{"id":903,"date":"2009-03-24T10:14:29","date_gmt":"2009-03-24T10:14:29","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:13:50","modified_gmt":"2021-07-10T23:13:50","slug":"a_bromelia_nao_e_um_mau_exemplo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/artigos\/a_bromelia_nao_e_um_mau_exemplo.html","title":{"rendered":"A Brom\u00e9lia n\u00e3o \u00e9 um mau Exemplo"},"content":{"rendered":"\n<p><strong>Esclarecimento \u00e0 Popula\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>A <strong>Sociedade Brasileira de Brom\u00e9lias &#8211; SBBr<\/strong> &#8211; \u00e9 uma entidade civil, sem fins lucrativos, que re\u00fane estudiosos, cientistas, admiradores, colecionadores e produtores de brom\u00e9lias do Brasil e de outros pa\u00edses. Essas plantas, face o avan\u00e7o da epidemia de dengue, se tornaram alvo de suspeitas como poss\u00edveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da mol\u00e9stia. A presente nota visa esclarecer de vez a popula\u00e7\u00e3o sobre a veracidade das informa\u00e7\u00f5es veiculadas na m\u00eddia.<\/p>\n\n\n\n<p>A SBBr sustenta que as brom\u00e9lias n\u00e3o s\u00e3o criadouros preferenciais. Mas, com o avan\u00e7o da mol\u00e9stia, \u00e0 merc\u00ea de um enorme descuido das autoridades de sa\u00fade, a ordem agora \u00e9 enfrentar o mosquito e n\u00e3o deixar que as brom\u00e9lias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiat\u00f3rios.<\/p>\n\n\n\n<p>Nesses dias em que a dengue fugiu ao controle, ningu\u00e9m deve correr riscos. Preconiza-se hoje o sexo seguro, sempre com a camisinha, para se evitar a escalada da AIDS, mas n\u00e3o se condena o amor. Pois com as plantas \u00e9 da mesma forma: vamos continuar tendo nossas brom\u00e9lias, como \u00e9 de direito de todos, mas sempre com a m\u00e1xima responsabilidade.<\/p>\n\n\n\n<p>A SBBr respeita a vida, por isto firmou em 2001 um termo de coopera\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica com a Comlurb para pesquisar produtos capazes de eliminar as larvas de mosquitos e outros insetos nos tanques das brom\u00e9lias. O fruto desta parceria foi a descoberta de solu\u00e7\u00f5es simples e eficientes que hoje beneficiam toda a popula\u00e7\u00e3o. Veja abaixo como cuidar das brom\u00e9lias:<\/p>\n\n\n\n<div class=\"pic\"><span> <\/span><\/div>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image\"><img decoding=\"async\" src=\"midia\/imagens\/180.gif\" alt=\"qq\"\/><\/figure>\n\n\n\n<p>Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento:<\/p>\n\n\n\n<ul><li style=\"text-align: justify;\">Dever\u00e3o ter sua \u00e1gua trocada pelo menos duas ou tr\u00eas vezes por semana;<\/li><li style=\"text-align: justify;\">A \u00e1gua dever\u00e1 ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;<\/li><li style=\"text-align: justify;\">Regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d&#8217;\u00e1gua de um dia para outro ou fervido) ou com solu\u00e7\u00e3o de \u00e1gua sanit\u00e1ria (uma colher de ch\u00e1 de sanit\u00e1ria para um litro d&#8217;\u00e1gua) duas vezes por semana;<\/li><li style=\"text-align: justify;\">Tamb\u00e9m se recomenda a aspers\u00e3o de todo o ambiente onde as plantas est\u00e3o com inseticida aerosol piretr\u00f3ide com propelente \u00e0 base de \u00e1gua (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana;<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p>Se poss\u00edvel, utilizar todas essas medidas em conjunto para seguran\u00e7a total.<\/p>\n\n\n\n<p>Brom\u00e9lias plantadas no ch\u00e3o, em resid\u00eancias ou condom\u00ednios: Recomenda-se o inseticida ecol\u00f3gico rural, da Natural Camp (tel: 0800-161131 &#8211; testado e aprovado pela Comlurb) que deve ser pulverizado uma vez por semana. N\u00e3o h\u00e1 perigo para animais dom\u00e9sticos ou para o homem. Outras alternativas s\u00e3o os inseticidas comerciais, comercializados com recomenda\u00e7\u00e3o agron\u00f4mica, uma vez por semana. A SBBr recomenda o servi\u00e7o realizado por empresas de manuten\u00e7\u00e3o profissional que tenham agr\u00f4nomo respons\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n<p>Os colecionadores e produtores de brom\u00e9lias j\u00e1 realizam combate sistem\u00e1tico a pragas e, com isso, aplicam inseticidas com freq\u00fc\u00eancia. N\u00e3o h\u00e1 notifica\u00e7\u00e3o de focos em qualquer desses estabelecimentos.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>IMPORTANTE<\/strong>: Para acabarmos com o mosquito, o controle dever\u00e1 ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam vi\u00e1veis por at\u00e9 400 dias e, com isso, se n\u00e3o houver aten\u00e7\u00e3o at\u00e9 o ano que vem, ele retornar\u00e1 ainda pior em todos os focos conhecidos.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>A manuten\u00e7\u00e3o dos jardins e espa\u00e7os p\u00fablicos \u00e9 responsabilidade do Estado ou do Munic\u00edpio, a quem cabe decidir os produtos e t\u00e9cnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a esses focos \u00e9 poss\u00edvel e n\u00e3o obriga \u00e0 destrui\u00e7\u00e3o de plantas de qualquer natureza que s\u00e3o patrim\u00f4nio p\u00fablico, ou seja, da popula\u00e7\u00e3o. A legisla\u00e7\u00e3o ambiental protege as brom\u00e9lias da natureza porque reconhece a sua import\u00e2ncia nos ecossistemas. \u00c9 crime ambiental, inafian\u00e7\u00e1vel, extrair ou destruir brom\u00e9lias dos ambientes naturais!<\/p>\n\n\n\n<p>Ningu\u00e9m precisa se desfazer das suas brom\u00e9lias. Elas s\u00e3o fonte de beleza e a natureza certamente agradecer\u00e1.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2002.<br>\nOrlando Graeff<br>\nPresidente da SBBrs<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>A Sociedade Brasileira de Brom\u00e9lias &#8211; SBBr &#8211; \u00e9 uma entidade civil, sem fins lucrativos, que re\u00fane estudiosos, cientistas, admiradores, colecionadores e produtores de brom\u00e9lias do Brasil e de outros pa\u00edses.  <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/educacao\/artigos\/a_bromelia_nao_e_um_mau_exemplo.html\" title=\"A Brom\u00e9lia n\u00e3o \u00e9 um mau Exemplo\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1425],"tags":[23,119,118],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/903"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=903"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/903\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4435,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/903\/revisions\/4435"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=903"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=903"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=903"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}