{"id":991,"date":"2009-01-16T10:51:27","date_gmt":"2009-01-16T10:51:27","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:45","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:45","slug":"glossario_ambiental_-_b","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_b.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – B"},"content":{"rendered":"\n
Visando manter a melhor presta\u00e7\u00e3o de servi\u00e7o ao nosso usu\u00e1rio, disponibilizamos aqui, toda a terminologia t\u00e9cnica ambiental utilizada pelo setor.<\/p>\n\n\n\n
Bacia.<\/strong> (1) \u00c1rea extensa e deprimida para onde correm os rios que drenam as \u00e1reas adjacentes. (2) \u00c1rea deprimida de formas circulares ou el\u00edpticas, em que as camadas sedimentares apresentam mergulhos essencialmente centr\u00edpetos. (3) Depress\u00e3o de forma variada ou conjunto de terras pouco inclinadas, podendo ser ocupada ou n\u00e3o por rios e lagos. Esta forma de relevo se op\u00f5e aos maci\u00e7os, cadeias de montanhas, planaltos e outras (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Bacia amaz\u00f4nica.<\/strong> \u00c1rea abrangida pelos Estados do Acre, Par\u00e1, Amazonas, Roraima, Rond\u00f4nia e Mato Grosso, al\u00e9m das regi\u00f5es situadas ao Norte do paralelo de 13\u00b0S, nos Estados de Tocantins e Goi\u00e1s, e a Oeste do meridiano de 44\u00b0W, no Estado do Maranh\u00e3o (Decreto 1.282\/94).<\/p>\n\n\n\n Bacia barrada<\/strong>. Mesmo que bacia com soleira.<\/p>\n\n\n\n Bacia com soleira.<\/strong> Bacia submarina de deposi\u00e7\u00e3o separada do corpo principal por uma crista submersa estreita. A \u00e1gua mais profunda da bacia costuma ser mais ou menos estagnada e apresenta, portanto, caracter\u00edsticas redutoras. Sin\u00f4nimo: bacia barrada (v.).<\/p>\n\n\n\n Bacia discordante.<\/strong> \u00c1rea deprimida rasa em uma regi\u00e3o de arco insular que corta outras dire\u00e7\u00f5es de estruturas.<\/p>\n\n\n\n Bacia evapor\u00edtica<\/strong>. Local de sedimenta\u00e7\u00e3o evapor\u00edtica, caracterizada por bacia restrita em clima quente e seco, que recebe influxo de \u00e1gua salgada. Intensa concentra\u00e7\u00e3o salina por evapora\u00e7\u00e3o, pode resultar na precipita\u00e7\u00e3o por dolomita, calcita, gipsita, halita e sais de K, Mg e Br.<\/p>\n\n\n\n Bacia faminta<\/strong>. Bacia sedimentar que recebe suprimento sedimentar menor do que a capacidade de recep\u00e7\u00e3o. Isso resulta, freq\u00fcentemente, da taxa de subsid\u00eancia da bacia muito grande em rela\u00e7\u00e3o ao levantamento da \u00e1rea fonte.<\/p>\n\n\n\n Bacia hidrogr\u00e1fica<\/strong>. (1) \u00c1rea limitada por divisores de \u00e1gua, dentro da qual s\u00e3o drenados os recursos h\u00eddricos, atrav\u00e9s de um curso de \u00e1gua, como um rio e seus afluentes. A \u00e1rea f\u00edsica, assim delimitada, constitui-se em importante unidade de planejamento e de execu\u00e7\u00e3o de atividades s\u00f3cio-econ\u00f4micas, ambientais, culturais e educativas. (2) Toda a \u00e1rea drenada pelas \u00e1guas de um rio principal e de seus afluentes. (3) \u00c1rea total de drenagem que alimenta uma determinada rede hidrogr\u00e1fica; espa\u00e7o geogr\u00e1fico de sustenta\u00e7\u00e3o dos fluxos d\u00b4\u00e1gua de um sistema fluvial hierarquizado. (4) Toda a \u00e1rea de terra drenada por um determinado curso d\u00b4\u00e1gua e seus tribut\u00e1rios, limitada perifericamente pelos chamados divisores de \u00e1guas. (5) \u00c1rea na qual um aq\u00fc\u00edfero ou um sistema fluvial recolhe sua \u00e1gua. (6) Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes, onde normalmente a \u00e1gua se escoa dos pontos mais altos para os mais baixos.<\/p>\n\n\n\n Bacia marginal.<\/strong> Bacia do tipo mar epicontinental, adjacente a um continente, com o fundo constitu\u00eddo de massa continental submersa. No Brasil, esse tipo de bacia \u00e9 tamb\u00e9m chamado de bacia costeira e distribui-se desde a foz do Amazonas at\u00e9 a costa do Rio Grande do Sul. Atualmente, as atividades explorat\u00f3rias de petr\u00f3leo nessas bacias \u00e9 muito intensa, particularmente na Bacia de Campos (RJ).<\/p>\n\n\n\n Bacia nuclear.<\/strong> \u00c1rea negativa de pequena profundidade, em rela\u00e7\u00e3o ao arco insular, concordante com as tend\u00eancias estruturais dos elementos positivos associados. Corresponde a uma esp\u00e9cie de bacia sedimentar f\u00f3ssil, em que a fase de forte subsid\u00eancia n\u00e3o \u00e9 seguida por intensos dobramentos.<\/p>\n\n\n\n Bacia oce\u00e2nica.<\/strong> (1) Cada uma das depress\u00f5es gigantescas da superf\u00edcie terrestre ocupada pelos oceanos e cuja exist\u00eancia \u00e9 considerada geologicamente bastante antiga. (2) Por\u00e7\u00e3o deprimida de forma mais ou menos circular, situada entre as cadeias submarinas, apresentando espessuras vari\u00e1veis de sedimentos acumulados. H\u00e1 14, 19 e 12 bacias oce\u00e2nicas deste tipo, distribu\u00eddas pelos oceanos Pac\u00edfico, Atl\u00e2ntico e \u00cdndico, respectivamente.<\/p>\n\n\n\n Bacia sedimentar.<\/strong> (1) \u00c1rea geologicamente deprimida, contendo grande espessura de sedimentos no seu interior e podendo chegar a v\u00e1rios milhares de metros e pequena espessura (dezenas a centenas de metros) nas por\u00e7\u00f5es marginais. Exemplo: bacia do Paran\u00e1 (mais de 1.500.00 km\u00b2 de \u00e1rea e 5.000 a 6.000 m nas por\u00e7\u00f5es mais espessas). (2) Depress\u00e3o enchida com detritos carregados das \u00e1guas circunjacentes. As bacias sedimentares podem ser consideradas como plan\u00edcies aluviais que se desenvolvem, ocasionalmente, no interior do continente (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n Bact\u00e9rias do solo.<\/strong> Bact\u00e9rias existentes principalmente em solos moles, f\u00e9rteis, que vivem livres ou em simbiose com as plantas. Algumas esp\u00e9cies realizam importantes trocas metab\u00f3licas no solo (fixam o nitrog\u00eanio atmosf\u00e9rico), outras s\u00e3o capazes de degradar quase todo tipo de material org\u00e2nico, liberando, para o ar, \u00e1gua e solo todas as subst\u00e2ncias qu\u00edmicas nele existentes e que ser\u00e3o aproveitadas mais tarde por outros seres vivos.<\/p>\n\n\n\n Bact\u00e9ria.<\/strong> (1) Organismos unicelulares que podem se multiplicar em ambientes org\u00e2nicos n\u00e3o vivos, sem precisar de oxig\u00eanio (bact\u00e9rias anaer\u00f3bias). Servem como base de v\u00e1rias cadeias alimentares. Podem ser patog\u00eanicas ou ben\u00e9ficas. (2) Organismos vegetais microsc\u00f3picos, geralmente sem clorofila, essencialmente unicelulares e universalmente distribu\u00eddos (ABNT, 1973).<\/p>\n\n\n\n Baga.<\/strong> Fruto simples carnoso que apresenta paredes moles e um ou mais carpelos e sementes. Por exemplo, abacaxi e banana.<\/p>\n\n\n\n Ba\u00eda.<\/strong> Trecho c\u00f4ncavo do litoral marinho ou lacustre, delimitado entre dois cabos ou promont\u00f3rios, menor do que um golfo e maior do que uma enseada.<\/p>\n\n\n\n Baixada<\/strong>. Depress\u00e3o do terreno ou plan\u00edcie entre montanhas e o mar. \u00c1rea deprimida em rela\u00e7\u00e3o aos terrenos cont\u00edguos. Geralmente se designam assim as zonas pr\u00f3ximas ao mar; algumas vezes usa-se o termo como sin\u00f4nimo de plan\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n Baixa\u2013mar.<\/strong> (1) Eleva\u00e7\u00e3o m\u00ednima alcan\u00e7ada por cada mar\u00e9 vazante. (2) Valor m\u00e9dio de todas as baixas mar\u00e9s verificados durante um consider\u00e1vel intervalo de tempo.<\/p>\n\n\n\n Baixo plat\u00f4.<\/strong> Baixo planalto.<\/p>\n\n\n\n Balan\u00e7a comercial.<\/strong> Rela\u00e7\u00e3o entre as exporta\u00e7\u00f5es e as importa\u00e7\u00f5es de um pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n Balan\u00e7o fisiol\u00f3gico.<\/strong> Solu\u00e7\u00f5es do solo que, al\u00e9m de suprir a \u00e1rvore de elementos nutritivos essenciais, mant\u00eam certa propor\u00e7\u00e3o. Alguns elementos nutritivos, como magn\u00e9sio e o pot\u00e1ssio, s\u00e3o encontrados em solu\u00e7\u00f5es bastante fracas, pois caso contr\u00e1rio seriam t\u00f3xicos. Al\u00e9m disso, devem ser encontrados em mistura com outros sais, principalmente c\u00e1lcio.<\/p>\n\n\n\n Balan\u00e7o h\u00eddrico.<\/strong> M\u00e9todo criado em 1955, e aperfei\u00e7oado em 1957 por Thorntwaite & Mather, fundamentado na constata\u00e7\u00e3o emp\u00edrica do ciclo hidrol\u00f3gico que, em s\u00edntese, pode ser explicado da seguinte maneira: a precipita\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica \u00e9 a fonte original da \u00e1gua que penetra e escoa sobre a superf\u00edcie terrestre. Parte dessa \u00e1gua \u00e9 utilizada pelas plantas, outra escoa para o len\u00e7ol fre\u00e1tico para, em seguida, evaporar-se ou ser em parte reabsorvida pelo sistema do solo e das plantas. O mais simples dos m\u00e9todos consiste em comprar a quantidade de \u00e1gua recebida pelo ambiente atrav\u00e9s das chuvas com a quantidade perdida pela evapotranspira\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Balneabilidade.<\/strong> \u00c9 a medida das condi\u00e7\u00f5es sanit\u00e1rias das \u00e1guas destinadas \u00e0 recrea\u00e7\u00e3o de contato prim\u00e1rio. A balneabilidade \u00e9 feita conforme a Resolu\u00e7\u00e3o do CONAMA 274 de 29 de novembro de 2000, ap\u00f3s 5 semana de coleta e an\u00e1lises microbiol\u00f3gicas para Coliformes fecais, Escherichia coli e\/ou Enterococos, nos dias e locais de maior influ\u00eancia do p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n Balonismo (Hot – Air Ballooning).<\/strong> Viagens de uma hora ou mais, em bal\u00f5es, para observar belezas c\u00eanicas da regi\u00e3o, confiando nos efeitos do ar quente e de correntes de vento.<\/p>\n\n\n\n Banco de areia (barra, coroa).<\/strong> (1) Dep\u00f3sitos alongados de areias, conchas, lamas etc., freq\u00fcentemente encontrados em mares e lagos. (2) Eleva\u00e7\u00e3o do fundo submarino rodeada por \u00e1guas mais profundas (at\u00e9 cerca de 200 m), em geral segura \u00e0 navega\u00e7\u00e3o superficial, tipicamente encontrada sobre as plataformas continentais ou nas proximidades de uma ilha. (3) Deposi\u00e7\u00e3o de material sobre o fundo de um lago, de um rio, de sua foz, ou do mar, junto \u00e0 costa, em resultado do perfil do fundo, das correntes dominantes e da ocorr\u00eancia de sedimentos. (4) Banco de sedimentos (areia, cascalho) depositado no leito de um rio, constituindo obst\u00e1culos ao escoamento e \u00e0 navega\u00e7\u00e3o (DNAEE, 1976). (5) Acumula\u00e7\u00e3o de aluvi\u00f5es e seixos nas margens dos rios e na beira dos litorais onde predominam as areias (GUERRA, 1978). (6) Acumula\u00e7\u00e3o de detritos, seixos, aluvi\u00f5es nas margens dos rios e nos litorais onde predominam as areias (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003) .<\/p>\n\n\n\n Banco de dados<\/strong>. Registro, documenta\u00e7\u00e3o e armazenamento computadorizado de informa\u00e7\u00f5es relativas a acessos de uma cole\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Banco de genes.<\/strong> Base f\u00edsica onde o germoplasma \u00e9 conservado. Geralmente s\u00e3o centros ou institui\u00e7\u00f5es p\u00fablicas e privadas que conservam as cole\u00e7\u00f5es de germoplasma sob a forma de sementes, explantes ou plantas a campo. Informalmente, banco de genes e banco de germoplasma se equivalem em sentido.<\/p>\n\n\n\n Banco gen\u00e9tico<\/strong>. Tamb\u00e9m conhecido como banco de germoplasma, \u00e9 uma \u00e1rea reservada para multiplica\u00e7\u00e3o de plantas, a partir de uma reserva de sementes ou de mudas, ou um laborat\u00f3rio onde se conservam os genes de diferentes plantas.<\/p>\n\n\n\n Banco de germoplasma. <\/strong>Express\u00e3o gen\u00e9rica usada para designar uma \u00e1rea de preserva\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica com grande diversidade de esp\u00e9cies e densidade vegetal. Por extenso, qualquer \u00e1rea reservada para multiplica\u00e7\u00e3o de plantas a partir de um banco de sementes ou de mudas (hortos). Em sentido amplo, o mesmo que banco gen\u00e9tico.<\/p>\n\n\n\n Banhado.<\/strong> (1) Termo utilizado para as extens\u00f5es de terras inundadas pelos rios. Constituem terras boas para a agricultura, ao contr\u00e1rio dos p\u00e2ntanos (GUERRA, 1978). (2) Termo derivado do espanhol “ba\u00f1ado”, usado no sul do Brasil para as extens\u00f5es de terra inundadas pelos rios.<\/p>\n\n\n\n Bankia.<\/strong> G\u00eanero de organismos xil\u00f3fago marinho do grupo dos moluscos.<\/p>\n\n\n\n Barcana.<\/strong> Duna arenosa e\u00f3lica em forma de crescente, com o lado convexo dirigido para o vento. O perfil \u00e9 assim\u00e9trico, com o declive mais suave no lado convexo (barlavento) e o declive mais abrupto no lado c\u00f4ncavo (sotavento). \u00c9 uma duna t\u00edpica dos desertos interiores, sendo mais rara em regi\u00f5es costeiras.<\/p>\n\n\n\n Baritina.<\/strong> Mineral, sulfato de b\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n Barlamar.<\/strong> Sentido contr\u00e1rio ao transporte preferencial de sedimentos cl\u00e1sticos litor\u00e2neos, movimentados atrav\u00e9s de correntes longitudinais.<\/p>\n\n\n\n Barra.<\/strong> Bancos ou mont\u00edculos de areia, cascalhos ou outros sedimentos inconsolidados, total ou parcialmente submersos, acumulados por a\u00e7\u00e3o de correntes e\/ou ondas em curso fluvial ou em entradas de estu\u00e1rios. Em geral, n\u00e3o est\u00e3o unidas a ilhas ou continentes.<\/p>\n\n\n\n Barreira (Forma\u00e7\u00e3o).<\/strong> Nome atribu\u00eddo a uma unidade litoestratigr\u00e1fica de sedimenta\u00e7\u00e3o em ambiente continental, composta de argilas variegadas e lentes arenosas localmente conglomer\u00e1ticas, que se distribui desde o vale amaz\u00f4nico e atrav\u00e9s das costas norte, nordeste e leste do Brasil. Bigarella (1975) chamou-a de Grupo Barreiras, admitindo uma subdivis\u00e3o nas forma\u00e7\u00f5es Guararapes (inferior) e Riacho Morno (superior). Sua idade \u00e9 controvertida, e os \u00faltimos dados, baseados em paleomagnetismo, indicaram idade plioc\u00eanica (Suguio et al, 1986). As forma\u00e7\u00f5es S\u00e3o Paulo (SP), Ca\u00e7apava (SP), Alexandra (PR) e Graxim (RS) parecem ser correlacion\u00e1veis \u00e0 Forma\u00e7\u00e3o Barreiras.<\/p>\n\n\n\n Barreira de dispers\u00e3o.<\/strong> S\u00e3o consideradas barreiras de dispers\u00e3o – geogr\u00e1ficas: as mar\u00e9s; ed\u00e1ficas; a acidez, a fertilidade, a umidade, etc; clim\u00e1ticas: o clima deve oferecer condi\u00e7\u00f5es m\u00ednimas \u00e0 esp\u00e9cie; biol\u00f3icas: um consumidor pode ter seu crescimento ou dispers\u00e3o interrompidos pela aus\u00eancia do organismo que lhe serve de alimento.<\/p>\n\n\n\n Barreira ecol\u00f3gica.<\/strong> (1) Define os limites biogeogr\u00e1ficos de expans\u00e3o das esp\u00e9cies, tem-se aplicado, em estudos ambientais, para designar tanto os obst\u00e1culos naturais quanto o resultado de algumas a\u00e7\u00f5es humanas que tendem a isolar ou dividir um ou mais sistemas ambientais, impedindo assim as migra\u00e7\u00f5es, trocas e intera\u00e7\u00f5es. (por exemplo, a abertura de uma rodovia pode se constituir, ao atravessar uma floresta ou um p\u00e2ntano, em uma barreira ecol\u00f3gica. (2) S\u00e3o forma\u00e7\u00f5es que isolam uma esp\u00e9cie das outras (MARTINS, 1978). (3) O conceito de barreira ecol\u00f3gica, desenvolvido para definir os limites biogeogr\u00e1ficos de expans\u00e3o das esp\u00e9cies, tem-se aplicado, em estudos ambientais, para designar tanto os obst\u00e1culos naturais quanto o resultado de algumas a\u00e7\u00f5es humanas que tendem a isolar ou dividir um ou mais sistemas ambientais, impedindo assim as migra\u00e7\u00f5es, trocas e intera\u00e7\u00f5es. S\u00e3o forma\u00e7\u00f5es que isolam uma esp\u00e9cie das outras.<\/p>\n\n\n\n Barragem.<\/strong> Barreira dotada de uma s\u00e9rie de comportas ou outros mecanismos de controle, constru\u00edda transversalmente a um rio, para controlar o n\u00edvel das \u00e1guas para canais. Estrutura que evita a intrus\u00e3o de \u00e1gua salgada em um rio, sujeito \u00e0 influ\u00eancia das mar\u00e9s. Obra de terra para conter as \u00e1guas de um rio em determinado trecho ou para evitar as inunda\u00e7\u00f5es decorrentes de ondas de cheia ou de mar\u00e9s (DNAEE, 1976).<\/p>\n\n\n\n Barragem de acumula\u00e7\u00e3o.<\/strong> A que se destina a represar \u00e1gua para utiliza\u00e7\u00e3o no abastecimento de cidades, em irriga\u00e7\u00e3o ou em produ\u00e7\u00e3o de energia.<\/p>\n\n\n\n Barragem de deriva\u00e7\u00e3o.<\/strong> Barragem que se destina a desviar um curso de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n Barragem de regulariza\u00e7\u00e3o.<\/strong> Destina-se a evitar grandes varia\u00e7\u00f5es do n\u00edvel de um curso de \u00e1gua, para controle de inunda\u00e7\u00e3o ou para melhoria das condi\u00e7\u00f5es de navegabilidade.<\/p>\n\n\n\n Basalto.<\/strong> Rocha efusiva de cor escura, pesada, tendo como minerais essenciais o pirox\u00eanio aug\u00edtico, feldspato calcass\u00f3dicos, como a labradorita e a anortita. A decomposi\u00e7\u00e3o do basalto d\u00e1 aparecimento a uma argila de colora\u00e7\u00e3o vermelha, originando geralmente solos f\u00e9rteis, as terras roxas.<\/p>\n\n\n\n Base cartogr\u00e1fica.<\/strong> Conjunto de dados que representam os aspectos naturais e artificiais de um determinado espa\u00e7o geogr\u00e1fico sob a forma de mapas, cartas ou plantas.<\/p>\n\n\n\n Base de dados.<\/strong> Cole\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es sobre acessos, que inclui descritores e os estados dos descritores associados.<\/p>\n\n\n\n Base de dados geogr\u00e1ficos.<\/strong> Conjunto de dados espaciais e seus atributos, organizados de forma adequada para opera\u00e7\u00f5es de inser\u00e7\u00e3o, busca, edi\u00e7\u00e3o e an\u00e1lise espacial.<\/p>\n\n\n\n Base de morro, monte ou montanha.<\/strong> Plano horizontal definido por plan\u00edcie ou superf\u00edcie de len\u00e7ol d\u00b4\u00e1gua adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depress\u00e3o mais baixa ao seu redor (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 303\/2002, art. 2\u00b0, VI).<\/p>\n\n\n\n Base gen\u00e9tica. <\/strong>Total da varia\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica presente em uma popula\u00e7\u00e3o. Em princ\u00edpio, quanto maior for a amplitude da varia\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica maior ser\u00e1 a capacidade da popula\u00e7\u00e3o fazer frente a flutua\u00e7\u00f5es ambientais, em benef\u00edcio de sua perpetua\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Batial.<\/strong> (1) Pertencente ao ambiente bent\u00f4nico do talude continental, variando em profundidade entre 200 e 2.000 m. (2) Pertencente \u00e0s por\u00e7\u00f5es profundas dos oceanos; mar profundo.<\/p>\n\n\n\n Batimetria. <\/strong>Ato de medi\u00e7\u00e3o ou informa\u00e7\u00f5es derivadas das medidas de profundidade da \u00e1gua em oceanos, mares ou lagos.<\/p>\n\n\n\n Bat\u00f3lito<\/strong>. Intrus\u00e3o de material vulc\u00e2nico em fendas da crosta terrestre.<\/p>\n\n\n\n Bem-estar social.<\/strong> \u00c9 o bem comum, o bem da maioria, expresso sob todas as formas de satisfa\u00e7\u00e3o das necessidades coletivas. Nele se incluem as exig\u00eancias naturais e espirituais dos indiv\u00edduos coletivamente considerados: s\u00e3o as necessidades vitais da comunidade, dos grupos, das classes que comp\u00f5em a sociedade (MEIRELES, 1976).<\/p>\n\n\n\n Bento. <\/strong>(1) Conjunto de seres do bioma aqu\u00e1tico que vivem em rela\u00e7\u00e3o com o fundo submerso. (2) Que vivem no fundo de um corpo de \u00e1gua. Organismos aqu\u00e1ticos, fixados ao fundo, que permanecem nele, ou que vivem nos sedimentos do fundo. Fauna e flora de profundidade, encontrada no fundo de mares, rios e lagos, distinguindo-se dos que vivem no fundo dos oceanos (abissais) e tamb\u00e9m dos pl\u00e2nctons, que s\u00e3o superficiais e necessitam da luz. O benthos, conjunto desses seres, chegam a constituir verdadeiro ecossitema; fala-se de “comunidades bent\u00f4nicas”. Vivem dos restos de animais e vegetais encontrados nas \u00e1guas. Apresentam rica biodiversidade. <\/p>\n\n\n\n Bent\u00f4nico.<\/strong> (1) Relativo ao fundo do mar ou de qualquer corpo de \u00e1gua estacion\u00e1rio. (2) Pertencente aos bentos. Alguns dos muitos vegetais e animais bent\u00f4nicos marinhos: algas, foramin\u00edferos, corais, vermes. Sin\u00f4nimo: b\u00eantico.<\/p>\n\n\n\n Berma. <\/strong>(1) Terra\u00e7o originado pela interrup\u00e7\u00e3o de um ciclo erosivo, com rejuvenescimento de um rio em est\u00e1gio maturo, ocasionando a disseca\u00e7\u00e3o e o abandono de restos da antiga plan\u00edcie de inunda\u00e7\u00e3o. (2) Por\u00e7\u00e3o praticamente horizontal da praia ou p\u00f3s-praia formada pela sedimenta\u00e7\u00e3o por a\u00e7\u00e3o de ondas acima da linha de preamar m\u00e9dia. (3) Encosta de praia que fica entre a arrebenta\u00e7\u00e3o e a vista das dunas ou do cord\u00e3o litor\u00e2neo (FEEMA, 1985).<\/p>\n\n\n\n Betume.<\/strong> Material utilizado em pavimenta\u00e7\u00e3o de ruas e estradas.<\/p>\n\n\n\n BHC.<\/strong> Abrevia\u00e7\u00e3o do 1, 2, 3, 4, 5, 6 hexaclorociclohexano, um inseticida hidrocarboneto clorado, utilizado principalmente para controlar os insetos do algod\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Bianual.<\/strong> Planta que completa seu ciclo biol\u00f3gico em 24 meses, desde a germina\u00e7\u00e3o at\u00e9 a produ\u00e7\u00e3o de sementes (sentido restrito).<\/p>\n\n\n\n Biblioteca gen\u00f4mica<\/strong>. Cole\u00e7\u00e3o de clones moleculares que cont\u00e9m, pelo menos, uma c\u00f3pia de cada seq\u00fc\u00eancia de ADN no genoma.<\/p>\n\n\n\n Bifenilas Policloradas (PCBs, Ascarel). <\/strong>S\u00e3o subst\u00e2ncias org\u00e2nicas que consistem em uma mol\u00e9cula bifenila, com ou sem substituintes alquila ou arila, na qual mais de um \u00e1tomo de cloro \u00e9 substitu\u00eddo no n\u00facleo bifenila. Os produtos comerciais s\u00e3o misturas de compostos clorados em v\u00e1rios graus, de acordo com o uso pretendido, tamb\u00e9m podendo conter baixos teores de impurezas altamente t\u00f3xicas como clorobenzotioxinas e policlorodibenzofuranos. Os \u00f3leos que cont\u00e9m PCBs s\u00e3o conhecidos comercialmente como Ascarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kaneclor, Pyroclor, Inerteen, Pyranol, Pyralene e outros. S\u00e3o \u00f3leos que apresentam PCBs em sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, combinados com solventes org\u00e2nicos. Podem se apresentar como \u00f3leo ou s\u00f3lido branco cristalino, tendendo a sedimentar-se quando em mistura com \u00e1gua. A toxicidade em seres humanos ocorre a partir da ingest\u00e3o ou contato.<\/p>\n\n\n\n Bifurca\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Divis\u00e3o em dois ramos, mais ou menos divergentes. (2) A bifurca\u00e7\u00e3o ou \u00e1rvore dupla, geralmente, \u00e9 resultante de insuficiente crescimento em altura, na idade jovem, ou, no caso de troncos alongados, da perda da gema terminal. Neste caso h\u00e1 grandes preju\u00edzos na qualidade da madeira.<\/p>\n\n\n\n Bioacumula\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) O lan\u00e7amento de res\u00edduos ou dejetos, mesmo em pequenas quantidades, pode ser causa de uma lenta acumula\u00e7\u00e3o pelo canal dos produtores vegetais e dos consumidores ulteriores (herb\u00edvoros, carn\u00edvoros). Esta concentra\u00e7\u00e3o na cadeia alimentar pode constituir uma amea\u00e7a direta para os organismos vegetais e animais, assim como para os predadores, inclusive o homem. A bioacumula\u00e7\u00e3o \u00e9 a mais freq\u00fcente e pronunciada no meio aqu\u00e1tico. Sua import\u00e2ncia depende da taxa de metabolismo, ou de elimina\u00e7\u00e3o dos produtos, considerada em cada organismo aqu\u00e1tico. Os seguintes produtos s\u00e3o conhecidos como tendo tend\u00eancia a se acumular nos sistemas marinhos, compostos de c\u00e1dmio, merc\u00fario e chumbo, Aldrin, Deldrin, Endrin, DDT, difenilas polihalogenadas, hexacloro benzeno, BHC, heptacloro (LEMAIRE & LEMAIRE 1975). (2) Processo atrav\u00e9s do qual um determinado poluente se torna mais concentrado ao entrar na cadeia alimentar. (3) Processo pelo qual um elemento qu\u00edmico t\u00f3xico se torna mais concentrado ao entrar na cadeia alimentar. Ocorre freq\u00fcentemente com os metais pesados: como s\u00e3o poluentes n\u00e3o-metabolizados pelos seres vivos, os metais pesados s\u00e3o absorvidos, por exemplo, por larvas de peixe. Os predadores que se alimentam das larvas contaminadas acabam acumulando o poluente e contaminando, por sua vez, seus pr\u00f3prios predadores. E o mesmo ocorre em outros n\u00edveis da cadeia alimentar.<\/p>\n\n\n\n Biocenose.<\/strong> (1) Unidade ecol\u00f3gica natural das plantas e animais, isto \u00e9, associa\u00e7\u00e3o de organismos que vivem juntos em estado de depend\u00eancia m\u00fatua. (2) Em estratigrafia, corresponde a uma associa\u00e7\u00e3o de organismos que viveram no mesmo local em que foram soterrados e fossilizados, em contraposi\u00e7\u00e3o \u00e0 tanatocenose. (3) Associa\u00e7\u00e3o de organismos de esp\u00e9cies diferentes que habitam um bi\u00f3tipo comum. (4) Conjunto de organismos vivos que habitam de forma permanente ou mesmo intermitente um determinado ecossistema. (5) \u00c9 um conjunto de popula\u00e7\u00f5es, animais ou vegetais, ou de ambos, que vivem em determinado local. Constitui a parte de organismos vivos de um ecossistema (CARVALHO, 1981). (6) Conjunto de seres vivos, animais, plantas e microorganismos dentros de um mesmo ambiente (bi\u00f3topo), em equil\u00edbrio din\u00e2mico. O mesmo que comunidade biol\u00f3gica ou bi\u00f3tica. Biocenose. (7) \u00c9 um grupamento de seres vivos reunidos pela atra\u00e7\u00e3o n\u00e3o rec\u00edproca exercida sobre eles pelos diversos fatores do meio; este grupamento caracteriza-se por determinada composi\u00e7\u00e3o espec\u00edfica, pela exist\u00eancia de fen\u00f4menos de interdepend\u00eancia, e ocupa um espa\u00e7o chamado bi\u00f3topo. \u00c9 o mesmo que comunidade bi\u00f3tica e associa\u00e7\u00e3o. Conjunto equilibrado de animais e de plantas de uma comunidade (Glos\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Biocida.<\/strong> (1) Subst\u00e2ncias qu\u00edmicas, de origem natural ou sint\u00e9tica, utilizadas para controlar ou eliminar plantas ou organismos vivos considerados nocivos \u00e0 atividade humana ou \u00e0 sa\u00fade (ACIESP, 1980). (2) Elemento qu\u00edmico que envenena organismos vivos, podendo matar muitos tipos diferentes de organismos. Pode se acumular no ambiente, causando problemas agudos ou cr\u00f4nicos aos seres vivos. (3) Subst\u00e2ncia utilizada para matar organismos. (4) Subst\u00e2ncia t\u00f3xica de amplo espectro, utilizada para matar organismos considerados nocivos ao homem. Dos biocidas decorrem muitas varia\u00e7\u00f5es, conforme o uso a que se destinam.<\/p>\n\n\n\n Bioclima. <\/strong>(1) Rela\u00e7\u00e3o entre o clima e os organismos vivos. As condi\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas, principalmente a temperatura, a umidade e a insola\u00e7\u00e3o, s\u00e3o um dos fatores determinantes de distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica das plantas, o que levou \u00e0 cria\u00e7\u00e3o de uma classifica\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica da cobertura vegetal. Algumas esp\u00e9cies tamb\u00e9m est\u00e3o ligadas a zonas clim\u00e1ticas, embora as outras sejam adapt\u00e1veis a ampla variedade de climas. (2) \u00c1rea geogr\u00e1fica homog\u00eanea, caracterizada por um regime clim\u00e1tico dominante que provoca uma resposta estrutural da vegeta\u00e7\u00e3o (harmonia clima\/solo\/vegeta\u00e7\u00e3o) (DANSEREAU, 1978). (3) Rela\u00e7\u00e3o entre o clima e os organismos vivos.<\/p>\n\n\n\n Bioclim\u00e1tica.<\/strong> Ci\u00eancia que relaciona as caracter\u00edsticas de certo lugar, em que crescem determinadas plantas, com as de outro lugar com propriedades semelhantes, em que tais plantas podem ser introduzidas com um bom \u00eaxito.<\/p>\n\n\n\n Biodegrada\u00e7\u00e3o.<\/strong> Decomposi\u00e7\u00e3o por processos biol\u00f3gicos naturais. Subst\u00e2ncias biodegrad\u00e1veis s\u00e3o aquelas que podem ser decompostas por este tipo de processo.<\/p>\n\n\n\n Biodegrad\u00e1vel.<\/strong> (1) Subst\u00e2ncia que se decomp\u00f5e, perdendo suas propriedades qu\u00edmicas nocivas em contato com o meio ambiente. \u00c9 uma qualidade que se exige de determinados produtos (detergentes, sacos de papel, etc.). (2) Produtos suscept\u00edveis de se decompor por microorganismos (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975). (3) Um grande n\u00famero de subst\u00e2ncias dispersas no meio ambiente s\u00e3o inst\u00e1veis. Em muitos casos, os microorganismos, bact\u00e9rias – ed\u00e1ficos ou aqu\u00e1ticos desempenham um papel ativo nessa decomposi\u00e7\u00e3o; diz-se ent\u00e3o que a subst\u00e2ncia \u00e9 biodegrad\u00e1vel (CHARBONNEAU, 1979). (4) Tudo que pode ser decomposto por microorganismos (5) Que se decomp\u00f5e em subst\u00e2ncias naturais pela a\u00e7\u00e3o de microrganismos, perdendo suas propriedades originais em contato com o ambiente; d\u00e1-se o nome de persistente \u00e0 subst\u00e2ncia de dif\u00edcil degrada\u00e7\u00e3o. (6) Subst\u00e2ncia que se decomp\u00f5e pela a\u00e7\u00e3o de seres vivos.<\/p>\n\n\n\n Biodeteriora\u00e7\u00e3o.<\/strong> Altera\u00e7\u00e3o de uma ou mais propriedades de um material, como resultado da a\u00e7\u00e3o de organismos vivos.<\/p>\n\n\n\n Biodeteriorador.<\/strong> Organismo vivo que atua em materiais, alterando uma ou mais de suas propriedades.<\/p>\n\n\n\n Biodiesel.<\/strong> Combust\u00edvel para motores a combust\u00e3o interna com igni\u00e7\u00e3o por compress\u00e3o, renov\u00e1vel e biodegrad\u00e1vel, derivado de \u00f3leos vegetais ou de gorduras animais, que possa substituir parcial ou totalmente o \u00f3leo diesel de origem f\u00f3ssil (MP 214 de 13\/09\/04).<\/p>\n\n\n\n Biodigestor.<\/strong> Determina\u00e7\u00e3o da efici\u00eancia relativa de uma subst\u00e2ncia (vitaminas, metais, horm\u00f4nios), pela compara\u00e7\u00e3o de seus efeitos em organismos vivos com um padr\u00e3o de comportamento. Emprego de organismos vivos para determinar o efeito biol\u00f3gico de certas subst\u00e2ncias, fatores ou condi\u00e7\u00f5es (The World Bank, 1978).<\/p>\n\n\n\n Biodiversidade.<\/strong> (1) Referente \u00e0 variedade de vida existente no planeta, seja terra ou \u00e1gua. (2) Variedade de esp\u00e9cies de um ecossistema. (3) \u00c9 o conjunto de todas as esp\u00e9cies de plantas e animais e de seus ambientes naturais, existentes em uma determinada \u00e1rea. (4) Termo que se refere \u00e0 variedade de gen\u00f3tipos, esp\u00e9cies, popula\u00e7\u00f5es, comunidades, ecossistemas e processos ecol\u00f3gicos existentes em uma determinada regi\u00e3o. Pode ser medida em diferentes n\u00edveis: genes, esp\u00e9cies, n\u00edveis taxon\u00f4micos mais altos, comunidades e processos biol\u00f3gicos, ecossistemas, biomas, e em diferentes escalas temporais e espaciais (ARRUDA et allii, 2001). (5) Diversidade biol\u00f3gica; o total de genes, de comunidades e ecossistemas e processos de uma regi\u00e3o, abrange todas as esp\u00e9cies de plantas, animais e microorganismos, bem como os sistemas a que pertencem, e pode ser considerada em quatro n\u00edveis: diversidade gen\u00e9tica, diversidade de esp\u00e9cies, diversidade de ecossistemas e diversidade de comunidades e processos. A diversidade de gen\u00e9tica refere-se \u00e0 varia\u00e7\u00e3o dos genes dentro das esp\u00e9cies, cobrindo diferentes popula\u00e7\u00f5es da mesma esp\u00e9cie e a varia\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica dentro de uma popula\u00e7\u00e3o. A diversidade de esp\u00e9cies refere-se \u00e0 variedade existente dentro de uma regi\u00e3o. A diversidade de ecossistemas refere-se aos diferentes ecossistemas que comp\u00f5em uma regi\u00e3o determinada. A diversidade de comunidades e de processos refere-se aos elementos que comp\u00f5em cada um dos ecossistemas de uma determinada regi\u00e3o. (6) A biodiversidade \u00e9 o centro atual da discuss\u00e3o entre pa\u00edses possuidores de reservas significativas de diversidade biol\u00f3gica, que defendem o princ\u00edpio da soberania sobre tais recursos, e os detentores de tecnologias para reprodu\u00e7\u00e3o e uso destes recursos, que consideram a biodiversidade como patrim\u00f4nio da humanidade, ou seja, de livre acesso. (7) Representa a diversidade de comunidades vegetais e animais que se interrelacionam e convivem num espa\u00e7o comum que pode ser um ecossistema ou um bioma (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003). (8) Express\u00e3o que define a diversidade da vida na Terra, fator primordial para a preserva\u00e7\u00e3o do equil\u00edbrio na natureza (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003). (9) Trata-se do conjunto de esp\u00e9cies e ecossistemas de uma determinada regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Bioensaio.<\/strong> Determina\u00e7\u00e3o da efici\u00eancia relativa de uma subst\u00e2ncia (vitaminas, metais, horm\u00f4nios), pela compara\u00e7\u00e3o de seus efeitos em organismos vivos com um padr\u00e3o de comportamento. Emprego de organismos vivos para determinar o efeito biol\u00f3gico de certas subst\u00e2ncias, fatores ou condi\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Bioengenharia.<\/strong> M\u00e9todo que emprega processos qu\u00edmicos ou gen\u00e9ticos na produ\u00e7\u00e3o de drogas ou alimentos.<\/p>\n\n\n\n Biof\u00e1cies.<\/strong> Exprime a varia\u00e7\u00e3o do aspecto biol\u00f3gico de um sedimento, cujo uso pode ou n\u00e3o ser restrito a uma unidade litoestratigr\u00e1fica.<\/p>\n\n\n\n Biofertilizante.<\/strong> Produto que contenha princ\u00edpio ativo apto a melhorar, direta ou indiretamente, o desenvolvimento das plantas (Lei 6.894\/80).<\/p>\n\n\n\n Biofiltro<\/strong>. Filtro provido de microorganismos aer\u00f3bios (que precisam de oxig\u00eanio para viver), a fim de eliminar o odor de gases e de misturas que exalam mau cheiro.<\/p>\n\n\n\n Biog\u00e1s<\/strong>. (1) G\u00e1s resultante da decomposi\u00e7\u00e3o anaer\u00f3bica de biomassa (res\u00edduos agr\u00edcolas, florestais, lixo), que pode ser usado como combust\u00edvel devido ao seu alto teor de metano. (2) G\u00e1s produzido pela fermenta\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria org\u00e2nica, em geral constitu\u00eddo predominantemente pelo metano, que pode ser usado como combust\u00edvel. (3) Mistura de gases cuja composi\u00e7\u00e3o \u00e9 vari\u00e1vel e expressa em fun\u00e7\u00e3o dos componentes que aparecem em maior propor\u00e7\u00e3o. Sua obten\u00e7\u00e3o pode variar de diversos tipos de materiais, como res\u00edduos de materiais agr\u00edcolas, lixo e esgoto.<\/p>\n\n\n\n Biog\u00eanese.<\/strong> (1) Teoria que admite que os seres vivos somente se originam pela reprodu\u00e7\u00e3o de outros seres vivos. (2) Processo resultante da a\u00e7\u00e3o de organismos vivos.<\/p>\n\n\n\n Biog\u00eanico<\/strong>. Relacionado a um dep\u00f3sito resultante da atividade fisiol\u00f3gica de organismos. A rocha assim originada \u00e9 designada de biolitito.<\/p>\n\n\n\n Biogeografia.<\/strong> (1) Ramo da Biologia que trata da distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica dos organismos vivos animais e vegetais. (2) Parte da biologia que se ocupa do estudo da distribui\u00e7\u00e3o dos animais (zoogeografia) e dos vegetais (fitogeografia) pelas diversas regi\u00f5es da terra. (3) Estudo multidisciplinar, centrado numa perspectiva ecol\u00f3gica, que analisa a distribui\u00e7\u00e3o atual e passada de plantas e animais.<\/p>\n\n\n\n Bioindicadores.<\/strong> S\u00e3o esp\u00e9cies animais ou vegetais que indicam precocemente a exist\u00eancia de modifica\u00e7\u00f5es bi\u00f3ticas (org\u00e2nicas) e abi\u00f3ticas (f\u00edsico\/qu\u00edmicas) de um ambiente. S\u00e3o organismos que ajudam a detectar diversos tipos de modifica\u00e7\u00f5es ambientais antes que se agravem e ainda a determinar qual o tipo de polui\u00e7\u00e3o que pode afetar um ecossistema.<\/p>\n\n\n\n Bioind\u00fastria.<\/strong> Ind\u00fastria que tem como objetivo a produ\u00e7\u00e3o de organismos vivos (como enzimas).<\/p>\n\n\n\n Biologia.<\/strong> (1) Ci\u00eancia que estuda os seres vivos e suas rela\u00e7\u00f5es, a fim de conhecer as leis peculiares \u00e0 mat\u00e9ria viva. (2) Estudo dos organismos vivos e dos processos de vida, incluindo origem, classifica\u00e7\u00e3o, estrutura, atividades e distribui\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n Biologia diferencial.<\/strong> Biotipologia. <\/p>\n\n\n\n Biologia espacial. <\/strong>Estudo da vida como ela possa apresentar-se no espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n Bioma.<\/strong> (1) Comunidade principal de plantas e animais associada a uma zona de vida ou regi\u00e3o com condi\u00e7\u00f5es ambientais, principalmente clim\u00e1ticas, est\u00e1veis. Exemplo: floresta de con\u00edferas do Hemisf\u00e9rio Norte. (2) A unidade bi\u00f3tica de maior extens\u00e3o geogr\u00e1fica, compreendendo v\u00e1rias comunidades em diferentes est\u00e1gios de evolu\u00e7\u00e3o, por\u00e9m denominada de acordo com o tipo de vegeta\u00e7\u00e3o dominante: mata tropical, campo, etc. (3) \u00c9 uma unidade de comunidade bi\u00f3tica, facilmente identific\u00e1vel, produzida pela atua\u00e7\u00e3o rec\u00edproca dos climas regionais como a biota e o substrato, na qual a forma de vida da vegeta\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica cl\u00edmax, como tamb\u00e9m o cl\u00edmax ed\u00e1fico e as etapas de desenvolvimento, os quais est\u00e3o dominados, em muitos casos, por outras formas de vida (ODUM, 1972) (4) \u00c9 uma comunidade maior composta de todos os vegetais, animais e comunidades, incluindo os est\u00e1gios de sucess\u00e3o da \u00e1rea. As comunidades de um bioma possuem certa semelhan\u00e7a e an\u00e1logas condi\u00e7\u00f5es ambientais. \u00c9 a unidade ecol\u00f3gica imediatamente superior ao ecossistema (CARVALHO, 1981). (5) Amplo conjunto de ecossistemas terrestres, caracterizados por tipos fision\u00f4micos semelhantes de vegeta\u00e7\u00e3o com diferentes tipos clim\u00e1ticos. S\u00e3o grandes ecossistemas que compreendem v\u00e1rias comunidades bi\u00f3ticas em diferentes est\u00e1gios de evolu\u00e7\u00e3o, em vasta extens\u00e3o geogr\u00e1fica. Por necessidade ecol\u00f3gica, os biomas apresentam intensa e extensa intera\u00e7\u00e3o ed\u00e1fica e clim\u00e1tica, definindo assim as condi\u00e7\u00f5es ambientais caracter\u00edsticas. \u00c9 a unidade ecol\u00f3gica imediatamente superior ao ecossistema. H\u00e1 biomas terrestres e aqu\u00e1ticos. Os grandes biomas brasileiros s\u00e3o a Floresta Amaz\u00f4nica, a Floresta Atl\u00e2ntica, o Pantanal Mato-Grossense, o Cerrado, a Caatinga, o Dom\u00ednio das Arauc\u00e1rias, as Pradarias e os ecossistemas litor\u00e2neos. (6) Comunidades est\u00e1veis e desenvolvidas, que disp\u00f5em de organismos bem adaptados \u00e0s condi\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas de uma grande regi\u00e3o. Normalmente apresentam certa especificidade quanto a clima, solo ou relevo (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003). (7) Total de mat\u00e9ria org\u00e2nica contida em determinado espa\u00e7o, incluindo todos os animais e vegetais (biologia). para a economia pode ser vista como potencial de mat\u00e9ria-prima, especialmente na produ\u00e7\u00e3o de energia (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Bioma Amaz\u00f4nia.<\/strong> Clima equatorial, terras baixas e florestas tropicais e equatoriais \u00famidas. Estende-se al\u00e9m do territ\u00f3rio brasileiro. Em territ\u00f3rio brasileiro, os ecossistemas amaz\u00f4nicos ocupam uma superf\u00edcie de 3,6 milh\u00f5es de quil\u00f4metros quadrados, abrangendo os estados do Acre, Amap\u00e1, Amazonas, Par\u00e1, Rond\u00f4nia, Roraima e pequena parte dos estados do Maranh\u00e3o, Tocantins e Mato Grosso. A Amaz\u00f4nia \u00e9 reconhecida como a maior floresta tropical existente no planeta, correspondendo a 1\/3 das reservas de florestas tropicais \u00famidas e o maior banco gen\u00e9tico da Terra. Cont\u00e9m 1\/5 da disponibilidade mundial de \u00e1gua doce.<\/p>\n\n\n\n Bioma Cerrado.<\/strong> Clima tropical e vegeta\u00e7\u00e3o de campos, com \u00e1rvores isoladas, de troncos retorcidos e folhas encerradas e matas ciliares ao longo dos cursos d\u00b4 \u00e1gua. Est\u00e1 distribu\u00eddo, principalmente, pelo Planalto Central Brasileiro, nos estados de Goi\u00e1s, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, somando 1,9 milh\u00f5es de quil\u00f4metros quadrados. Existem manchas perif\u00e9ricas ou ec\u00f3tonos, que s\u00e3o transi\u00e7\u00f5es copm os biomas Amaz\u00f4nia, Floresta Atl\u00e2ntica e Caatinga.<\/p>\n\n\n\n Bioma Caatinga.<\/strong> Clima semi-\u00e1rido com drenagens intermitentes. Conhecido como sert\u00e3o nordestino, tem uma \u00e1rea de aproximadamente 736.836 mil quil\u00f4metros quadrados, 6,83% do territ\u00f3rio brasileiro, est\u00e1 distribu\u00eddo pelos estados de Piau\u00ed, Cear\u00e1, Rio Grande do Norte, Para\u00edba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, oeste do Maranh\u00e3o e pequena parte do norte de Minas Gerais. \u00c9 o principal ecossistema existente na Regi\u00e3o Nordeste. Apesar de estar localizado em \u00e1rea de clima semi-\u00e1rido, apresenta riqueza biol\u00f3gica e endemismo. A ocorr\u00eancia de secas estacionais e peri\u00f3dicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegeta\u00e7\u00e3o sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos per\u00edodos de chuvas.<\/p>\n\n\n\n Bioma Floresta Atl\u00e2ntica.<\/strong> Clima tropical com influ\u00eancia do Oceano Atl\u00e2ntico e floresta tropical \u00famida. O dom\u00ednio da Floresta Atl\u00e2ntica estende-se por 1,2 milh\u00e3o de quil\u00f4metros quadrados ao longo da costa brasileira, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, avan\u00e7ando para o interior, principalmente nos estados de S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1 e Santa Catarina. considerada como a quinta \u00e1rea mais amea\u00e7ada e rica em esp\u00e9cies end\u00eamicas do mundo. Em termos gerais, o dom\u00ednio da Floresta Atl\u00e2ntica pode ser visto como um mosaico diversificado de ecossistemas, apresentando estruturas e composi\u00e7\u00f5es flor\u00edsticas diferenciadas, em fun\u00e7\u00e3o de diferen\u00e7as de solo, relevo e caracter\u00edsticas clim\u00e1ticas existtentes na ampla \u00e1rea de ocorr\u00eancia cerca de 7,3% de sua cobertura florestal original. Levantamentos apontam a exist\u00eancia de 1.361 esp\u00e9cies da fauna brasileira, com 261 esp\u00e9cies de mam\u00edferos, 620 de aves, 200 de r\u00e9pteis e 280 de anf\u00edbios, sendo que 567 esp\u00e9cies s\u00f3 ocorrem neste bioma. Possui, ainda, cerca de 20 mil esp\u00e9cies de plantas vasculares, das quais 8 mil delas tamb\u00e9m s\u00f3 ocorrem na Floresta Atl\u00e2ntica. No sul da Bahia, foi identificada a maior diversidade bot\u00e2nica do mundo para plantas lenhosas, ou seja, foram registradas 454 esp\u00e9cies em um \u00fanico hectare. Dentro do dom\u00ednio da Floresta Atl\u00e2ntica destaca-se como ecossistema amea\u00e7ado a Floresta com Arauc\u00e1ria, localizada nos planaltos de altitudes \u00famdias da Regi\u00e3o Sul, distribuindo-se por cerca de 400 mil quil\u00f4metros quadrados. Em terrenos de maiores altitudes, estende-se de modo dispers\u00e3o at\u00e9 o Estado de Minas Gerais.<\/p>\n\n\n\n Bioma Campos Sulinos.<\/strong> Clima temperado, \u00famido e sub\u00famido, terras baixas e colinas arredondadas cobertas por pradarias nas encostas e matas subtropicais de galeria nos vales. Estende-se por mais de 200 mil quil\u00f4metros quadrados, a sudeste do Rio Grande do Sul. De maneira gen\u00e9rica, os campos da regi\u00e3o Sul do Brasil so denominados “pampa”, termo de origem ind\u00edgena para “regi\u00e3o plana”. Esta denomina\u00e7\u00e3o, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de campo, mais encontrado ao sul do Uruguai e a Argentina. Outros tipos conhecidos como campos do alto da serra s\u00e3o encontrados em \u00e1reas de transi\u00e7\u00e3o com o dom\u00ednio de arauc\u00e1rias. Em outras \u00e1reas encontram-se ainda, campos de fisionomia semelhantes savana.<\/p>\n\n\n\n Bioma Costa brasileira<\/strong>. Abriga um mosaico de ecossistemas de alta relev\u00e2ncia ambiental. Ao longo do litoral brasileiro podem ser encontrados manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, cost\u00f5es rochosos, ba\u00edas, brejos, fal\u00e9sias, estu\u00e1rios, recifes de corais e outros ambientes importantes do ponto de vista ecol\u00f3gico, todos apresentando diferentes esp\u00e9cies animais e vegetais e outros. Isso se deve, basicamente, \u00e0s diferen\u00e7as clim\u00e1ticas e geol\u00f3gicas da costa brasileira. Al\u00e9m do mais, na zona costeira que se localizam as maiores presen\u00e7as residuais de Floresta Atl\u00e2ntica. Ali a vegeta\u00e7\u00e3o possui uma biodiversidade superior no que diz respeito \u00e0 variedade de esp\u00e9cies vegetais. Tamb\u00e9m os manguezais, de expressiva ocorr\u00eancia na zona costeira, cumprem fun\u00e7\u00f5es essenciais na reprodu\u00e7\u00e3o bi\u00f3tica da vida marinha. Enfim, os espa\u00e7os litor\u00e2neos possuem riquezas significativas de recursos naturais e ambientais, mas a intensidade de um processo de ocupa\u00e7\u00e3o desordenado vem colocando em risco todos os ecossistemas presentes na costa litor\u00e2nea do Brasil.<\/p>\n\n\n\n Bioma Pantanal.<\/strong> Como \u00e1rea de transi\u00e7\u00e3o, a regi\u00e3o do Pantanal ostenta um mosaico de ecossistemas terrestres, com afinidades, sobretudo, com os Cerrados e, em parte com a Floresta Amaz\u00f4nica, al\u00e9m de ecossistemas aqu\u00e1ticos e semi-aqu\u00e1ticos, interdependentes em maior ou menor grau. Os planaltos e as terras altas da bacia superior s\u00e3o formados por \u00e1reas escarpadas e testemunhos de planaltos erodidos, conhecidos localmente como serras. Considerado como a maior plan\u00edcie de inunda\u00e7\u00e3o cont\u00ednua do planeta, sua localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica \u00e9 de particular relev\u00e2ncia, uma vez que representa o elo entre o Cerrado, no Brasil Central, o Chaco, na Bol\u00edvia, e a regi\u00e3o Amaz\u00f4nica, ao Norte.<\/p>\n\n\n\n Biomassa.<\/strong> (1) \u00c9 a quantidade de mat\u00e9ria org\u00e2nica viva em cada nivel tr\u00f3fico de uma determinada \u00e1rea. (2) \u00c9 o peso vivo, conjunto constitu\u00eddo pelos componentes bi\u00f3ticos de um ecossitema: produtores, consumidores e desintegradores (ODUM, 1972). (3) \u00c9 o peso total de todos os organismos vivos de uma ou v\u00e1rias comunidades, por uma unidade de \u00e1rea. \u00c9 a quantidade de mat\u00e9ria viva num ecossistema (CARVALHO, 1981). (4) Quantidade total de mat\u00e9ria org\u00e2nica que constitui os seres de um ecossistema; somat\u00f3rio da massa org\u00e2nica viva de determinado espa\u00e7o, num determinado tempo; a express\u00e3o queima de biomassa significa da parte viva da mata, que tem forte influ\u00eancia sobre as emiss\u00f5es de carbono e as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003). (5) Quantidade de mat\u00e9ria org\u00e2nica existente em determinada \u00e1rea e que pode ser expressa em peso, volume, \u00e1rea ou n\u00famero. A biomassa pode ser medida em peso ou unidades cal\u00f3ricas, a partir da cadeia alimentar, numa determinada \u00e1rea e em sua m\u00e1xima disponibilidade em determinada \u00e9poca do ano. Constata-se que a biomassa compreende os produtores e os consumidores prim\u00e1rios e secund\u00e1rios, dos vegetais aos animais, tendo o Sol como fonte primeira de energia. A biomassa \u00e9 fonte de energias alternativas.<\/p>\n\n\n\n Biomassa (florestal).<\/strong> (1) Volume composto pelas folhas, ramos, frutos, troncos e ra\u00edzes dos diversos vegetais existentes em determinados locais. (2) \u00c9 a quantidade m\u00e1xima de material vivo, em peso, tanto de vegetais quanto de animais, em um habitat, em determinada \u00e9poca do ano (NEGRET, 1982).<\/p>\n\n\n\n Biometria.<\/strong> Ramo da ci\u00eancia que trata da aplica\u00e7\u00e3o dos procedimentos estat\u00edsticos em biologia.<\/p>\n\n\n\n Biomicrito. <\/strong>Rocha calc\u00e1ria composta de por\u00e7\u00f5es vari\u00e1veis de detritos esqueletais (fragmentos de conchas, etc.) e lama carbon\u00e1tica. O tipo predominante de fragmentos esqueletais deve ser especificado. Exemplo: biomicrito crinoidal.<\/p>\n\n\n\n Biomonitoramento.<\/strong> Determina\u00e7\u00e3o da integridade de um sistema biol\u00f3gico para avaliar sua degrada\u00e7\u00e3o por qualquer impacto induzido pela sociedade humana.<\/p>\n\n\n\n Bionte.<\/strong> (1) Qualquer ser vivo, superior ou inferior, qualquer integrante de uma popula\u00e7\u00e3o ou de uma comunidade. (2) Ser vivo e independente; organismo isolado, individual.<\/p>\n\n\n\n Biorregi\u00e3o.<\/strong> \u00c9 um espa\u00e7o geogr\u00e1fico que abriga integralmente um ou v\u00e1rios ecossistemas. Caracteriza-se por sua topografia, cobertura vegetal, cultura e hist\u00f3ria humana, sendo assim identific\u00e1vel por comunidades locais, governos e cientistas.<\/p>\n\n\n\n Biosfera.<\/strong> (1) Conjunto formado por todos os ecossistemas da Terra. Constitui a por\u00e7\u00e3o do planeta habitada por seres vivos. (2) Regi\u00e3o do planeta que encerra seres vivos e onde a vida \u00e9 poss\u00edvel de modo permanente. \u00c9 constitu\u00edda pela crosta terrestre, pelas \u00e1guas oce\u00e2nicas e pela atmosfera. (3) Sistema integrado de organismos vivos e seus suportes, compreendendo o envelope perif\u00e9rico do planeta Terra com a atmosfera circundante, estendendo-se para cima e para baixo at\u00e9 onde exista naturalmente qualquer forma de vida. (4) Parte do planeta capaz de manter a vida; sistema integrado de organismos vivos e seus suportes, compreendendo o envolt\u00f3rio perif\u00e9rico do planeta Terra com a atmosfera circundante, estendendo-se para cima e para baixo at\u00e9 onde exista naturalmente qualquer forma de vida; \u00e1rea de vida do planeta. (5) Conjunto de todas as partes do terra onde \u00e9 poss\u00edvel, pelo menos a alguma esp\u00e9cies de organismos, viver permanentemente, alimentar-se e reproduzir-se. \u00c9 o conjunto de todos os ecossistemas do Planeta (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003). (6) Camada existente entre a superf\u00edcie terrestre, a atmosfera e os oceanos, onde a vida se desenvolve naturalmente.<\/p>\n\n\n\n Biosparito.<\/strong> Esparito (calcita cristalina, recristalizada) contendo fragmentos aloqu\u00edmicos derivados de f\u00f3sseis carbon\u00e1ticos (foramin\u00edferos, fragmentos de conchas de moluscos ,etc.)<\/p>\n\n\n\n Biossistem\u00e1tica.<\/strong> Estudo classificat\u00f3rio de taxa por cruzamentos controlados para inferir o relacionamento gen\u00e9tico e, assim, taxon\u00f4mico entre eles. Como disciplina que considera a afinidade gen\u00e9tica e o sucesso reprodutivo como os principais par\u00e2metros para a classifica\u00e7\u00e3o dos seres vivos, a biossistem\u00e1tica n\u00e3o considera a morfologia em seu m\u00e9todo cient\u00edfico e enfatiza os \u00edndices de fertilidade das prog\u00eanies resultantes (F1,F2, etc.) para estimar a dist\u00e2ncia do relacionamento filogen\u00e9tico entre formas parentais e se estas de fato constituem esp\u00e9cies; taxonomia experimental.<\/p>\n\n\n\n Biossoma.<\/strong> Corpo tridimensional de rocha sedimentar apresentando conte\u00fado paleontol\u00f3gico uniforme, tendo sido depositado sob condi\u00e7\u00f5es biol\u00f3gicas homog\u00eaneas. Termo bioestratigr\u00e1fico equivalente ao litossoma, utilizado quando se consideram somente os atributos litol\u00f3gico de uma massa de rocha sedimentar.<\/p>\n\n\n\n Biostasia<\/strong>. M\u00e1ximo desenvolvimento de organismos durante \u00e9pocas de quietude tect\u00f4nica, quando solos residuais formam-se extensamente sobre os continentes e a deposi\u00e7\u00e3o de carbonato de c\u00e1lcio (CaCO3) \u00e9 generalizada nos oceanos.<\/p>\n\n\n\n Biota.<\/strong> (1) Fauna e flora de uma regi\u00e3o consideradas em conjuntos, como um todo. (2) Conjunto dos componentes vivos de um ecossistema. Todas as esp\u00e9cies de plantas e animais existentes dentro de uma determinada \u00e1rea (BRAILE, 1983). (3) Ou biocenose. Conjunto dos componentes vivos (bi\u00f3ticos) de um ecossistema. Todas as esp\u00e9cies de plantas e animais existentes dentro de uma determinada \u00e1rea (BRAILE, 1983). (4) Conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecol\u00f3gico, em estreita correspond\u00eancia com as caracter\u00edsticas f\u00edsicas, qu\u00edmicas e biol\u00f3gicas deste ambiente. Conjunto dos componentes vivos (bi\u00f3ticos) de um ecossistema. (5) Conjunto de plantas e animais de uma determinada regi\u00e3o, prov\u00edncia ou \u00e1rea biogeogr\u00e1fica. Por exemplo: biota amaz\u00f4nica. (6) Conjunto de componentes vivos ou bi\u00f3ticos de um ecossistema. Todas as esp\u00e9cies de plantas e animais existentes no interior de uma \u00e1rea delimitada. \u00c9 o conjunto de seres vivos que habita um determinado ambiente ecol\u00f3gico em estreita correspond\u00eancia com as caracter\u00edsticas f\u00edsicas, qu\u00edmicas e biol\u00f3gicas deste ambiente. A biota \u00e9 a denomina\u00e7\u00e3o dada ao conjunto dos componentes vivos de um ecossistema. \u00c9 o termo empregado para denominar todas as esp\u00e9cies de plantas e animais existentes no interior de determinada \u00e1rea. \u00c9 o conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecol\u00f3gico, em estreita correspond\u00eancia com as caracter\u00edsticas f\u00edsicas, qu\u00edmicas e biol\u00f3gicas deste ambiente (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Biotecnologia.<\/strong> (1) T\u00e9cnicas que usam organismos vivos ou partes destes para produzir ou modificar produtos, melhorar geneticamente plantas ou animais, ou desenvolver microorganismos para fins espec\u00edficos. As t\u00e9cnicas de biotecnologia servem-se da engenharia gen\u00e9tica, biologia molecular, biologia celular e outras disciplinas. Seus produtos encontram aplica\u00e7\u00e3o nos campos cient\u00edfico, agr\u00edcola, m\u00e9dico e ambiental. (2) Qualquer aplica\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica que utilize sistemas biol\u00f3gicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utiliza\u00e7\u00e3o espec\u00edfica (Conven\u00e7\u00e3o da Biodiversidade, art. 2.\u00b0). (3) Uso da ci\u00eancia aplicada, desenvolvida principalmente a partir do aproveitamento dos recursos gen\u00e9ticos, para produzir organismos vivos; tem, portanto, a biodiversidade como mat\u00e9ria-prima e \u00e9 a chave de acesso para sua utiliza\u00e7\u00e3o em larga escala.<\/p>\n\n\n\n Bi\u00f3tico.<\/strong> (1) Relativo ao bioma ou biota, ou seja, ao conjunto de seres animais e vegetais de uma regi\u00e3o. (2) Referente a organismos vivos ou produzidos por eles. Por exemplo: fatores ambientais criados pelas plantas ou microrganismos.<\/p>\n\n\n\n Bi\u00f3topo.<\/strong> (1) Microh\u00e1bitat (ou lugar), substrato, microclima e situa\u00e7\u00e3o exatos de uma esp\u00e9cie dentro de uma comunidade. Exemplos: a) bi\u00f3topo de certa erva de mata pode ser, na sombra profunda, enraizada em solo fofo com bastante h\u00famus. b) bi\u00f3topo de certa bromeli\u00e1cea pode ser ep\u00edfita sobre galho superior de \u00e1rvore onde h\u00e1 bastante luz. (2) \u00c9 o espa\u00e7o ocupado pela biocenose. O bi\u00f3topo \u00e9 uma \u00e1rea geogr\u00e1fica de superf\u00edcie e volume vari\u00e1veis, submetida a condi\u00e7\u00f5es cujas dominantes s\u00e3o homog\u00eaneas (PERES, 1961). (3) Lugar onde h\u00e1 vida. \u00c9 o componente f\u00edsico do ecossistema (MARGALEF, 1980). (4) Do grego Bios: vida e Topos: lugar. Lugar onde h\u00e1 vida. \u00c9 o componente f\u00edsico do ecossistema (MARGALEF, 1980). (5) \u00c1rea com caracter\u00edsticas f\u00edsicas, qu\u00edmicas e condi\u00e7\u00f5es ambientais uniformes; \u00e1rea ocupada por biocenose.<\/p>\n\n\n\n Biotipo.<\/strong> Grupo de indiv\u00edduos que tem o mesmo gen\u00f3tipo.<\/p>\n\n\n\n Bioturba\u00e7\u00e3o.<\/strong> Perturba\u00e7\u00e3o de sedimentos por organismos que perfuram e constroem tubos ou revolvem os detritos, causando a destrui\u00e7\u00e3o parcial ou total das estruturas sedimentares prim\u00e1rias como, por exemplo, a estratifica\u00e7\u00e3o. Exemplo: tubos e outras perturba\u00e7\u00f5es causadas por Callichirus major em sedimentos arenosos da Forma\u00e7\u00e3o Canan\u00e9ia do Pleistoceno Superior.<\/p>\n\n\n\n Biozona.<\/strong> (1) Unidade bioestratigr\u00e1fica, incluindo todas as camadas depositadas durante a exist\u00eancia de um tipo espec\u00edfico de animal ou vegetal. (2) Unidade bioestratigr\u00e1fica identificada pela ocorr\u00eancia de uma esp\u00e9cie caracter\u00edstica de f\u00f3ssil.<\/p>\n\n\n\n Bioqu\u00edmico.<\/strong> Depositado por processos qu\u00edmicos sob influ\u00eancia biol\u00f3gica. A remo\u00e7\u00e3o de CO2 da \u00e1gua do mar pelas plantas aqu\u00e1ticas, por exemplo, pode ocasionar a precipita\u00e7\u00e3o da calcita (CaCO3) bioqu\u00edmica.<\/p>\n\n\n\n Bolor.<\/strong> Esp\u00e9cies de fungos que se desenvolvem na superf\u00edcie de materiais, produzindo estruturas de reprodu\u00e7\u00e3o o que conferem \u00e0 superf\u00edcie a apar\u00eancia lanosa ou empoeirada.<\/p>\n\n\n\n Boom<\/strong>. Termo ingl\u00eas que significa aumento r\u00e1pido de um determinado contingente. Ex.: Boom demogr\u00e1fico = explos\u00e3o demogr\u00e1fica.<\/p>\n\n\n\n Boreal.<\/strong> (1) \u00c9poca de temperatura baixa e seca, conforme estudos realizados no Hemisf\u00e9rio Norte, com base em mudan\u00e7as na vegeta\u00e7\u00e3o. Corresponde ao intervalo de tempo subseq\u00fcente ao \u00faltimo est\u00e1gio glacial, isto \u00e9, entre 9.700 a 7.750 a. C. (2) Do Norte, setentrional. (3) Em Bot. diz-se das plantas do Hemisf\u00e9rio Norte.<\/p>\n\n\n\n Bosque.<\/strong> Vegeta\u00e7\u00e3o arb\u00f3rea esparsa, mais espa\u00e7ada do que uma floresta, que n\u00e3o forma um dossel cont\u00ednuo.<\/p>\n\n\n\n Bot\u00e2nica.<\/strong> (1) Ci\u00eancia que tem por objeto o conhecimento dos vegetais, a descri\u00e7\u00e3o dos seus caracteres e sua classifica\u00e7\u00e3o. (2) Ramo da biologia dedicado \u00e0s plantas.<\/p>\n\n\n\n Br\u00e1ctea<\/strong>. Folha modificada em cuja axila nasce uma flor ou uma infloresc\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Bra\u00e7o de mar.<\/strong> Canal largo de mar que penetra terra adentro, sem rela\u00e7\u00e3o com as suas dimens\u00f5es absolutas. Pode-se aplicar essa denomina\u00e7\u00e3o a um golfo (Mar Adri\u00e1tico) ou a um rio (Satander, Espanha).<\/p>\n\n\n\n Bra\u00e7o de mar\u00e9.<\/strong> (1) Canal estreito e relativamente curto que liga uma ba\u00eda ou laguna (desembocadura lagunar) ou corpos aquosos an\u00e1logos, com corpos aquosos mais extensos (mar ou oceano). (2) Canal que se estende por consider\u00e1vel dist\u00e2ncia terra adentro, sendo mantido pelo fluxo das mar\u00e9s enchente(s) e vazante(s).<\/p>\n\n\n\n Brejais.<\/strong> Brejos extensos; pantanal \/ave canora fringil\u00eddea; papa-capim.<\/p>\n\n\n\n Brejo.<\/strong> (1) As \u00e1reas \u00famidas do agreste e do sert\u00e3o. Termo utilizado, com esse sentido, no Nordeste. (2) Terreno molhado ou saturado de \u00e1gua, algumas vezes alag\u00e1vel de tempos em tempos, coberto com vegeta\u00e7\u00e3o natural pr\u00f3pria na qual predominam arbustos integrados com gram\u00edneas rasteiras e algumas esp\u00e9cies arb\u00f3reas. (3) \u00c1rea encharcada e plana que aparece, especialmente, nas zonas de transbordamento de rios.<\/p>\n\n\n\n Brejo de restinga.<\/strong> Permanentemente inundado, sua vegeta\u00e7\u00e3o \u00e9 herb\u00e1cea.<\/p>\n\n\n\n Brejo interiorano.<\/strong> Mancha de floresta que ocorre no nordeste do Pa\u00eds, em eleva\u00e7\u00f5es e plat\u00f4s onde ventos \u00famidos condensam o excesso de vapor e criam um ambiente de maior umidade. \u00c9 tamb\u00e9m chamado de brejo de altitude (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 010\/93).<\/p>\n\n\n\n