (2) Remo\u00e7\u00e3o da \u00e1gua superficial ou subterr\u00e2nea de um \u00e1rea determinada, por bombeamento ou gravidade.<\/p>\n\n\n\n

Drusa.<\/strong> Incrusta\u00e7\u00e3o formada na superf\u00edcie ou no interior de um mineral pela agrega\u00e7\u00e3o de cristais de outra natureza (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Duna.<\/strong> (1) Colinas de areia acumuladas por atividade de ventos, mais ou menos recobertos por vegeta\u00e7\u00e3o. As dunas podem ser classificadas segundo as formas, orienta\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao vento, etc. em transversais, longitudinais, parab\u00f3licas, piramidais, etc. Elas ocorrem mais tipicamente nas por\u00e7\u00f5es mais centrais dos desertos, mas tamb\u00e9m podem ser encontradas em regi\u00f5es litor\u00e2neas ou em margens fluviais. Campos de dunas costeiras importantes ocorrem nas regi\u00f5es litor\u00e2neas do Maranh\u00e3o, sul de Santa Catarina e norte de Salvador (BA), enquanto que dunas fluviais pret\u00e9ritas t\u00eam sido mencionadas na margem esquerda do Rio S\u00e3o Francisco a montante de Petrolina (PE). Ondas arenosas s\u00e3o tamb\u00e9m conhecidas com dunas subaquosas. (2) S\u00e3o acumula\u00e7\u00f5es arenosas litor\u00e2neas, produzidas pelo vento, a partir do retrabalhamento de praias ou restingas (FEEMA – Proposta de decreto de regulamenta\u00e7\u00e3o da Lei n\u00b0 690 de 01.12.83). Montes de areia m\u00f3veis, depositados pela a\u00e7\u00e3o do vento dominante, localizadas na borda dos litorais (GUERRA, 1978). (3) Forma\u00e7\u00e3o arenosa produzida pela a\u00e7\u00e3o dos ventos. N\u00e3o s\u00e3o est\u00e1veis e costumam migrar lentamente; a migra\u00e7\u00e3o continua at\u00e9 que sejam fixadas pela vegeta\u00e7\u00e3o (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 004\/85).<\/p>\n\n\n\n

Dunas costeiras.<\/strong> (1) Montes de areia m\u00f3veis depositados pela a\u00e7\u00e3o do vento dominante, localizadas na borda dos litorais. (2) Unidade geomorfol\u00f3gica de constitui\u00e7\u00e3o predominantemente arenosa, com apar\u00eancia de c\u00f4moro ou colina, produzida pela a\u00e7\u00e3o dos ventos, situada no litoral ou no interior do continente, podendo estar recoberta ou n\u00e3o, por vegeta\u00e7\u00e3o (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 303\/2002).<\/p>\n\n\n\n

Duna de defla\u00e7\u00e3o.<\/strong> Termo aplicado a acumula\u00e7\u00f5es de areia derivadas de “bacias” de defla\u00e7\u00e3o, principalmente quando as acumula\u00e7\u00f5es apresentam grandes dimens\u00f5es e erguem-se acima da cota da \u00e1rea fonte.<\/p>\n\n\n\n

Dunas fixas.<\/strong> Dep\u00f3sitos areno-quartzosos marinhos fixados, onde a cobertura vegetal \u00e9 representada pela floresta perenif\u00f3lia de restinga. O relevo \u00e9, de modo geral, suavemente ondulado e representa uma s\u00e9rie de pequenas depress\u00f5es hidrom\u00f3rficas com declives de at\u00e9 4\u00b0 30\u00b4, podendo apresentar,<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Gloss\u00e1rio ambiental com a letra D. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1432],"tags":[185,150],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/993"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=993"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/993\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5648,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/993\/revisions\/5648"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=993"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=993"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=993"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}