{"id":992,"date":"2009-01-16T11:48:04","date_gmt":"2009-01-16T11:48:04","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:45","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:45","slug":"glossario_ambiental_-_c","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_c.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – C"},"content":{"rendered":"\n

CAA.<\/strong> Trata-se o Clean Air Act<\/strong>, lei norte-americana que estabelece os padr\u00f5es para emiss\u00e3o de poluentes na atmosfera.<\/p>\n\n\n\n

Caatinga.<\/strong> (1) Vegeta\u00e7\u00e3o arb\u00f3rea-arbustiva. Folhas pequenas, partidas ou pinadas, muitas vezes sens\u00edveis. Extremo desenvolvimento da flora das cact\u00e1ceas. Riqueza de espinhos. Xer\u00f3fitas t\u00edpicas. O solo \u00e9 seco e duro, coberto de extensas aglomera\u00e7\u00f5es de bromeli\u00e1ceas e cact\u00e1ceas rasteiras. A composi\u00e7\u00e3o da caatinga e de seus elementos varia de acordo com a qualidade do solo, do sistema fluvial, da topografia e das atividades de seus habitantes. (2) Nome ind\u00edgena significando mata aberta, mata branca, mata clara. Revestimento flor\u00edstico dominante nas regi\u00f5es sertanejas do Nordeste brasileiro. (3) Palavra usada para v\u00e1rios tipos de vegeta\u00e7\u00e3o no Brasil. (a) a vegeta\u00e7\u00e3o espinhosa da regi\u00e3o seca do Nordeste. Formas naturais s\u00e3o florestas baixas, floresta baixa aberta com escrube fechado e \u00e1rvores baixas emergentes (o mais comum), escrube fechado (tamb\u00e9m comum) escrube aberto, savana de escrube; (b) floresta baixa, escrube fechado ou aberto, savana de escrube esparso, todos de composi\u00e7\u00e3o flor\u00edstica especial, sobre areia branca podzolizada, no Nordeste da Amaz\u00f4nia (ACIESP, 1980). (4) Ecossistema formado por pequenas \u00e1rvores e arbustos espinhosos esparsos que perdem as folhas durante o per\u00edodo de seca. Flora t\u00edpica do Sert\u00e3o Nordestino Brasileiro (ARRUDA et allii, 2001). (5) Vegeta\u00e7\u00e3o caracter\u00edstica do interior do Nordeste Brasileiro, que se extende do norte de Minas Gerais at\u00e9 o Maranh\u00e3o, constitu\u00edda de plantas de pequeno porte arb\u00f3reo, comumente espinhosas, que perdem as folhas no decorrer de esta\u00e7\u00e3o de seca prolongada, entre as quais se encontram numerosas plantas suculentas, onde predominam as cact\u00e1ceas. (6) Tipo de vegeta\u00e7\u00e3o brasileira caracter\u00edstica do Nordeste, formada por esp\u00e9cies arb\u00f3reas espinhosas de pequeno porte, associadas a cact\u00e1ceas e bromeli\u00e1ceas. Designa tamb\u00e9m um dos biomas ou macroecossistemas brasileiros, situado no Semi-\u00e1rido do Nordeste, rico em esp\u00e9cies vivas apesar da agressividade das condi\u00e7\u00f5es do solo e da meteorologia. (7) Vegeta\u00e7\u00e3o t\u00edpica do Sert\u00e3o Nordestino, composta por pequenas \u00e1rvores e arbustos espinhosos, que perdem as folhas durante a seca. A vegeta\u00e7\u00e3o \u00e9 xerof\u00edtica, caducifoliar e aberta, bem adaptada para suportar a falta de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Cabeceiras<\/strong>. (1) Lugar onde nasce um curso d\u00b4\u00e1gua. Parte superior de um rio, pr\u00f3ximo \u00e0 sua nascente (DNAEE, 1976). (2) Zona onde surgem os olhos d’\u00e1gua que v\u00e3o formar um curso fluvial. A cabeceira nem sempre \u00e9 um lugar bem definido, algumas vezes ela abrange uma \u00e1rea. As cabeceiras s\u00e3o denominadas tamb\u00e9m nascente, fonte, mina, manancial (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Cabo.<\/strong> Setor saliente do continente, que se estende para dentro do mar ou lago, sendo menos extenso do que uma pen\u00ednsula e maior do que um pont\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Cact\u00e1ceas<\/strong>. Fam\u00edlia de plantas peculiarmente destitu\u00eddas de folhas e que t\u00eam o caule muito engrossado, em virtude de amplas reservas de \u00e1gua. Quase sempre conduzem espinhos. Flores ornamentais, dotadas de numerosas p\u00e9talas e estames, frutos por vezes comest\u00edveis (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n

Cadeia alimentar.<\/strong> (1) Conjunto de organismos existentes em uma comunidade natural, tal que cada elo na cadeia se alimenta do elo que est\u00e1 abaixo e \u00e9 devorado pelo que  est\u00e1 acima. Raramente h\u00e1 mais de seis elos numa cadeia, com os organismos aut\u00f3trofos na base e os grandes carn\u00edvoros no \u00e1pice. (2) Transfer\u00eancia de energia entre os seres vivos (das plantas ao homem) sob a forma de alimento. Numa cadeia alimentar simples, as plantas servem de alimento para um herb\u00edvoro, que por sua vez alimenta um carn\u00edvoro. H\u00e1 muitas cadeias alimentares (tamb\u00e9m chamadas de tr\u00f3ficas), que devido \u00e0 complexidade da natureza apresentam diversas conex\u00f5es e se transformam em teias alimentares. (3) Em ecologia, a seq\u00fc\u00eancia de transfer\u00eancia de energia, de organismo para organismo, em forma de alimenta\u00e7\u00e3o. As cadeias alimentares se entrela\u00e7am, num mesmo ecossistema, formando redes alimentares, uma vez que a maioria das esp\u00e9cies consomem mais de um tipo de animal ou planta. A transfer\u00eancia de energia aliment\u00edcia desde a origem, nas plantas, atrav\u00e9s de uma s\u00e9rie de organismos, com as reiteradas atividades alternadas de comer e ser comido, chama-se cadeia alimentar (ODUM, 1972). (4) Rela\u00e7\u00e3o tr\u00f3fica que ocorre entre os seres vivos que comp\u00f5em um ecossistema, mediante a qual se transfere a energia de um organismo ao outro. A cadeia alimentar come\u00e7a por organismos produtores que obt\u00eam a energia necess\u00e1ria do Sol, e\/ou das subst\u00e2ncias minerais simples. Em seguida, envolve os consumidores de v\u00e1rias ordens. (5) Ou cadeia tr\u00f3fica; n\u00edveis de alimenta\u00e7\u00e3o encontrados em todas as comunidades de seres vivos, em que seres de um n\u00edvel se alimentam dos membros do n\u00edvel abaixo e s\u00e3o consumidos pelo n\u00edvel acima. Em geral, cada n\u00edvel \u00e9 representado por diversas esp\u00e9cies; teia ou rede alimentar; conjunto das intrincadas rela\u00e7\u00f5es alimentares entre popula\u00e7\u00f5es de um mesmo ecossistema. As cadeias alimentares tamb\u00e9m podem ser estabelecidas por mat\u00e9ria org\u00e2nica morta fora da comunidade, consumida e transformada em detritos que, por vez, igualmente servem de alimento. (6) O mesmo que cadeia tr\u00f3fica. \u00c9 a sequ\u00eancia de seres vivos, onde um serve de alimento ao seguinte. Praticamente, toda a cadeia alimentar inicia-se por um vegetal, seguindo-se de animais herb\u00edvoros, predadores de herb\u00edvoros, predadores de carn\u00edvoros e assim por diante (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Cadeia de barreiras.<\/strong> Sucess\u00e3o de ilhas barreiras, espor\u00f5es barreiras e praias-barreiras, que se estende por consider\u00e1vel dist\u00e2ncia, \u00e0s vezes por algumas centenas de quil\u00f4metros ao longo da costa.<\/p>\n\n\n\n

Cadeia de montes marinhos.<\/strong> Montes submarinos alinhados cujas bases est\u00e3o separadas por um fundo oce\u00e2nico elevado relativamente plano.<\/p>\n\n\n\n

Cadeia de solo.<\/strong> Grupo de solos dentro de uma regi\u00e3o zonal, desenvolvidos a expensas da rocha b\u00e1sica similar, mas diferente quanto \u00e0s caracter\u00edsticas  do solo, devido a diferen\u00e7as de declive ou das drenagens.<\/p>\n\n\n\n

Cadeia externa.<\/strong> Eleva\u00e7\u00e3o submersa ampla, em geral com mais de 160 km de largura e de 180 a 1800 metros de altura, estendendo-se paralelamente \u00e0 margem continental, podendo incorporar uma bacia marginal.<\/p>\n\n\n\n

Cadeia meso-atl\u00e2ntica.<\/strong> Cadeia de montanhas vulc\u00e2nicas que se estende na dire\u00e7\u00e3o norte-sul ao longo da por\u00e7\u00e3o central do Oceano Atl\u00e2ntico, elevando-se a partir do fundo at\u00e9 cerca de 1000 metros abaixo da superf\u00edcie do mar.<\/p>\n\n\n\n

Cadeia mesoce\u00e2nica<\/strong>. Cadeia montanhosa mediana de origem vulc\u00e2nica e sismicamente ativa, que se estende do norte ao sul dos Oceanos Atl\u00e2ntico Sul, \u00cdndico e Pac\u00edfico Sul. De acordo com a teoria da movimenta\u00e7\u00e3o tect\u00f4nica de placas, as cadeias mesoce\u00e2nicas representam locais de adi\u00e7\u00e3o de novos materiais crustais, isto \u00e9, constituem margens construtivas. Sin\u00f4nimo: eleva\u00e7\u00e3o mesoce\u00e2nica.<\/p>\n\n\n\n

Cadeia meso-\u00edndica.<\/strong> Cadeia de montanhas vulc\u00e2nicas que se estende do Oceano Pac\u00edfico Sul atrav\u00e9s do Oceano \u00cdndico, interceptando o Golfo de Aden entre a Ar\u00e1bia Saudita e a \u00c1frica.<\/p>\n\n\n\n

Caducif\u00f3lia.<\/strong> Plantas ou vegeta\u00e7\u00f5es que n\u00e3o se mant\u00eam verdes durante todo o ano, perdendo as folhas na esta\u00e7\u00e3o seca ou no inverno.<\/p>\n\n\n\n

Caiaque.<\/strong> O mais vers\u00e1til dos barcos. Serve para fazer pequenos passeios, enfrentar corredeiras de rios acidentados, pegar ondas e viajar. No Brasil existem mais de 100 mil caiaques de todos os tipos.<\/p>\n\n\n\n

Cais.<\/strong> Estrutura costeira preenchida, de constru\u00e7\u00e3o artificial, paralela \u00e0 praia de um porto ou \u00e0s margens de um rio ou canal, usada para amarra\u00e7\u00e3o ou para carga e descarga de mercadorias ou passageiros de barcos. Na por\u00e7\u00e3o posterior do cais, podem existir dep\u00f3sitos, \u00e1reas industriais, estradas de rodagem ou de ferro.<\/p>\n\n\n\n

Calabriana.<\/strong> Transgress\u00e3o do Pleistoceno Inferior que ocorreu na regi\u00e3o sul do Mar Mediterr\u00e2neo, afetando v\u00e1rios pa\u00edses da Europa.<\/p>\n\n\n\n

Calcarenito<\/strong>. Calc\u00e1rio cl\u00e1stico de granula\u00e7\u00e3o predominantemente arenosa (0,062 a 2 mm), composto por part\u00edculas calc\u00edticas ou aragon\u00edticas. Esse termo, ao lado de calcirruditoecalcilutito,que se referem respectivamente a calc\u00e1rios de granula\u00e7\u00e3o grossa (mais de 2 mm) e fina (menos de 0,062 mm), \u00e9 muito \u00fatil nas descri\u00e7\u00f5es de campo. Do mesmo modo que os arenitos terr\u00edgenos comuns, os calcarenitos podem exibir abundantes estruturas hidrodin\u00e2micas, tais como estratifica\u00e7\u00f5es cruzadas e marcas onduladas de corrente. Exemplo: calc\u00e1rio permiano da Forma\u00e7\u00e3o Estrada Nova em Tagua\u00ed, SP.<\/p>\n\n\n\n

Calc\u00e1rio.<\/strong> (1) Rocha que cont\u00e9m essencialmente carbonato de c\u00e1lcio (CaCO3) na sua composi\u00e7\u00e3o. (2) Rocha formada por litifica\u00e7\u00e3o de lama calc\u00e1ria, areia calc\u00e1ria, fragmentos biocl\u00e1sticos, etc.<\/p>\n\n\n\n

Calc\u00e1rio bioconstru\u00eddo.<\/strong> Calc\u00e1rio composto predominantemente de materiais resultantes de atividades vitais de organismos coloniais, tais como algas, corais, briozo\u00e1rios e estromatopor\u00f3ides. Exemplo: calc\u00e1rio alg\u00e1lico, que \u00e9 composto predominantemente de restos de algas calc\u00e1rias e\/ou biolititos alg\u00e1licos ou ainda dep\u00f3sitos alg\u00e1licos que cimentam fragmentos carbon\u00e1ticos de v\u00e1rias origens.<\/p>\n\n\n\n

Calcilutito<\/strong>. Calc\u00e1rio composto de lama calc\u00e1ria litificada.<\/p>\n\n\n\n

Calcirrudito.<\/strong> Calc\u00e1rio composto predominantemente por fragmentos de carbonato de c\u00e1lcio (CaCO3) maiores do que a granula\u00e7\u00e3o de areia, isto \u00e9, conglomerado carbon\u00e1tico.<\/p>\n\n\n\n

Calcita<\/strong>. Mineral com a mesma composi\u00e7\u00e3o da aragonita (CaCO3), por\u00e9m cristalizado no sistema trigonal, que pode apresentar-se como componente prim\u00e1rio ou secund\u00e1rio (diagen\u00e9tico). Organismos formadores de rochas calc\u00e1rias podem conter, ao mesmo tempo, calcita e aragonita. \u00c9 um mineral mais est\u00e1vel do que a aragonita e, portanto, pode resultar de sua recristaliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Calcrete<\/strong>. Materiais superficiais, tais como os cascalhos ou areias cimentados por carbonato de c\u00e1lcio (CaCO3), como resultado de concentra\u00e7\u00e3o por evapora\u00e7\u00e3o em clima seco, a partir das \u00e1guas intersticiais pr\u00f3ximas \u00e0 superf\u00edcie. Freq\u00fcentemente caracterizado por crostas, pis\u00f3litos, grada\u00e7\u00e3o inversa, etc. e encontrado tanto em ambientes continentais, como em sabkhas costeiros. Muitas vezes chamado tamb\u00e9m de caliche, embora calcrete seja mais adequado quando a composi\u00e7\u00e3o for carbon\u00e1tica.<\/p>\n\n\n\n

Caledoniano.<\/strong> Revolu\u00e7\u00e3o orogen\u00e9tica que ocorreu no per\u00edodo siluriano e se prolongou at\u00e9 os meados do per\u00edodo devoniano, na Europa (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Calha de onda.<\/strong> Por\u00e7\u00e3o mais baixa de uma onda entre cristas sucessivas. Designa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m usada para referir-se \u00e0 parte da onda situada abaixo do n\u00edvel de \u00e1guas tranq\u00fcilas.<\/p>\n\n\n\n

Calmaria.<\/strong> Condi\u00e7\u00e3o meteorol\u00f3gica caracterizada por uma velocidade de vento abaixo do n\u00edvel de detec\u00e7\u00e3o. N\u00edveis usualmente utilizados s\u00e3o os de 1 n\u00f3 (uma milha n\u00e1utica por hora), 1 m\/s ou n\u00edvel zero na escala Beaufort.<\/p>\n\n\n\n

Calor.<\/strong> Modalidade de energia que \u00e9 transmitida de um corpo para outro quando entre eles existe diferen\u00e7a de temperatura.<\/p>\n\n\n\n

Calota glacial.<\/strong> Grande massa de geleira com at\u00e9 2 a 3 km de espessura, ligada \u00e0 glacia\u00e7\u00e3o continental ou de latitude, formada em regi\u00f5es polares. No Pleistoceno existiram calotas glaciais importantes, tais como Laurentidiana (Am\u00e9rica do Norte), Fenoscandiana (Norte da Europa) e Alpina (regi\u00e3o dos Alpes). Atualmente, calotas glaciais recobrem a Ant\u00e1rtida e a Groel\u00e2ndia.<\/p>\n\n\n\n

Calota insular.<\/strong> Calota de gelo cobrindo parte importante de uma ilha. Designa\u00e7\u00e3o usada para distingui-la da calota continental e geleira de vale.<\/p>\n\n\n\n

Camada de invers\u00e3o.<\/strong> Faixa da atmosfera (particularmente, da troposfera) em que, por circunst\u00e2ncias especiais e locais, num determinado momento apresenta o seu perfil de temperatura invertido em rela\u00e7\u00e3o ao normal, isto \u00e9, com a temperatura aumentando com a altitude. Pode come\u00e7ar no n\u00edvel do solo ou a partir de uma certa altitude. A base da camada de invers\u00e3o bloqueia a dispers\u00e3o de poluentes para cima e por esta raz\u00e3o \u00e9 um amplificador da polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica em grandes cidades com caracter\u00edsticas topogr\u00e1ficas de depress\u00e3o, como S\u00e3o Paulo (Brasil), Los Angeles (EUA) e Santiago (Chile); eventualmente estas cidades t\u00eam que recorrer at\u00e9 ao bloqueio do tr\u00e1fego para que o ar n\u00e3o se torne irrespir\u00e1vel. \u00c9 um fen\u00f4meno mais freq\u00fcente no inverno e no interior.<\/p>\n\n\n\n

Camada de oz\u00f4nio.<\/strong> (1) Situada na estratosfera, funciona como um filtro que atenua o efeito dos raios ultravioletas sobre a Terra. A redu\u00e7\u00e3o do oz\u00f4nio tem sido apontada como respons\u00e1vel pelo aumento dos casos de cegueira e c\u00e2ncer de pele no hemisf\u00e9rio Norte. (2) Camada com cerca de 20 km de espessura, distante 25 km da Terra, localizada na estratosfera, que concentra cerca de 90% de oz\u00f4nio atmosf\u00e9rico e protege nosso planeta dos efeitos nocivos da radia\u00e7\u00e3o ultravioleta proveniente do Sol. (3) Nome comum da ozonosfera; camada da atmosfera terrestre que cont\u00e9m oz\u00f4nio gasoso; essa camada protege a Terra ao absorver os raios ultravioletas do Sol, nocivos aos seres vivos; \u00e9 tamb\u00e9m chamada de escudo de oz\u00f4nio ou camada protetora de oz\u00f4nio. (4) Camada situada dentro da atmosfera, cuja fun\u00e7\u00e3o \u00e9 absorver os raios do Sol, regulando o clima e afastando os aspectos nocivos e letais deste tipo de emiss\u00e3o de raios.<\/p>\n\n\n\n

Camada mista.<\/strong> Camada superficial da \u00e1gua oce\u00e2nica, acima da termoclima, homogeneizada pela a\u00e7\u00e3o do vento, equivalente ao epil\u00edmnio dos lagos.<\/p>\n\n\n\n

Camadas basais.<\/strong> Mesmo que  delta lacustre.<\/p>\n\n\n\n

C\u00e2mbio.<\/strong> Camada de meristema situada entre o embri\u00e3o e o l\u00edber, que d\u00e1 origem a esses tecidos na estrutura secund\u00e1ria.<\/p>\n\n\n\n

Cam\u00e9fitos.<\/strong> Plantas sublenhosas e\/ou ervas com gemas e brotos de crescimento situados acima do solo, atingindo at\u00e9 1m de altura e protegidos durante o per\u00edodo desfavor\u00e1vel, ora por cat\u00e1filos, ora pelas folhas verticiladas, ocorrendo preferencialmente nas \u00e1reas campestres pantanosas.<\/p>\n\n\n\n

Caminhada ecol\u00f3gica.<\/strong> Caminhada ecol\u00f3gica \u00e9 uma atividade de lazer respons\u00e1vel, n\u00e3o competitiva, que acontece geralmente em \u00e1reas silvestres e unidades de conserva\u00e7\u00e3o, onde s\u00e3o passadas no\u00e7\u00f5es de educa\u00e7\u00e3o ambiental e informa\u00e7\u00f5es sobre ecologia, hist\u00f3ria e cultura dos locais visitados. Al\u00e9m disso, s\u00e3o seguidos rigorosos crit\u00e9rios de atenua\u00e7\u00e3o de impacto ambiental e social, como: trazer todo o lixo de volta, n\u00e3o coletar nenhuma “lembrancinha”, andar com pouca gente, fazer pouco ru\u00eddo, cuidar para n\u00e3o incomodar os habitantes do local (humanos ou n\u00e3o), etc.<\/p>\n\n\n\n

Campina.<\/strong> Nome que se d\u00e1 a um tipo de campo comum no sudeste do Brasil, de pequena extens\u00e3o, pobre em vegeta\u00e7\u00e3o de m\u00e9dio e grande porte, com n\u00edtido predom\u00ednio de gram\u00edneas; campo sem \u00e1rvores; plan\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n

Camping.<\/strong> (1) \u00c1rea fisicamente delimitada, dotada de instala\u00e7\u00f5es, equipamentos e servi\u00e7os, com padr\u00f5es exigidos para recep\u00e7\u00e3o e montagem dos equipamentos m\u00f3veis para alojamento e uso tempor\u00e1rio de seus ocupantes, em per\u00edodos de lazer e turismo. (2) A palavra prado vem do latim pratum e significa lugar plano, campina ou plan\u00edcie. \u00c1rea que apresenta vegeta\u00e7\u00e3o rala, normalmente coberta por ervas e com aus\u00eancia de irregularidade em sua extens\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Camping selvagem.<\/strong> \u00c9 acampamento improvisado, sem infra-estrutura de servi\u00e7os ou seguran\u00e7a. O campista leva seus pr\u00f3prios equipamentos para montar o acampamento. Ao t\u00e9rmino da atividade, deixa a \u00e1rea limpa como quando a encontrou.<\/p>\n\n\n\n

Campo.<\/strong> (1) Terras planas ou quase planas, em regi\u00f5es temperadas, tropicais ou subtropicais, de clima semi-\u00e1rido ou sub\u00famido, cobertas de vegeta\u00e7\u00e3o em que predominam as gram\u00edneas \u00e0s vezes com presen\u00e7a de arbustos e esp\u00e9cies arb\u00f3reas esparsas, habitadas por animais corredores e pass\u00e1ros de vis\u00e3o apurada e colora\u00e7\u00e3o protetora. (2) Forma\u00e7\u00f5es abertas onde predomina uma vegeta\u00e7\u00e3o herb\u00e1cea.<\/p>\n\n\n\n

Campo de altitude ou campo rupestre.<\/strong> (1) Tipo de vegeta\u00e7\u00e3o campestre descont\u00ednua, associada a afloramentos rochosos em serras do Brasil Central e Oriental. (2)  Vegeta\u00e7\u00e3o t\u00edpica de ambientes montano e alto-montano, com estrutura arbustiva e\/ou herb\u00e1cia que ocorrem no cume das serras com altitudes elevadas, predominando em clima subtropical ou temperado. Caracteriza-se por uma ruptura na seq\u00fc\u00eancia natural das esp\u00e9cies presentes nas forma\u00e7\u00f5es fision\u00f4micas circunvizinhas. As comunidades flor\u00edsticas pr\u00f3prias dessa vegeta\u00e7\u00e3o s\u00e3o caracterizadas por endemismos (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 010\/93). (3) Muito pedregosos, freq\u00fcentes em maiores altitudes. (4) Onde a exist\u00eancia de gram\u00edneas e vegeta\u00e7\u00e3o herb\u00e1cea \u00e9 determinada pelo n\u00edvel de eleva\u00e7\u00e3o do terreno.<\/p>\n\n\n\n

Campo cerrado<\/strong>. Sobre um tapete de gram\u00edneas e outras herb\u00e1ceas surgem \u00e1rvores e arbustos tortuosos, de cascas grossas.<\/p>\n\n\n\n

Campo limpo.<\/strong> (1) Fitofisionomia do Cerrado caracterizada por apresentar essencialmente vegeta\u00e7\u00e3o herb\u00e1cea, com um ou outro indiv\u00edduo arb\u00f3reo (ARRUDA et allii, 2001). (2) Revestimento com gram\u00edneas e raros grupos de arbustos.<\/p>\n\n\n\n

Campo petrol\u00edfero submarino.<\/strong> Os maiores campos petrol\u00edferos mundiais, de idades variando entre o Mesoz\u00f3ico Superior e Cenoz\u00f3ico (Terci\u00e1rio), estendem-se das \u00e1reas continentais para as plataformas continentais adjacentes. Exemplos: regi\u00e3o do Golfo do M\u00e9xico, Calif\u00f3rnia, Venezuela, Mar do Norte e Golfo P\u00e9rsico. No Brasil, o exemplo mais importante de campos petrol\u00edferos submarinos encontra-se na Bacia de Campos (RJ), al\u00e9m das bacias Sergipe-Alagoas e Potiguar (RN).<\/p>\n\n\n\n

Campo sujo.<\/strong> (1) Forma\u00e7\u00e3o com apenas um andar de cobertura vegetal, constitu\u00edda principalmente de leguminosas, gram\u00edneas e ciper\u00e1ceas de pequeno porte, inexistindo praticamente formas arbustivas. (2) Fitofisionomia do Cerrado caracterizada por apresentar vegeta\u00e7\u00e3o herb\u00e1cea-arbustiva com indiv\u00edduos arb\u00f3reos distribu\u00eddos muito esparsadamente (ARRUDA et allii, 2001). (3) Vegeta\u00e7\u00e3o gram\u00ednea invadida por outras ervas e arbustos.<\/p>\n\n\n\n

Campos naturais de algas<\/strong>. \u00c1rea em que se encontram espontaneamente, em qualquer fase de seu desenvolvimento, uma ou v\u00e1rias esp\u00e9cies de algas (Portaria IBAMA 147\/97).<\/p>\n\n\n\n

Canais distribut\u00e1rios.<\/strong> Padr\u00e3o de canais que s\u00e3o comuns nos cursos inferiores de canais fluviais, onde ocorrem ramifica\u00e7\u00f5es em v\u00e1rios canais que penetram no mar ou em outros corpos de \u00e1guas tranq\u00fcilas em diferentes posi\u00e7\u00f5es. Os canais distribut\u00e1rios s\u00e3o encontrados na maioria dos deltas.<\/p>\n\n\n\n

Canal. <\/strong>(1) Curso de \u00e1gua natural ou artificial que serve de interliga\u00e7\u00e3o entre corpos de \u00e1gua maiores. (2) Por\u00e7\u00e3o de um corpo de \u00e1gua (baia, estu\u00e1rio, etc.) com profundidade suficiente para navega\u00e7\u00e3o. (3) Grande estreito, como o Canal da Mancha.<\/p>\n\n\n\n

Canal coletor.<\/strong> Canal constru\u00eddo para recolher as \u00e1guas superficiais, como as \u00e1guas da chuva ou de irriga\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Canal extravasor.<\/strong> Canal usado para escoar o excesso de \u00e1gua do canal principal ou de uma represa.<\/p>\n\n\n\n

Canan\u00e9ia (Transgress\u00e3o). <\/strong>Transgress\u00e3o do Pleistoceno Superior que ocorreu h\u00e1 aproximadamente 123.000 anos aprox.., afetando grande parte da costa brasileira. Testemunhos desta Transgress\u00e3o, representados por terra\u00e7os de constru\u00e7\u00e3o marinha, est\u00e3o amplamente distribu\u00eddos ao longo da costa do Brasil e constituem a Forma\u00e7\u00e3o Canan\u00e9ia, definida por Suguio e Petri (1973) na regi\u00e3o de Canan\u00e9ia (SP). Em geral, este terra\u00e7o situa-se cerca de 8 a 10 metros acima do n\u00edvel marinho atual.<\/p>\n\n\n\n

Canh\u00e3o de ar<\/strong>. Fonte de energia muito difundida em Geologia Marinha que injeta uma bolha de ar altamente comprimida liberada de forma explosiva para produzir uma onda de choque inicial, sendo utilizada em levantamentos s\u00edsmicos submarinos. O seu espectro de freq\u00fc\u00eancia depende da quantidade e press\u00e3o do ar na bolha e da profundidade da \u00e1gua. Conjuntos de canh\u00f5es de diferentes tamanhos podem ser usados para se obter um espectro de freq\u00fc\u00eancia. Utilizam-se press\u00f5es da ordem de 150 kg\/cm\u00b2, c\u00e2maras de 0,5 a 30 l, produzindo ondas sonoras de cerca de 130 db.<\/p>\n\n\n\n

Canh\u00e3o submarino.<\/strong> Vales submersos que dissecam \u00e1reas de plataforma e\/ou taludes continentais. Muitas dessas fei\u00e7\u00f5es foram originadas durante o Pleistoceno, como vales fluviais, tendo sido submersos no decorrer da Transgress\u00e3o Holoc\u00eanica.<\/p>\n\n\n\n

C\u00e2nions.<\/strong> Desgaste do relevo por interm\u00e9dio da passagem de um rio naquele local por muito tempo.<\/p>\n\n\n\n

Canyoning.<\/strong> Mesmo que o rapel, por\u00e9m numa cachoeira ou queda d\u00b4\u00e1gua em que seus praticantes devem resistir ao frio das \u00e1guas geladas de um rio e ainda coordenar o rapel.<\/p>\n\n\n\n

Canoagem<\/strong>. Viagens em barcos em formato de canoas ou botes, para uma ou mais pessoas, conforme o percurso a ser percorrido. Em alguns casos, s\u00e3o usadas embaraca\u00e7\u00f5es nativas como as usadas na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

Capacidade assimilativa.<\/strong> Limite quantitativo de um sistema para assimilar e processar subst\u00e2ncias ou mistura de subst\u00e2ncias nele introduzidas, sem causar desequil\u00edbrio ou perturba\u00e7\u00e3o relevante nas suas fun\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas. A capacidade assimilativa n\u00e3o \u00e9 est\u00e1tica, mudando de acordo com as condi\u00e7\u00f5es do momento e com as subst\u00e2ncias introduzidas.<\/p>\n\n\n\n

Capacidade de suporte<\/strong>. Popula\u00e7\u00e3o limite de uma esp\u00e9cie num sistema natural. Densidade populacional que pode ser sustentada por recursos limitados.<\/p>\n\n\n\n

Capacidade de toler\u00e2ncia ou de aceita\u00e7\u00e3o.<\/strong> Quantidade m\u00e1xima de um poluente que pode ser suportado por um ser vivo ou de um determinado meio.<\/p>\n\n\n\n

Capilaridade.<\/strong> (1) Fen\u00f4meno que envolve a subida e a descida do n\u00edvel de \u00e1gua do solo atrav\u00e9s de fendas min\u00fasculas em rochas conhecidas como capilares. (2) Fen\u00f4nemo observado quando se coloca a extremidade de um tubo fino na superf\u00edcie de um l\u00edquido. O l\u00edquido tende a subir ou descer no tubo, devido a for\u00e7as de atra\u00e7\u00e3o molecular.<\/p>\n\n\n\n

Capital.<\/strong> Cidade ou povoa\u00e7\u00e3o principal de um pa\u00eds, estado, prov\u00edncia ou circunscri\u00e7\u00e3o territorial, em geral onde se encontra a sede do governo e suas principais secretarias.<\/p>\n\n\n\n

Capoeira\/capoeir\u00e3o.<\/strong> (1) Mato ralo, de pequeno porte, que nasce em lugar do mato velho derrubado. (2) Est\u00e1gio arbustivo alto ou florestal baixo na sucess\u00e3o secund\u00e1ria para floresta depois do corte, fogo e outros processos predat\u00f3rios. (3) Vegeta\u00e7\u00e3o que nasce ap\u00f3s a derrubada de uma mata nativa, sendo portanto uma vegeta\u00e7\u00e3o secund\u00e1ria (ARRUDA et allii, 2001). (4) O mesmo que mata natural regenerada. (5) Termo brasileiro que designa o terreno desmatado para cultivo. Por extens\u00e3o, chama-se capoeira a vegeta\u00e7\u00e3o que nasce ap\u00f3s a derrubada de uma floresta. Distinguem-se as formas: capoeira rala; capoeira grossa, na qual se encontram \u00e1rvores; capoeir\u00e3o, muito densa e alta. Essas formas correspondem a diferentes est\u00e1gios de regenera\u00e7\u00e3o da floresta. Vegeta\u00e7\u00e3o secund\u00e1ria que nasce ap\u00f3s a derrubada das florestas virgens. Mato que substitui a mata secular derrubada. (6) Termo popular usado para designar \u00e1reas abandonadas onde a vegeta\u00e7\u00e3o come\u00e7a a se recuperar sozinha; serve tanto para designar os primeiros est\u00e1gios de recupera\u00e7\u00e3o (campo sujo) como para est\u00e1gios mais avan\u00e7ados (mata secund\u00e1ria incipiente).<\/p>\n\n\n\n

Capta\u00e7\u00e3o.<\/strong> Pontos de retirada de \u00e1gua para abastecimento p\u00fablico e outros fins, sendo, por isso, locais a serem preservados prioritariamente.<\/p>\n\n\n\n

Capuava.<\/strong> Habitante da regi\u00e3o do vale do Ribeira de Iguape que se dedica \u00e0 explora\u00e7\u00e3o dos recursos florestais. Tamb\u00e9m \u00e9 usado  para denominar uma capoeira muito pobre, constitu\u00edda apenas de arbustos (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edstica.<\/strong> Atributo estrutural ou funcional de uma planta que resulta da intera\u00e7\u00e3o do(s) gene(s) com o ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edstica qualitativa.<\/strong> Caracter\u00edstica em que a varia\u00e7\u00e3o mostrada \u00e9 descont\u00ednua. A utiliza\u00e7\u00e3o de flor amarela versus flor roxa para separar duas esp\u00e9cies \u00e9 um exemplo de varia\u00e7\u00e3o descont\u00ednua. De grande valor em taxonomia e geralmente controlada por oligogenes.<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edstica quantitativa<\/strong>. Caracter\u00edstica em que a varia\u00e7\u00e3o apresentada \u00e9 cont\u00ednua. Na varia\u00e7\u00e3o cont\u00ednua \u00e9 comum o encontro de um gradiente, isto \u00e9, a caracter\u00edstica apresenta-se sob v\u00e1rios estados, desde fraca at\u00e9 fortemente presente. Geralmente, a express\u00e3o destas caracter\u00edsticas \u00e9 controlada por poligenes.<\/p>\n\n\n\n

Caracteriza\u00e7\u00e3o.<\/strong> Descri\u00e7\u00e3o e registro de caracter\u00edsticas morfol\u00f3gicas, citogen\u00e9ticas, bioqu\u00edmicas e molecular do indiv\u00edduo, as quais s\u00e3o pouco influenciadas pelo ambiente, em sua express\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Carateriza\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica<\/strong>. \u00c9 a descri\u00e7\u00e3o dos componentes e processos importantes que integram um ecossitema e o entendimento de suas rela\u00e7\u00f5es funcionais (HIRSH, 1980 apud BEANLANDS, 1983).<\/p>\n\n\n\n

Car\u00e1ter monog\u00eanico.<\/strong> Aquele determinado por um par de genes. \u00c9 pouco influenciado pelo meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Car\u00e1ter oligog\u00eanico. <\/strong>Determinado por poucos pares de genes, geralmente at\u00e9 seis pares.<\/p>\n\n\n\n

Car\u00e1ter polig\u00eanico.<\/strong> Determinado por muitos pares de genes. \u00c9 muito influenciado pelo meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Carbono<\/strong>. Elemento qu\u00edmico designado pela letra C e n\u00famero at\u00f4mico 12. O carbono \u00e9 \u00fanico entre os elementos uma vez que forma um vasto n\u00famero de compostos, mais do que todos os outros elementos combinados com exce\u00e7\u00e3o do hidrog\u00eanio. Existe em tr\u00eas formas alotr\u00f3picas principais: diamante, a grafite e o carbono amorfo. O diamante e a grafite ocorrem naturalmente como s\u00f3lidos cristalinos e possuem propriedades diversas, enquanto carbono “amorfa” \u00e9 um termo aplicado a uma grande variedade de subst\u00e2ncias carbon\u00edferas que n\u00e3o s\u00e3o classificadas como diamante ou grafite.<\/p>\n\n\n\n

Carbono 14<\/strong>. Is\u00f3topo radioativo do carbono com peso at\u00f4mico 14, produzido pelo bombardeamento de \u00e1tomos de nitrog\u00eanio 14, por raios c\u00f3smicos. Hoje em dia, \u00e9 intensamente utilizado na determina\u00e7\u00e3o da idade de subst\u00e2ncias carbonosas ou carbon\u00e1ticas de idade inferior a cerca de 30.000 anos. A meia vida deste elemento radioativo \u00e9 de 5700 \u00b1 30 anos.<\/p>\n\n\n\n

Carb\u00fanculo. <\/strong>Bacillus anthracis \u00e9 causador de uma doen\u00e7a conhecida como carb\u00fanculo. O antraz est\u00e1 em evid\u00eancia devido aos \u00faltimos acontecimentos envolvendo a guerra entre o Afeganist\u00e3o e os Estados Unidos. Infelizmente, a bact\u00e9ria causadora da doen\u00e7a, o Bacillus anthracis, pode ser utilizado como uma poderosa arma biol\u00f3gica. O antraz \u00e9 uma doen\u00e7a comum entre animais, tais como gado bovino, camelos, ovelhas, ant\u00edlopes, c\u00e3es e cabras e \u00e9 adquirido por eles por meio de sua alimenta\u00e7\u00e3o. O bacilo causador da infec\u00e7\u00e3o pode esporular e conseq\u00fcentemente resistir ao calor e ao frio intensos durante d\u00e9cadas apenas aguardando as condi\u00e7\u00f5es ideais para a sua germina\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

O antraz n\u00e3o \u00e9 transmitido de pessoa para pessoa. Existem tr\u00eas tipos de possibilidade de infec\u00e7\u00e3o na esp\u00e9cie humana:<\/p>\n\n\n\n

<\/span>1. Cut\u00e2nea – Adquirida quando se manuseia produtos infectados.<\/p>\n\n\n\n

<\/span>2. Respirat\u00f3ria – Adquirida quando se inspira esporos do bacilo.<\/p>\n\n\n\n

<\/span>3. Gastrointestinal – Adquirida quando se ingere carne contaminada dos animais descritos anteriormente.<\/p>\n\n\n\n

Os sintomas da doen\u00e7a dependem da forma como ela foi adquirida.<\/p>\n\n\n\n

Na forma cut\u00e2nea (95% dos casos at\u00e9 aqui registrados), a infec\u00e7\u00e3o \u00e9 transmitida atrav\u00e9s de feridas na pele. De in\u00edcio, surge apenas uma pequena sarna, semelhante a uma picada de inseto. No entanto, um ou dois dias depois, surge uma bolha que progride para uma dolorosa \u00falcera que pode atingir 3 cm de di\u00e2metro. Com o tempo a \u00falcera necrosa e as gl\u00e2ndulas linf\u00e1ticas podem inchar. Um em cada cinco casos n\u00e3o tratados podem resultar em morte.<\/p>\n\n\n\n

Na forma respirat\u00f3ria, o antraz se manifesta, inicialmente parecendo um resfriado comum. Esta \u00e9 fase onde a doen\u00e7a ainda pode ser detida por antibi\u00f3ticas, depois as toxinas produzidas pelas bact\u00e9rias invadem a corrente sang\u00fc\u00ednea e torna-se quase imposs\u00edvel salvar a vida do enfermo.<\/p>\n\n\n\n

Na forma gastrointestinal surge uma inflama\u00e7\u00e3o aguda no intestino. Logo a seguir o paciente passa a ter n\u00e1useas, perde o apetite, vomita sangue, tem febre, dores abdominais e forte diarr\u00e9ia. Os casos n\u00e3o tratados chegam a 25% de letalidade.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: http:\/\/www.fiocruz.br<\/p>\n\n\n\n

\u2013 Silvio Valle\/Fiocruz<\/p>\n\n\n\n

\u2013 Centro de Controle de Doen\u00e7as (CDC\/EUA)<\/p>\n\n\n\n

Carcinicultura. <\/strong>(1) Cultivo de camar\u00e3o. (2) Cultivo de crust\u00e1ceos. (3) \u00c9 uma atividade tradicional que visa a cria\u00e7\u00e3o racional de camar\u00f5es em cativeiro. Nos Estados de S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1 e Santa Catarina esta atividade tem um maior potencial devido \u00e0 grande quantidade de \u00e1reas prop\u00edcias.<\/p>\n\n\n\n

Carcinog\u00eanico.<\/strong> Agente que produz, tende a produzir, ou pode estimular o desenvolvimento de qualquer tipo de c\u00e2ncer. Sin\u00f4nimo: cancer\u00edgeno.<\/p>\n\n\n\n

Carga.<\/strong> Quantidade de sedimentos transportados por uma corrente aquosa. Compreende as cargas de suspens\u00e3o compostas de part\u00edculas pequenas, em geral s\u00edltico-argilosas, e de fundo ou de tra\u00e7\u00e3o constitu\u00edda por part\u00edculas maiores (sentido restrito).<\/p>\n\n\n\n

Carga de fundo.<\/strong> Sedimento de granula\u00e7\u00e3o maior do que as cargas de suspens\u00e3o ou salta\u00e7\u00e3o, transportado pela \u00e1gua corrente por mecanismos de arrastamento e de rolamento. Sin\u00f4nimo: carga de tra\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Carga gen\u00e9tica.<\/strong> Conjunto de genes letais ou subletais causadores de anormalidade em uma popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Carga org\u00e2nica.<\/strong> A quantidade de oxig\u00eanio necess\u00e1ria \u00e0 oxida\u00e7\u00e3o bioqu\u00edmica da massa de mat\u00e9ria org\u00e2nica que \u00e9 lan\u00e7ada ao corpo receptor na unidade de tempo. Geralmente, \u00e9 expressa em toneladas de DBO por dia (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Carga poluidora.<\/strong> (1) Quantidade de material contido em um corpo de \u00e1gua que exerce efeito danoso em determinados usos de recursos naturais. (2) A carga poluidora de um efluente gasoso ou l\u00edquido \u00e9 a express\u00e3o da quantidade de poluente lan\u00e7ada pela fonte. Para as \u00e1guas, \u00e9 freq\u00fcentemente expressa em DBO ou DQO; para o ar, em quantidade emitida por hora, ou por tonelada de produto fabricado (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975).<\/p>\n\n\n\n

Carij\u00f3.<\/strong> Arma\u00e7\u00e3o de varas em que s\u00e3o colocados os ramos da erva-mate e por baixo da qual se ateia fogo para crest\u00e1-la; barbacu\u00e1, barbaqu\u00e1.<\/p>\n\n\n\n

Carste. <\/strong>Em uma regi\u00e3o ao norte da Eslov\u00eania, pr\u00f3xima a Trieste, conhecida localmente como KRAS ou KRS, desenvolveram-se os primeiros estudos sistem\u00e1ticos a respeito das fei\u00e7\u00f5es de dissolu\u00e7\u00f5es em relevos calc\u00e1rios. A partir de uma deriva\u00e7\u00e3o germ\u00e2nica, surgiu o termo KARST, que se difundiria na literatura cient\u00edfica, como sendo um tipo particular de relevo, caracterizado por fei\u00e7\u00f5es pr\u00f3prias, sendo as cavernas um dos seus elementos. No Brasil, foi traduzido para carste.<\/p>\n\n\n\n

C\u00e1rstico.<\/strong> Relevo caracterizado pela ocorr\u00eancia de dolinas, cavernas e drenagens subterr\u00e2neas criptorr\u00e9icas, desenvolvido em regi\u00f5es calc\u00e1rias, devido ao trabalho de dissolu\u00e7\u00e3o pelas \u00e1guas subterr\u00e2neas e superficiais.<\/p>\n\n\n\n

Carta de Marear.<\/strong> Mapa desenhado especialmente para permitir a orienta\u00e7\u00e3o n\u00e1utica e em que estavam marcadas as coordenadas geogr\u00e1ficas. Mapa; carta n\u00e1utica utilizada pelos pilotos dos navios (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003) .<\/p>\n\n\n\n

Cartas\/folhas.<\/strong> Representa\u00e7\u00e3o dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins pr\u00e1ticos da atividade humana, permitindo a avalia\u00e7\u00e3o precisa de dist\u00e2ncias, dire\u00e7\u00f5es e a localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica de pontos, \u00e1reas e detalhes. A principal caracter\u00edstica \u00e9 a possibilidade da justaposi\u00e7\u00e3o em folhas cont\u00edguas, quando a \u00e1rea a representar excede o tamanho pr\u00e1tico, para a escala conveniente com a precis\u00e3o requerida.<\/p>\n\n\n\n

Cartografia.<\/strong> (1) Ci\u00eancia que estuda a Terra atrav\u00e9s da confec\u00e7\u00e3o e da interpreta\u00e7\u00e3o de cartas e mapas. (2)Ci\u00eancia e arte da representa\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica da superf\u00edcie da Terra, em parte ou no seu todo, de acordo com a escala. Trata tamb\u00e9m da representa\u00e7\u00e3o de todos os fen\u00f4menos ocorridos na Terra ou com ela relacionados. A cartografia moderna utiliza como fonte de dados a fotografia a\u00e9rea. Hoje n\u00e3o se concebe mais cartografia sem aerofotogrametria. Os levantamentos terrestres s\u00e3o feitos para fornecer dados de apoio \u00e0s fotografias a\u00e9reas (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Carv\u00e3o.<\/strong> Subst\u00e2ncia combust\u00edvel s\u00f3lida, negra, resultante da combust\u00e3o incompleta de materiais org\u00e2nicos. Carv\u00e3o mineral.<\/p>\n\n\n\n

Carv\u00e3o vegetal.<\/strong> (1) Forma de carbono amorfo, produzida pela combust\u00e3o parcial de vegetais lenhosos. (2) Material s\u00f3lido, leve e combust\u00edvel que se obt\u00e9m da combust\u00e3o incompleta da lenha (Instru\u00e7\u00e3o Normativa IBDF 1\/80). (3) Subst\u00e2ncia combust\u00edvel s\u00f3lida resultante da carboniza\u00e7\u00e3o de material lenhoso (Portaria Normativa IBDF 302\/84). (4) Subproduto florestal, resultante da semi combust\u00e3o da lenha (madeira) em fornos.<\/p>\n\n\n\n

Casca.<\/strong> Tecido que fica por fora do cilindro de lenho divis\u00edvel, usualmente na velhas \u00e1rvores em: casca interna (viva), l\u00edber, casca externa (morta) e ritidoma.<\/p>\n\n\n\n

Cascalho. <\/strong>Dep\u00f3sitos de fragmentos arredondados de minerais ou rochas com di\u00e2metros superiores a 2 mm. De acordo com os valores crescentes dos di\u00e2metros, podem ser reconhecidos os gr\u00e2nulos (2 a 4 mm), seixos (4 a 64 mm), calhaus (64 a 256 mm) e matac\u00f5es (maiores que 256 mm).<\/p>\n\n\n\n

Cascatas.<\/strong> Dep\u00f3sitos formados pelo fato de a \u00e1gua ao escorrer pela parede rochosa da gruta e depositar calcita durante seu percurso descendente. Tais dep\u00f3sitos s\u00e3o chamados cascatas, devido a sua forma e cor, geralmente alv\u00edssima. Essas superf\u00edcies normalmente s\u00e3o lisas. Constituem um dep\u00f3sito uniforme da parede at\u00e9 o ch\u00e3o da gruta, por\u00e9m, em alguns casos, pode terminar por estalactites formadas a partir das bordas, dando um aspecto semelhante a de um \u00f3rg\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Cassiterita.<\/strong>  Min\u00e9rio de estanho.<\/p>\n\n\n\n

Catabolismo.<\/strong> Segunda fase do metabolismo (posterior ao anabolismo), que consiste em sucessivas rea\u00e7\u00f5es enzim\u00e1ticas de oxida\u00e7\u00e3o da mat\u00e9ria anteriormente assimilada, visando \u00e0 libera\u00e7\u00e3o da mat\u00e9ria anteriormente assimilada.<\/p>\n\n\n\n

Cat\u00e1dromo.<\/strong> Migra\u00e7\u00e3o estacional de peixe da \u00e1gua doce que desce para desovar no mar.<\/p>\n\n\n\n

Cat\u00e1filo.<\/strong> Folha modificada, escamiforme, incolor e carnosa cuja fun\u00e7\u00e3o \u00e9 proteger as gemas.<\/p>\n\n\n\n

Catalisador.<\/strong> (1) Equipamento em forma de cilindro instalado no escapamento dos ve\u00edculos. Funciona atrav\u00e9s de um processo de aquecimento, provocando a queima dos gases poluentes (especialmente o di\u00f3xido de carbono) e tornando-os inofensivos \u00e0 sa\u00fade humana. (2) Subst\u00e2ncia que possui a propriedade de acelerar determinadas rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas sem sofrer altera\u00e7\u00e3o da sua estrutura molecular. \u00c9 utilizada em equipamentos para a redu\u00e7\u00e3o da polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica (conversor catal\u00edtico), atrav\u00e9s das rea\u00e7\u00f5es de oxida\u00e7\u00e3o de compostos gasosos org\u00e2nicos e inorg\u00e2nicos, transformando-os em subst\u00e2ncias menos agressivas ao ambiente, como vapor d\u00b4 \u00e1gua e di\u00f3xido de carbono. (3) Equipamento mec\u00e2nico instalado em ve\u00edculos automotores, respons\u00e1vel pelo tratamento dos componentes t\u00f3xicos dos gases, antes de sua libera\u00e7\u00e3o no ar.<\/p>\n\n\n\n

Catalisador de emiss\u00f5es.<\/strong> Equipamento que filtra os gases da combust\u00e3o dos autom\u00f3veis.<\/p>\n\n\n\n

Catkin. <\/strong>Espiga escamada de flores reduzidas, normalmente unissexuais. O termo n\u00e3o deve ser aplicado para designar estr\u00f3bilos estaminados ou masculinos das con\u00edferas.<\/p>\n\n\n\n

Cavalgada (riding).<\/strong> Viagem utilizando-se de cavalos, camelos ou lhamas para carregar passageiros e sua bagagem at\u00e9 \u00e1reas remotas. Em muitos casos, os animais s\u00e3o usados somente para transporte de bagagem.<\/p>\n\n\n\n

Caverna.<\/strong> (1) Cavidade de grandes dimens\u00f5es em monte, rochedo ou sob a terra; antro, furna, gruta. (2) Toda e qualquer cavidade natural subterr\u00e2nea penetr\u00e1vel pelo homem, incluindo seu ambiente, seu conte\u00fado mineral e h\u00eddrico, as comunidades animais e vegetais ali agregadas e o corpo rochoso onde se insere (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA N\u00b0 005 de 06.08.87). (3) Cavidade natural subterr\u00e2nea, incluindo seu ambiente, seu conte\u00fado mineral e h\u00eddrico, as comunidades animais e vegetais ali agregados e o corpo rochoso onde se insere.<\/p>\n\n\n\n

Cavidade natural subterr\u00e2nea.<\/strong> Cavidade natural subterr\u00e2nea: todo e qualquer espa\u00e7o subterr\u00e2neo penetr\u00e1vel pelo homem, com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna, inclu\u00eddo seu ambiente, seu conte\u00fado mineral e h\u00eddrico, a fauna a flora ali encontradas e o corpo rochoso onde as mesmas se inserem, desde que a sua forma\u00e7\u00e3o tenha sido por processos naturais , independentemente de suas dimens\u00f5es ou do tipo de rocha encaixante. Nesta designa\u00e7\u00e3o est\u00e3o inclu\u00eddos todos os termos regionais, como gruta, lapa, toca, abismo, furna, buraco, etc. (Portaria IBAMA 887\/90).<\/p>\n\n\n\n

C\u00e9lula.<\/strong> C\u00e2mara ou compartimento que, pelo menos durante certo tempo, \u00e9 provida de um protoplasta. Constitui a unidade estrutural dos tecidos dos seres vivos.<\/p>\n\n\n\n

Celulose. <\/strong>(1) Composto org\u00e2nico hidrocarbonado (C6H10O5), que constitui a parte s\u00f3lida dos vegetais e principalmente das paredes das c\u00e9lulas e das fibras. Extra\u00edda da madeira, utiliza-se na fabrica\u00e7\u00e3o de papel, seda artificial (raio m), etc. (2) Subst\u00e2ncia obtida pela dissolu\u00e7\u00e3o e desidrata\u00e7\u00e3o do principal componente da parede da c\u00e9lula vegetal, mediante processos mec\u00e2nicos e qu\u00edmicos, e destinada a servir de mat\u00e9ria-prima para a produ\u00e7\u00e3o do papel, papel\u00e3o, pl\u00e1stico, etc (Instru\u00e7\u00e3o Normativa IBDF 1\/80 e Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n

Cen\u00e1rio.<\/strong> (1) Modelo cient\u00edfico que permite aos pesquisadores considerar elementos de um sistema ambiental como se realmente funcionassem da maneira descrita, n\u00e3o testando as hip\u00f3teses, mas permitindo o exame dos poss\u00edveis resultados, caso as hip\u00f3teses fossem verdadeiras (FEEMA, 1997). (2) Constru\u00e7\u00e3o te\u00f3rica ou experimental, simulando eventos ou situa\u00e7\u00f5es reais, de modo a estudas seu desenvolvimento e consequ\u00eancias, especular sobre suas possibilidades e avalias os poss\u00edveis impactos ambientais. Um cen\u00e1rio \u00e9 uma situa\u00e7\u00e3o com limites e condi\u00e7\u00f5es estabelecidas.<\/p>\n\n\n\n

Cenoz\u00f3ica.<\/strong> A \u00faltima das tr\u00eas eras geol\u00f3gicas, que abrange os per\u00edodos Terci\u00e1rio e Quatern\u00e1rio, de aproximadamente 65 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s at\u00e9 o presente; significa “vida recente”.<\/p>\n\n\n\n

Central hidroel\u00e9trica.<\/strong> Instala\u00e7\u00e3o na qual a energia potencial e cin\u00e9tica da \u00e1gua \u00e9 transformada em energia el\u00e9trica.<\/p>\n\n\n\n

Central maremotriz.<\/strong> Central hidroel\u00e9trica que utiliza o desn\u00edvel entre o mar e uma bacia do qual est\u00e1 separado, criado pelo efeito das mar\u00e9s.<\/p>\n\n\n\n

Centr\u00edfuga.<\/strong> For\u00e7a que se afasta ou se desvia do centro, ant\u00f4nimo de centr\u00edpeta.<\/p>\n\n\n\n

Centro de diversidade.<\/strong> Regi\u00e3o geogr\u00e1fica onde se concentra um n\u00famero elevado de esp\u00e9cies de um g\u00eanero ou de g\u00eaneros de uma fam\u00edlia, contrastando com sua menor freq\u00fc\u00eancia em outras regi\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Centro de domestica\u00e7\u00e3o.<\/strong> Regi\u00e3o geogr\u00e1fica onde foi domesticada uma determinada cultura. Muitas culturas (ex.: seringueira) foram domesticadas independentemente por v\u00e1rios grupamentos humanos, em \u00e9pocas e \u00e1reas diferentes, como decorr\u00eancia da grande distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica da esp\u00e9cie. Esta origem \u00e9 chamada de ac\u00eantrica (\u201cnon-centric\u201d). Outras culturas (ex.: tomate) foram domesticadas fora da \u00e1rea de ocorr\u00eancia natural do ancestral silvestre.<\/p>\n\n\n\n

Centro de origem<\/strong> – Regi\u00e3o onde o ancestral silvestre de uma cultura distribui-se em estado nativo. Na concep\u00e7\u00e3o de N.I. Vavilov (1887-1943), o centro de origem de uma cultura equivalia \u00e0 regi\u00e3o onde o ancestral silvestre exibia a maior diversidade gen\u00e9tica para um n\u00famero seleto de caracter\u00edsticas, diminuindo a variabilidade \u00e0 medida que se deslocava para a periferia da distribui\u00e7\u00e3o. O conhecimento atual raramente valida a proposi\u00e7\u00e3o de que o centro de origem de uma cultura coincide com a regi\u00e3o em que esta mostra maior diversidade gen\u00e9tica, possivelmente porque a rela\u00e7\u00e3o entre ambos foi enunciada de maneira equivocada.<\/p>\n\n\n\n

Centr\u00f4mero<\/strong>. Constri\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria dos cromossomos. Regi\u00e3o onde ocorre o cinet\u00f3coro, no qual se prendem as fibras do fuso durante as divis\u00f5es celulares.<\/p>\n\n\n\n

Cerne.<\/strong> Parte interna do lenho da \u00e1rvore envolvida pelo alburno, constitu\u00edda de elementos celulares j\u00e1 sem atividade vegetativa, geralmente caracterizada por colora\u00e7\u00e3o mais escura.<\/p>\n\n\n\n

Cerrad\u00e3o.<\/strong> (1) Fitofissionomia do Cerrado caracterizada por apresentar vegeta\u00e7\u00e3o arb\u00f3rea, com \u00e1rvores em torno de 10 metros de altura (podendo atingir at\u00e9 15 metros) (ARRUDA et allii, 2001). (2) Vegeta\u00e7\u00e3o xerom\u00f3rfica, de engalhamento profuso, provida de grandes folhas cori\u00e1ceas perenes em sua maioria e com casca corticosa n\u00e3o apresentando estrato arbustivo n\u00edtido, e o estrato graminoso \u00e9 distribu\u00eddo em tufos dispersos, entremeados de plantas lenhosas raqu\u00edticas (Portaria Normativa IBAMA 83\/91). (3) Tipo mais denso e alto de vegeta\u00e7\u00e3o do dom\u00ednio dos cerrados, \u00e0 exce\u00e7\u00e3o das florestas de galerias e cap\u00f5es regionais de matas. Considerado, tamb\u00e9m, vegeta\u00e7\u00e3o ore\u00e1dica florestal xenomorfa, com caracteres flor\u00edsticos bem marcantes e distintos das demais formas de vegeta\u00e7\u00e3o do cerrado sensu lato. O dossel arb\u00f3reo pode ser fechado ou aberto, mas n\u00e3o esparso.<\/p>\n\n\n\n

Cerradinho.<\/strong> Faixa de terrano impr\u00f3pria \u00e0 cultura, com \u00e1rvores de pequeno porte, tortuosas e esparsas. \u00c9 bastante caracterizado pela presen\u00e7a de arbustos e vegeta\u00e7\u00e3o rasteira.<\/p>\n\n\n\n

Cerrado.<\/strong> (1) Vegeta\u00e7\u00e3o xer\u00f3fila dos planaltos com alguma cobertura herb\u00e1cea. C. fechado: aquele em que as \u00e1rvores est\u00e3o muito pr\u00f3ximas umas das outras. C. ralo: aquele em que a dist\u00e2ncia entre as \u00e1rvores permite o tr\u00e2nsito de animais. (2) S\u00e3o formados por \u00e1rvores espa\u00e7adas retorcidas, baixas com ramos tortuosos e cascas grossas, rimosas ou gretadas. (3) Tipo de vegeta\u00e7\u00e3o que ocorre no Planalto Central Brasileiro, em certas \u00e1reas da Amaz\u00f4nia e do Nordeste, em terreno geralmente plano, caracterizado por \u00e1rvores baixas e arbustos espa\u00e7ados associados e gram\u00edneas, tamb\u00e9m denominado campo cerrado. (4) Tipo de vegeta\u00e7\u00e3o que ocorre no Planalto Central Brasileiro e em certas \u00e1reas da Amaz\u00f4nia e do Nordeste, em terreno geralmente plano, caracterizado por \u00e1rvores baixas e arbustos espa\u00e7ados, associados a gram\u00edneas. As esp\u00e9cies deste tipo de vegeta\u00e7\u00e3o apresentam troncos e ramos acentuadamente tortuosos e acinzentados (ARRUDA et allii, 2001). (5) Forma de vegeta\u00e7\u00e3o xerom\u00f3rfica com fisionomias diversas, de arb\u00f3rea-lenhosa, com porte quase florestal, a gram\u00edneo-lenhosa, onde se destacam as esp\u00e9cies de Angico-jacar\u00e9 (Piptadenia sp), Aroeira (Astronium sp) Jacarand\u00e1 (Machaerium sp).<\/p>\n\n\n\n

Cerrado t\u00edpico.<\/strong> Fitofisionomia do Cerrado caracterizada por apresentar vegeta\u00e7\u00e3o arbustiva-arb\u00f3rea, com \u00e1rvores em torno de 3 metros de altura (podendo atingir at\u00e9 10 metros) (ARRUDA et allii, 2001).<\/p>\n\n\n\n

Certifica\u00e7\u00e3o ambiental. <\/strong>(1) Processo por meio do qual entidade certificadora outorga certificado, por escrito, de que um empreendimento est\u00e1 em conformidade com exig\u00eancias t\u00e9cnicas de natureza ambiental. (2) Certifica\u00e7\u00e3o Ambiental ou CDM \u00e9 a comprova\u00e7\u00e3o documentada  do cumprimento dos compromissos assumidos por uma organiza\u00e7\u00e3o  em respeito ao meio ambiente atrav\u00e9s de sua pol\u00edtica ambiental e de seu sistema de gest\u00e3o ambiental (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003). (3) Garantia escrita concedida a empresas cujo produto, processo ou servi\u00e7o est\u00e1 em conformidade com os requisitos ambientais estabelecidos em lei. Normalmente tem como meio de representa\u00e7\u00e3o selos de qualidade ambiental.<\/p>\n\n\n\n

Certificado de Redu\u00e7\u00e3o de Emiss\u00e3o (CER).<\/strong> Documento comprobat\u00f3rio de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa, constitu\u00eddo segundo bases do Mecanismo do Desenvolvimento Limpo (MDL).<\/p>\n\n\n\n

C\u00e9sio 137<\/strong>. (1) Is\u00f3topo radiativo de c\u00e9sio, usado em pesquisa e tratamento m\u00e9dico. O c\u00e9sio 137 \u00e9 um subproduto da fiss\u00e3o nuclear  e de explos\u00e3o de bombas at\u00f4micas. (2) Elemento qu\u00edmico com apar\u00eancia de um p\u00f3 azul brilhante, com alto grau de radioatividade. No Brasil, este elemento causou mortes em Goi\u00e2nia, em 1987, num acidente considerado um dos maiores do mundo envolvendo esta subst\u00e2ncia.<\/p>\n\n\n\n

CFC (Clorofluorcarbono).<\/strong> (1) Composto qu\u00edmico gasoso, cuja mol\u00e9cula \u00e9 composta dos \u00e1tomos dos elementos cloro, fl\u00faor e carbono, de onde v\u00eam suas iniciais. Constitui um g\u00e1s de alto poder refrigerante, por isso muito usado na ind\u00fastria (geladeiras e condicionadores de ar). Tamb\u00e9m constitui um dos principais componentes na produ\u00e7\u00e3o de espumas, como as caixinhas de sandu\u00edches em lanchonetes. Originariamente, era utilizado em larga escala como um g\u00e1s propelente de recipientes aeross\u00f3is; este uso est\u00e1 praticamente banido pelos seus comprovados efeitos danosos \u00e0 camada de oz\u00f4nio. Existem diversos programas em todo o mundo para banimento total do uso de CFCs at\u00e9 o in\u00edcio do s\u00e9culo XXI, devido a tais efeitos. Atualmente j\u00e1 come\u00e7aram a ser fabricadas geladeiras e outros dispositivos refrigeradores que n\u00e3o utilizam CFCs. (2) Subst\u00e2ncias presentes, em grande escala, nos aeross\u00f3is, cuja utiliza\u00e7\u00e3o \u00e9 bastante nociva \u00e0 camada de oz\u00f4nio. A sigla est\u00e1 relacionada \u00e0 composi\u00e7\u00e3o da subst\u00e2ncia cloro-fl\u00faor-carbono.<\/p>\n\n\n\n

Chapada<\/strong>. Denomina\u00e7\u00e3o do relevo tabuliforme acima de 600 metros, geralmente de formato horizontal. (2) Termo usado no Brasil para designar as grandes superf\u00edcies, por sua vezes horizontais e a mais de 600 metros de altitude, que aparecem na Regi\u00e3o Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.<\/p>\n\n\n\n

Chapada residual.<\/strong> Testemunho de antigas superf\u00edcies sedimentares que cobriam o \u201cescudo brasileiro\u201d e que foram intensamente desgastadas pela eros\u00e3o. O testemunho ou res\u00edduo \u00e9 o resto de antigas superf\u00edcies erodidas.<\/p>\n\n\n\n

Chernobyl.<\/strong> Localidade da Ucr\u00e2nia, ao norte da cidade de Kiev, onde ocorreram duas enormes explos\u00f5es no interior dos quatro reatores da esta\u00e7\u00e3o de energia nuclear, em 26 de abril de 1986. Os ventos transportaram parte do material radiativo resultante da explos\u00e3o para a Europa Oriental e Ocidental, a 2.000 quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia.<\/p>\n\n\n\n

Chorume.<\/strong> (1) L\u00edquido escuro e com alta carga poluidora, resultante da decomposi\u00e7\u00e3o do lixo. (2) L\u00edquido produzido pela fermenta\u00e7\u00e3o e decomposi\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria org\u00e2nica muito poluente. (3) Res\u00edduo l\u00edquido proveniente de res\u00edduos s\u00f3lidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo, como, por exemplo, nos aterros sanit\u00e1rios. Resulta principalmente da \u00e1gua de chuva que infiltra, e da decomposi\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica da parte org\u00e2nica dos res\u00edduos s\u00f3lidos. \u00c9 altamente poluidor. (3) L\u00edquido proveniente da decomposi\u00e7\u00e3o de res\u00edduos s\u00f3lidos, particularmente quando dispostos diretamente no solo; material com elevado potencial poluidor.<\/p>\n\n\n\n

Chuva.<\/strong> Precipita\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica formada de gotas de \u00e1gua cujas dimens\u00f5es variam, por efeito da condensa\u00e7\u00e3o do vapor de \u00e1gua contido na atmosfera.<\/p>\n\n\n\n

Chuva \u00e1cida.<\/strong> (1) Precipita\u00e7\u00e3o de agentes qu\u00edmicos nocivos misturados \u00e0 chuva, geadas, neve ou neblina. \u00c9 causada pela polui\u00e7\u00e3o e resulta numa chuva mais \u00e1cida que a normal. Florestas inteiras da Europa oriental e do Canad\u00e1 desapareceram por causa desse fen\u00f4meno. (2) Fen\u00f4meno relativo \u00e0 chuva que cont\u00e9m elementos poluentes. (3). S\u00e3o as chuvas contaminadas pelas emiss\u00f5es de \u00f3xidos de enxofre na atmosfera, decorrentes da combust\u00e3o em ind\u00fastrias e, em menor grau, dos meios de transporte. S\u00e3o as precipita\u00e7\u00f5es pluviais com pH abaixo de 5,6 (BRAILE, 1983). (4) Precipita\u00e7\u00e3o que carreia para a superf\u00edcie da Terra, agentes qu\u00edmicos nocivos produzidos pelos processos industriais e pela combust\u00e3o de carv\u00e3o e petr\u00f3leo. (5) Chuva, neve ou neblina com pH mais baixo que o neutro e n\u00edvel de acidez mais elevado, por a\u00e7\u00e3o de res\u00edduos provenientes principalmente da queimada de carv\u00e3o e derivados de petr\u00f3leo, ou gases de n\u00facleos industriais poluidores acumulados na atmosfera. A \u00e1gua das chuvas “lava” a atmosfera, os gases e produtos qu\u00edmicos entram no ciclo hidrol\u00f3gico e retornam \u00e0 superf\u00edcie da terra. A quantidade de poluentes dissolvidos na chuva muda o pH da \u00e1gua e eleva seu n\u00edvel de acidez, provocando a corros\u00e3o em monumentos edif\u00edcios, alterando o equil\u00edbrio qu\u00edmico de lagos e rios e afetando vegetais e animais. \u00c9 mais comum em regi\u00f5es de clima temperado. (6) Trata-se de um fen\u00f4meno (precipita\u00e7\u00e3o de \u00e1gua sob a forma de chuva), decorrente da queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis, como o carv\u00e3o e o petr\u00f3leo, que poluem a atmosfera. A chuva \u00e1cida libera metais t\u00f3xicos que estavam no solo, causando s\u00e9rios problemas de sa\u00fade. (7) Precipita\u00e7\u00e3o pluviom\u00e9trica contendo \u00e1cidos decorrentes da combina\u00e7\u00e3o do vapor d’\u00e1gua com poluentes industriais, tais como os \u00f3xidos de enxofre (Sox) e Nitrog\u00eanio (Nox). Tais subst\u00e2ncias permanecem pouco tempo na atmosfera, j\u00e1 que se dissolvem prontamente na \u00e1gua, para se precipitarem, no caso do SO2, como \u00e1cido sulf\u00farico dilu\u00eddo. \u00c9 um fen\u00f4meno que atravessa fronteiras, e assim torna-se um problema internacional.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo da \u00e1gua ou Ciclo hidrol\u00f3gico das \u00e1guas.<\/strong> (1) Ciclo que faz circular toda a \u00e1gua do mundo e que funciona gra\u00e7as ao Sol que, com seu calor, provoca a evapora\u00e7\u00e3o de \u00e1gua dos oceanos, lago, rios, etc. Quando o vapor se resfria e se condensa, surgem as nuvens, que s\u00e3o carregadas pelo vento. Depois que as nuvens saturam, a \u00e1gua cai na forma de chuva ou neve. (2) O processo da circula\u00e7\u00e3o das \u00e1guas da Terra, que inclui os fen\u00f4menos de evapora\u00e7\u00e3o, precipita\u00e7\u00e3o, transporte, escoamento superficial, infiltra\u00e7\u00e3o, reten\u00e7\u00e3o e percola\u00e7\u00e3o. Sucess\u00e3o de fases percorridas pela \u00e1gua ao passar da atmosfera \u00e0 terra, e vice-versa: evapora\u00e7\u00e3o do solo, do mar e das \u00e1guas continentais; condensa\u00e7\u00e3o para formar nuvens; precipita\u00e7\u00e3o, acumula\u00e7\u00e3o no solo ou nas massas de \u00e1gua; escoamento direto ou retardado para o mar e a evapora\u00e7\u00e3o (DNAEE, 1976). (3) Processos de circula\u00e7\u00e3o das \u00e1guas que inclui os fen\u00f4menos de evapora\u00e7\u00e3o, precipita\u00e7\u00e3o, transporte, escoamento superficial, infiltra\u00e7\u00e3o, reten\u00e7\u00e3o e percola\u00e7\u00e3o. (4)  Processo natural, dirigido pelo SOl, de evapotranspira\u00e7\u00e3o, condensa\u00e7\u00e3o, precipita\u00e7\u00e3o e escoamento, que controla o movimento da \u00e1gua entre a atmosfera, os oceanos e os ambientes aqu\u00e1ticos e terrestres.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo da decomposi\u00e7\u00e3o.<\/strong> Tudo o que morre constitui a dieta de um grupo de organismos denominados decompositores, como os fungos e bact\u00e9rias. Ao se alimentar, eles dividem o material morto em peda\u00e7os cada vez menores, at\u00e9 que todas as subst\u00e2ncias qu\u00edmicas sejam liberadas no ar, solo e \u00e1gua para aproveitamento posterior.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo do carbono.<\/strong> O carbono \u00e9 encontrado nos corpos de todos os seres vivos, nos oceanos, no ar e no solo. No ar, combinado com o oxig\u00eanio, forma o di\u00f3xido de carbono (CO\u00b2). As plantas retiram o carbono do ar, transformando-o em carboidratos, uma fonte de energia para os animais. No solo, nos ossos e nas carca\u00e7as dos animais, o carbono \u00e9 encontrado como carbonato de c\u00e1lcio. O carbono volta \u00e0 atmosfera por meio da decomposi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo de corte.<\/strong> Intervalo planejado entre dois cortes de regenera\u00e7\u00e3o no mesmo povoamento.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo do nitrog\u00eanio.<\/strong> O nitrog\u00eanio constitui 78% da atmosfera da terra, mas s\u00f3 pode ser aproveitado como fonte de energia para os seres vivos depois de transformado em nitrato pela a\u00e7\u00e3o de bact\u00e9rias. Os nitratos, sol\u00faveis em \u00e1gua, s\u00e3o captados pelas ra\u00edzes das plantas, que por sua vez o repassam aos animais. Outras bact\u00e9rias transformam parte do nitrato que n\u00e3o \u00e9 consumido pelas plantas novamente em g\u00e1s nitrog\u00eanio, completando o ciclo.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo eust\u00e1tico<\/strong>. Intervalo de tempo durante o qual ocorreu uma subida e um abaixamento do n\u00edvel marinho em escala mundial.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo hidrol\u00f3gico.<\/strong> Mecanismo de transfer\u00eancia cont\u00ednua da \u00e1gua existente na Terra, dos oceanos e dos pr\u00f3prios continentes para a atmosfera em forma de vapor e, em seguida, precipitando sobre os continentes como chuva ou neve e finalmente retornando aos oceanos atrav\u00e9s dos rios. Este ciclo envolve v\u00e1rios reservat\u00f3rios naturais, entre os quais as part\u00edculas aquosas se movem com o passar do tempo. Destes, o maior reservat\u00f3rio s\u00e3o os oceanos que cont\u00e9m 97% de todas as \u00e1guas mete\u00f3ricas, sendo seguidas pelas geleiras com 2,25%. As \u00e1guas subterr\u00e2neas representam uma parcela relativamente pequena (0,75%), por\u00e9m ainda bem maiores do que os rios e lagos, que representam apenas 0,01%.<\/p>\n\n\n\n

Ciclo lagunar.<\/strong> Seq\u00fc\u00eancia de eventos e os intervalos de tempo envolvidos no assoreamento de uma laguna por sedimentos, eventualmente seguidos por uma fase erosiva por a\u00e7\u00e3o de ondas e subseq\u00fcente preenchimento.<\/p>\n\n\n\n

Ciclos naturais.<\/strong> Ciclos de nutrientes e minerais resultantes de intera\u00e7\u00f5es entre os solos, \u00e1gua, plantas e animais em um determinado ambiente, os quais afetam a produtividade ecol\u00f3gica de dado local.<\/p>\n\n\n\n

Ci\u00eancia florestal.<\/strong> Ci\u00eancia que, para ser bem compreendida, precisa ser profundamente estudada nos seus cinco ramos principais, que s\u00e3o: Silvicultura, Prote\u00e7\u00e3o, Pol\u00edtica Florestal, Utiliza\u00e7\u00e3o e Manejo. Este \u00faltimo item pode ser subdividido em Mensura\u00e7\u00e3o, Ordenamento, Finan\u00e7a, Administrativa.<\/p>\n\n\n\n

Cimenta\u00e7\u00e3o.<\/strong> Processo qu\u00edmico de precipita\u00e7\u00e3o de v\u00e1rios tipos de subst\u00e2ncias naturais nos interst\u00edcios entre os gr\u00e3os de minerais ou rochas dos sedimentos, durante o processo de litifica\u00e7\u00e3o. Alguns dos materiais cimentantes mais comuns s\u00e3o: calcita, dolomita, s\u00edlica, siderita e \u00f3xidos e hidr\u00f3xidos de ferro.<\/p>\n\n\n\n

Cintur\u00e3o verde.<\/strong> (1) Faixa de terra, usualmente de alguns quil\u00f4metros, no entorno de \u00e1reas urbanas, preservada substancialmente como espa\u00e7o aberto. Seu objetivo \u00e9 prevenir expans\u00e3o excessiva das cidades e processos de conurba\u00e7\u00e3o, trazendo ar fresco e espa\u00e7o rural n\u00e3o degradado para o mais perto poss\u00edvel dos moradores das cidades. (2) \u00c1rea de extens\u00e3o, nos arredores de zonas urbanas, preservada essencialmente como espa\u00e7o aberto, cuja finalidade \u00e9 evitar o crescimento desordenado e excessivo das cidades.<\/p>\n\n\n\n

Ci\u00f3fitas.<\/strong> Plantas de lugares sombrios.<\/p>\n\n\n\n

Circuito prim\u00e1rio.<\/strong> Parte fechada do sistema de refrigera\u00e7\u00e3o em reatores at\u00f4micos, recolhe o calor que se origina no reator e o conduz ao circuito secund\u00e1rio, onde \u00e9 transformado em energia.<\/p>\n\n\n\n

Cites (Convention on International Trade in Endangered Species).<\/strong> (1) Conven\u00e7\u00e3o Internacional sobre Com\u00e9rcio de Esp\u00e9cies Amea\u00e7adas de Extin\u00e7\u00e3o. Tratado assinado por cerca de 80 pa\u00edses, desde 1973, proibindo o com\u00e9rcio internacional das 600 esp\u00e9cies mais raras de plantas e animais, e exigindo uma licen\u00e7a do pa\u00eds de origem para a exporta\u00e7\u00e3o de 200 outras esp\u00e9cies. (2) Conven\u00e7\u00e3o sobre o Com\u00e9rcio Internacional das Esp\u00e9cies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extin\u00e7\u00e3o, firmada em mar\u00e7o de 1973 e aprovada em novembro de 1975.<\/p>\n\n\n\n

Citogen\u00e9tica.<\/strong> Estudo dos fatos citol\u00f3gicos da gen\u00e9tica. Fornece as bases para as varia\u00e7\u00f5es e \u00e9 essencial para determinar a constitui\u00e7\u00e3o cromoss\u00f4mica e a natureza da varia\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica nas \u00e1rvores.<\/p>\n\n\n\n

Citologia.<\/strong> (1) Parte da biologia que estuda estrutura, fun\u00e7\u00f5es e evolu\u00e7\u00e3o das c\u00e9lulas. (2) Estudo das c\u00e9lulas, isto \u00e9, sua estrutura, fun\u00e7\u00e3o, desenvolvimento e reprodu\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao crescimento, diferencia\u00e7\u00e3o e hereditariedade.<\/p>\n\n\n\n

Clade<\/strong>. Grupo monofil\u00e9tico de taxa que abrange um ancestral comum e seus descendentes.<\/p>\n\n\n\n

Clad\u00edstica.<\/strong> Classifica\u00e7\u00e3o taxon\u00f4mica baseada em rela\u00e7\u00f5es evolutivas entre os taxa (esp\u00e9cies). A clad\u00edstica pode apresentar resultados e conclus\u00f5es diferentes dos da taxonomia cl\u00e1ssica, a qual enfatiza o relacionamento gen\u00e9tico entre as esp\u00e9cies.<\/p>\n\n\n\n

Clarifica\u00e7\u00e3o.<\/strong> Qualquer processo ou combina\u00e7\u00e3o de processos que reduza a concentra\u00e7\u00e3o de materiais suspensos na \u00e1gua (ABNT, 1973).<\/p>\n\n\n\n

Classe.<\/strong> (1) Categoria taxon\u00f4mica entre ordem e divis\u00e3o. (2) Nome dado a um grupo de ordens, na classifica\u00e7\u00e3o dos seres vivos. Por exemplo: todas as ordens de animais mam\u00edferos – carn\u00edvoros, cet\u00e1ceos, roedores, etc. – pertencem \u00e0 classe Mammalia.<\/p>\n\n\n\n

Classe da \u00e1gua<\/strong>. (1) Categoria de um corpo de \u00e1gua que especifica o seu uso preponderante em fun\u00e7\u00e3o de caracter\u00edsticas definidas por padr\u00f5es de qualidade das \u00e1guas. No Brasil, a classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 feita de acordo com a Resolu\u00e7\u00e3o n\u00ba 20\/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). (2) Classifica\u00e7\u00e3o de rios e outros corpos de \u00e1gua doce conforme padr\u00f5es de qualidade estabelecidos pela Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00b0 20 de 18 de junho de 1986; s\u00e3o cinco as classes de rio: um rio de Classe 1 possui \u00f3tima qualidade de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Classe de \u00e1rvores.<\/strong> Designa\u00e7\u00e3o de todas as \u00e1rvores de uma floresta com caracter\u00edsticas espec\u00edficas comuns, como por exemplo: domin\u00e2ncia, di\u00e2metro, qualidade, idade, tamanho e forma.<\/p>\n\n\n\n

Classe de manejo<\/strong>. Unidade de planejamento. Parte da floresta que \u00e9 manejada visando ao rendimento sustentado do mesmo tipo de produto final. Dentro de uma classe de manejo \u00e9 aplicada em todos os povoamentos uma rota\u00e7\u00e3o aproximadamente igual.<\/p>\n\n\n\n

Classe de res\u00edduos.<\/strong> Classifica\u00e7\u00e3o dos res\u00edduos segundo sua origem ou periculosidade.<\/p>\n\n\n\n

Classifica\u00e7\u00e3o das terras.<\/strong> Classifica\u00e7\u00e3o de conjuntos espec\u00edficos de terra de acordo com suas caracter\u00edsticas  ou com a capacidade de uso.<\/p>\n\n\n\n

Classifica\u00e7\u00e3o dos solos<\/strong>. Classifica\u00e7\u00e3o dos solos com base nas caracter\u00edsticas petrogr\u00e1ficas, mec\u00e2nicas, qu\u00edmicas e, mais comum ultimamente, em grandes grupos, diferenciados em bases clim\u00e1ticas ou climato-gen\u00e9ticas, por ser mais l\u00f3<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Gloss\u00e1rio ambiental com a letra C. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1432],"tags":[185,150],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/992"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=992"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/992\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5660,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/992\/revisions\/5660"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=992"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=992"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=992"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}