{"id":870,"date":"2010-03-15T09:49:16","date_gmt":"2010-03-15T09:49:16","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:18:06","modified_gmt":"2021-07-10T22:18:06","slug":"serra_do_cipo_-_mg","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/destinos\/serra_do_cipo_-_mg.html","title":{"rendered":"Serra do Cip\u00f3 – MG"},"content":{"rendered":"\n

Saguis, lontras e lobos-guar\u00e1 tamb\u00e9m podem ser avistados, por bons observadores. Algumas atra\u00e7\u00f5es do Parque ficam em propriedade particular , mas s\u00e3o abertas \u00e0 visita\u00e7\u00e3o. Para entrar no parque \u00e9 necess\u00e1rio pagar uma taxa.<\/p>\n\n\n\n

Hist\u00f3ria e Cultura<\/p>\n\n\n\n

Foi no s\u00e9culo XVII , quando os bandeirantes procuravam por pedras preciosas no nordeste de Minas Gerais, que descobriram a Serra do Cip\u00f3. O atual Parque era caminho para diversas cidades, tais como Serro e Diamantina. Muitos estudiosos foram atra\u00eddos por suas belezas naturais e achados arqueol\u00f3gicos.<\/p>\n\n\n\n

Clima<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 poss\u00edvel visitar o Parque durante o ano todo. De maio a agosto a temperatura \u00e9 mais agrad\u00e1vel. De abril a novembro, \u00e9poca de seca, a pr\u00e1tica do rapel se torna mais f\u00e1cil. J\u00e1 entre dezembro e mar\u00e7o as cachoeiras e rios aumentam seu volume d \u00e1gua. A temperatura m\u00e9dia anual da regi\u00e3o \u00e9 de 21\u00baC.<\/p>\n\n\n\n

Vegeta\u00e7\u00e3o e relevo<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 uma imensa diversidade de esp\u00e9cies na Serra, mais de 1.600 j\u00e1 catalogadas. Plantas com quaresmeiras, copa\u00edbas, sempre-vivas, brom\u00e9lias, cactos e orqu\u00eddeas s\u00e3o freq\u00fcentes, visto que \u00e9 uma vegeta\u00e7\u00e3o de cerrado.<\/p>\n\n\n\n

Formado por montanhas, rios, cachoeiras e campos de relevo acidentado, o Parque se localiza na Serra do Espinha\u00e7o. \u00c9 um divisor de \u00e1guas dos rios S\u00e3o Francisco e Doce. As cachoeiras da Serra do Cip\u00f3 s\u00e3o formadas devido ao relevo acidentado que l\u00e1 existe. Os rios ao passarem por esse relevo se transformam em lindas cachoeiras e corredeiras.<\/p>\n\n\n\n

Alimenta\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n

Sem d\u00favida a culin\u00e1ria mineira, com feij\u00e3o feito na hora, n\u00e3o deixa de ser um dos grandes atrativos da regi\u00e3o. H\u00e1 boas op\u00e7\u00f5es de restaurantes nas cidades pr\u00f3ximas ao Parque.<\/p>\n\n\n\n

Hospedagem<\/p>\n\n\n\n

A infra-estrutura do local \u00e9 boa, h\u00e1 pousadas, casas para alugar e camping. No Parque h\u00e1 portaria, alojamentos, audit\u00f3rio, lanchonete, loja de artesanato e centro de educa\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n\n\n\n

Dicas gerais<\/p>\n\n\n\n

O Parque tem acesso limitado a 150 pessoas por dia. \u00c9 aconselh\u00e1vel fazer reserva com anteced\u00eancia, principalmente nas f\u00e9rias e feriados.<\/p>\n\n\n\n

Atra\u00e7\u00f5es<\/p>\n\n\n\n

Atividades noturnas: No Parque \u00e9 poss\u00edvel fazer caminhadas noturnas, mas sempre acompanhadas de guia. Para quem prefere algo mais agitado existem alguns bares na vila Cardeal Mota (vilarejo mais pr\u00f3ximo do Parque) e nas cidades pr\u00f3ximas.<\/p>\n\n\n\n

Cachoeira da Farofa: S\u00e3o 270 m de queda, distribu\u00eddos em tr\u00eas grandes degraus. A cachoeira \u00e9 formada pelo C\u00f3rrego Grande e para chegar at\u00e9 l\u00e1 \u00e9 preciso percorrer uma trilha f\u00e1cil de 8 km. Quem quiser esticar a caminhada por mais 4 km chegar\u00e1 ao C\u00e2nion das Bandeirinhas, um desfiladeiro de 80 m de altura.<\/p>\n\n\n\n

Cachoeira das Bra\u00fanas: Essa cachoeira fica no final do C\u00e2nion das Bandeirinhas. A trilha, de 15 km, \u00e9 de dif\u00edcil acesso, sendo indispens\u00e1vel a presen\u00e7a de um guia.<\/p>\n\n\n\n

Cachoeira de Baixo: A Cachoeira de Baixo tem f\u00e1cil acesso e localiza-se na Fazenda Monjolos. Para chegar na Fazenda segue-se pela Rodovia MG-010 para Serro (95 km).<\/p>\n\n\n\n

Estrada Real: O Real Caminho dos Diamantes e da aventura 4×4<\/p>\n\n\n\n

Uma aventura fora de s\u00e9rie e fora do asfalto, para quem quer fazer a Estrada Real!<\/p>\n\n\n\n

As hist\u00f3rias s\u00e3o muitas, mas vou tentar ser breve e dar dicas importantes para os futuros expedicion\u00e1rios.<\/p>\n\n\n\n

Uma das fases mais gostosas da viagem \u00e9 o planejamento. A busca pelos melhores roteiros, onde ficar, condi\u00e7\u00f5es de estradas etc.<\/p>\n\n\n\n

Tivemos certa dificuldade, mas ter um guia especializado em m\u00e3os, um bom mapa (e perguntar muito! ) foram suficientes para colocar o p\u00e9 na estrada.<\/p>\n\n\n\n

Se voc\u00ea vai fazer o Caminho dos Diamantes, garanto que em 10 dias d\u00e1 pra faz\u00ea\u2013lo todo. Foi o tempo que tivemos, mas confesso que deixamos de ver algumas coisas, como cidades que gostar\u00edamos de ter ficado mais, cachoeiras que n\u00e3o deu tempo de visitar… mas se voc\u00ea tiver s\u00f3 10 dias tamb\u00e9m, vai com f\u00e9 que d\u00e1 !<\/p>\n\n\n\n

E se tiver mais tempo, melhor ainda!<\/p>\n\n\n\n

Sa\u00edda: S\u00e3o Paulo \u2013 Milho verde – tempo aproximado 12h.<\/p>\n\n\n\n

Sa\u00edmos de S\u00e3o Paulo com nosso 4×4 sedento por terra, \u00e0s 6h da manh\u00e3, de uma sexta \u2013 feira, 20 de fevereiro, v\u00e9spera de carnaval.<\/p>\n\n\n\n

Nosso objetivo era chegar em Milho Verde , que seria nossa primeira base, no in\u00edcio da noite. Um furo na mangueira da dire\u00e7\u00e3o hidr\u00e1ulica atrasou nossa previs\u00e3o em 4 horas. Paramos em Tr\u00eas Cora\u00e7\u00f5es para um eficiente reparo na oficina de Caminh\u00f5es dos Irm\u00e3os Mineiros – logo entrando na cidade, se precisar, pode confiar!( mesma rua do Hotel Medieval )<\/p>\n\n\n\n

Da\u00ed seguimos a Fern\u00e3o Dias at\u00e9 BH,e l\u00e1 seguimos as placas sentido aeroporto internacional para pegar a MG010 at\u00e9 Serro.( a sinaliza\u00e7\u00e3o de placas \u00e9 um pouco confusa, ent\u00e3o n\u00e3o deixe de perguntar em caso de d\u00favida, e com certeza um bom mineiro, com toda sua simpatia vai te orientar muito bem ! )<\/p>\n\n\n\n

A MG10 \u00e9 asfaltada at\u00e9 Concei\u00e7\u00e3o do Mato Dentro, depois voc\u00ea j\u00e1 consegue ver terra! Tente passar ainda \u00e0 luz do dia na Serra do Cip\u00f3, vai se surpreender com o visual.<\/p>\n\n\n\n

Primeira Base: Milho Verde, ideal quem quer fazer o percurso no per\u00edodo de carnaval, quando fica mais dif\u00edcil encontrar pousadas em Diamantina, por exemplo, e os pre\u00e7os s\u00e3o mais altos.<\/p>\n\n\n\n

A cidade fica entre Diamantina e Serro. Escolhemos ali como base e foi ideal, pois dava pra passar o dia em cidadezinhas pr\u00f3ximas, ou mesmo ir pra Diamantina e voltar tranquilamente. Al\u00e9m disso, Milho verde \u00e9 um dos pontos altos do passeio, um vilarejo encantador e tem muitas cachoeiras bacanas.<\/p>\n\n\n\n

De Milho Verde, para Diamantina, voc\u00ea tem muitos atrativos, \u00e9 sem d\u00favida o trecho mais peculiar da expedi\u00e7\u00e3o, uma vegeta\u00e7\u00e3o diferente, o relevo com rochas modeladas por Deus e as \u00e1guas cor de ch\u00e1 preto tentadoras, portanto, perca tempo neste lugar.<\/p>\n\n\n\n

A Estrada Real est\u00e1 muito bem sinalizada por totens, mas \u00e9 sempre uma alegria encontrar um, por mais que voc\u00ea j\u00e1 tenha perdido a conta de tantos espalhados pelo caminho. Ent\u00e3o, n\u00e3o deixe de ver: Diamantina ( mas \u00e9 melhor que n\u00e3o seja em dia de feriado, como foi o carnaval, por exemplo, porque com muita festa e muita gente, n\u00e3o deu pra visitar alguns pontos tur\u00edsticos que estavam fechados ), mas \u00e9 uma cidade grande, tem muita coisa pra ver. A Gruta do Salitre, a vilinha oper\u00e1ria de Biribiri,o vilarejo de Vau, S\u00e3o Gon\u00e7alo do Rio das Pedras (onde tem a cachoeira do Comercio dentro da cidade com 80m de queda,e na padaria tem um biscoito de polvilho de outro mundo) al\u00e9m da cachoeira da Grota Seca, onde parece que voc\u00ea est\u00e1 na praia !<\/p>\n\n\n\n

Descendo de Milho Verde, passa o pequeno vilarejo de Tr\u00eas Barras,e chega a Serro, uma cidade hist\u00f3rica linda – pode reservar um dia todo pra ficar l\u00e1 !<\/p>\n\n\n\n

Segunda Base: Na ter\u00e7a feira de carnaval, logo cedo, sa\u00edmos de Milho Verde e partimos para a nova base no Distrito do Tabuleiro, bem ao lado de Concei\u00e7\u00e3o do Mato Dentro. A Pousada da Gameleira \u00e9 a melhor op\u00e7\u00e3o de hospedagem. Voc\u00ea n\u00e3o sabe se sai para conhecer os lugares ou fica conversando com os donos, S\u00e9rgio e Samuel, que s\u00e3o cheios de boas hist\u00f3rias para contar! O bar Rupestre, seus donos e o gato Sans\u00e3o, tamb\u00e9m vale a pena conhecer, oferecem um almo\u00e7o digno e uma cacha\u00e7a artesanal deliciosa. Tabuleiro tem in\u00fameras cachoeiras, mas a Cachoeira do Tabuleiro (273 metros de queda, a terceira maior do Brasil) \u00e9 imperd\u00edvel, reserve um dia para este passeio. A caminhada a partir da entrado do parque \u00e9 de 2h30, prepare o f\u00f4lego e os m\u00fasculos, pois \u00e9 um pouco puxado, mas chegando l\u00e1 voc\u00ea esquece todo esfor\u00e7o, porque o visual e a \u00e1gua compensam cada gota de suor! Tome bastante f\u00f4lego e leve bastante \u00e1gua para a volta, porque a subida \u00e9 brava!<\/p>\n\n\n\n

Rapel na Cachoeira da Usina: Essa cachoeira tamb\u00e9m \u00e9 indicada para quem j\u00e1 tem uma certa experi\u00eancia com rapel. S\u00e3o 25 m de rapel negativo. Para chegar at\u00e9 l\u00e1 basta seguir pela estrada para Santana do Riacho.<\/p>\n\n\n\n

Rapel na Cahoeira V\u00e9u da Noiva: Esse rapel \u00e9 indicado para quem j\u00e1 praticou esse esporte pelo menos uma vez. H\u00e1 uma descida negativa de 60 m. Para chegar at\u00e9 l\u00e1 pega-se a MG-010 para Serro.<\/p>\n\n\n\n

Rapel no Morro da Pedreira: Esse pared\u00e3o de rocha \u00e9 utilizado para treinamento de iniciantes na t\u00e9cnica de rapel. O acesso \u00e9 pelo km 100 da MG-010.<\/p>\n\n\n\n

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